DANDO A VOLTA POR CIMA - Cap. 4

Um conto erótico de Bruno Del Vecchio
Categoria: Homossexual
Contém 1152 palavras
Data: 08/02/2018 09:52:42
Última revisão: 08/02/2018 09:53:45

DANDO A VOLTA POR CIMA

Capítulo 4

- Será? Eu creio que não... Ele não faz o meu tipo. Mas seria um bom amigo, eu acho. – Falou Davi olhando ao redor.

- Verdade...Mas...

- Renata, não olhe para trás. – Falou Davi a interrompendo.

Carla virou o rosto e logo viu o que Davi estava vendo.

- Amiga não se vire!

- O que diabos vocês estão vendo? – Falou e se virou.

Ao longe estava Samantha aos beijos com uma garota.

- Eu não acredito que é ela. Essa nega me persegue é? – Falou Renata já se irritando.

- Calma amiga! Essa tua ex-namorada é uó. Não olha pra elas. – Falou Davi.

- Vamos embora? – Indagou Davi.

- Não! Eu vou ficar aqui. Elas que se retirem. – Falou virando o vinho todo.

- Tu ainda gostas dela né? – Indagou Carla.

- Eu quero é que ela se dane e suma de minha vida. Essa nega me fez se apaixonar por ela, me iludiu, me traiu, me extorquiu. Eu tinha os quatro pneus arriados por ela.

- Mana, na verdade a senhora tem muito mais pneus ai nesse corpitcho.

- Vai te lascar Davi! Bom... Eu só quero deixar claro que eu não sinto mais nada por ela, a não ser raiva.

- Acredito que nossas vidas vão mudar radicalmente! – Falou Davi.

- Que seja pra melhor! – Falou Carla.

- Espero que isso aconteça logo, pois já estou cansada de tá batendo de frente com minha família, se ao menos eles me aceitassem do jeito que eu sou. Mas não, eles sempre têm que me colocar pra baixo. Por isso que eu afronto.

- Você ainda tem coragem, eu já tenho que viver me escondendo dentro de um armário. E olhe que tenho rinite. – Risos – Mas falando sério... Eu morro de medo de que minha família descubra minha sexualidade. – Falou Carla.

- Eu já não tenho problema com a minha família. Minha mãe me ama e me aceita como eu sou. Antes de ser Gay eu sou filho dela e é só isso que pra ela importa.

- Queria eu que minha família fosse como a sua. Mas como não é... Eu vou levando em banho Maria. – Falou Renata.

- O céu tá bonito né? – Falou Carla olhando pra o céu.

- Tá sim! – Afirmou Renata. – A gente bem que podia morar junto, tipo alugar uma casa e irmos morar juntos. O que cês acham?

- Acho uma boa ideia! – Falou Davi.

- Gente, eu ainda não trabalho. Como vamos sustentar uma casa.

- Emprego a gente consegue, nem que tenha que ir vender água na rua. Mas no caso vocês se quiserem, ser felizes vão ter que morar sozinhas e terem vossas independências. – Falou Davi.

- Temos que concordar com você. – Falou Carla.

Renata deitou-se na areia e ficou observando as estrelas. Carla e Davi deitaram-se e ficaram contemplando o céu.

Enquanto isso...

- Nossa... Você acabou comigo. – Falou Marcelo vestindo a roupa.

- Acho que essa foi a melhor transa que já tive. – Falou Amadeu.

- Digo o mesmo! Além do fato de que transar dentro um reservado é bem excitante.

Os dois saíram do reservado, lavaram o rosto na pia do banheiro e voltaram para o salão.

- Você aceita outra bebida? – Falou Marcelo.

- Aceito sim!

Marcelo foi até o bar e pegou mais duas bebidas pra eles.

- Olha o que trouxe pra você. – Falou Marcelo.

- Adoro essa bebida. Tem um amigo meu que têm umas paradas, você curte?

- Curto sim! Se você conseguir vai ser bom. – Falou Amadeu.

- Vamos lá pra casa? – Perguntou Marcelo.

- Vamos!

Os dois saíram e foram para o ponto de ônibus.

Enquanto isso...

- O Dia está nascendo... Como é lindo tudo isso. Vou tirar uma foto. – Falou Renata.

- A gente não tirou fotos hoje, bora tirar... Puxa a selfie Renata. – Falou Carla se aproximando de Davi.

O Sol já despontava no horizonte, os pássaros voando pelo céu e aquela brisa maravilhosa. Por alguns instantes os três estavam felizes. Mas nada dura pra sempre.

Era quase oito da manhã quando Renata chegou à sua casa. Ao entrar na sala logo vê sua mãe sentada no sofá. Ao lado dela está a sua irmã com um sorriso no rosto. E do quarto sai seu Pai.

- Que recepção calorosa é essa? Nossa como eu estou cansada... Preciso de um banho e da minha cama.

Ao olhar para o canto da sala Renata viu três malas feitas. Seu sangue gelou e logo ficou estática.

- De quem são essas malas? – Indagou Renata.

- São suas! Quero você fora da minha casa. Eu cansei de lhe avisar então está na hora de você seguir seu caminho. Aliás, você já é maior de idade e trabalha. Se quiser fazer cabaré na minha casa, vá fazer bem longe. – Falou seu Pai sentando no sofá.

- Não escutou não queridinha? R-U-A!!! – Falou sua irmã.

- Foi você né? Fica fazendo inferno da minha vida né, sua cobra. Você me paga. – Falou Renata.

Renata pegou suas malas e foi saindo, quando escutou a voz de sua Mãe.

- Filha... Fique com Deus!

Seus olhos estavam marejados, seu coração estava partido, mas mesmo assim ela se manteve forte.

- Bora queridinha... A porta da rua te espera. Sapatona. – Falou Ana.

Renata virou-se e pegou o jarro que tinha sobre o aparador e jogou com toda sua força em direção a sua irmã.

- MOOOOOORRE DIAAAAABO!!!! - Gritou Renata.

Ana avançou sobre Renata e a luta de UFC Feminino começou.

- Sua desgraçadaaaa... Solta meu cabelo. – Gritou Ana.

- Morre Desgraça... Invejosa do Caralho... Tu vai morrer sozinha e com o teu próprio veneno. Imunda! – Falou segurando o cabelo dela com uma mão e com a outra dando murro.

O Pai e a Mãe das duas conseguiram apartar a briga das duas.

- FORA DA MINHA CASA! Sua Marginal... – Vociferou o Pai de Renata.

- Marginal é sua filha que só se envolve com bandido. – Falou.

- Já disse... Fora da minha casa e não vou mais falar.

- Eu vou sim... Morram com essa casa e soque ela no cu. – Falou saindo

Renata saiu da casa dos pais e decidiu pegar um uber para a casa de Davi.

Enquanto isso...

Carla chegou à sua casa e colocou o celular sobre a mesa na sala e foi para o banheiro tomar um banho.

Sua mãe acordou e ao sair do quarto viu seu celular recebendo mensagens. Curiosa correu para ver quem era. Ao pegar o celular começou a ler as mensagens que chegavam.

Alguns minutos depois Carla sai do banheiro enrolada na toalha e se depara com sua mãe toda trêmula e em suas mãos estava o seu celular.

- Me diz que isso que eu li não é verdade, hein Carla... – Falou alterando a voz.

- O Que tá acontecendo aqui? – Falou a Vó de Carla.

- A sua netinha é sapatão, a minha menininha, o meu bebê gosta de mulher. – Falou Darlene.

- Calma mãe, não é bem assim... – Falou Carla.

- Olha isso Mãe... Que decepção meu Deus. – Falou Darlene entregando o celular a mãe.

Continua...

Espero que gostem e comentem... Espero vocês no próximo capítulo.

Created By

Bruno Del Vecchio

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Bruno Del Vecchio a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

ÓTIMO ASSIM AS COISS FICAM MAIS AS CLARAS. FICAR NO ARMÁRIO NUNCA FOI BOM PRA NINGUÉM. ALÉM DO QUE QUEM AMAR ALGUÉM, TEM QUE AMAR DO JEITO QUE SE É E NÃO IMPONDO REGRAS E NORMAS ULTRAPASSADAS MESMO QUE SEJA FAMÍLIA. SE NÃO AMAR ENTÃO NÃO É UMA FAMÍLIA QUE PRESTE. OLHA AI O SONHO DE MORAR JUNTOS SE REALIZANDO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

0 0