01 - A tímida Cinthia

Um conto erótico de Moreno Sedutor
Categoria: Heterossexual
Contém 2364 palavras
Data: 05/02/2018 16:22:09
Assuntos: Casual, Heterossexual

Olhos grandes, negros, brilhantes. Morena de rosto ovalado e estatura mediana – seios medianos e uma anca arrebitada, ainda que pequena. Dona de um sorriso econômico, sempre de rosto fechado, tudo nela é controlado.

Não chega a ser alguém que os homens dediquem maiores atenções, ainda que nos detalhes seja apreciável – talvez porque a moça não dê muita atenção no vestir, no produzir como outras. Se fizesse as atenções lhe seriam maiores, certeza.

A timidez é o seu traço mais marcante. Teve relacionamentos, mas nenhum foi pra frente, Cinthia tem o poder de atrair os piores homens, ouvi dizer que mais de um lhe traiu, o que deve ter reforçado o seu comportamento desconfiado, reservado.

Mesmo assim da minha parte sempre senti atraído ainda que não passasse de simples desejo, tentei algumas investidas, mas ela nunca deu margem para uma aproximação. Entendi que não queria e resolvi não ir além, mesmo porque haviam outras mais disponíveis e eu não sou dos mais atirados.

Qual não foi a minha surpresa, certo dia indo ao cinema, quando encontro justamente Tininha, (é o apelido que as amigas lhe deram), em frente ao cinema estava acompanhada de um homem que eu não conhecia. Havia na sua expressão uma ansiedade, um desconforto, parecia aflita. Ao me ver abriu um sorriso largo, como alguém que encontra um amigo há muito sumido, (o que não era o caso), ou então uma tábua de salvação, (foi mais isso o que viu quando cheguei).

- Túlio!! Demorou, tava achando até que não vinha.

Não me chamo Túlio, meu nome é Elias!!

Nervosa ela me segura a mão, percebo trêmula, suada a sua palma. No olhar há uma suplica, um pedido de socorro!! Entendo... Ela me dá um beijo rápido, só os lábios se encostam um instante.

- Tá vendo, chegou!!

Fala num riso forçado para o rapaz com cara de poucos amigos. Vejo que ele está desconfiado, percebe que há algo errado, só não tem certeza.

- Vamos, já comprei as entradas.

Ela mostra o bilhete e um sorriso de alívio, saímos e o rapaz fica com a cara amarrada e um sorriso cínico, foi o máximo que vi antes de levar um puxão de Tininha que me pegava pelo braço.

- Que foi, ele tava te incomodando? Não conhece o cara?

- Nunca vi mais gordo, começou na fila falando umas gracinhas, perguntando qual o filme eu ia se podia comprar na poltrona ao lado – vi logo que era um chato.

- E porque comprou duas entradas? Vai mesmo encontrar alguém?

- Não, falei que estava acompanhada, que o namorado ia chegar.

- E o nome dele era Túlio?

Ela balança um sim.

- Bom, posso ir parece que o rapaz já foi embora.

- Ia assistir que filme?

- Eu? Star Wars...

- Comprei pro Extraordinário, quer entrar?

Fala com o olhar de suplica.., entendo, mas fico num conflito – não fui ali ver isso...

- Por favor, vai. Tô com medo, e se ele resolver entrar?

- Tá bom, vamos. Melhor com uma boa companhia.

É a primeira vez que lhe vejo num sorriso espontâneo, lindo. Ficou lisonjeada, não esperava... Tenho a impressão.

...

Bocejo, o filme até que pretende a atenção, mas é meio água com açúcar – previsível porque não. Me ajeito na poltrona e de novo minha mão se encosta na dela no apoio do braço.

- Perdão, foi...

Nem termino a frase dessa vez ela segura!! Afaga aperta e eu retribuo a atenção.

Olhamos e lhe vejo um brilho e um sorriso tímido. Há uma gargalhada no público, nem tantos são, mas isso nos tira a atenção. Voltamos a olhar a tela, mas as mãos não se desgrudam, ela aperta cruza seus dedos nos meus. Fico até mais animado com o desenrolar do filme, não sei quanto tempo depois Tininha deita a cabeça no meu ombro, as mãos estão suadas, cansadas. Tiro a minha e desço ao encontro da sua coxa... Esparramada na poltrona, presa numa calça jeans apertada.

Faço sem pensar, acarinho e só então me dou conta. Cinthia se ajeita na cadeira, mas não tira minha mão, ao contrário cruza seu braço com o meu. Crio coragem e encaro, mesmo no escuro vejo seus olhos, entendo...

A mão passeia pela coxa, vai ao joelho e sobe devagar… até a virilha… Ela abre as pernas e os dedos escorregam, entram no meio – apalpo a vagina estufada nas calças, movo a mão masturbando… Cinthia volta a deitar a cabeça no meu ombro…

- Aaannnhhh!!!!

Ouço baixinho seu gemer ao pé do ouvido, fico vivo, duro.

Fico mais atirado, animado… busco seus lábios e as línguas se encontram num beijo rápido, molhado, quente, ela termina mordendo a ponta da minha língua. Vejo seu riso sacana mesmo na escuridão do cinema.

- Cuidado pra ninguém ver.

Ela fala ao pé do ouvido e eu olho envolta, vejo pessoas no final da fila que estamos, não tem ninguém acima de nós, mas há um casal na fila abaixo. O homem parece ter percebido o nosso beijo quente.

Nos recompomos, voltamos a prestar atenção no filme, mas Tininha se mostra mais atirada do que eu imaginava, sua mão me abre o zíper e entra buscando, expondo. Sem me encarar e rindo da cena que se passa, massageia, numa punheta leve, que vai ganhando ritmo, força, começo a molhar seus dedos.

Novas gargalhadas e é nessa hora que ela levanta o apoio entre nós… encara… vejo num relance o brilho vidrado nos seus olhos… ela desce, engolfa, engole inteiro o falo duro, molhado. Sinto o calor da boca, a língua se move lambendo a haste e a ponta. Fico atônito, logo ela, logo ali... Nunca imaginei... Nossaaaa!!!

Cospe, chupa como se eu lhe comece a buceta. Gemo, um gemido surdo, chego a fechar os olhos isso ajuda a me concentrar no que passa, lhe faço um cafuné nos cabelos lisos antes que… antes que… lanço... Jatos quentes, na boca e no rosto. Tininha deixa as gotas escorrerem de volta ao pênis, a calça.

Ela levanta limpando o rosto, engolindo o que sobrou. Ri satisfeita, beijamos, sinto meu gosto na boca... E o cheiro característico.

Voltamos a prestar atenção no filme, me arrumo ela também. Pelo jeito ninguém viu, nem mesmo o casal abaixo. Falta pouco o filme caminha para o final, os minutos passam e os créditos aparecem – as luzes se acendem.

- E agora?

- Me leva pra casa, quer?

É um apartamento simples, com alguns quadros nas paredes brancas, numa sala conjugada, estou sentado no sofá em frente a TV ligada bebendo um copo de cerveja esperando ela voltar do banho, já faz meia hora e até agora nada. O sono começa a me pegar, ainda mais bebendo ali sozinho – é quando ouço um barulho de porta abrindo, seus passos no corredor, pelo jeito vai ao quarto.

- Abre uma lata pra mim, ainda não dormiu não é?

- Não, mas se você demorar…

Dá uma risada curta, nervosa.

- Vou me vestir pra te animar, vai gostar.

Não demora, ela aparece num vestido curto, vermelho vivo, um baby look eu acho, cavado e apertado, que deixa boa parte dos seios à vista, mas o que prende a atenção, é que o vestidinho curto que mal cobre a cintura, tanto que ela puxa a barra para não revelar mais da intimidade.

- Meu copo?

Suas coxas morenas se destacam, como duas toras que se afloram do vestido sensual. Minha atenção admira o conjunto e a imaginação vai para a cintura, o que há por baixo daquele vestido? Ela está… nua? Cinthia bebe em goles curtos a cerveja que pus no copo, se delicia quando me vê admirando a cintura. Ri, aproxima, fica de frente.

- Quer saber o que tem aí, quer? Pega... Vai.

Fico de olhos esbugalhados, respiração curta, boca seca... No susto e meio sem jeito levo a mão até tocar sua coxa, o vestido justo, deslizo dedos até o meio, percebo um volume bem ali, ela não está… sinto os pelos por baixo do vestido, molhados do banho.

Cinthia afasta as pernas e meus dedos se enfiam por baixo… começo a sentir os lábios carnudos envolvidos nos pentelhos. Exploro a região sinto as dobras das peles, o acetinado dos pelos, avanço afundo o dedo médio, o calor acende, aquece a sua intimidade, quanto mais o dedo avança, molha.

Encaramos e o olhar dela me estremece o corpo, um choque, um desejo. O polegar busca o grelo no meio da testa carnuda, peluda – massageio, ela fecha os olhos bebendo os últimos goles.

- Chupa..., vai, vem...

Fico na ponta do sofá, abraço agarrando as ancas macias, Tininha me afaga meus cabelos e minha língua vai ao âmago, o centro ardente, latejante, sinto o gosto acre e o perfume do sabonete. Uso a ponta da língua a abrir suas carnes, brinco com seu ponto.

- Goostoosssoo... Isso, aahh!!! Devagar, isso... Uunnhhh!!!

Ela move a cintura indo e vindo, meus dedos se afundam na bunda até encontrar a xana peluda, sigo ao ânus – dedilho a intimidade inebriante, excitando, esquentando ambos. Tininha começa a escorrer humores que degusto, afogo. A cintura se mexe ainda mais sensual, sacana, lhe ouço um gemer baixinho, Cinthia puxa a alça do vestido expondo o seio, segura e aperta a espremer o bico.

- Tá gostando do seu suco, tá? Amei engolir o seu leite, adoreiii...

- Senta, fica por cima.

- Primeiro me faz gozar, faz assim.

- Assim lambendo?

- Lambe… chupa... Aaahhhh!!!

Ajoelho fora do sofá, volto a lhe abraçar a cintura, as ancas. A língua escorrega buceta adentro. Cinthia remexe a cintura com mais vigor, ânsia e as unhas pontudas arranham minha cabeça.

- Vai… issooo… Eu tôoo… quaseee... AAaaaíii!!! AAAaaahhh!!!

Ela esguicha, lança jatos quentes no meu rosto, engulo seus líquidos.

- Aauunnhhh!!! Nossa!! Delícia…

Ela sussurra e ri de olhos fechados ainda me puxando os cabelos, tremendo, pulsando, gozando… Apoio, lhe afago as ancas empinadas, macias.

- Mais calma?

- Aliviada. Nossa...

Ela ri embaraçada, se dobra na busca de um beijo.

- Brigada.

Tininha senta no sofá ainda buscando ar, me livro da camisa, levanto e faço o mesmo com a calça, fico de cuecas. Ela me admira o estado, passeia os dedos sobre o tecido, até segurar como pode.

- Te chupei e nem sei como ele é?

Fala ainda mais envergonhada, acanhada, apesar de tudo que já fizemos.

- Tô abusada hoje não tô?

- Não sabia...

Ela enfia e me aperta entre os dedos...

- Sabia o que?

- Que você... Era assim...

- Não sou, mas... Hoje, tudo... Você...

Encabulada ela baixa os olhos um instante e fala...

- Já fiz pensando em você...

- Bateu pra mim?

Ela me põe pra fora, os dedos esmagam a cabeça, a punheta vem agitada.

- Nunca fez por mim? Jamais?

- Claro que fiz, muitas... Vezes. Ooohhh!!!

- Não parece... Nunca tentou me cantar?

- Você não queria... Aaaannhhhh!!! Sempre arredia, difícil. Achei melhor...

Rimos, ela aproxima e sem tirar os olhos de mim lambe a ponta devagar – beija, de olhos fechados. Engole a cabeça toda e volta a me encarar.

- Gosta assim?

- Adoro…

Vejo seus dentes alvos num sorriso de menina nova.

- Quer me comer, quer?

- Quero te fuder, fuder bem gostoso.

Ela cospe, uma duas três vezes. Engole, suga, chupa – cresço em sua boca. Quando ela me tira uma baba translúcida nos liga. Tininha tem um olhar tarado, vidrado – se recosta no sofá e se livra de vez do baby look vermelho. Admiro as marcas do biquíni, os bicos amarronzados estão duros, tesos, os pentelhos da testa eriçados. Pela primeira vez vejo os lábios carnudos, ela abre as pernas e a intimidade se mostra por completo, plena.

Arfamos, os olhares brilham.

- Vira, vou te comer por trás.

Tininha demonstra indecisão, medo, vergonha talvez… Muda fica de costas pra mim e se coloca apoiada no encosto do sofá. Encosto na sua bunda, pesquiso, aprecio o contato com sua pele macia, movo a haste subindo e descendo… subindo e descendo até se enfiar inteira nas suas carnes, estoco, aperto – ela está quente, molhada, suada.

- Não vai comer meu cu, vai?

- Posso?

- Não…, por favor isso não… não… Doí…

Fala numa voz sofrida, doída, uma súplica.

- Tá bom… não preocupa. Já te machucaram assim?

- Huummh, foi muito... Doeu muito...

Massageio suas costas, o pescoço, ela está nervosa, ansiosa, aflita... Chego ao seio afago, seguro. O pau encaixa, fura a xana úmida, passeio a cabeça nos lábios até o buraquinho, aperto, afundo, entro. Ela geme, escorrego até a metade fico molhado, sinto a pressão o calor do interior... Dela.

Lento... Movo, ao mesmo tempo endureço o bico, ela geme um grito, num gemer tenso, cavalgo, penetro num ritmo que vai ficando intenso, tenso. Do pescoço passo os dedos alisando a face, o rosto até chegar na boca. Cinthia geme de dentes cerrados e olhos fechados. Ofereço dedos e ela beija, engole e chupa, isso alivia desanuvia, ela volta a ficar tarada, louca de prazer.

Geme com meus dedos dentro, lambe, mordisca e move o corpo de encontro ao meu, seguro seu pescoço. O calor aumenta, um fogo molhado surge das entranhas, amplia… explode. Jorro… cuspo, lambuzo.

Tremo de prazer, um sofrer escravizante...

- Lambe o cu… vai, faz…

- Você quer?

- Faz… aproveita... Aaahhh!!!

Desço afasto as ancas e admiro a rodilha enrugada. Cuspo, um cuspe longo que molha o ânus e desce reto adentro. Uso o dedo a espalhar, massagear, antes de enfiar a ponta dura de uma língua tarada, cu a dentro, alargando, furando.

- Aaannnhhh!!! AAAaannhhh!!! Vai… vai… aaíiii… assimmmm…

Vejo os dedos de Cinthia trabalhando o grelo, abrindo suas próprias carnes. Se enfiando buraco adentro, eles vão lustrando, brilhantes do meu leite que ainda escorre dela e dos humores dela própria. Vejo três irem fundo, cada vez mais fundos assim como a língua lhe fura o túnel.

- Aahhh!!! Meu Deus!!! Uuuhhhh!!!!!

Ela estremece, acontece, pisca, goza num grito, num orgasmo múltiplo, lindo.

- Nossaaa!!! Desculpa, eu… não devia não sei se podia…

- Boba, adorei te lamber assim.

Cinthia ri aliviada, de novo constrangida, suada. Ela se esparrama no sofá e busca como pode o vestido jogado ao chão a se recompor da situação.

- Acho que preciso de um banho pra voltar pra casa.

- Vai…, te levo uma toalha, mas vai embora não fica por favor.

Eu rio, não imaginava tudo aquilo, mal sabia o que viria, mas isso fica para uma outra estória.

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Comentários

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Excelente. Um acontecimento quase banal, se transforma em algo tão rico.

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Excelente!!! As tímidas quando se soltam.... delicia

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Muito bom o seu conto! Quem diria, a Cíntia...que safadinha!!!

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