Pra tudo tem seu tempo - V

Um conto erótico de Cadu
Categoria: Homossexual
Contém 858 palavras
Data: 25/01/2018 21:26:43

Deslizei minha mão sobre o seu tanquinho, apreciando cada gominho e ele apertava minha bunda com uma mão enquanto a outra estava na minha cintura me puxando para seu corpo. O sinal tocou trazendo-nos à realidade, fomos parando o beijo em selinhos. O encarei e ele estava sorrindo, parecia uma criança.

- Vai logo para sala que se não vão desconfiar. - falou me roubando um selinho.

- Posso te pedir algo? - perguntei envergonhado.

- O quê meu bebê? - perguntou fazendo voz infantil.

- Poderia me dá um último beijo ? - apenas fitei aqueles olhos quem em segundos veio a resposta. Ele me beijou com vontade, como se dependesse disso. Durou um pouco mais de um minuto o nosso beijo pois ainda tinha aula.

Nos separamos e trocamos os nossos números de celular. Fui pra minha sala e ele foi se limpar, provavelmente irá pra casa pois não tem roupa reserva na mochila.

Cheguei na sala Clara me fuzilava com os olhos. Ela sentava ao meu lado, então fui ao seu encontro. A aula ainda não tinha começado.

- Ué, cadê o professor? - perguntei como quem não quer nada.

- Ele faltou hoje e você me deixou no intervalo. - falou ela figindo irritação. Me arrempendi de ter saído daquele banheiro. - Mas pelo menos foi por uma boa causa. - complementou com um sorriso safado.

- Como assim boa causa ? - perguntei corando.

- Ah vai dizer que eu tô ficando doida, porque eu não tô. - falou convicta. - E você acha do porquê ninguém entrou naquele banheiro ? - perguntou sendo sarcástica .

- Não, quer dizer que você ficou de guarda na porta ? - perguntei incrédulo.

- Claro que não né, eu pedi o Marlon , até porque eu chamaria atenção. - falou dando um sorrisinho.

- Aaa então obrigado. - a abracei de lado .

O restante do dia na escola foi normal ao menos claro a ida de Cristian pra casa e meu celular descarregando. Fui até o ponto de ônibus encontrei Marlon e sua namorada se beijando. Ela estava esperando sua mãe que vinha a buscar. Me aproximei .

- Desculpe atrapalhar o casalzinho, mas quero falar uma coisa. - os dois olharam pra mim assustados pois não tinham me visto me aproximando. - Obrigado por me cobrir. - falei e os abracei .

- Não foi nada moleque. - Marlon deu um sorriso.

- E outra se eu não te ajudasse, que espécie de amiga eu seria? - abracei ela com um pouco mais de força. - Mas não precisa de tudo isso. - falou me fazendo à soltar.

- Tá bom, depois que não demonstrar mais afeto em público não reclama. - falei já me distanciando pois meu ônibus se aproximava.

- Carlos Eduardo de Assis Torres você não ouse... - subi no ônibus e não ouvi mas nada.

Reparei que em uma das cadeiras ao fundo estava o "menino solitário", o encarei por alguns minutos porém ele não me notava. Me toquei que estava a muito tempo o olhando quando ele falou :

- Tá olhando o quê imbecil ?- realmente ele tinha razão, o imbecil aqui ficou a tempo demais olhando .

Ignorei ele e passei a catraca. Depois de uns minutos cheguei em casa e pra minha total surpresa meus pais estavam em casa cedo. Avistei eles e fui em cada um e dei um beijo em suas bochecha. Eu sempre fazia isso, mas hoje ele me olharam estranho, como estivessem desconfiado. Subi pro meu quarto, coloquei meu celular pra carregar e fui pro banheiro tomar banho. Desci pra merendar e minha mãe logo me perguntou :

- Filho, por quê você tá com esse sorrisinho bobo na cara? - perguntou eu logo corei pois imaginei minha cara de idiota .

- Aa mãe, é porque meus lindos pais estão em casa cedo e estou feliz. - eu sei, essa foi a pior desculpa do mundo, mas não tenho culpa pois foi a única que veio a cabeça e também não era mentira.

- Aa filho, tentando nos passar a perna ? - meu pai faloue começou a rir.

- Quem é ele filho? É bonito ? - minha mãe soube me deixar desconcertado.

- Sim mãe, ele é bonito mas à senhora provavelmente não o conhece pois ele é novato. - Falei mantendo um sorriso ao lembrar daquelas covinhas.

- E o nome dele seu Carlos Eduardo ?- perguntou meu pai de forma séria.

- Isso é realmente importante? Porque nós não namoramos e nem nada - perguntei mas ele acentiu que sim. - É Cristian Miguel Pereira de Sousa. Algo a mais?

- Como assim Pereira de Sousa ? Ele é gente de família poderosa. Cuidado meu filho. - Minha mãe falou preocupada.

- Tá mãe mas como te falei, ele não é meu namorado. - me levantei e fui até o armário, peguei um recheado e fui pro meu quarto.

Peguei meu celular e tinha as seguintes mensagens dele :

Cris : Meu bebê tá bem ?

Cris : Eu te quero tanto.

Cris : Apenas buscava algo que me fizesse feliz no mundo, mas me deram alguém que fizesse meu mundo ser feliz.

Cris : Você ta me chamando de apressado né !? Mas saiba que quando a felicidade chega eu não posso deixar fugir e a minha felicidade é você...

N/A

Esse foi mais um capítulo, espero que estejam gostando. Demorarei pra postar talvez pois estou com conjutivite e a visão fica um pouco ruim. Mas enfim, votem, comentem e ajude a construir essa linda história .

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive D'h a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

INTERESSANTE. QUAL O PROBLEMA DE CRHISTIAN SER DE FAMÍLIA PODEROSA?

0 0