Pra tudo tem seu tempo - III

Um conto erótico de Cadu
Categoria: Homossexual
Contém 803 palavras
Data: 24/01/2018 13:47:23

Cheguei em casa, ia dá 17:10. Fui até meu quarto, até então não tinha visto meus pais que pelo jeito ficaram até mais tarde no trabalho. Corri para meu quarto, tranquei a porta e me despi. Fui ao banheiro tomar banho, quando saí me vesti e desci para comer algo antes do jantar. Como estava com preguiça, peguei um macarrão istantâneo (aqui é chamado de miojo) fiz e depois fui comer. Acabei lembrando do meu celular e as muitas mensagens de grupos que deveriam está lá já que nós, os protagonistas, resolvemos fazer um grupo no whats para os alunos do 1C pra eles se apriximarem mais. No entanto, ao lembrar da existência do grupo, lembrei do Cristian e corri para pegar o celular. Eu ja tinha terminado de comer e resolvi jogar um verde no grupo :

Eu : Gente se vocês tiverem alguma dúvida sobre qualquer coisa me chamem no privado. E claro se quiserem me adicionar no facebook, eu vou bater um print do meu perfil e mando pra ficar mais fácil de encontrar.

Após mandar essa mensagem, mandei o referido print e fui olhar o restante das mensagem. Seis pessoas já tinha me procurado e mandado 'oi'.

Meu deus que tanto de dúvida são essas?- pensei comigo.

Fiz aquilo no grupo para vê se o garoto mandava algo mas acabei me frustrando. Fui no Facebook e aceitei os novatos e mandei mensagens para os meus pais dizendo que ja tinha jantado e que iria durmir pois estava muito cansado.

Sonhei que estava em um ônibus e em cada parada subia um cara que eu já achei bonito na vida, chegou a faltar pouco pra lotar. Mas do nada alguém aparecia, parecia muito minha mãe, e falava :

- E agora Cadu? Você tem que se decidi.

Eu apenas ficava parado e confuso pois eu não entendia de o porquê daqueles caras está ali e nem o porquê dessa decisão que a pessoa queria já que eu apenas os achava bonitos e não que queria namorar. Até porque maior parte das olhadas nesses caras não era recíproca.

Acabei acordando com o som do despertador. Fiz minha higiene e me arrumei. Comi somente uma maçã e fui para o ponto de ônibus. Fiquei imaginando se veria o 'cara solitário' de novo, até que sou despertado desse pensamento quando um carro para na minha frente.

- Oi - falou uma voz que não reconheci de primeira, mas fui surpreendido ao olhar pro vidro do carro. Era o Cristian.

- Oi - respondi um pouco devagar. Ele estava no banco do passageiro e tinha um homem que provavelmente era seu pai no banco do motorista.

- Vamos entra aí que eu te dou uma carona. - Falou ele dando um sorriso.

- Tá ok - sorri de volta e entrei no banco de trás.

O cara acelerou e segui viagem.

- Você mandou aquela mensagem no grupo, e quando eu chamei você no privado você já estava offline. - falou ele me olhando pelo retrovisor do carro. Corei na mesma hora.

- É, eu acabei dormindo porque estava morrendo de cansaço. - falei desviando o olhar para não encará-lo.

- Entendo - foi a última palavra dita antes do carro chegar ao colégio.

Como o trajeto do carro não foi o mesmo do ônibus, acabou que não vi o 'garoto solitário'.

Chegamos ao colégio faltando dez minutos para tocar. Desci do carro agradecendo a carona. Mas quando dei cinco passos ouvi ele falar :

- Ei me espera - me virei e vi ele correndo. - Já ia fugir de mim né? - falou dando um sorriso.

- A sei lá pensei que só iria me dá carona - falei envegonhado. - Me desculpa ? - perguntei fitando aqueles olhos claros.

- Não tem o que se desculpar. - ele então deu um sorrisinho. - Mas vamos andando se não a gente se atrasa. - ele me tirou do transe. Continuamos a conversa, só que andando até a entrada do colégio.

- Sabe seu pai parece que não foi com a minha cara. - comentei olhando para o chão.

Ele deu uma gargalhada, fazendo que outras pessoas que estavam próximas olhassem para nós.

- Desculpa - falou tentando controlar o riso - é que ele não é meu pai e sim meu motorista. - Falou rindo mais ainda da cara eu fiz. Eu estava me senti que ndo um idiota bobo.

Chegamos à entrada e fui logo me despindo dele pois estava com muita vergonha.

- Olha, espero que sejamos amigos, você parece tão legal - falei e corei na hora quando me toquei o quão idiota soou.

- Mas como assim 'sejamos'? - perguntou fazendo aspas no sejamos, mas logo completou antes de eu responder. - Eu já te considero meu amigo.

Eu apenas sorri e dei um tchau pra ele e fui pra minha sala. Lá encontrei a Clara e fui logo adiantando os acontecimentos de hoje mais cedo.

N/A

Bom esse foi o terceiro capítulo e espero que agrade vocês.

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