Não quero Xaveco, venha me fazer gozar

Um conto erótico de Clarissa @Clarissaaventu1
Categoria: Heterossexual
Contém 2409 palavras
Data: 24/01/2018 11:36:14
Última revisão: 14/01/2019 18:35:21
Assuntos: Heterossexual

Caro leitor, aconselho que leia meus últimos dois contos (“A antecipação de tutela – primeira parte” e “A antecipação de tutela – parte final) publicados neste mês de janeiro. Assim você terá a exata noção dos fatos aqui narrados. Vamos lá!

Agosto de 2017. Dario, meu marido, comprou passagens e fez a reserva do hotel para eu. Entregou-me o celular que continha o aplicativo Tinder. Era para eu fazer o que quisesse no Rio de Janeiro, assim como ele faria o mesmo. Viagem marcada para uma sexta feita de agosto. Utilizei o aplicativo, ensaiei inúmeros machts, conversei com alguns pelo whatsapp. Mas o que eu realmente queria era encontrar Marcos. Havíamos entrado em contato em junho – e o mês de junho rende outro conto, mas não nos encontramos, já que ele estava de plantão. Confesso que à época desconfiei que ele não tinha interesse em sair comigo, e por isso não entrei mais em contato. Pensei muito sobre tentar falar com ele novamente, até que na segunda–feira que antecedeu a minha viagem, enviei a seguinte mensagem: “Bom dia Dr. Gostaria de saber se é possível agendar uma consulta.”, quase que me arrependendo à medida em que digitava cada letra. Ele respondeu que claro que poderíamos nos encontrar, e acabamos marcando para a sexta. Ele me convidou para um jantar na Lagoa, o que eu não esperava, afinal esse tipo de convite pende mais para o romantismo do que para o sexo casual. E, tudo o que queria, quanto decidi mandar a primeira mensagem era ter o rapaz ocupado com o meu sexo.

E a sexta-feira chegou. E o Rio de Janeiro que continuava lindo. Por volta das 20:30, Marcos envia mensagem dizendo que estava em frente ao hotel. Saí do lobby para encontra-lo. O cumprimento foi amigável, apenas um beijo no rosto. Ele estava, pela primeira vez, vestindo uma camisa (nas outras 3 vezes que o vi, vestia camiseta) azul escura, e usando seus óculos. Ele estava muito fofo! No restaurante, para acompanhar os pratos que havíamos eleito, bebemos uma espumante francesa, escolhida por ele. Sentamos frente a frente, e ficamos um bom tempo travando um diálogo animado, porém vazio de intimidades e assuntos muito pessoais. Entre outros temas, ele falou sobre seu trabalho, que se resumia a fazer inúmeros plantões, e que estava bastante cansado. Findo o jantar e a bebida, ele sugeriu chamar um Uber, para me levar de volta para o hotel, o que assenti. Chovia uma fina garoa na cidade maravilhosa, o que deixava a Lagoa Rodrigo de Freitas ainda mais bela. Durante o trajeto, ele pegou minha mão e não mais soltou.

Quando chegamos ao meu hotel, o indaguei se queria subir (pergunta boba...). Obviamente que eu já sabia a resposta. Ele, em meio a um sorriso largo e malicioso, disse: “Claro!” . Entramos no hotel lado a lado, mas sem as mãos unidas, e subimos até o meu andar. Eu não estava nervosa como nas outras vezes (na primeira vez quando permiti que ele fizesse sexo oral, e na segunda vez quando finalmente cedi), pois eu já sabia exatamente o que aconteceria naquele quarto... e saber me deixava molhada de excitação.

Trata-se de um rapaz muito asseado e organizado. Tão logo chegamos no quarto, ele foi ao banheiro. Depois foi a minha vez. Nesse tempinho, ele tratou de deixar o cômodo à meia luz, depositou o relógio de pulso, carteira e celular na bancada, e esticou-se, sem sapatos e meias, na cama. Que visão! Ele estava ali, me esperando, pronto para me servir!

Sentei ao seu lado. Já não precisávamos mais trocar nenhuma só palavra. A troca agora seria outra. Ele me beijou para, na sequência, tirar minha blusa. Como estava sentada na beirada da cama, ele me abraçou por trás, buscando com sua boca o meu pescoço. Com mãos ágeis ele abriu os colchetes do meu sutiã, para depois tomar em suas mãos meus seios. Como eu estava excitada! Levantei da cama, e ele também. Tirei meus sapatos. Caminhei em sua direção. Tirei seus óculos (mas antes disse a ele que gostava de um homem de óculos, e daí por diante acredito que ele não enxergou mais com nitidez), e passei a beijar sua boca enquanto desabotoava sua camisa, botão a botão. Beijei seu peito, enquanto desnudava seus braços. Me afastei. Ele tirou seu jeans, ficando somente de cueca boxer, deixando um pouco a mostra seu membro, que estava ereto feito um mastro de bandeira! Então foi a minha vez de tirar a calça que vestia. Ocorre que o fecho era lateral, e, não me pergunte como, consegui a proeza de prender minha pele junto ao zíper. Dei um gritinho, e disse que havia me machucado. No mesmo instante, ele me colocou na cama para verificar o estrago na lateral da minha cintura. Para minha surpresa e excitação, ele deu um beijo demorado e molhado na pele machucada, e disse que eu ficaria curada. Ele subiu em cima do meu corpo, me beijando com desejo. Depois, afastou-se um pouco, o suficiente para conseguir retirar a última peça do meu vestuário, uma calcinha preta de renda minúscula.

Eu sabia o que receberia. Sabia que seria maravilhoso. Discretamente afastei um pouco as pernas para abrir caminho ao ápice daquela noite.

Ele, como se sedento estivesse, sorveu meu clitóris. Eu não sei explicar bem o que ele faz com a boca em meu sexo. Só sei que é espetacular. Minha masturbação, perto do sexo oral dele, é rudimentar. Sua língua e boca concentradas em minha genitália, me deixam com a garganta seca, com a respiração descompassada, com o corpo febril, com a pele arrepiada, com a cabeça zonza, enfim me tiram da órbita! E ele não tem pressa alguma! O tempo para quando ele está com a cabeça por entre minhas pernas! Em um dado momento do meu transe, ele levanta a cabeça e diz: “Que delícia de buceta.” Achei meio vulgar essa afirmação, mas logo parei de pensar, pois tudo que eu queria era ser, naquele momento, a tradução do prazer. Minha mente se transformara em uma explosão de sensações mais que primitivas. Estava, enfim, tendo um orgasmo extenso, difícil de exprimir em um amontoado de letras com sentido.

Abro um parênteses aqui: Ao longo da minha vida sexual, experimentei várias aventuras, sempre buscando o máximo da satisfação sexual, explorando o meu corpo e sua capacidade de dar e receber prazer. Tenho um prazer enorme em fazer sexo oral, em assistir a uma cena pornográfica, em ler um conto erótico, em me sentir objeto de desejo. Dentro do prazer, que é amplo, há espaço para o orgasmo. Esse sim, mais restrito e pontual, e de fácil identificação. Meu primeiro orgasmo foi provocado por mim, quando me masturbei pela primeira vez, ainda criança. E de lá para cá, nunca parei de me tocar. Pode-se dizer que a masturbação é o que há de mais íntimo e totalmente meu; somente eu tenho o poder sobre ele. Depois descobri o orgasmo vaginal com o parceiro da minha vida. Igualmente intenso como a masturbação, mas diferente. Aqui já não tenho o total controle, mas tenho ao meu lado um homem que anseia por ter prazer como também por me dar prazer. Um trabalho em equipe! E funciona tão bem!! Dedos mágicos e ágeis dentro da minha vagina também já desencadearam alguns orgasmos, deliciosos por sinal. Também me foi desvelado o orgasmo anal. Essa modalidade, também prazerosa, é de difícil execução, pois nem sempre acarreta em orgasmo e, além disso, tenho que estar muito louca para aceitar ser violada dessa forma. Não posso deixar de referir os sonhos eróticos, sempre uma grata surpresa! É delicioso acordar e, com o mínimo movimento das pernas, gozar! E, por derradeiro, uma vez experimentei massagem tântrica, que me proporcionou um orgasmo muito diferente (ainda quero uma hora dessas repetir a experiência!), extremamente intenso e prolongado. Uma loucura! Creio que as mulheres, em se tratando de prazer, tem mais opções à sua disposição do que os homens. Repare quantas foram as espécies de orgasmos que tive!

E agora descobri que existe o orgasmo provocado pelo sexo oral. Sempre gostei de receber carinho em meu clitóris, sempre fico muito excitada. Só que sempre vi o sexo oral como uma preliminar, como um aquece, como uma preparação para o orgasmo que viria com a união do meu sexo com o do meu parceiro. O sexo oral sempre foi um meio, e não um fim em si.

Estava enganada. Que bom, não é mesmo? É a vida sempre nos surpreendendo.

Parênteses fechado. Vamos continuar a história (ou seria estória?).

Ao perceber que eu gozava em sua boca, afinal até minhas pernas denunciavam o êxtase, ele me beijou para, logo em seguida, levantar da cama e pegar em sua carteira o preservativo. Então pedi a ele que deitasse, pois agora era eu quem ia fazer sexo oral, e coloquei a camisinha em cima do criado-mudo. Ele tirou a cueca, deitou, e eu deitei por cima dele... Beijei sua boca, seu rosto, seu peito....fui descendo a mão pelo seu quadril, ao mesmo tempo que deslizava meu corpo para baixo, de tal forma que eu encontrasse com a boca a sua genitália. Primeiramente beijei e lambi a periferia do seu sexo. Via seu pênis pulsar... Não fiz pouco caso com aquele membro tão duro... segurei com uma das mãos e passei a língua da base até a glande para depois lamber e chupar somente a topo. Ameacei algumas vezes colocar todo o pênis em minha boca. Devo tê-lo deixado louco. De repente comecei a chupá-lo com vontade e determinação. Como eu gosto de um pau na minha boca!! Me excita ver o semblante de um homem ao ser sugado desse jeito...

Quando percebi que talvez ele não suportasse mais aquela situação, sem chegar ao fim, decidi abrir o preservativo e colocá-lo naquele caralho não com as minhas próprias mãos e sim com a minha boca. Sou mestre nisso!

Marcos estava ali, deitado, submisso a mim. Entregue aos meus caprichos. Encaixei seu pênis na porta de minha vulva, e, como uma amazona, fui cavalgando, ora devagar e silenciosamente, ora veloz e envolta de gemidos meus. Com a musculatura da minha vagina, eu volta e meia pressionava aquele pênis que estava dentro de mim. Descia e subia. Rebolava. Virava de costas e continuava a cavalgada, deixando para ele a vista das minhas costas, flancos, glúteos. Por vezes, abria meus olhos e via que ele estava arfando...

Depois de algum tempo, ele pediu para mudar de posição. Creio que estava difícil ele se conter sem ter o controle da situação. Foi a minha vez de deitar. Ele afastou minhas pernas, beijou meus seios, e me penetrou com delicadeza. Quando percebi, os movimentos eram intensos e ritmados. Eu estava perto do clímax novamente, só que agora seria vaginal. Anunciei que iria gozar, e acho que minhas palavras foram um gatilho em sua mente: As estocadas foram ainda mais intensas e avassaladoras, e Marcos começou a gemer e se contorcer. Sua expressão facial mudou: ele estava em transe orgástico! Gozamos quase juntos. Ouvir seus gemidos e ver suas expressões facilitaram ainda mais o meu prazer.

Ele quedou em cima de mim, feito um soldado em guerra. Nossas respirações eram difíceis. Estávamos exaustos: ele mais do que eu.

Passada a falta de fôlego, nos beijamos. Ele levantou da cama e foi ao banheiro. Depois foi a minha vez. Quando retornei para o quarto, ele estava deitado, e me chamou para deitar ao seu lado. Para evitar uma conchinha, deitei de lado, convergindo com ele. Marcos me olhou nos olhos, e sorrindo adormeceu. Pude sentir e ver os espasmos do seu corpo entregue à Morfeu. Ele dormia tão tranquilamente, que tive até inveja. Eu não conseguia pregar o olho! Ele não fazia nenhum barulho, era um sono tão lindo! Como dormia, pude observar melhor o seu rosto sem ficar envergonhada com isso. Como ele era jovem!! Naquela alcova, mais parecia um adolescente. Isso me fez perder ainda mais o sono que já não tinha.

Vieram à minha mente todos os questionamentos éticos possíveis. No fundo, eu sabia que estava fazendo a coisa errada. E ele não acordava!! Queria que ele fosse embora!! Não queria que ele passasse a noite comigo!! Levantei e resolvi tomar um banho. Fiz bastante barulho para ver se o despertava. Obtive êxito. E depois de um tempo (acredito que ele tenha dormido por volta de 1h30min), ele foi embora porque faria um plantão, e o dito trabalho começaria às 7h da manhã.

Ora, se algo é bom, gostoso, delicioso, nada mais normal do que querer repetir, experimentar novamente. Restou uma vontade louca de estar com ele dentro das quatro paredes, nus, nos tocando, nos beijando, bocas e línguas trabalhando arduamente, mãos ocupadas, peles quentes, respiração descompassada, fluidos misturados, gemidos, corpos disputando o mesmo espaço, se conectando de forma tão perfeita. Por mais que eu tente, não consigo encontrar defeito naquele sexo. Foi tudo mágico. E como quero fazer novamente! Estou atraída sexualmente por ele. Tenho o desejo, o interesse carnal, sem qualquer tipo de envolvimento de sentimentos. Não há cobranças, não há futuro, não há romance. Só desejo. Não é perfeito?? Não, não é perfeito. Perfeição seria se Marcos fosse um brinquedinho erótico, que coubesse no nécessaire de diversões adultas que eu tenho no meu criado-mudo. Seria então algo lícito e moralmente aceitável. Mas a realidade não é essa e nunca será.

Não sei como explicar isso. O sexo que fizemos foi tão certo, tão completo. Foi perfeito. Como pode dois desconhecidos fazerem algo tão preciso? Nossos corpos dialogaram em perfeita sintonia. Tudo se encaixava. Deve ser o que chamam de química sexual.

Eu não quero xaveco, cantadas, conversinhas banais em aplicativos de paquera. Eu quero sexo! Quero ser objetiva! Eu quero o sexo dele!

Enfim, não me interesso por sua vida, pelo que faz fora da minha cama! Só quero estar com ele novamente! Estou novamente com passagens compradas para a Cidade Maravilhosa, e com as malas prontas. E o telefone dele cadastrado em meu celular. E agora, o que fazer??

Se gostarem do conto, podem comentar e me adicionar no twitter: https://twitter.com/ClarissaGaucha ou no meu blog: https://clarissaaventureira.blogspot.com/, para ver minhas fotos

Beijos da Clarissa

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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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Comentários

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Belissimo conto ! Sou do Rj e adoraria ter o prazer de conhecer tão linda mulher

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