diferente

Um conto erótico de jopinhe
Categoria: Heterossexual
Contém 2946 palavras
Data: 23/01/2018 16:29:12

Eu andava de olho num casal vizinho que se mudara recentemente, ambos jovens, menos de trinta anos. Ele, Jonas, militar, era moreno, forte, devia ter uns 1m80 de altura e em torno de 70 a 75 kg. Já o havia visto lavando o carro na calçada, só de short curto e camiseta, podendo admirar seu físico sarado e, principalmente, um belo volume na altura da virilha que prendeu minha atenção, provocando uma inveja da esposa, que certamente desfrutava daquela linguiça maravilhosa. Ela, Michele, dona de casa, era também morena, mais clara que ele, devia medir entre 1m60 e 1m65, toda bem distribuída, seios médios e uma bundinha saliente, que se destacava quando usava jeans ou bermudas.

A bem da verdade, meu interesse estava nele, chegando a ficar imaginando uma estratégia para ser comido por aquela rola que me parecia apetitosa.

Eu me insinuava para ele procurando aproveitar as poucas ocasiões em que conseguia me aproximar longe da esposa e de curiosos. Procurava também não ser tão explicito que parecesse ser apenas uma brincadeira. Eu estava a fim dele e estava disposto a encarar a situação, se ela viesse a acontecer.

Esse jogo de sedução já durava mais de um mês, quando ocorreu de encontrar Michele no supermercado. Na verdade foi ela que me encontrou, quando eu fazia compras para minha mãe. Eu vasculhava algumas prateleiras e reconheci a sua voz às minhas costas, num sussurro, para que somente eu a escutasse:

- Então, você é a bichinha que vem querendo ganhar o meu marido, né?

Gelei ao escutar o comentário, pois acreditava que ninguém percebera minha intenção. Além de Jonas, claro. Devo ter demonstrado todo o meu espanto, pois ela, senhora da situação, colocou-se ao meu lado, como se olhasse os produtos junto de mim e prosseguiu.

- Você até que é bonitinho... Se o Jonas não tivesse comentado comigo, nem dava pra desconfiar da sua preferência...

Vendo que eu continuava de boca aberta e sem dizer uma palavra, ela seguiu falando, como se dialogasse tranquilamente comigo.

- Por que você não aparece lá em casa um dia desses? Vai hoje, depois das cinco, vai...

Seu sorriso bonito não me deixava perceber se ela estava sendo irônica ou se falava sério, e isso me apavorava ainda mais. Eu nunca fora mesmo muito bom em lidar com mulheres. Qual seria a de Michele?

Sem permitir que eu argumentasse, ela então disparou, séria:

– Se não for, hoje mesmo eu espalho pra todo mundo que você é a fim do meu marido...

E se afastou, sem olhar para trás, me deixando atônito e, não posso negar, apavorado. O que ela pretendia com aquilo?

Voltei para casa em pânico, procurando imaginar o que Michele iria aprontar comigo. Será que me exporia a mais alguém? Minha mãe? Minha tia? Será que o Jonas também estaria lá e ela queria me ridicularizar diante dele? Ou que ele me desse uma surra na sua frente?

Foram horas de aflição que vivi e que não tinha como atenuar. Não tinha amigo ou amiga que me conhecesse o suficiente para que eu pudesse desabafar nesse momento, até chorar o meu desespero.

E se procurasse o Jonas? Não, se ele comentara a meu respeito com a esposa é porque não me levara a sério, iria é me complicar ainda mais.

Eu estava sem saída...

Próximo das cinco horas tomei um banho. Nunca a água me pareceu tão gelada. Vesti uma bermuda, uma camiseta sem mangas, um chinelo de dedo. Nem penteei os cabelos, apenas os ajeitei com as mãos e tomei o caminho da casa de Jonas e Michele, com o coração na mão.

Notei que o carro deles não estava na calçada em frente, então ele não deveria estar lá, pois sempre ia para o quartel no carro. Abri o portão com cuidado, mas não pude evitar um rangido que acabou denunciando a minha presença ali.

Olhei em volta, mas não vi ninguém pela rua. Talvez um ou outro curioso – como eu mesmo fizera tantas vezes – espreitasse de algum lugar, mas nada à vista. Segui até à porta de entrada e, antes que batesse, uma sorridente Michele me recebeu e me convidou a entrar.

No que entrei já a porta se fechou atrás de nós e suas mãos em minhas costas me guiaram para a sala ampla, empurrando-me até que eu sentasse no sofá recoberto por uma capa protetora de tecido. Somente então pude reparar melhor nela: os cabelos negros e compridos estavam presos num rabo de cavalo e caíam por cima do ombro direito que estava descoberto. Um top de jérsei cobria os seios e um short curto completava seus trajes. O seu rosto estava iluminado num sorriso meio sacana.

Inspirei profundamente, ainda sem compreender bem o que estava acontecendo, e senti o perfume que emanava dela, à base de alfazema e flores do campo. Perguntei pelo Jonas e ela respondeu que só viria no dia seguinte, estaria de serviço até às seis da manhã, devendo chegar em casa apenas por volta das oito horas.

Sentou ao meu lado, bem à vontade. O calor que vinha de seu corpo era grande e passava para o meu, que estava quase gelado de medo pelo que poderia ocorrer naquela tarde.

– Eu sei de um segredo seu, agora deixa eu te contar um meu, pra gente ficar em condição de igualdade. Assim nem eu traio você, nem você me trai, está certo?

Mesmo sem entender de que se tratava, concordei e ela então prosseguiu.

– Faz algum tempo que o Jonas anda aprontando comigo. Uns parentes já o viram em Salinas e em Mosqueiro, com outras mulheres...

E continuou revelando que o maridão a vinha traindo já há quase seis meses, antes mesmo de mudarem para aquela casa. Que pouco a procurava para o sexo, que antes era quente, passou a morno e agora estava quase gelado. E também que ela queria lhe dar o troco. E que tinha escolhido a mim...

Tentei argumentar que essa não era exatamente a minha praia, mas ela não se deixou convencer. Sua voz soou firme e decidida:

– Esse teu negócio aí vai ter de funcionar comigo, tá legal? Além disso, dependendo de como a gente se entender, eu posso até facilitar as coisas com o Jonas, o que você me diz?

Fiquei ainda mais perplexo, porque não conseguia entender como ela faria pra que tudo corresse como estava planejando. O que iria acontecer?

Decidi deixar para pensar nisso depois. Mesmo porque Michele já se colocara sentada sobre meus joelhos, de frente para mim, com os seios empinados quase furando o top e tremulando diante de meu rosto.

Ergueu os braços por sobre a cabeça e inclinou-se em minha direção, fazendo com que numa reação natural eu a segurasse pela cintura, impedindo uma possível queda sobre mim. Suas mãos então vieram para trás do meu pescoço e me puxaram em direção ao seu peito.

- Hoje tu vai ter de me comer, safado! Pode começar chupando meus peitos, vai...

Percebendo que não havia saída, tratei de fazer-lhe a vontade. Minhas mãos ergueram o top de jérsei, desnudando os seios que já tinham os mamilos túrgidos. Acariciei-os com os dedos, manipulando-os com delicadeza enquanto ela se arrepiava toda, como se um choque elétrico percorresse todo o seu corpo.

Senti suas mãos em minha nuca me atraindo para ela e, entendendo o gesto, aproximei os lábios e passei a sugar-lhe os mamilos, alternando entre um e outro, enquanto passeava com as mãos pelas suas costas, arranhando num e noutro ponto, aumentando a loucura que invadia aquela mulher.

Passados alguns minutos nessa etapa de preliminares ela se pôs de pé e, segurando-me pela mão, conduziu-me até seu quarto, que já estava em penumbra, aguardando por nós. Deitou-se e foi tirando o short, revelando estar sem calcinha, me colocando entre suas pernas.

Eu já chupara uma boa quantidade de paus, mas era a primeira buceta que eu enfrentava. Achava mesmo que jamais desempenharia esse papel, mas... Lá estava eu pronto a fazê-lo pela primeira vez. Passava a língua pela parte interna de suas coxas e ia subindo desde perto de trás do joelho até à virilha; interrompia e fazia o mesmo na outra perna. Michele estremecia e forçava minha cabeça em direção da buceta que já começava a encharcar.

- Chupa, desgraçado, chupa! Mama na minha bucetinha, mama!

Com os dedos eu afastava os lábios da vagina e expunha o clitóris à ação de minha língua, que o fustigava sem cessar, arrancando suspiros e gemidos ensandecidos daquela fêmea que dizia ser mal amada pelo marido. Passei então a percorrer toda a racha da buceta, enfiando a língua por entre os lábios vaginais como se a fudesse, sentindo-me surpreso com meu desempenho. O grelo parecia ter dobrado de tamanho e agora eu não só o massageava com a língua, mas também o sugava como se fora um pequeno pênis, sentindo Michele quase enlouquecer debaixo de mim.

Com um tremor violento e um grito sufocado ela enfim gozou e senti o fruto de seu gozo derramar-se pela minha língua e escorrer pelo meu rosto. O gosto e a consistência eram diferentes do esperma, porém não me causaram qualquer reação adversa, permitindo que eu continuasse a chupá-la, dando-lhe um prazer redobrado que ela, sem dúvida, estava aproveitando.

Continuei a lamber e chupar sua buceta até que ela como que desmaiou, permanecendo imóvel por algum tempo. Ergui-me e fui em sua direção, preocupado. Ela tinha um sorriso estampado no rosto e me pareceu mais bela do que eu a conhecera. Vi o poder que um gozo tem. Michele passou o braço por cima da cabeça e falou num fio de voz, como se lhe custasse pronunciar as palavras:

- Que maravilha! Há quanto tempo não gozava assim, tão gostoso!

Pensei que estava liberado, havia cumprido a minha parte. Mas ela tinha outros planos, e tratou de colocá-los em prática. Fazendo-me deitar de costas, mandou que tirasse a camiseta, enquanto suas mãos tratavam de me livrar a bermuda e da cueca. Meu pau, que não é grande nem grosso, repousava flácido, mas foi logo tomado entre seus dedos e, saindo da inércia começou a enrijecer.

Era a primeira vez que eu era masturbado por uma mulher. E não somente isso; ainda surpreso senti quando seus lábios envolveram a glande e a suavidade do interior de sua boca aninhava minha pica já quase toda dura. Eu experimentava em mim o que sempre havia proporcionado a meus amantes. Pude então perceber que era tão delicioso receber quanto dar esse prazer enorme.

As sensações se misturavam dentro de mim, provocando uma enxurrada de emoções contraditórias. Eu sabia que minha preferência era por um macho, amava chupar um cacete, sentindo o seu latejar no gozo e beber o quanto pudesse de seu leite espesso e quente. Gostava de ser enrabado, o pênis cravado no ânus, fustigando o reto enquanto mãos másculas me dominavam e o peso de seu corpo tremia sobre o meu.

Mas agora eu tinha a me chupar uma mulher com os mesmos gostos que eu e a rigidez de meu pau indicava que ela o fazia com experiência, a mesma maestria com que eu devorava os caralhos que já havia tido à disposição.

Eu estava atordoado, sentia um nó na cabeça, porque, diabos, eu estava gostando...

Foram muitos minutos sendo chupado por Michele, que sabia estar sendo gostoso para ambos. Eu estava a ponto de ejacular quando ela parou e, com uma agilidade que me impressionou e impediu qualquer reação minha, logo se pôs sobre mim e, conduzindo com a mão o pênis, me fez invadir-lhe a buceta quente e encharcada.

Logo estava cavalgando sobre mim, em frenesi, oferecendo os seios para que os acariciasse e chupasse. Esquecendo momentaneamente minhas preferências não lhe recusei a boca e quase devorava aqueles suaves montes de carne, lambendo, mordendo e arranhando, arrancando suspiros cada vez mais fortes enquanto ela me engolia o pau com sofreguidão. Num movimento rápido ela se deitou e me levou para cima dela. Suas pernas então se cruzaram em torno de minha cintura, fazendo com que a penetração fosse mais profunda. Continuei arremetendo, sem deixar de apertar-lhe os seios e lambendo o que podia de seu corpo, até que, num estremecimento mais forte gozei dentro daquela buceta faminta, sentindo-a contrair-se e apertar meu pau latejante, contribuindo para aumentar o prazer de ambos.

Caí sobre ela sentindo-me desfalecer. Seus braços me envolveram num abraço e permanecemos deitados por vários minutos, sem, contudo, adormecer. Nossa respiração foi retornando à normalidade e então ela se pôs de pé e, me arrastando pela mão, nos levou ao banheiro. Sob o chuveiro, a água fria nos reanimou. Ela voltou a me abraçar e com a mão em concha me masturbava, procurando me devolver a rigidez de antes no pênis. Abaixou-se e abocanhou o membro, sugando-o com a mesma voracidade de antes, contemplando com um sorriso maroto de felicidade ao vê-lo ganhando as mesmas dimensões de antes, quando a penetrara e a fizera gozar.

Colocou-se de quatro à minha frente, a água escorrendo sobre suas costas nuas e, segurando no tronco do pênis disse, quase num sussurro:

- Faz o serviço completo, moleque...

Com o pau já plenamente duro direcionei-o para a buceta, que ainda permanecia quente e fui introduzindo devagar. Mas ela reclamou imediatamente.

- Aí não, cacete! Põe no meu cu, me enraba, porra!

Empurrou minha mão com força, de modo que o pênis foi fundo na xoxota e em seguida o puxou, colocando-o bem sobre o orifício do ânus, já piscando de ansiedade.

- Me enraba, faz como fazem com você... Não vai me falhar agora...

A cabeça do pau resvalou pela entrada do anel de Michele por três vezes, culpa de minha imperícia. Foi preciso que ela usasse da mão para guiar o mastro até que finalmente tivesse início a penetração.

Lambuzada pelos sucos vaginais a pica foi deslizando por entre suas pregas e não tardou a se aninhar por inteiro naquela bundinha arrebitada e gulosa.

- Agora fode, moleque, fode com vontade, me arrebenta toda, vai!

Era uma Michele ensandecida que empinava ainda mais a bunda de encontro ao caralho que a enrabava, atirando-se para trás e dando mais força às estocadas que recebia de mim. Pegou em minhas mãos e as colocou sobre os seios que tinha os mamilos ainda mais rígidos que antes.

Coloquei então em prática o que gostava que fizessem comigo. Levei as mãos até os ombros de Michele, por sobre os seios, e apertava sua carne, arranhando-a vez por outra, enquanto não deixava de bombear o pau todo encravado naquele cuzinho que se dilatava para acolher seu invasor.

O vai e vem durou pouco, pois ela começou a gozar forte. Eu sentia o anel pressionando o corpo da pica. Também eu não aguentei mais e gozei dentro dela. Fui então arriando o corpo, trazendo-a colada a mim, até que ficamos estendidos sobre o piso, a água fria caindo por sobre nossos corpos que iam aos poucos retornando à respiração normal.

Ficamos assim por quase dez minutos. Ela então se pôs de pé, terminou o banho, tomou a toalha se enxugou e depois se cobriu; saiu, dizendo que iria me esperar na cozinha. Que eu não demorasse.

A água forte caindo sobre mim me despertou de vez. Então sentei sobre o piso do banheiro, cruzando os braços em volta das pernas, pensando na loucura que havia sido aquela tarde toda.

Eu queria tanto ser comido pelo Jonas e acabei comendo a mulher dele. Isso dava um nó na minha cabeça, que chegava a latejar.

Fechei a torneira do chuveiro, me enxuguei e, como as minhas roupas estavam espalhadas pela casa, apenas me cobri com a toalha atada na cintura e fui ao encontro de Michele, na cozinha.

Ela havia preparado um suco e também café. Estava sentada e me aguardava. Indicou o lugar e sentei a seu lado. Tomei um copo de suco quase de um só fôlego, ainda sentindo a cabeça doer. Ela me encarou, passando a língua sobre os lábios e disse, quase como se houvesse decorado tudo de antemão:

- Moleque, eu não sei por que você prefere homens em vez de mulheres. Mas isso é problema seu, né não?

Eu a encarava de boca aberta, sem nem piscar. Ela prosseguiu.

- Pois é, isso é com você. Quanto a mim, quero dizer que estou satisfeita com o seu... Ahn, desempenho! Você me saiu melhor do que a encomenda. Curti bacana...

Bebeu um pouco de suco e continuou, segura de que eu a escutava com atenção.

- Aquilo que eu te disse antes da gente fuder gostoso não foi só pra te impressionar, viu? O lance de eu te ajudar pra que role um “fuque-fuque” seu com o Jonas. Ainda tá a fim? Ou será que...

Aquela mulher continuava a me surpreender... Vendo que eu permanecia atônito, calado, ela seguiu falando.

- O que rolou com a gente é segredo, viu?

Cruzou os indicadores sobre os lábios antes de prosseguir.

- Se você não falar, ninguém vai saber, tá? Nem o Jonas... Agora, deixa eu te dizer uma coisa...

Ajeitou a toalha sobre os seios, balançou a cabeça sacudindo os cabelos molhados, serviu-se de uma xícara de café e continuou.

- Se você quiser, ganhou uma amante, pois gostei pra caramba de trepar com você. Independente de você continuar gostando de homens, sempre que quiser me comer eu tô à disposição, viu?

Fez com a língua um passeio sensual sobre os lábios, arremetendo a seguir:

- A gente pode até fazer a três, já pensou? Eu, você e o Jonas... Você me come e o Jonas come você, o que me diz?

Desabei sobre a cadeira, completamente aturdido.

Nascia ali, depois de tudo aquilo, mais um bissexual sobre a face da terra...

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