Laços Do Destino - Capítulo 11: Primeira vez

Um conto erótico de Daniel R.M
Categoria: Homossexual
Contém 2445 palavras
Data: 23/01/2018 15:32:25

— Então Marta, o que você achou desse macacão?

— Você parece um borracheiro, esperimenta esse aqui.

— Eu odeio amarelo.

— Não seja idiota, amarelo é tudo.

— Tá bem.

Marta hoje estava me ajudando comprar uma roupa, Pablo ia me levar para jantar em um restaurante muito chique da cidade, ele queria comemorar nosso namoro, e o fato de eu ter passado de ano, eu estava eufórico por causa desse último fato. Passar de ano, ENFIM EU TERMINEI A ESCOLA.

— Eu não vou usar um terno amarelo Marta, estou parecendo o máscara. — Ela riu alto.

— Essa loja é a melhor loja pra ternos Junior. — Olhei feio pra ela.

— Olha só Rosana, me chama de Junior de novo e você vai ver. — Ela me deu um soco, ela odiava ser chamada de Rosana tanto quanto eu de Junior.

— Eu nome é Marta de Castilho, nada de Rosana, você sabe como eu odeio esse nome.

— Tá bom Marta Rosana de Castilho. — Eu sai correndo de perto dela, não era nada seguro irritar Marta.

Eu andei por toda a loja, nenhuma roupa me chamou a atenção, e quando algo me deixava curioso o preço fazia eu desitir.

— Você está com o cartão de crédito do Pablo, 'tá fazendo drama por que? — Marta revirou os olhos. — O Edy nunca ia me dar o cartão de crédito dele, em nenhuma hipótese.

— Por isso que eu gosto do Edy, queria que Pablo fosse como ele, rico, mas que não fosse tão mão aberta comigo. — Achei um terno todo azul e meus olhos brilharam, azul era minha cor favorita, e isso já deve ter ficado óbvio. — É esse.

— Viado eu amei. — Ela pegou o terno e virou saindo correndo com ele, parecíamos duas crianças em uma loja de gente rica. O vendedor olhava torto pra nós.

— Você acredita que Pablo queria me dar um carro, e eu tive que ficar uma semana fazendo a cabeça dele. — Fomos até o vendedor pagar pela roupa.

— E você se negou, e por isso que pobre não vai pra frente. — Marta riu e o vendedor também.

— Ela tá certa. — O vendedor começou a falar. — Quando um bofe te oferece essas oportunidades você tem que aceitar e ainda vibrar bicha. — Arqueei a sombrancelha pra ele. Ele tinha o cabelo comprido amarrado em um coque, e laranjado. Eu gostei dele.

— Escuta ele Vítor, nos escute.

— Eu não preciso de ajuda senhora Marta, e vendedor desconhecido.

— Meu nome é Raimundo, mas prefiro Rai.

— Ok Rai, a gente se vê. — Peguei as sacolas e sai da loja, Marta teve que correr pra me acompanhar.

— Não tem como eu ir nesse jantar? Quero filar uma boia de graça. — Barta bateu na barriga, eu ri.

— Não, é um jantar romântico. — Ela fez uma careta.

— A coisa mais romântica que Edy me fez foi escrever eu te amo no pênis dele.

— Que horror Marta. — Gargalhamos enquanto descíamos as escadas. — Mas ele não tatuou, não é?

— Claro que não menino.

— Ah bom.

— Mas aquele eu te amo doeu, eu sempre achei que o amor doía mas não sabia que doía tanto. — Eu fiz uma cara de espanto pra ela, e ela riu. — Você vai entender.

°°°

Já era tarde, eu estava na frente do meu espelho terminando de arrumar meu cabelo, que de forma alguma queria se comportar.

— Eu vou te apresentar uma tesoura ai eu quero ver.

— Falando sozinho?

— Que susto pai. — Logo ele veio até mim.

— Você tá bonitão em, vai a algum lugar importante?

— Sair com Pablo. — Ela não ficou espantado, agora eu passava mais tempo com Pablo do que com eles.

— Que bom, vocês dois viraram grandes amigos. — Ele arrumou meu terno. E penteou meu cabelo, e o peralta ficou no lugar. — Viu, é só uma questão de jeito. — Ele sorriu.

— Obrigado.

— Não vai voltar pra casa hoje, não é?

— Não, acho, por que? — Perguntei curioso.

— Não volte, eu quero ter a casa só pra mim e sua mãe.

— Tudo bem. - Ouvi um carro buzinar na frente da minha casa, beijei meu pai e sai correndo.

Pablo estava encostado no carro, lindo como sempre, vestido um terno preto, eu não gostava de roupas assim, eram quentes demais e ainda davam coceira. Mas ele parecia confortável.

— Você está fabuloso. — Ele veio ao meu encontro. — Você me lembra a cinderela quando ela entrou no castelo vestida de azul, mas claro, você está mais incrível, mas de todo modo você sempre vai ser um príncipe pra mim. — Eu corei.

— Você parece confortável. — Disse.

— É um bom elogio, e estou sim. — Ele abriu a porta pra mim como todas as milhares de vezes que ele fez.

No caminho ele colocou as músicas da Florence, eu gostava muito dela, e Pablo também.

— Elas é incrível não é? Tem uma voz tão doce, mas quando ela canta a voz dela se trasforma. — Pablo falou com admiração.

— Por acaso você já ouviu ela falando?

— Tá brincando, eu já ouvi, já vi e já beijei Florence Welch.

— QUE?

— Vítor, você é tão observador, mas nunca percebeu que eu tenho uma foto com ela no meu quarto. — Eu olhava pra ele com os olhos arregalados.

— Você não pode ter conhecido ela.

— Conheci sim, ela é um amor. — Eu estava feliz, e triste, feliz porque eu estava perto da pessoa que tocou em Florence Welch, e triste porque eu não fiz isso.

— Vai me falar tudo que ela te disse. — E assim começou uma conversa que durou até chegarmos no restaurante.

Era um lugar lindo. A entrada era iluminada com varias luzes coloridas, com tapete vermelho e tudo. O interior parecia de um castelo, uma enorme escada dourada dividia o lugar, e vidraças coloridas decoravam as janelas, contando uma história. E tinha um lustre enorme e ficava acima da escada. Eu parei de olhar quando Pablo me puxou,e eu voltei a mim.

— É lindo não é?

— Lindo, isso não é um restaurante, é?

— É sim, e é o mais caro da cidade. — Ele riu.

— Prefiro ir pra um bar de esquina, comer espetinho e usar uma bermuda folgada e chinelos. — Pablo me olhou como se eu estivesse falando absurdos.

— Talvez em outro dia.

Pablo pediu o champanhe, eu estava intediado, eu sempre achei que os ricos eram mais animados pelo fato de terem dinheiro, mas eu vi que prefiro a vida simples, era tudo tão cheio de regras, a mesa estava cercadas de colheres de todo o tamanho.

— Eu não vou comer caramujo Pablo, que nojo.

— É escargot Vítor.

— Qual a diferença? E isso?

— É caviar. — Eu provei,e era salgado, mas eu gostei. — Ova de peixe. — Eu quase vomitei. Pablo riu da minha expressão.

— Que nojo Pablo, nojo. — Eu virei a taça de champanhe pra tirar o gosto salvado da boca e engasguei.

— É eu acho que essa vida não é pra você. — Ele deu de ombros e ficou desanimado.

— Não sua culpa, eu só não entendo como vocês ricos são estranhos. — Virei outra taça.

— Não beba demais, você sabe que fica muito animado.

— Eu sei! — Comecei a rir descontroladamente.

— O que foi?

-Nada, só estou aqui me perguntando que nunca pensei que nunca ia acabar apaixonado por você. Assim, somos de dois mundo diferentes, no começo eu achei que você era pobre e sem classe, Pablo você era mal marginal.

— E você cheio de pose. — Ele tomou um gole do champanhe lentamente. — Eu tinha que parecer assim, mas eu cansei. — Dei de ombros, eu não ligava de qualquer forma.

— Eu gosto de você, não importa o que você seja, só me de tempo pra aprender.

— Nem tente, não quero que você perca essa essência, eu amo ver sua cara de espanto sempre que prova algo novo. — fiquei vermelho. Olhei para ele e tive certeza de que era com Pablo que eu queria ficar a minha vida toda. Isso soa estranho, porque ele é meu primeiro namorado e claro que você quer ficar pra sempre com a pessoa que você ama. Mas, Pablo tinha alguma ligação forte comigo, como se os nossos destinos tivessem sido traçados, pra ficar juntos aconteça oque acontecer.

— Você acredita no destino? — Perguntei.

— Sim, e o nosso foi amarrado pra ficar juntos. — Eu ri.

— Como assim?

— Nossos destinos são como laços Vítor, e os nossos acabaram presos um no outro.

— Gostei disso, laços do destino. — Eu ri pra ele e ele me beijou, ele não ligou pra estarmos sendo vistos.

— Vamos embora. — Falou ele no meu ouvido.

— Vamos logo. — Ele riu.

Laços do Destino, isso é interessante, se os nossos estão unidos, então nada pode atrapalhar, assim espero.

Fomos para a casa dele, claro, Pablo nunca ia me levar pra casa. Me joguei no seu sofá e olhei para Pablo, ele tirou a gravata de seu terno.

— Por que está me olhando? — Eu me levantei e fui lentamente até ele.

— Você pode me mostrar a foto da Florence?

— Claro, está no meu quarto. — Peguei sua mão e o levei escada a cima. Claro que a foto era só um pretesto pra levar ele pro quarto, eu já estava cansado de toda essa distância que coloquei entre nossos corpos, e essa noite eu estava disposto a tirar ela.

— A foto está ali! — Apontou ele pro outro lado do quarto.

— Deixe ela lá, eu quero tentar uma coisa.

— O que? — Ele me olhou com curiosidade.

— Pera. — Olhei em volta do quarto a procura do rádio dele. Encontrei e pluguei meu celular e coloquei uma música lenta, mas tinha uma explosão no refrão incrível. Coloquei no replay porque queria que ela durasse a noite toda se fosse possível.

Voltei para Pablo que me olhava curioso. O beijei então lentamente,e segurei sua mão. Logo tirei seu terno o deixando só com a calça. Minha mão passava por todo o a barriga dele, ele era muito malhado e eu vi uma coisa que nunca tinha percebido no braço dele, normal eu não tenho uma boa observação. Estava escrito "Laços do Destino, Juntos para sempre". Eu toquei ela e sorri.

— Eu quero fazer amor com você! — Falei com um pouco de vergonha. Ele sorriu e tirou a minha roupa com uma velocidade incrível, eu estava apenas de cueca agora e com vergonha, eu nunca tinha ficado nú assim.

— Você é perfeito, não tenha vergonha. — Ele pegou meu rosto e me beijou. Me sentei no colo dele na cama. Ele segurou minha cintura e me beijava com tanto desejo. Eu ouvia a melódia da música e tentava acompanhar ela.

Senti algo muito duro de baixo de mim, eu sorri pra Pablo.

Deixei que Pablo conduzisse a situação, até porque eu não sabia oque fazer.

Ele subiu em cima de mim me, chupou meu pescoço, eu já estava com muito tesão quando ele começou a chupar os meus mamilos, joguei minha cabeça pra cima do travesseiro nunca senti tanto prazer assim. Pablo pertou meu volume quase me fazendo gritar de prazer. Ele riu, parecia que me ver se contorcer lhe dava prazer.

Ele tirou minha cueca e jogou pra bem longe e então ele fez algo que eu nunca pensei que ele ia fazer,ele abocanhou meu membro, meu prazer foi tão grande que eu mordi minha mão pra abafar um grito. Senti a boca quente dele subir e descer, ele lambia a cabeça do meu membro, eu já não aguentava mais de tanto tesão mas não queria gozar agora então puxei ele pra cima e o beijei. Subi em cima dele e fiquei em cima do volume de sua calça, comecei a rebolar e fazia uma cara de safado, estava muito duro, o membro dele poderia rasgar o jeans.

Comecei a repetir oque ele fez comigo, eu chupei seus mamilos, fui passando minha língua por todo seu abdômen, beijei cada gominho do seu abdômen. Eu arranquei sua calça e sua cueca, já não aguentava esperar mais pra ter aquele mastro na minha boca. O pênis dele pulou pra fora, eu fiquei com muito receio, era grande uns 22 cm, grosso muito grosso, e com veias,a cabeça rosada, sem nenhum pelo. Eu tive muita dificuldade pra colocar ele na boca (Já estava pensando se eu estava mesmo pronto, claro que estou, não vou dar pra trás agora. Eu espero). Comecei pela cabeça chupei o pré-gozo dele era muito bom, ele gemia muito.

— Sua boca é tão gostosa! — Falou com dificuldade.

Eu sorri e coloquei o quanto eu pude do seu membro na minha boca, mas era muito grande como eu disse, ele colocou a mão na minha cabeça e começou a foder ela, literalmente. Eu engasguei algumas vezes e ele parou de empurrar minha cabeça, comecei a bater uma punheta pra ele e chupar (Igual eu vi em um filme porno ), então sem anunciar ele gozou na minha boca. Ele urrou, eu tomei todo o gozo, não era um dos melhores sabores, doce e salvado, algo assim.

— Você é delicioso! — Falei.

— Isso ainda não acabou! — falou ele maliciosamente.

Ele subiu em cima de mim e começou a me beijar e depois de alguns minutos eu já estava com tesão de novo.

— Me fode logo Pablo! — Implorei como se a minha vida dependesse disso.

Ele fez eu chupar o dedo dele, eu deixei bem salivado então ele enfiou o dedo na minha entrada, foi uma dor suportável, e depois ele colocou outro e outro. Eu estava gemendo baixinho, ele pegou o lubrificante e passou na minha entrada, ele colocou a cabeça do seu mastro em mim.

— Você confia em mim? — Perguntou ele.

-Bem, eu não tenho muita escolha.

— Vou fazer uma coisa que vai doer, muito. — Eu tentei relaxar. Ele colocou tudo de uma vez então. Eu senti minha cabeça rodar, senti que eu tinha me dividido em dois, era uma dor horrível.

— QUE PORRA.

— Foi mal! — Ele falou rindo.

Ele tirava e colocava, suas estocadas foram aumentado, eu gemia feito uma puta, a cama rangia parecia que ia quebrar! Ele me tirava seu penis e colocava tudo de uma vez me fazendo gemer muito, e varias vezes gritar. Ele não esperou eu me acostumar. ele mudou a posição e me colocou de frango assado, acho que ele queria olhar enquanto me torturava. Ele começou a me masturbar, e me beijar, depois de muito tempo eu já não aguentava mais e ia gozar, e ele também porque começou a meter mais rápido. E então nós dois gozamos juntos. Ele me beijou pra abafar nossos gritos.

Ele não tirou seu membro de dentro de mim antes de ficar mole.

— Eu amo você sabia? — Ele tocou o meu rosto. — você é incrível.

— Eu também te amo, agora mais do que nunca.

Estávamos exaustos então caímos no sono. Eu dormi com um sorriso enorme. E ouvia a música tocar bem baixinho agora, Pablo me abraçou e assim ficamos.

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Comentários

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UAU. VITOR DE FATO NÃO TEM LÁ MUITA CLASSE. MAS NADA QUE NÃO SE POSSA APRENDER. E AFINAL PABLO DEVE GOSTAR DE VITOR DO JEITO QUE ELE É. AS MUDANÇAS DEVEM SER POR VONTADE PRÓPRIA E NÃO PELOS OUTROS.

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