SANTO BOQUETE DIANTE DO MAR

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 714 palavras
Data: 18/01/2018 18:13:25
Assuntos: Gay, Homossexual

Era começo da noite. A brisa forte do mar tornava o caminhar na praia um tanto difícil. Sem pressa alguma, e aproveitando todo o clima e o cheiro vindo das ondas, meus pés enterravam-se na areia encharcada, e eu deixava atrás de mim profundos sulcos, que eram logo recobertos pela língua branca e espumosa das ondas.

Aquilo me excitava enormemente. Sentia meu cacete duro, sob a sunga, desenhando-se no tecido; não conseguia enxergar senão o vulto branco de minhas coxas.

A ausência humana na beira das ondas acentuava a sensação de prazer. Uma ou outra silhueta de alguém agachado, no meio da areia distante: em pé ou sentado, sozinho ou acompanhado – a distância e a pouquíssima luz não permitiam divisar o que faziam - fumavam, pescavam, olhavam a noite chegante...

Ao passar por determinado ponto, percebi a figura de alguém colado a um velho tronco, numa posição que me lembrou a imagem de São Sebastião. Parecia em êxtase, inerte, absorto, olhando para o mar, uma mão para trás do tronco, outra acima da cabeça.

Pensei, então, em tentar uma sintonia à distância. Procurei calcular a direção em que estava o tronco, e, voltando-me para o mar, caminhei um pouco até sentir as ondas lambendo meus pés. Abri as pernas e levantei os braços, recebendo no peito aquela brisa. Uma energia boa tomava conta de mim, uma energia que, vindo de cada recanto do meu corpo, convergia para minha rola, que se mantinha dura.

Baixei um pouco a sunga, libertando minha vara, que ficou, pulsante, apontando para o mar. Fechei os olhos e procurei sentir cada gota daquela sensação indescritível.

Foi quando senti a presença de alguém, que caminhava bem devagar, atrás de mim. Quis me recompor, guardar a rola, mas algo me dizia para nada fazer. Só aguardar. Eu estava, agora, de olhos abertos, tentando enxergar algo na semiescuridão. Era, decerto, o rapaz do tronco que chegava.

Ele deu a volta, parando em minha frente. Levantou as mãos para os céus, numa espécie de comunicação com o cosmos. Fechou os olhos e pronunciou algumas palavras, que o barulho do mar não me deixou entender.

Então deixou-se ajoelhar-se diante de mim, e uniu as mãos, postas como em oração. Mas, ao juntá-las, fê-lo agasalhando minha rola. Ao sentir o quente macio de suas mãos, gemi baixinho, pela sensação indescritível que meu corpo experimentou.

Inicialmente paradas, as mãos, enlaçando meu caralho, foram, aos poucos, se movimentando, ritmicamente, em forma de vai e vem, mas mantendo-se postas.

Aproximou o rosto, os lábios tocaram de leve a cabeça da minha pica. Eu sentia sua respiração. Suas mãos, bem devagar, vinham para a frente, até fazer com que a pele encobrisse a cabeça da rola, e em seguida afastava-se em direção a minha barriga, descobrindo completamente a cabeça, que, neste momento, era tocada pela língua e sugada sutilmente pela sua boca.

Suas mãos deixaram a rola aos cuidados apenas da boca e entraram pela sunga, baixando-a completamente. Ao sentir o vento frio no meu cu, vibrei de prazer. O santo boquete prosseguia, com um barulho abafado pelo ruído do mar. Suas mãos deslizavam por minhas coxas abertas, passavam por baixo de mim, alisavam minha bunda e os dedos penetraram meu cu. Eu estava com o corpo inteiro teso...

O ritmo de sua boca na minha pica aumentou, na mesma proporção que seus dedos penetravam meu cu.

Senti o gozo se aproximando. Meus braços erguidos na noite, o mar afagando meus pés e aquele rapaz agachado diante de mim, me chupando e penetrando meu cu... O orgasmo chegou intenso, arrancando de minha garganta um grito de prazer, que se perdeu na imensidão negra do mar escuro.

Senti os jatos de minha porra arrojarem-se na boca daquele desconhecido, que fechava os lábios sobre minha pica, não permitindo que sequer uma gota do meu sêmen escapasse.

Após as últimas porções de gala, suas mãos voltaram-se delicadamente para minha pica, sua língua lambia as últimas gotas do meu líquido. Ele levantou-se, juntou novamente as mãos, numa forma de agradecimento, e caminhou, serenamente, de volta ao tronco onde estava.

Fiquei alguns segundos, ofegante, diante do mar. Recompus-me. Ao me voltar para uma última olhada ao rapaz do tronco, nada vi: nem rapaz, nem tronco. Só as luzes da rua e os carros passando ao longe.

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Comentários

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ÉValente, muito obrigado pelos elogios. Healer, adoro algodão doce - obrigado pela visita e pelo beijinho. Muito obrigado também ao Maduro Sex pela forma carinhosa com que comentou o conto. Beijo.

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Somente hj tive a deliciosa oportunidade de ler este tão tesudo relato, coisa atualmente rara por aqui. Verdadeira negação de ante conceitos bobos, e aceitação do prazer na forma como se apresentou naquele momento na praia. Parabens pela forma como o tema foi apresentado e como o prazer aflorou expontâneamente. Nota dez e ja acrescentado aos meus favoritos. (fantasiasocial@bol.com.br )

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Que lindo, sublime, excelente. Estou encantado com esse conto. Nessa temática, você me conquistou, é um dos meus autores preferidos. Um beijo com gostinho de algodão doce. =)

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