FINALMENTE ALIVIANDO A IMENSA NECESSIDADE DE FORNICAR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2878 palavras
Data: 13/01/2018 02:38:48
Última revisão: 13/01/2018 15:14:08
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO DO FUTURO - Penúltima Parte

- Eva acordou. A doutora chefe quer que vocês venham até o dormitório dela - Disse uma morena de uniforme verde claro que havia invadido o quarto onde a médica e o policial negro estiveram transando. Pediu desculpas por não ter batido à porta, mas era necessário urgência. A mulher de cabelos descoloridos voltara a vomitar o líquido gosmento, só que desta vez ele estava esverdeado. O casal vestiu-se apressado e, pouco depois, estavam com a mulher de cabelos branquíssimos.

- O que você está sentindo? - Perguntou a médica.

Eva levou uns minutos para poder responder. Continuava vomitando muito.

- Um mal estar terrível. Parece que vou botar todos os meus órgãos internos para fora. E estou zonza.

A coroa colocou uma espécie de medidor de pressão no pulso dela, mais parecendo um relógio digital de pulseira metálica estreita. Ao cabo de alguns minutos, diagnosticou:

- Parece impossível, mas você está com todos os sintomas de gravidez. Estou pasma. - Falou a médica.

Todos na sala estavam. Além da doutora, da enfermeira e do negrão, havia mais três cientistas no dormitório. Todos receberam a afirmativa com surpresa, mas logo estavam contentes. Pela primeira vez em mais de um século, podiam acompanhar a gestação de uma criança que não foi gerada in vitro. Para o sargento Brizola, era o filho que ele sempre quis ter. Estava feliz.

- Depressa, levem-na para a sala de estudos científicos. Não quero perder um segundo sequer para fazer os testes necessários! - Disse a doutora.

Mas Eva foi incisiva. Não queria servir de cobaia para as cientistas. Também temia perder o bebê. E todos os argumentos da técnica se perderam na teimosia da mulher de cabelos brancos. Foi preciso a intervenção do sargento Brizola para dar fim à discussão:

- O filho é nosso. Também não admito que corra riscos com os testes de vocês. Estão proibidas de usar Eva ou a criança como cobaia.

- Não podemos fazer nada, sem a autorização dos pais. É a Lei, não? - Argumentou uma das enfermeiras. A médica concordou com um aceno de cabeça. Mas estava pesarosa por não poder investigar como havia conseguido se gerar aquele bebê. Mesmo assim, pediu que a mãe fosse transportada para o laboratório de pesquisas. Teriam que interromper aquelas crises de vômitos e ali naquele dormitório não havia os instrumentos necessários.

- Quer que eu vá com você, linda?

- Não, amor, você só atrapalharia. Não se preocupe: se a doutora disse que desistiu de me fazer de cobaia, podemos confiar nela. Como eu já disse, não mentimos.

- Sim, ela deu sua palavra. Mas eu sei lá se outras a respeitarão? - duvidou o negrão.

- Ela daria a vida para me defender. Não me acontecerá nada de ruim.

Eva dizia isso já transportada às pressas em uma prancha metálica que flutuava no ar, manipulada por controle remoto por enfermeiras. Adão apareceu afobado, acompanhado da sobrinha da taxista. Perguntou o que estava acontecendo. Num instante, Brizola o pôs ao par da situação. O jovem tranquilizou o policial. Afirmou que tinha certeza de que tudo correria bem. Só não podia dizer por que tinha tanta certeza. Pediu que o negrão fosse descansar, pois no outro dia sairiam logo cedo: ele, a taxista e o policial. Mesmo aperreado, o sargento voltou para o seu quarto. Trancou-se lá. Não queria ser importunado por nenhuma mulher carente de sexo. E logo dormiu.

Acordou de pau duríssimo. Atribuiu a ereção ao efeito da injeção que lhe fora aplicada no bumbum. Estava doido para transar. O caralho até doía, de tão excitado. Havia dormido vestindo apenas uma espécie de bermuda de um tecido parecendo náilon. Retirou-a e levou a mão ao sexo. Começou uma punheta, mas estava meio sem graça. Não costumava se masturbar, mesmo quando estava carente. Viu um aparelho ao lado da cama parecido com um celular. Estudou-o, até se resolver a apertar a tecla "visual contact". Uma imagem apareceu na pequena tela:

- Pois não, senhor? - Era uma moça belíssima, parecendo uma dessas modelos de cinema.

- Eu quero falar com a médica responsável por este laboratório. Que tecla devo pressionar?

Rapidamente, a imagem da médica que dormira com ele e agora cuidava de Eva apareceu na telinha.

- Bom dia, dormiu bem?

- Sim, obrigado. Mas acordei com uma imensa vontade de fornicar. Quanto tempo irá durar o efeito da injeção que me aplicou?

Ela sorriu maravilhosamente. Perguntou se ele queria que ela fosse ao quarto. Ele declinou da ideia. Alegou querer estar em forma, para cumprir sua missão. Ela insistiu. Afirmou que a única forma de passar o efeito do estimulante sexual era ele fazer sexo até se fartar. Só então ela poderia lhe inocular um revigorante. Estaria em forma em pouco tempo.

Pouco depois, a médica entrava no dormitório onde o sargento estava. Vinha com uma caixinha metálica na mão. O sargento perguntou:

- Desta vez não vai me aplicar uma injeção?

- Não, meu anjo. O revigorante é uma pílula, que deve ser ingerida após eu te aliviar desse tesão.

- E como pretende fazer isso?

Ela sorriu. Despiu-se, mostrando um corpo ainda invejável para a idade que ele julgava que tivesse. Manuseou o cacete do negrão, começando uma suave punheta.

- Descobri que serei capaz de fazê-lo gozar apenas manipulando teu órgão reprodutivo. Só relaxe, meu anjo. Vou aliviar tua vontade de copular.

O negrão reclamou que a pica doía terrivelmente, como se ele estivesse com priaprismo. Ela, então, pressionou um nervo que ficava entre os testículos e o ânus. Imediatamente, ele sentiu o corpo todo dormente. Tentou se mover para ver o que ela lhe fazia e a médica lhe pressionou outro nervo, desta feita no pescoço. Brizola ficou imobilizado. Temeu ter o cu molestado, mas já não conseguia nem falar.

Mas não teve pelo que temer. A médica iniciou uma bronha suave e ele logo sentiu aflorar a vontade de gozar. Percebendo o pênis inchar, ela suavizou mais ainda o movimento do punho. Mas colocou a boca na chapeleta, fazendo com que o negrão não aguentasse prender o orgasmo. Ele esporrou com gosto na boca dela, que saboreou a porra. O pau do cara, porém, não murchou, e ela continuou a masturbação e a felação. Nova gozada. Uma gozada curta, mas poderosa. Ela continuou seu trabalho, já que o negrão permanecia excitado. Só três gozadas depois é que o pau murchou, quando o policial já não aguentava mais o toque da boca dela em sua glande sensível. A cabeça rodou e ele achou que ia desmaiar. Ela, imediatamente, colocou uma pequena cápsula em sua boca. Pediu que ele chupasse sem mastigar. Aos poucos, o negrão sentiu-se em forma de novo, como se a pílula contivesse um enorme complexo de vitaminas. Então ela foi embora, deixando-o de novo sozinho.

Uma voz ecoou no interfone. Era Adão dizendo que estava na hora de ir ao encontro dos soldados. Brizola abriu a porta, mas disse que precisaria tomar um banho, antes. Quando a taxista chegou, ele já estava de saída do banheiro. Não havia água para o banho. Assim que ele ligou o chuveiro, uma fumaça densa tomou todo o cubículo. Compreendeu que essa era a maneira que o povo do futuro se banhava. O vapor tinha cheiro de remédio. Decerto desinfetava seu corpo. Só depois a fumaça adquiriu um forte e enjoado odor de perfume francês. O negrão desligou o "chuveiro". Percebeu sua pele perfeitamente hidratada, como se tivesse tomado uma demorada ducha. Saiu do box se sentindo revigorado.

- Podemos ir? - Perguntou a taxista, quando ele terminou de vestir um uniforme futurista.

- Sim, podemos. Mas, se não me engano, o carro só dá paraÉ verdade. Mas eu irei no porta bagagens, que é bem amplo. Estarei levando o antídoto do veneno para aplicar em você assim que estiverem todos os soldados reunidos.

- E como você saberá o momento? - Quis saber o negrão.

- Você vai engolir esta cápsula. Ela serve de rastreador e também transmitirá som para um aparelho que levarei comigo. Tudo que for dito, eu estarei na escuta.

- Ah, bom. Trouxe a gerigonça que eu pedi?

- Já está no carro - Afirmou a taxista - Eu te deixo lá e depois fico circulando com o rapaz até você cumprir tua missão.

- Então, vamo-nos embora.

A taxista dirigia a pequena nave muito bem. Em menos de meia hora, chegavam na base de um espigão de mais de cento e cinquenta andares. O elevador ficava de lado de fora da construção. Brizola saltou do pequeno veículo com uma caixa em forma de cubo, mas mãos, e apertou o botão de chamada do elevador. Pouco depois, um vigilante desconfiado abria a porta para perguntar o que o negrão queria. Não chegou a terminar a frase. Levou um tremendo murro no nariz que o fez cair desacordado. Imediatamente, Brizola depositou a o cubo num canto qualquer do elevador e deitou o vigia no chão. Disse:

- Estou dentro. Tenho que ir para qual andar?

Uma voz que parecia vir do seu estômago respondeu:

- Quinquasésimo segundo andar. É uma sala ampla, com uma mesa de vidro enorme no centro. As estantes escondem armas poderosíssimas, caso você precise se defender. Mas apresse-se, pois logo estarão chegando os primeiros soldados.

O sargento subiu até o andar indicado, com o cubo em mãos. Não encontrou ninguém nas dependências do imenso prédio. Tirou o ascensorista de dentro do elevador e procurou um local para escondê-lo. Naquele andar, as salas estavam todas fechadas. Desceu com o cara nos ombros uns dois andares e encontrou uma espécie de armário de limpeza que dava para escondê-lo. Por via das dúvidas, deu um segundo murro no sujeito, dessa vez na ponta do queixo, para evitar que ele acordasse antes do tempo. Retirou-lhe toda a roupa e trocou pela que estava vestindo. Depois, voltou para a sala onde deveria encontrar os soldados, vestido com o uniforme do cara. Estava fechada. Disse em voz alta:

- A sala do objetivo está fechada. Como vou fazer para entrar?

- Deixa comigo. Aguarde um pouco - ouviu novamente a voz de Adão.

Pouco depois, soou um barulho seco e notou que a porta havia sido aberta. Perguntou:

- Como conseguiu? Já posso entrar.

- Estou de posse de um mapa de sistemas. Posso abrir qualquer porta ou armário que quiser. - Disse o rapaz. - Precisa de mais alguma coisa?

O sargento não respondeu. Entrou na sala e depositou o cubo bem no centro da mesa. Retirou a proteção que parecia feita de isopor e descobriu uma esfera metálica cheia de pequenos furos. Jogou a caixa pela janela, e essa caiu flutuando, se afastando do prédio. Perguntou:

- Pronto. Como armo a geringonça?

- Quer armar agora? Não é melhor esperar os soldados chegarem?

- Não. Se ela for armada depois, pode deixá-los em alerta e dar tempo de se defenderem. Tem que estar logo pronta para funcionar.

- Okey. - E um novo ruído metálico foi ouvido. Em seguida, mais de trezentas agulhas saíram pelos pequenos buracos, deixando a esfera com aspecto parecido com um ouriço feito de aço. Brizola sorriu:

- Eis meu baiacu. Espero que funcione.

- Baiacu? Que danado é isso? - Ouviu a voz do jovem saída do seu estômago.

- O baiacu é um peixe de água doce da minha época. Infla-se e lança espinhos venenosos pra todo lado.

- Ah, entendi - riu o rapaz - Por isso misturaram venenos de vários animais peçonhentos e pincelaram as agulhas, uma a uma. Uma mistura letal para quem for atingido. Terei que ser rápido em te aplicar o antídoto.

- Estou contando com isso. Quiseram me aplicar o reagente antes mas, se algo desse errado, poderia passar do tempo e eu me lascar. Portanto, dependo de você.

- Tranquilo. Atenção: um veículo se aproxima da entrada. Chegou a hora da ação.

Brizola correu para o elevador. Sabia que iriam precisar dele para chegar à sala. Chegou à porta em tempo de ouvir o primeiro chamado. Entrou no cubículo e dirigiu-se ao térreo. Enquanto descia, admirou a paisagem de arranha-céus.

Cinco homens esperavam o elevador, no térreo. O militar que havia destruído parte do shopping estava á frente do grupo. Estranhou quando viu o sargento. Perguntou:

- Cadê o vigia? E quem é você?

- Ele não pôde vir trabalhar. Enviaram-me em seu lugar - Disse o negrão, que não esperava por essa pergunta. - E meu nome é Brizola.

O militar olhou demoradamente para ele. Depois, inesperadamente, deu um potente murro no estômago do negrão. O sargento dobrou as pernas e apagou. O homem vestido de preto, com algumas insígnias militares, ordenou:

- Algemem o cara e traga-o pra cima. Não sei como conseguiu burlar os sistemas de segurança e ingressar no prédio. Deve ser um maldito espião.

Quando recobrou os sentidos, já havia muitos soldados naquela sala. Estavam todos curiosos, olhando para o estranho artefato encima da mesa. Quando percebeu que ele estava acordado o líder perguntou:

- Repito: quem é você? E não adianta querer negar que invadiu o complexo. Vimos as imagens de você nocauteando o vigia e já o localizamos onde você o deixou desacordado. Ele está doido para ir à forra dos murros que levou.

O vigia olhava para ele com cara de mau. Primeiro, massageou o estômago. Depois preparou os punhos. Era claro que iriam torturá-lo.

- Pagaram-me para trazer esta geringonça que está em cima da mesa. Mas eu não deveria entregar para ninguém que não fosse o líder de vocês. - Mentiu o sargento.

- Geringonça? - estranhou o militar - que linguajar é esse? E que máquina primitiva é essa que nos trouxe?

- É uma arma poderosa, de última geração. Mata mais de cem com um único disparo.

Os homens se entreolharam. Um deles, que parecia técnico em armamentos, aproximou-se da esfera. Afirmou:

- Eu nunca vi nada igual, senhor coronel. Mas seu poder não deve ser letal. Essas pequenas agulhas não conseguiriam matar ninguém.

- É aí que você se engana. Essa é uma ama do futuro -, mentiu novamente o sargento - e foi criada por alguém do próximo século, que viajou no tempo para esta época.

O coronel fechou a cara. Acenou com a cabeça e o ascensorista deu um tremendo murro no rosto do negrão. Depois, o militar perguntou:

- Você é cientista? O que sabe da fenda temporal?

- Sei pouco. Apenas que vocês pretendem voltar anos ao passado, para dominar a terra daquela época. Isso foi só o que meu empregador disse. Além de que essa arma facilitaria muito a vida de vocês. - Falou o negrão, gemendo de dor.

Novamente, os homens trocaram um olhar entre si. Brizola recebeu outro murro poderoso, dessa vez no estômago. O coronel quis saber:

- Quem é teu empregador? E demonstre como usar essa arma. Se nos convencer, te damos a liberdade.

Era o que o negrão queria ouvir. Teria o maior prazer em fazer a demonstração que eles tanto queriam. No entanto, perguntou:

- Respondo a pergunta e faço uma demonstração com a arma, se me disserem como descobriram que eu era um espião.

- Isso é fácil. Você pronunciou teu nome. Aqui, todos atendemos pelo número de registro.

O negrão estava arrependido da merda que havia dito. Não se lembrou que, no futuro, não usavam nomes. A mulher de cabelos brancos havia dito isso, mas ele não prestou a devida atenção.

- Muito bem. Preciso das mãos livres para poder mostrar como funciona a arma...

- Não. Você diz como fazer e nós testamos. E lembre-se: disso depende tua vida! - Ameaçou o coronel.

- É justo. - Concordou o negrão - Só preciso de um alvo. Onde quer que eu atire?

Foram interrompidos pela entrada de um soldado trazendo uma mulher que se esperneava, demostrando muito bem que era feita prisioneira. Brizola reconheceu a taxista.

- Encontrei-a subindo pelo elevador. Parece que sabe bem o que procura, pois veio direto para esta sala, senhor!

- O que aconteceu, bela? - Perguntou o sargento, antes que alguém a inquerisse.

- Perdemos o contato contigo. Aí, vim ver se precisava de ajuda.

- Quem é ela? - Perguntou o coronel.

- É minha parceira. Trabalhamos juntos - Disse o negrão, para espanto da taxista.

Depois, voltando-se para a mulher, falou:

- O trato era que você me esperasse lá fora. Não devia ter entrado.

- Já disse. Algo aconteceu, que perdemos o contato contigo.

O negrão compreendeu a situação: os murros que recebera no estômago havia interferido na comunicação com Adão. O jovem ficou sem saber quando disparar o artefato. Agora, o microfone devia estar implantado no estômago dela. Era uma boa jogada. No entanto, sem aviso, o coronel sacou uma arma minúscula e atirou na mulher. Ela pareceu ter levado uma grande descarga elétrica e depois desmoronou no chão.

- PORRA! POR QUE FÊZ ISSO?

- Detestamos mulheres. Principalmente as espiãs. E, assim, você sabe que não estamos brincando...

Aí, ouviu-se um estalido seco. Depois, um zumbido no ar. Em seguida, todos os espinhos da esfera se recolheram. Os soldados ficaram em alerta, mas era tarde. Ouviu-se um som parecido com uma metralhadora e os sujeitos foram caindo, um por um, atingidos pelos petardos envenenados. Brizola, no entanto, também foi alvejado pela máquina. Sentiu ânsias de vômito e uma agonia atroz. Era o poderoso veneno fazendo efeito. O negrão olhou em volta, antes de desmaiar. Dois soldados que não haviam sido atingidos correram em direção ao artefato. Um abriu a porta, enquanto o outro envolveu a geringonça com o uniforme, que havia despido às pressas. Pretendiam livrar-se da terrível arma. Mas, antes que pudessem sair do recinto, a esfera explodiu, ferindo gravemente ambos. Aí, o negrão apagou.

Fim da décima oitava parte

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