Laços Do Destino - Capítulo 43: Destiny (FINAL)

Um conto erótico de Daniel R.M
Categoria: Homossexual
Contém 3001 palavras
Data: 30/01/2018 00:22:13

Os dias foram se passando como o vento, ou melhor, foram se passando com o vento. Tudo estava como devia ser, eu e Pablo estávamos muito bem obrigado. Na semana passada Pablo foi visitar meu tio. Eu fui com ele claro, eu queria evitar que Pablo ficasse na prissão porque matou o pai.

FLASHBACK

— Venham comigo. — Falou o Polícial. Ele nos levou a uma sala, a sala de visitas. Os presos usavam roupas marrons desbotadas, era uma cor mofada e depressiva. Meu tio estava afastado de todos, sua cara fechada não mudou nada quando ele viu Pablo, mas ele sorriu ao me ver.

— Vítor o que faz aqui? Veio ver seu titio amado? — Eu não falei nada apenas cruzei os braços.

— Oi pai. — Ele tirou os olhos de mim e examinou Pablo.

— Veio me visitar então?

— Não ele veio visitar a Madonna, não seja palhaço. — Eu respondi, odiava essas piadinhas. Pablo segurou minha mão.

Meu tio estava diferente, usava uma camisa sem manga, tinha uma tatuagem no pescoço, parecia uma frase, escrita paz. Que incomum. Ele estava mais forte e parecia mais jovem, perdeu uns vinte anos. Seu cabelo estavam descoloridos e cumpridos, estava muito mudado até parecia irmão de Pablo e não o pai.

— O que aconteceu com você? — Eu não contive minha curiosidade.

— Que bom que notou, eu andei dando uma mudada.

— Que seja. — Falei revirando os olhos.

— Pai, precisamos conversar.

— Fale.

— Por que o senhor me odeia? — Meu tio riu alto.

— Eu odeio você porque você tem tudo que eu sempre quis. — Eu fiquei surpreso, um pai com inveja do filho?

— Eu não entendo. — Falei. Ninguém ligou para mim.

— E por que? — Pablo estava calmo, mesmo eu sabendo que para ele é muito difícil, ele sempre foi muito unido com o pai.

— Por que? Meu filho com um golpe de sorte ficou rico e desapareceu deixando seu pai com uma mulher louca, uma loja falida e muitas dívidas.

— Não é minha culpa a sua falência!

— Não é mesmo! — Ele colocou as pernas em cima da mesa. Esse não era meu tio, não o homem sensato e amigo que eu sempre admirava, ele era meu segundo espelho depois de meu pai.

— Quero que me diga toda a verdade, pai.

— A verdade? A verdade é que você é um homem ridículo e ainda por cima viado. Você envergonha meu nome. Pelo menos você está com Vítor, cuidado Vítor, você pode levar um golpe. — Pablo segurou a gola da camisa do meu tio, ele o olhava com fúria, meu tio sorria. Eu não acreditava que ele era tão ruim assim. — Você tem sorte por ter alguém. — Falou meu tio, ele já estava vermelho. Os políciais tiraram Pablo de cima dele.

— É, pelo menos eu tenho alguém que me ama de verdade, já você, eu tenho pena de você. — Meu tio ficou calado. Pablo me pegou pelo braço e me tirou dali.

— Você está bem?

Pablo sorria feito uma criança, era estranho ele não estar nenhum pouco abalado.

— Sim, eu não vou me lamentar por isso. — Ele pegou minha mão. — E eu tenho você, não posso ficar triste ou reclamar, você é minha maior sorte. — Meus olhos encheram de lágrimas, eu como sempre sou muito sensível.

FIM DO FLASHBACK.

— Amor você está me ouvindo?

— Que?

— Como sempre você está perdido né.

— Desculpa. — Me deitei no colo dele.

— Você sabe que vai me deixar louco assim né?

— Não é pra ficar animado kkk. — Eu me levantei e dei um beijo nele. — O que você falava mesmo?

— Que a Berta foi presa.

— Como?

— Você sabia que isso ia acontecer uma hora, ela matou uma pessoa.

— Talvez nem a justiça considere Katarina como uma pessoa. — Rimos. — Eu vou fazer de tudo pra ajudar ela.

— Eu estava pensando.

— No que?

-Eu quero ir embora daqui, ir para a fazenda.

— E eu estou incluso nessa viagem?

— Talvez.

— Como?

— É brincadeira Vítor, é claro que eu quero que você venha comigo, e se você se negar eu estou disposto a te sequestrar.

— Não precisa. Eu vou de bom grado. — Rimos.

Decidimos que nossa viajem seria daqui duas semanas, tempo suficiente para Pablo resolver seus problemas.

Fui ver Marta, ela estava bem com Edy, até iam se casar. Esse era outro motivo para que escolhi ir embora daqui duas semanas.

— Eu estou tão louca sabe, sua tia esta me ajudando nos preparativos.

— Quem diria, você e minha tia se dando bem.

— Eu sempre me dei bem com a sua tia, mesmo tendo uma opinião contrária dela, ela é uma grande mulher.

— Ela é sim, ela até já me aceitou com Pablo.

— Isso é tão bom. — Marta estava deitada de cabeça para baixo.

— Eu estou magoado por você ter me tirado da jogada.

— Para, eu não tirei você de nada. Se ao menos Pablo te deixasse respirar. — Eu sorri.

— Não seja absurda.

— Ainda bem que gays não tem filho, porque se não você já estaria grávido.

— Ai que exagerada ela. — Eu a abraçei.

— Só falo a verdade, você deve estar arrombado!

— Ei me respeita. — Dei um soquinho no braço dela.

Nunca veio na minha cabeça ter filhos, não que eu não quisesse, mas acho que estou novo demais. Espero que Pablo não estava querendo ter filhos tão cedo.

— Você já comprou o vestido?

— Simmm, venha ver. — Ela me levou até o quarto dela.

— Mds Marta, Preto e branco?

— Ué eu achei muito incrível.

O vestido de Marta era longo, um tomara que cai com um decote exagerado, a cor dele era preto e branco, o vestido mais maluco que eu já vi.

— É lindo. — Enfim falei. — Só espero que Edy não saia correndo quando te ver!

— Eu também. — Nós rimos.

Os dias foram se passando tão rápido, era o dia do casamento da Marta, uma sexta feira. Era noite e fazia frio. Acho que toda a decoração da festa foi inspirada no vestido da noiva. Tudo era preto e branco. Eu esperava encontrar a Sia na festa (Sonhar não paga imposto).

— Sera que tudo vai dar certo? Os convidados chegaram? O bolo ta pronto? O Edy está na sala? — Minha tia deu um tapa na cara de Marta.

— Foco garota. Está tudo bem.

— Tá.

— Vocês são uma comédia. — Falei.

— Sua amiga que é uma louca.

— Olha aqui sua vaca.

— Vaca não sua perua monocromática.

— O que?

— Já deu,está na hora de ir Marta. — Eu disse para que minha tia saisse do quarto. — Marta calma meu amor.

— Você acha que vai dar tudo certo?

— Já deu amiga.

— Quero que você entre comigo.

— Como? — Eu estava muito surpreso.

— Quero que você entre comigo. Por favor.

— Mas eu…

— Não estrague esse momento. — Ela ameaçou.

— Tá bom.

Todos estavam na sala esperando a noiva. A casa de Pablo estava decorada impecavelmente com flores pretas e brancas. Ele teve a ideia de emprestar a casa para o casamento. Meu presente para Marta foi a casa que eu comprei e nunca vou precisar usar. Ela surtou quando entreguei as chaves.

— Você ama preto e branco não é?

— Amo. — Ela falou baixinho.

Todos estavam surpresos quando viram Marta descendo as escadas. Mas quando eu vi o terno te Edy comecei a rir, ele estava usando um terno preto e branco. Incrível.

— Não sou o pai dela, mas é melhor você cuidar de Marta muito bem, eu sei usar uma arma. — A minha tentativa de assustar Edy não funcionava ele estava rindo.

— Tá bom senhor V.

Eu fui atrás de Pablo e lá estava ele com Beto. Pablo usava um terno verde musgo. Estava lindo.

— Oi Beto.

— Ei Vítor vejo que é muito amado pela noiva não é?

— Sim ela é minha melhor amiga. — Beto me deixou com Pablo. Ainda bem, pensei que teria que tirar ele a ponta pés de perto de Pablo.

— Você está lindo. — Pablo me abraçou e me beijou.

— Não tanto quanto você.

Eu o beijei agora me esfregando nele, eu sabia que isso deixava ele todo animado, adorava ver ele assim.

— Você sabe que estamos na minha casa né? Te pegar e levar para meu quarto é rápido.

— Não vou sair daqui.

— Então se comporte.

— Tá bom. — Eu ri.

O resto da festa foi incrível, já era tarde da noite quando todos foram embora. Marta e Edy foram para a Flórida, um presente de Pablo. Foi aquela choradeira ia ser difícil ficar separado da minha cúmplice.

Fui para a piscina me despi e coloquei a música Do My Thing da Miley Cyrus para tocar e me joguei na água. Pablo estava na beirada me olhando.

— Você é louco não é? — Perguntou ele. — São cinco da manhã e está frio e você se joga na água.

— Não seja careta, por que não vem me tirar daqui? — Ele começou a tirar a roupa, seu corpo era como um desenho de tão perfeito, ele era perfeito.

— Venha logo.

Ele pulou na água e em alguns minutos já estava comigo.

— E agora vamos sair daqui.

— Ai que tédio. — Eu puxei o pescoço dele e o beijei.

— Vamos morrer afogados.

— Não estrague esse momento. — Ameacei.

— Quero sair daqui. — Pablo resmungou. Eu revirei os olhos e cedi.

— Você me paga.

— Vou te pagar daqui a pouco. — Eu mordi o lábio inferior.

°°°

No dia seguinte, acordei todo dolorido com Pablo me beijando.

— Acorda. — Já é uma hora da tarde.

— O que? — Eu levantei da cama assustado.

— Calma, é sábado, mas é melhor se levantar, seus pais estão na sala.

— Meus pais? O que eles fazem aqui?

— Não sei.

Me arrumei e desci, meus pais estavam sentados no sofá abraçados.

— Mãe, pai, tudo bem?

— Sabíamos que você estaria aqui.

— Desculpa não ter voltado ontem eu…

— Só escute! — Falou meu pai.

— Eu e seu pai vamos viajar, não a porque ficar aqui na cidade sem você.

— Taís fale logo.

— Falar o que? — Perguntei aflito.

— Vamos embora.

— Que?

— Isso mesmo filho, recebi uma proposta de emprego irrecusável. — Falou meu pai.

— E pra onde vocês vão?

— Pra Nova york.

— Nova York? — Isso é tipo muito longe de São Paulo, muito longe mesmo.

— Você não precisa mais de nós agora você tem Pablo. — Eu estava a ponto de chorar, não queria ficar longe deles. Pablo me abraçou ele sábia que eu estava mal.

— Eu vou cuidar muito bem do Vítor.

— Eu sei que vai, por isso deixei você levar ele. — Falou meu pai.

— Eu não sou uma pedra sabia. — Minha mãe falou. Ela correu para me abraçar. — Sabe como vai ser difícil pra mim não sabe filho?

— Claro que sei mãe. — Nós dois choramos, era bom saber que herdei a sensibilidade da minha mãe. Foi difícil quando eles foram embora eu chorei por três horas inteiras.

°°°

No dia seguinte Pablo me acordou com beijos. Eu já estava acostumado a ser acordado assim.

— Feliz? — Perguntou ele.

— Muito. — Hoje era o dia que iamos embora para a fazenda. Era bom saber que enfim eu vou conseguir ser feliz com Pablo sem que ninguém incomodasse nós dois.

— Então se levanta, preparei seu café da manhã. — Eu sorri, fui fazer minhas necessidades e desci a longa escada com uma grande lentidão. Pablo já estava na cozinha sentado.

— O que tem pra comer?

— O que você quiser. Por que não se senta? — Eu sentei no colo dele. — Você não acha que é grandinho demais para sentar no meu colo?

— Para de reclamar, a noite você não fala isso! — Caímos na gargalhada. — E você é meu namorado tem que me adular. — Ele mordeu meu ombro eu me arrepiei todo.

— Só corrigindo, eu sou seu noivo. — Ele mostrou minha mão para eu olhar para o anel que ele havia me dado de noivado, tinha uma pedra multi-colorida. Era difícil ainda me acostumar com a ideia de ser noivo.

Estávamos na estrada. Meu coração pesava, era difícil deixar tudo para trás. amigos, lugares. Tudo que eu conheço desde pequeno. Por um lado é fácil, porque estou com Pablo.

— Eu sei o que você sente, mas vai ficar tudo bem. — Ele pegou na minha mão.

— Eu sei.

Quando chegamos na fazenda eu já estava mais feliz, era um lugar de paz e lindo. Me lembrei de coisas do meu passado. E sorri. Pablo tinha ido atrás do capataz!

— Vítor esse é Caio! — Caio era praticamente adolescente. Era muito jovem e bonito, tinha olhos bem claros.

— Olá. — Peguei na mão dele.

— Prazer senhor Vítor. — Ele sorriu mostrando dentes perfeitos.

— O prazer é todo meu. Mas por favor, nada de senhor, me chame se V.

— Tudo bem, é um prazer te conhecer V.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

1 ANO DEPOIS...

Um ano havia se passado depois de toda aquela confusão. Eu estava na frente do espelho me arrumando e me observando. Hoje eu fazia 20 anos, não gostava de aniversários me sentia cada vez mais velho. Mas nada mudou, apesar do meu cabelo estar um pouco comprido, eu estava mais forte, a vida na fazenda me fez muito bem!

— Posso entrar? — Perguntou Pablo, ele estava lindo, usava um terno, mesmo eu tendo falado para ele não usar. Porém ele não abria mão da sua elegância. Mesmo assim estava lindo. Eu adorava ver ele sem camisa e de macacão. Uma tentação.

— Claro.

— Por que esses olhos tristes?

— Nada. — Ele me abraçou por trás, vi nossa imagem no espelho. Ele era mais velho do que eu só alguns anos, lindo, louro, olhos verdes e forte. Eu não me sentia tão bonito perto dele.

— Você é perfeito sabia.

— Não sou não! — Respondi desanimado. — Somos tão diferente, você é tão lindo e eu…

— Para, não estou com você pela sua beleza, estou com você porque te amo. — Ele me deu um leve beijo. — Vamos descer?

— Vamos.

As pessoas já estavam todas lá e quando me viram eles aplaudiram, senti meu rosto queimar.

Eu reconhecia alguns rostos e outros não. Colegas de classe, amigos, até pessoas que eu não gostava muito estavam ali.

Vi meu pai e minha mãe, minha mãe estava diferente parecia uma mulher de classe alta.

— Uau! — Falei a abraçando. — A senhora está fantástica e magra.

Meu pai estava sem barba o cabelo aparado. Lindo como sempre.

— Vocês estão mais novos ou eu que fiquei velho? — Todos riram.

Marta também estava lá e quando vi ela quase cai para trás.

— Marta, você está grávida? — Eu quase gritei.

— Claro, essa barriga aqui não é falsa. — Nos abraçamos. Minha surpresa era tão grande, Marta grávida, ela que sempre dizia que não queria ter filhos.

— Você é uma ingrata, por que não veio me falar? Por que não me ligou?

— Desculpa amigo, eu estou tão louca com isso, mas louca no bom sentido é claro!

— Eu imagino. — Sorri alegre para ela. Ela estava de cinco meses.

— Venha Vítor hora de falar com as pessoas. — Pablo me puxou.

— Não Pablo, você sabe que sou ruim com isso.

— Não é nada, eu vou estar com você amor. — Eu estava na frente de todos, eles esperavam o que eu tinha para dizer anciosos.

— Bom, primeiramente quero agradecer a vocês por terem vindo na minha festa. E depois agradecer por vocês que sempre me apoiaram na minha história com Pablo. — Eu olhei para ele nervoso. — Eu sei que não é fácil, nunca vai ser, entender essa relação com meu primo, alguns aceitam mas outros vão dizer que vou para o inferno, nada contra o fogo. — Todos riram da minha piada. — Passei poucas e boas para chegar até aqui, estou feliz por estarem aqui, sou horrível com as palavras, mas obrigado. — Todos aplaudiram, fiquei vermelho e quase chorei, Pablo segurou meus ombros.

— Muito bem. — Ele me beijou.

°°°

— Ei primo me espere.

— Anda Vítor você é muito lento! — Estávamos correndo no campo. — Vem sobe na minhas costas.

— Mesmo?

— Sim bobo. — Eu subi sem exitar e ele me levou como se eu não passasse nada. Joguei meus braços para cima e senti o vento bater no meu rosto.

— Ei, eu conheço essa história! — Falei brincando.

— Eu também!

Chegamos a clareira, meus olhos se encheram de lágrimas de felicidade, todas as lembranças boas vinham na minha cabeça.

— O que acha? — Nada havia mudado, as flores amarelas e roxas estavam lá, os pássaros cantavam e o barulho da cachoeira enchia meus ouvidos.

— Vamos fazer outra promessa?

— Qual?

— De que nunca vamos desistir de nós. — Eu sorri.

— Vamos, mas dessa vez eu furo os dedos.

— Como queira. — Ele riu e me entregou o alfinete.

— Não acredito, esse é o mesmo alfinete de quando éramos crianças?

— Sim, eu guardei. — Agora ele estava um pouco corado. — Furei seu dedo e depois o meu.

— Eu prometo nunca desistir de você Pablo, não importa oque aconteça.

— Eu prometo nunca desistir de você Vitor, não importa oque vai acontecer daqui em diante. Vamos sempre ficar juntos. — Selamos a promessa de sangue! Pablo meu beijou e foi correspondido.

Esse é o meu amor, meu amigo, meu confidente, meu primo e meu ex inimigo mortal. Essa lembrança voltou na minha cabeça e eu sorri.

— O que foi?

— Nada amor! — Respondi feliz. — Eu amo você Daniel! — Ele me olhou por um segundo.

— O que foi?

— Você nunca me chamou de Daniel. — Ele ficou vermelho.

— Bom, é seu nome não é? Eu gosto de Daniel.

— E eu de Vítor! — Eu ri e ele me abraçou.

Ficamos abraçados olhando o espetáculo que era a clareira dos sonhos.

O pôr do sol deixou tudo mais belo, era como um quadro com milhões de cores que se juntavam e formavam um efeito deslumbrante.

— O que está pensando? — Perguntou Pablo me olhando.

— Que voltei a ser criança.

— Sim, eu sinto a mesma coisa. — O beijei. E voltei a olhar para a luz. Agora já estava ficando escuro, ele pegou na minha mão.

— Vamos?

— Sim, claro. — E assim fomos de mãos dadas para o meio do campo iluminados pelo resto da luz do dia.

E com a promessa que ia durar para sempre. Desta vez nós não vamos desistir, vamos fazer isso durar para sempre. O destino sempre muda seu roteiro, a vida separa os caminhos mas o destino sempre da um jeito de colocar eles na mesma rota de novo. Então é assim. Os laços do destino nunca poderam ser rompidos passe o tempo que passar.

FIM.

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Comentários

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UM EXCELENTE FINAL. SEM MUITA CHORADEIRA MAS COM MUITO AMOR E FELICIDADES. MAS LAMENTO INFORMAR QUE DE SENSÍVEL VITOR NÃO TEM É NADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

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Daniel R.M, bem só posso te parabenizar pela historia perfeita que escreveu aqui... Eu me prendi e fiquei todos os dias esperando nas madrugadas, a nova postagem para poder dormir.. A historia do Vitor e do Pablo, me prendeu como a historia linda do Vit e do Will, que casou e sumiu, me deixando sem conto... Graças a Deus apareceu vc.. Parabéns cara, continue nos presenteando com novos contos...Abraços desse leitor, que acompanhou tudo torcendo pelos dois.. Errar é humano, quem sou eu pra atirar pedras no Pablo, afinal o amor supera tudo..

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Resolvi ler tido de uma vez para ficar mais fácil, foi interessam ver como tudo começou, Voto crescendo e mudando. Pablo de longe é um dos cesgu mais detestáveis que já vi, idita ciumento covarde e burro. Tenho que dizer que odiei Vitor ficar no final com ele mesmo tendo tantas experiência para contribuir em seu amadurecimento, que custou também. Ô protagonista de atitudes infantis e burras também (rs) mas ninguém manda no coração e o último capito até foi fofinho. O bom é que cada um dos maus tiveram o que mereceram.

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