Dei pro cara casado

Um conto erótico de Persephone.P
Categoria: Heterossexual
Contém 1146 palavras
Data: 29/01/2018 17:20:40

Conheci Fábio num aplicativo de paquera. À princípio, eu não demonstrei tanto interesse, mas aos poucos, a conversa foi fluindo de forma natural. Era questão de tempo para conversarmos sobre sexo. Isto estava claro. Havia uma habitual tensão gostosa e sensual nas nossas conversas. Quando começamos a falar de experiências sexuais não paramos mais. Fábio me contou que adorava ver uma mulher se tocar para ele, eu contei que escrevia contos. Ele me falou que adorava literatura erótica. A tensão só crescia entre a gente.

Marcamos um encontro. Ele se ofereceu para buscar-me em casa. Na hora combinada, eu estava pronta. Não quis elaborar nenhuma grande produção, optei por uma sandália aberta baixa, um vestido simples preto, deixei o cabelo castanho solto caindo sobre os ombros e escolhi um dos meus perfumes preferidos. Quando entrei no seu carro, Fábio parecia nervoso. Não quis falar nada a respeito, mas para relaxá-lo um pouco, fiz uma piada boba sobre o ar condicionado gelado, ele rapidamente, fez outra e o humor mordaz e sarcástico que tanto me atraem já estavam evidentes. Tenho certeza que Fábio não percebeu, mas eu já estava me contorcendo de desejo, sentia a nuca arrepiar-se e meus seios enrijecerem-se, a pele ardia e os olhos iluminaram-se. Chegamos na açaíteria nesse clima. Fomos discretos enquanto tomávamos a tigela da fruta e conversávamos sobre coisas prosaicas. Eu pensava em beijá-lo enquanto comia pedaços de morango ou kiwi, mas não avancei. Permaneci enigmática todo o tempo.

Saímos do local. Entramos no carro e a tal tensão permanecia. Ele sentia meu perfume, tocava minha coxa, eu estava queimando por dentro, os beijos cresciam em intensidade. Após um tempo considerável, Fábio conduziu o carro para um local calmo próximo à praia. Eu controlava meus instintos, sentia sua respiração bem próxima a mim, queria abandonar a postura consciente e me perder nas carícias que ele me proporcionava. Fábio tocou meu seio e num gesto rápido, puxou o sutiã, expondo o mamilo. Em instantes, estava sugando o bico enquanto colocava a mão entre minhas coxas. Não demorou muito para seus dedos alcançarem minha calcinha alagada, enquanto eu sentia seu pau duro sobre a calça jeans. Quanto mais ele mexia seus dedos sobre minha buceta, mais eu queria senti-lo dentro de mim. Eu já estava incontrolável quando ele encontrou meu grelo, os movimentos circulares de quem dominava a situação me faziam entrar em êxtase. Gozei na sua mão. Fábio retirou os dedos cobertos do meu gozo e lambeu. Este homem me levou à loucura. O beijei com fome, queria devorá-lo, senti-lo me preencher completamente, mas ficamos só na “na vontade”. No caminho de volta, falei para ele bater uma punheta para mim e para incentivá-lo enviei uma foto minha de costas, usando uma blusa amarrada na cintura e uma calcinha fio-dental.

Os dias se passaram, o desejo crescia e os papos continuaram quentes. A gente se encontrou novamente, no estacionamento de um supermercado. Entrei no seu carro e ficamos um tempo só nos encarando, adiando o prazer, sentindo o cheiro um do outro. Nosso instinto predador desejava ser satisfeito, Fábio segurava meu cabelo com força e me beijava como se estivéssemos nos despedindo, num misto de tesão e fúria. Fui embora do seu carro com a libido nas alturas numa difícil decisão de não leva-lo para um motel e acabar de uma vez com tanto desejo. À noite, encontrei um amigo no apartamento dele, Fábio demonstrou ciúme, argumentando estranheza na situação. Isso acendeu em mim o desejo de querer tê-lo entre minhas pernas. Após umas taças de vinho, saí da casa do meu amigo e pedi ao Fábio que fosse ao meu encontro. Ele estava resistente ao encontro e bastante preocupado. Após uma longa conversa no celular, Fábio acaba me confessando que é casado. No início, a revelação foi um pouco chocante, mas passado o descontentamento inicial, a tensão sexual ainda pairava no ar. As conversas inacabadas, as falas rápidas, o raciocínio mordaz ainda me atraiam tal qual antes.

Dois dias depois, o convidei a ter uma conversa franca. Honestamente, não conversamos coisa alguma. Fábio me segurou pelo queixo e me deu um beijo tão intenso que parecia que estava prestes a me consumir pela boca. Sua mão, rapidamente, percorreu meu corpo por baixo da blusa e parou sobre meu seio. Eu já estava correspondendo plenamente seu beijo e ele pôde dedicar-se as caricias, fazia movimentos circulares e os unia, mais uma vez, puxou o sutiã e caiu de boca no meu mamilo, a língua rígida deixava-me excitada. Sua outra mão, buscava incessantemente minha buceta. Eu falei que, como punição, por não ter me contado que era casado, ele estava proibido de me tocar. No entanto, continuávamos nos beijando. Percebi seu pau extremamente rígido dentro da calça e com uma cara de malícia, pedi para liberá-lo, assim poderia acaricia-lo mais facilmente. O latejante membro rígido pulsava na minha mão. Em movimentos de vai-e-vem, eu falava que ele não poderia me tocar mais, só eu poderia tocá-lo. Era o castigo que eu tinha para ele. Fábio me olhava com tesão e duvidava de que eu permaneceria inabalável. Acredito que meus olhos denunciavam o fogo que estava por dentro, a vontade de ser consumida e o desejo de sentir sua boca na minha pele, entre minhas pernas. Continuamos nos beijando intensamente enquanto eu o tocava mais intensamente. Não resistindo mais ao desejo e tentando manter o controle dos meus sentidos, eu comece a chupar seu pau, engolia-o por completo, roçava a língua na cabeça e olhava para Fábio se contorcendo de tesão. Estávamos explodindo de desejo, não tive como continuar resistindo. Ele me puxou para o quarto, tirou minha calcinha molhada e tocava meu grelo com destreza, enquanto beijava minha boca. Sussurrei no seu ouvido para que me beijasse “lá”. Fábio desceu o rosto para minha buceta e começou a chupar com gosto, os lábios se uniam como num beijo intenso, a língua me explorando toda. Era inevitável, eu precisava sentir seu pau dentro de mim. Deitei-me na ponta da cama para que ele permanecesse em pé, elevei as pernas e ele pôde me penetrar. Estávamos em perfeita comunhão, eu estava me deleitando com seus movimentos, comecei a me tocar enquanto, ele entrava e saía da minha buceta e isso o fez gozar. Seu rosto pós coito era de relaxamento e prazer. Acendemos um cigarro, enquanto a gente se recompunha. Eu quase o pedi para passar a tarde toda comigo, eu queria mais. Queria gozar na sua boca, entre seus lábios, sentir seus dedos novamente tocando minha buceta enquanto nos beijávamos de forma tão intensa que poderíamos nos consumir em chamas, mas sabia que não seria possível.

Despedi-me de Fábio com o desejo à flor-da-pele. Acompanhei para deixa-lo no carro e já estávamos nos olhando com lascívia novamente. Sua boca é um convite para o pecado. Estou quase certa que quero mais.

Beijos da P.

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