ESTUPRADO POR CINCO

Um conto erótico de Ehros tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2085 palavras
Data: 29/12/2017 00:15:52
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

SEXO DO FUTURO – Parte doze

Quando o negrão saiu do quarto da pousada, depois de mais uma sessão de sexo, o rapaz de cabelos brancos estava lavando o corredor. O policial sorriu. Havia ouvido uns grunhidos quando fodia a mulher que denominara de Eva e logo adivinhou que o jovem estava se masturbando. Devia ter esporrado o chão todo, por isso estava jogando água nele. A mulher permaneceu descansando na cama, aí ele não quis constranger o garoto. Não fez perguntas indiscretas. Então, foram surpreendidos por um comunicado na tevê. Dessa vez era um sujeito com cara de mau, dizendo que não recebia ordens de ninguém. Portanto, iria guerrear do jeito que bem quisesse. O jovem de cabelos brancos alertou:

- Pronto, nossos problemas começaram. Esse é o líder dos soldados do futuro...

Aí, a câmera apontou para uma jovem apavorada. Ela estava sob a mira dos comparsas do sujeito que aparecera no vídeo. Brizola reconheceu-a de pronto: era a jornalista, sua ex-namorada, que lhe havia gravado o vídeo conclamando o sujeito para o confronto. Este dizia:

- ... Então, você tem exatamente uma hora para resgatar essa sujeita que gravou aquele vídeo. Nós a sequestramos. Neste momento, estamos num conglomerado comercial denominado de Shopping Tacaruna. Você deve saber onde fica...

O sargento gelou. Torceu para que a esposa estivesse ainda dopada e não tivesse ido trabalhar. Pegou seu aparelho celular e ligou para a casa da cunhada. Uma voz grave atendeu:

- Alô?

O negrão reconheceu aquela voz, mesmo assim falou:

- Eu gostaria de falar com a senhora Margarida...

- Fale, sargento. A tua cunhada está proibida de atender telefone. Estávamos esperando tua ligação.

- Eu queria apenas saber se minha esposa já saiu para trabalhar, senhor. Se sim, ela está em perigo.

- Acabo de ver o comunicado na tevê. Adivinhei logo que a bronca era contigo. Infelizmente, quando chegamos aqui, ela já havia saído. A irmã disse que ela não estava se sentindo bem. O que está havendo, sargento?

- Uma pequena discussão que tivemos, delegado. – Mentiu o negrão – mas repito que ela está em perigo, senhor.

- Entregue-se e eu mando alguém protegê-la.

O militar esteve mudo ao telefone. Depois, decidiu:

- Sinto muito, senhor. Não posso me entregar, logo agora que a guerra da qual lhe falei está para estourar. Darei um jeito de tirar minha esposa de lá.

- Meus homens têm ordem para prende-lo assim que você aparecer...

Mas o sargento não ouviu essa frase. Havia desligado o telefone. Arrependeu-se de não ter ficado com a arma do delegado, mas isso só faria piorar a sua situação. No entanto, precisava urgente de uma arma. E não tinha nenhuma. O jovem pareceu ter-lhe adivinhado os pensamentos, pois disse:

- Não deve ir desarmado. Seria suicídio. Precisa conseguir algo para se defender. As armas deles são de grosso calibre.

- No momento, só a minha amiga jornalista está em perigo. Eu tenho uma pistola em casa, mas a Polícia está me esperando lá...

- Lembre-se que tua esposa quis atirar em mim com uma pistola. Se é essa arma a qual se refere, neste momento deve estar com ela. Saiu da tua casa armada e pegou um táxi. Com certeza, irá querer continuar armada, caso eu apareça novamente. – Rebateu o jovem.

- É, você tem razão. Mas os “tiras” não te conhecem. Você não conseguiria pegar a pistola com ela? É só mudar tua fisionomia, como faz Eva...

- Eu teria que mentir, e você sabe que eu não conseguiria fazer isso. – Falou o rapaz, após pensar um pouco – Mas posso tentar.

Pouco tempo depois, ambos desciam do ônibus numa das paradas perto do shopping. O sargento usava óculos escuros e estava metido num casaco que lhe escondia as feições. O jovem repetiu:

- Lembre-se do que eu disse. Eles possuem equipamentos, tipo scanner, que são capazes de te identificar, já que você apareceu naquele comunicado. Portanto, não se aproxime do conglomerado comercial de jeito nenhum. Deixe que eu tente resgatar a jornalista e trazer tua esposa até aqui.

- Cuidado. Conheço bem a negrona. Ela vai atirar em você, assim que te avistar.

Mas o rapaz já caminhava em direção à entrada e talvez não tenha ouvido a sua advertência. O policial resignou-se a esperar. Então, ouviu uma tremenda explosão e parte do shopping foi abaixo. Justamente onde ficava a cafeteria onde a esposa trabalhava. O negrão aperreou-se. Não dava para saber se o jovem de cabelos brancos havia alcançado seu objetivo. A gritaria, seguida da correria de pessoas, era inevitável. Brizola pensou em aproveitar o momento para entrar também, mas lembrou-se das palavras do rapaz. Não convinha arriscar. Então, mesmo apreensivo, esperou.

Logo, um pandemônio estava formado. Como não ouviu nenhum disparo, o negrão esteve tranquilo. Não sabia ele que as armas do futuro não faziam barulho semelhante ao que ele imaginava.

A espera foi angustiante. Num instante, vários carros de polícia cercaram a área e começaram a aparecer as ambulâncias e as viaturas de bombeiros. Então, ele viu o jovem se aproximar com uma mulher nos braços. Suspirou, aliviado. Reconheceu sua esposa, pelas roupas que usava. No entanto, ela estava desacordada e toda ensanguentada. O rapaz falou:

- Precisamos de um médico, urgente. Ela foi atingida pela explosão. Mas estava com a bolsa, e dentro dela está a arma que você queria.

O sargento levou a mulher para o quartel da Marinha, sito quase defronte ao shopping, enquanto muita gente corria para ser atendido no Hospital do Câncer, também perto do conglomerado comercial. Não foi difícil conseguir que a esposa tivesse seus primeiros socorros, depois que se identificou como militar. Aí, começaram a trazer os primeiros policiais desacordados. Estavam todos em coma profundo. Haviam sido atingidos por rajadas disparadas pelos soldados do futuro.

- Que houve com esses homens? – Perguntou o tenente médico ao oficial que socorria os militares.

- Não sei, de repente foram caindo como moscas. Os caras que destruíram o shopping estão usando armas desconhecidas, mas de poder bélico terrível.

- São armas jamais vistas por nós, senhor –, intrometeu-se o sargento na conversa – nós temos que atacar com igual poderio.

- Quem é você?

- Sou aquele a quem foi dirigido aquele ultimato na televisão, quase ainda agora. – Respondeu o militar.

- E o jovem de cabelos brancos?

- Está comigo, senhor. Acabou de salvar minha esposa, que estava lá dentro do shopping. Mas tem uma jornalista que está em poder dos agressores, e também precisa ser resgatada.

O tenente da Marinha, que aparentava uns quarenta anos de idade, esteve um tempo pensativo. Depois, falou:

- Aguardo ordens superiores, sargento – disse após Brizola ter se identificado como militar – mas vou querer mais detalhes dessa história.

- Pode ficar muito tarde para agir, senhor. Precisamos ser rápidos. Os pulhas me deram pouco tempo para salvar a jornalista que está refém deles.

Mais uma vez o tenente esteve pensativo. Depois disse:

- Está bem. O que sugere?

Dessa vez foi o jovem de cabelos brancos quem falou:

- Depende do que tenham em termos de parafernália bélica. Eles jogam pesado. Nós temos que mostrar um poderio maior ainda.

- Poderíamos bombardear o shopping. No entanto, correremos o risco de ferir civis. Então, nem pensar.

- Não temos armas químicas, senhor? Algum gás que apenas desacorde as pessoas? – Perguntou o negrão.

- Teríamos que pedir ao exército. Isso levaria um tempo precioso. E, segundo você me diz, o tempo urge!

O rapaz meteu-se na discussão:

- Vi válvulas de gás butano, que apontam em direção ao conglomerado. De onde esses homens vieram, quase não existe poluição do ar. O gás se tornaria tóxico para eles. Pode ser uma alternativa...

- Sei o que está pensando, mas é muito arriscado. Uma faísca lá e o shopping seria totalmente destruído, com todos que estivessem dentro.

- Estamos perdendo tempo com essa discussão -, disse o sargento – é preciso fazer alguma coisa.

O negrão chamou o rapaz até um canto. Havia tido uma ideia. Só não sabia se era possível concretizá-la.

- Você, que veio do futuro, deve saber como tudo isso termina –, disse o sargento, baixinho - bem que poderia me dar uma dica.

- Infelizmente, não posso. Tem que ser você a resolver esse impasse. Mas não se preocupe: pelo que sei, logo terá uma excelente ideia.

De repente, o semblante do negrão pareceu iluminar-se. Perguntou:

- Há alguma possibilidade de irmos ao futuro?

O rapaz deu um sorriso maravilhoso. Colocou ambas as mãos nos ombros do sargento e, mostrando seus dentes alvíssimos, disse:

- Estava esperando que me perguntasse isso. Sim, acho que a porta temporal ainda está aberta. Está pensando em quê?

- Se é assim, vamos embora sem demora. Explico no caminho. Vamos precisar de Eva, pois ela é do mesmo período temporal dos soldados maus.

O jovem continuava sorrindo. Estava contente. O sargento estava para entrar para a história, e ele também. Aí, avistaram a taxista, amiga do sargento. Ela chorava sobre o corpo ensanguentado da sobrinha. Quando viu o negrão, agarrou-se a ele:

- Ela veio fazer umas compras no shopping. Fiquei aqui fora, a espera-la. Veja o seu estado. Eles não querem socorrê-la. Os hospitais mais próximos estão lotados.

- Vamos coloca-la no teu táxi, senhora. Ainda dá tempo salvá-la – disse o rapaz.

Pouco depois, estavam na pousada. No caminho, passaram por outros hospitais, mas o jovem de cabelos brancos não quis parar o carro. Continuava afirmando que daria tempo de salvar a mocinha. Nem deixaram Eva vestir uma roupa, arrastaram-na nua. Mesmo assim, carregou consigo a sua vestimenta do futuro. O jovem disse:

- Temos menos de vinte minutos para chegarmos onde a porta dimensional se encontra.

- Você sabe onde ela está?

- Sim. Vim, justamente, para te levar comigo através dela. Mas não contava transportar tanta gente.

Não disseram mais nada. A coroa dirigia o táxi a toda velocidade, seguindo as instruções do jovem. Logo estavam diante de um terreno baldio, cheio de lixo. O jovem tirou do bolso um objeto parecendo um bracelete de ouro branco e colocou no pulso. Retirou a camisa emprestada pelo sargento e deixou à mostra uma espécie de cinturão estreito, do mesmo metal da pulseira, de onde piscava uma luzinha azul. Colocou também uns óculos estreitos do mesmo material, de desenho bem futurista, e perscrutou o terreno. Disse, segurando na mão da coroa e de Eva, caminhando para o centro do entulho:

- Você, segure-se em mim ou em qualquer um dos demais. E prepare-se para uma viagem ao futuro...

O sargento Brizola sentiu uma estranha letargia no corpo. Tentou lembrar-se quando havia sentido algo parecido. Mãos tocavam seu tórax, acariciando-o. Lençóis cheirosos e macios roçavam sua pele. A mente estava confusa. Será que estivera o tempo todo sonhando e acordara naquele momento, ao lado da esposa? Tentou abrir os olhos, mas não conseguiu. Era como se estivessem vendados. Então, fez um esforço e levantou-se de repente, levando a mão àquilo que lhe tapava a visão. Era algo metálico. Apavorou-se e arrancou o objeto. Então, viu.

Estava deitado numa cama redonda, com várias mulheres ao seu lado. Cinco, para ser mais exato. Todas sorriam. Pararam de acaricia-lo, embevecidas com ele. Uma luz muito forte e azulada iluminava o ambiente, quase cegando-o.

- Quem são vocês? O que estão fazendo comigo?

Uma daquelas desconhecidas, no entanto, tocou-lhe um tendão do pescoço e ele foi forçado a deitar-se novamente. Na verdade, caiu na cama com todo o corpo. Sentiu-se totalmente paralisado. Mas percebeu algo parecido com uma boca em seu cacete. Depois, algo inchar dentro do seu cu. Em seguida, um pinguelo serpenteou em seu rosto, antes de invadir sua goela. Tentou afastar tudo aquilo de si, mas o corpo não obedecia sua vontade. Algo também invadiu o buraquinho da sua glande, doendo-lhe terrivelmente. Então, lembrou-se.

Havia sido projetado para o futuro. No entanto, a última coisa que sentiu foi um calor intenso, acompanhado de uma luminosidade fortíssima. A cabeça rodou, deu-lhe ânsias de vômito, e achou que havia desmaiado. Agora, acordou sendo atacado por aqueles seres medonhos. Porra, estavam fazendo uma suruba com ele!

Uma voz conhecida soou, como se viesse do seu próprio cérebro:

- Não resista, amor. Deixe que minhas irmãs matem um pouco da sua curiosidade. Ao mesmo tempo, estamos inoculando um soro que te fará adaptar-se à gravidade do planeta.

O negrão fez enorme esforço, até que conseguiu pronunciar:

- Onde, diabos, estou?

- Num laboratório científico, no futuro. Quer dizer: no meu tempo. Você sofreu o choque temporal. Com isso, acabou perdendo os sentidos. Minhas irmãs estão te curando, enquanto se aproveitam do teu corpo. Tenha um pouco de paciência. Logo, tudo isso acaba.

Então, o sargento sentiu uma enorme vontade de ejacular. Não conseguiu se conter. Esporrou uma quantidade enorme de esperma. Depois, desmaiou imediatamente.

Fim da décima segunda parte

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