O ALUNO

Um conto erótico de JORGE
Categoria: Homossexual
Contém 3935 palavras
Data: 27/12/2017 06:15:29

OBS: é desejável, mas não obrigatório, que você tenha lido o conto O VIZINHO, pelo menos a primeira parte.

O alarme do celular despertou as 8 da manhã, como tem feito de segunda a sexta pelos últimos 2 meses. A primeira coisa que me atinge quando acordo é a solidão, a cama já grande, fica ainda maior quando me sinto assim. Passeio a mão pelo tecido fino do meu lençol e percebo que ficar na cama sentindo pena de mim mesmo não vai melhorar em nada meu ânimo. Pego meus óculos na cabeceira da cama me levanto e me dirijo para o banheiro, ao passar pelo espelho do guarda roupa paro e me vejo: sempre durmo com um conjunto de pijama, calça e manga comprida, esse era listrado azul e branco. O cabelo que antes era de um ruivo vivo, hoje já se encontrava opaco devido aos muitos fios brancos. Estava bagunçado, como sempre. Já tinha me acostumado com isso, era liso demais para segurar qualquer penteado. Mesmo mantendo-o sempre baixo e aparado, sempre bagunçava. Meus olhos bem azuis por trás da grossa armação de meus óculos denunciavam minha falta de animação com o dia que estava nascendo. A barba farta, porém, bem cuidada, e grisalha tal qual os cabelos, pareciam me deixar bem mais velho do que os meus 40 anos. Os meus 1.70m cabiam perfeitamente no espelho do guarda roupa, porém horizontalmente a tarefa não era tão fácil. O espelho fino cortava um pouco das minhas laterais, se bem que minha silhueta, um pouco maior que o desejado, não facilitava sua missão. A vida de acadêmico que levava desde que me entendo por gente facilitava o acúmulo de uns quilos extras, e eu não fazia nenhum esforço para perdê-los. Um barulho vindo da cozinha e um cheiro de comida denunciava que meu café estava quase pronto. Sai do torpor do espelho e me dirigi ao banheiro.

Ao sair da ducha já me sentia melhor. Impressionante o efeito que agua quente provoca. Escolhi uma camisa social azul claro, coloquei minha calca jeans, calcei meu sapato social e sai do meu quarto em direção a cozinha.

- Bom dia doutor Fernando.

- Bom dia Célia - respondi à senhora que trabalha em casa, e de bom humor completei - Só Fernando, dona Célia, ou Fê, Nando, sei lá, qualquer coisa, menos doutor.

Ela riu em resposta, e eu sabia que amanhã, como todos os dias, ela me receberia com o mesmo doutor antes do nome.

Tomei o café que ela preparou enquanto ela me contava sobre algum parente dela que se acidentou de moto. Gostava das conversas de Célia, eram simples e fáceis, sobre coisas corriqueiras, muito diferente das conversas que tinha com meus colegas professores. Ela completou a história pedindo para sair as 15:00 hoje, para visita-lo no hospital. Respondi que ela podia sim, eu comeria algo na rua quando saísse da universidade. Pedi para ela me avisar se ele precisasse de qualquer ajuda e saí de casa.

Estacionei na vaga destinado ao coordenador do curso e me dei conta que só tinha 5 minutos para chegar na sala onde daria a minha primeira aula. Passei rapidamente pelos corredores respondendo os cumprimentos de alguns colegas e alunos sem realmente prestar atenção. Parei em frente a sala exatamente as 10 da manhã, suspirei fundo e entrei.

Já passava das 17:00 e eu estava na minha sala fingindo se importar com dois professores que discutiam sobre aumentar a verba de compras para o laboratório deles. Sabia que se eu não desse um fim nessa conversa, eles iam ficar até o fim do expediente enchendo meu saco.

- Professores, vocês sabem que eu não tenho poder de tomar essa decisão. Esse tipo de assunto tem que passar por deliberação dos conselheiros do nosso departamento, o que eu posso fazer é incluir esse ponto na próxima reunião, de resto a gente só vai perder nosso tempo aqui.

- Pois bem então, faça isso. E a gente discute na reunião, mas precisamos do seu apoio. Um deles respondeu.

- Julgarei o mérito da questão, como sempre fiz. Conclui já levantando para ir embora.

-Agora se vocês me dão licença preciso me retirar.

Levantei já arrumando minhas coisas, ao que eles entenderam como uma deixa para sair da minha sala também.

Pouco tempo depois que eles saíram eu já estava no meu carro decidindo onde eu iria jantar. Decidi passar no shopping da cidade, como ainda estava cedo poderia pegar um cinema e depois jantar algo por lá mesmo.

Sai da sessão do cinema achando que foi uma péssima ideia, assisti o primeiro filme disponível, era uma comedia romântica e só tinha casais na sala, me senti ainda mais solitário. A perspectiva de jantar sozinho depois ir para casa não ajudava a melhorar meu humor.

Sentei em um canto um pouco afastado na praça de alimentação e quando estava preparando para comer um yakisoba que tinha pedido sou interrompido por uma pergunta.

- Posso me sentar?

Levanto os olhos e vejo a pessoa que eu menos esperava ver e ainda mais falar consigo.

Um ex-colega, ele tinha sido transferido da universidade há uns 3 anos, mas a lembrança que veio a minha cabeça foi a de uma confraternização que fomos há 5 anos atrás. Aqueles olhos cor de mel e o bigode farto despertaram a memória daquela noite que eu queria tanto esquecer.

Eu tinha ido sozinho para a confraternização e estava parado no salão escolhendo onde eu iria sentar. Não tenho muitos amigos e os que eu tinha não estavam na festa. Vi uma mesa com quatro cadeiras desocupadas em um canto do salão e me sentei de costa para a parede, de lá eu poderia ver todo o salão. Pouco tempo depois ele chega com sua esposa e outra mulher. Como eu fiz, eles param no salão procurando um lugar para sentar. Ele me vê, acena e vem em minha direção. Eu aceno de volta surpreso: eu nunca tinha falado com ele.

Ao chegar na mesa, ele senta do meu lado e me cumprimenta:

- Boa noite Fernando, vamos beber o que hoje? Rindo e apertando minha mão.

Eu sabia o seu nome, é claro, ele era bem popular entre os professores. Aquele tipo de pessoa que todo mundo gosta.

- Noite Gilberto, eu não estava planejando beber nada. to dirigindo. Respondi.

- Besteira, se a gente ficar muito bêbado a gente dividi um táxi. Essa é minha esposa, Sandra, e a irmã dela que está passando um tempo com a gente, Ana. Ele completou já chamando o garçom pedindo 2 cervejas e 4 copos.

A áurea ao redor dele era impressionante, ele sempre estava rindo com os olhos.

Não tinha como dizer não para ele. E na verdade estava gostando de ter uma companhia, para variar. E intimamente me sentia atraído por ele. No conjunto de sua obra, ele era bonito. Então começamos a tomar cervejas, sua esposa mergulhou em uma conversa particular com a irmã dela o que deixou eu e Gilberto livres para conversar. Depois de mais de horas tomando cerveja, eu já estava hipnotizado por aquele homem. O jeito que ele falava baixo me obrigando a chegar mais perto dele, suas piscadas de olho e seu sorriso sempre presente, me deixavam bobo por ele. E Gilberto tinha noção disso, sempre dava um jeito de tocar em mim na conversa, seja nos ombros ou na coxa. O papo começou a ficar mais quente. Sua esposa e cunhada tinham saído para ir ao banheiro, ele começou a falar sobre a irmã de sua esposa que estava louca para dar pra ele, contando detalhes sobre como ela o ficava provocando e a todo momento apertava o pau, como que para dar ênfase. Mas disse que não iria fazer nada com ela.

- Por que não? Eu perguntei, não querendo que ele parasse de falar putarias, pois a visão daquele homem excitado perto de mim estava valendo a noite.

- aaah não sei, ela não faz meu tipo. Se eu for trair minha esposa não seria com ela.

- E com quem seria? Perguntei, notando seu olhar indecente para o meu lado

- Ah, vamos parar de falar de mim.-ele respondeu sorrindo- e quanto a você? Tem namorada, esposa?

- Não, sou solteiro. Respondi, ficando vermelho.

- Um cara bonito que nem você, por que não arranja uma mulher? Ele perguntou me provocando

- Acho que as mulheres daqui não fazem meu tipo. Respondi, tentando deixar claro as minhas intenções.

- Entendi. Ele respondeu dando uma piscada com os olhos e finalizou.

- Seus olhos são lindos, espero que saiba disso.

Aquele elogio me deixou vermelho e foi quando sua esposa e cunhada voltaram.

Me recompus daquela conversa conforme elas começaram a falar sobre a situação do banheiro, dizendo que estava horrível e coisas do tipo. Nisso, sinto Gilberto tocar com sua mão direita na minha coxa esquerda por baixo da mesa, olho para ele e é como se ele não tivesse feito nada, continua ouvindo o relato de sua esposa tranquilamente, mas por baixo da mesa ele continua chamando minha atenção. Decido olhar discretamente para baixo e meu coração para: por baixo da mesa, de frente para sua esposa e cunhada, no meio de uma festa, Gilberto estava com o pau duríssimo para fora da calça. Olho para ele com cara de espanto, ele olha para mim, dá um sorriso e volta a encarar sua esposa que estava agora comparando a organização da festa com uma confra que foi semana passada de onde trabalha. Olho em volta, ainda assustado, mas percebo que de onde Gilberto está a única pessoa que conseguiria ver o que ele estava fazendo era eu. A mesa colada no seu corpo, a parede atrás de nós e a luz escura da festa o davam uma camuflagem perfeita. Ele tinha parado de tocar em minha coxa, agora com sua mão direita ele batia uma punheta, bem devagar, sua mão tinha dificuldade de embarcar seu membro devido a grossura, ele puxa a pele lentamente até a base exibindo uma glande rosada, fazendo máximo possível para eu ver, deixando claro que aquele show é para mim. Eu já não consigo prestar atenção em mais nada, a fala das mulheres e a própria música ambiente estão longe agora, só o que eu consigo prestar atenção é naquele pau e a forma lenta em que ele faz o movimento para cima e para baixo. De repente ele para, guarda seu membro e dá um sorriso para mim enquanto fala com sua esposa:

-Amor, acho vou lá fora fumar uns cigarros. Você se importa?

- Pode ir, Bem. Ela responde olhando para sua irmã e comenta - estava demorando para ele ir mesmo.

Gilberto sorri, olha para mim e pergunta:

- Você fuma, Fernando?

Eu nunca tinha colocado um cigarro na boca em toda minha vida

- Sim, fumo. Vamos lá. Respondi me levantando.

Ao chegar lá fora, Gilberto dá uma olhada ao redor e vai em direção ao estacionamento, na sua extremidade tem um terreno baldio com uma mata. Estamos atravessando o estacionamento quando ele finalmente fala comigo:

- E ai, gostou do que viu?

- Sim, adorei. Respondo, para minha surpresa, o álcool já fazia efeito.

- Você é doido. Comento rindo

- Ainda não viu nada, professor.

Chegamos ao terreno baldio e ele me joga contra uma arvore, cola seu corpo no meu e me dá um beijo. Durante muito tempo aquele beijo ficou na minha memória. Depois de algum tempo nos beijando, ele começa me forçar para baixo, na direção do seu pau. Me impressiono com sua força, seria impossível resistir a seu peso em meus ombros, fico de joelho e seu pau, já para fora da calça, está na altura de meu rosto. Ele com um sorriso no rosto, manda:

-Vai, eu sei que você estava querendo, chupa esse pau.

Minha resposta foi abocanhar aquela rola grossa, ouço um gemido e sinto sua mão esquerda na minha nunca. Eu com muito esforço consigo engolir aquela pica grossa toda, seus ovos grandes e pesado batem no meu queixo, a medida que ele fode minha boca com movimentos de vai e vem. Fico um pouco sem ar e tiro da boca, ele aproveita o intervalo para acender um cigarro e força mais uma vez o pau dele na minha boca. Fico um tempo o chupando quando começo a me preocupar que alguém nos veja, tento parar de chupar, mas sua mão forte na minha nuca me impede de sair, olho para ele e ele está com o rosto para cima aproveitando o cigarro, tento mais uma vez tirar aquele pau da minha boca a medida que vou ficando sem ar. Dessa vez, além de não deixar eu sair, sinto sua outra mão segurando minha cabeça, estou preso. ele acelera o movimento, agora seus ovos batem forte no meu queixo que já está todo babado, forço a saída mas só serve para ele colocar ainda mais força, meu ar já está se acabando, estou há pouco segundos de sufocar, então ele dá uma grande estocada e sinto um jato de esperma atingir o fundo da minha garganta, o seu gozo inesperado me faz engasgar de vez, mas ele não para, mas duas metidas fundas, mais dois jatos de porra no céu de minha boca, sinto que está saindo lágrimas de meus olhos, quando ele finalmente tira o pau de minha boca. Tento respirar fundo para recuperar o folego, o que me faz engasgar ainda mais com sua porra, fico então de quatro tossindo, tentando cuspir o que eu não engoli de sua gala. Fico naquela posição por um tempo, tossindo e tentando recuperar fôlego. Quando finalmente consigo me recuperar o suficiente para xingar aquele filho da puta, me dou conta que ele não está mais lá. Tinha ido embora, olho para o estacionamento e ele estava longe, já voltando para festa fumando outro cigarro. Fico olhando para ele, mas ele não olha para trás nenhuma vez e entra na festa.

Fiquei naquela mata por mais uns 10 minutos sem saber o que fazer, decido ir embora no meu carro me sentindo um lixo.

Depois daquele dia, tinha visto Gilberto mais umas 3 ou 4 vezes na universidade, ele sempre passava por mim como se não me conhecesse. E eu sem coragem de fazer nada. Quando há 3 anos ele foi transferido e eu nunca mais o tinha visto. Nunca mais até agora quando aqueles mesmos olhos castanhos me pediam para sentar comigo na mesa.

-Você já sentou. Respondi ainda incrédulo de ver aquela presença.

Ele dá um sorriso amarelo e começa:

-Precisava falar contigo Fernando.

-Doutor Fernando. O corrijo, deixando claro que não tinha a mínima intenção de facilitar as coisas para ele, e completo.

- Eu não acho que tenha algo para falar contigo, Gilberto.

- Mas eu sim. Ele responde decidido, e continua. Precisava pedir desculpas.

Seus olhos me fitavam e eu pude notar que ele estava sendo verdadeiro, aquele pedido desculpas inesperado derrubou minhas defesas.

- Eu fui um completo filha da puta contigo, na verdade eu fui um idiota com muita gente. Me achava no direito de usar as pessoas e nem me dava conta de como eu as magoava.

- O que você espere que eu diga? Naquela noite eu me senti que nem um lixo. Você acha que chegar 5 anos depois e pedir desculpas resolve alguma coisa? Respondi indignado.

- Eu sei que não. Mas é o mínimo que posso fazer. Ele retrucou levantando para sair.

- Fica. Respondi decidido

Ele voltou a sentar na mesa esperando que eu continuasse.

- Porque agora? o que foi que aconteceu contigo para se arrepender do que fez ? Perguntei, curioso.

- Sinceramente não sei. Acho que conheci uma pessoa recentemente que está me fazendo querer ser um homem melhor. Quando te vi aqui vi uma chance de pedir desculpas e é isso.

- Entendi. E a Sandra? Ainda a traindo por ai? Perguntei.

- Separamos. Ele respondeu um pouco envergonhado

- E quem é essa pessoa que você achou?

Ele parou um pouco acho que pensando se falaria ou não e completou:

- Bem, é um vizinho meu. Estamos juntos há quase 4 meses e sei lá, nunca me senti assim antes.

Bem, era só o que me faltava, pensei, um completo filha da puta que nem o Gilberto namorando, tinha pena dessa pobre alma que estava sendo enganada por ele.

- Que bom para vocês.

Nisso, o telefone dele toca, ele olha para mim me informa.

- Preciso ir doutor. Me desculpa mais uma vez, passe bem.

- Ok. Respondi sem querer prolongar nossa conversa.

Enquanto ele saía o ouço conversar com alguém no celular.

- Oi Jorge, não, dei uma passada no shopping para tirar a cópia da chave...

Estou mais uma vez sozinho comendo o yakisoba, olho para o relógio, são 20:17, decido que esse encontro inesperado me fez precisar de uma cerveja. Deixo metade da comida no prato e me dirijo para um bar.

No caminho, a lembrança daquela noite não me deixa, e para minha surpresa percebo que quanto mais eu lembro mais excitado eu fico.

O bar estava vazio, afinal era uma terça feira, há poucas almas desesperadas que vão a um bar em uma terça-feira. Pego uma cadeira em um canto e peço uma cerveja.

O relógio marcava 22:40, na minha mesa já tinha algumas cervejas vazias, decido então que é hora de ir embora. Abro o celular para pedir um uber e peço a conta.

Um tal de Kléber é confirmado como meu motorista, ele está há 10 minutos de distância, pela foto Kléber parecia ter uns 20 e poucos anos, cabelo aparado e uma barba fechada cobria a pele negra de seu rosto.

-Senhor Fernando? Kléber pergunta ao parar o carro na frente do bar.

- Só Fernando, o corrijo, enquanto entro e sento no banco dianteiro do seu Sandero branco.

- opa, parece que alguém exagerou na bebida hoje, ein?

Ele pergunta, rindo, mostrando uns dentes bem brancos. Ele era alto e forte, estava com uma camisa regata mostrando seus braços definidos e de calça de moletom, na sua virilha um pacote ficava evidente mesmo no escuro do carro.

- Pois é meu amigo, acho que exagerei sim. Completei percorrendo cada parte do seu corpo com meus olhos.

Ele sorriu e colocou o carro para andar.

No caminho ele foi falando amenidades sobre o clima e esporte, enquanto eu o comia com os olhos.

Parou num sinal, olhou-me de canto dos olhos e deu uma pegada no pau, enquanto olhava para mim.

Aquilo me deixou louco, e eu já estava pensando em como convida-lo para entrar comigo em casa.

Estávamos já há pouco quarteirões de casa quando ele comentou.

-Estamos quase chegando professor.

Eu de repente fiquei tenso, não lembro de ter comentado que eu era professor. Olho mais uma vez para ele e não lembro de tê-lo visto na universidade. Pergunto:

- A gente se conhece?

- Não, eu te conheço. Você dá aula na minha universidade.

- Já fui seu professor? Pergunto preocupado, não queria que alguma história sobre mim vazasse.

- Não, mas já foi de amigos meus, ai eles me falaram sobre você.

- Espero que eles tenham falado coisas boas. Respondi, já torcendo para chegar logo em casa para sair daquele carro.

- Só não falaram o principal. Ele responde enquanto o carro chega em minha casa e eu já me preparo para descer.

- e qual é o principal? O indago, concluindo o pagamento pelo celular e com a porta do carro aberta.

- Que você é um tesão e que gosta de rola! Ele responde com um sorriso safado no rosto.

Fico paralisado enquanto ele me dá um sorriso e completa.

- Boa-noite noite professor. Até amanhã.

Saio do carro ainda perplexo.

Antes de dormir fico remoendo o que ele disse, o que será que ele quis dizer com até amanhã ???

O celular toca as 8 da manhã, hoje acordo um pouco mais animado e rapidamente saio da cama. Estou com uma leve dor de cabeça. No chuveiro fico pensando em Kléber.

" que você é um tesão e que gosta de rola!"

" que você é um tesão"

Rio comigo mesmo, que moleque abusado.

Ao chegar na cozinha Célia me recebe com o habitual "bom dia doutor Fernando" e começa a me contar sobre seu primo que se acidentou. Ele precisava fazer um exame que seu plano não cobria, peço para ela fazer e me avisar quanto é que eu pagaria. Ela me agradece e pergunta o que eu quero para o jantar. Penso bem e digo que não precisa fazer nada, vou jantar na rua novamente. "boa noite professor, até amanhã" aquelas palavras ficaram em minha cabeça, talvez eu voltasse àquele bar hoje a noite, quem sabe Kléber não estivesse lá.

Chego no estacionamento bem antes das 10 e decido ir para minha sala preparar minha aula, acabo me distraindo e chegou atrasado na classe, ao entrar tenho uma surpresa.

Kléber, meu motorista de Uber, o moleque abusado que não saia da minha cabeça estava no fundo da sala, sentando na última fileira, com um sorriso no rosto, esperando por mim.

Entro na sala e meu olhar está fixado nele, o que será que ele está aprontando. Tenho certeza que ele não está matriculado nessa sala. Sento na minha mesa e abro o diário de classe, corro rapidamente os olhos pela lista de chamada e não localizo nenhum Kléber. Se eu quisesse, poderia facilmente expulsa-lo da sala, mas eu jamais faria isso, e ele tinha plena consciência disso. Decidi dar minha aula e ignorar sua presença, mas precisei de poucos minutos para perceber que isso seria impossível. a todo momento meus olhos eram atraídos por ele. e Kléber fazia questão de me provocar, piscava um olho para mim, mandava uns sorrisos safados, passava a mão na rola por cima da calça e a cada provocada dessa eu perdia a concentração e agradecia ele estar no final da turma, estando fora do campo de visão e todo mundo, menos do meu.

Ele ficou nesse joguinho a aula toda, quando dispensei a classe e voltei para minha mesa a fim de organizar meu notebook percebi que ele era o único aluno que não tinha se movido, conforme os outros alunos pegavam suas coisas e saiam da sala ele ficou lá olhando para mim. De repente não queria ficar sozinho com ele dentro da universidade, não sabia do que ele era capaz arrumei minhas coisas rapidamente e saí da sala, indo para o banheiro.

Entro no banheiro impressionado com a cara de pau dele e me dirijo para o mictório, ouço a porta se abrindo e torço para ele não ter essa audácia de ter me seguido, mas esse jovem parece não conhecer limites. Ele entra e cola no mictório ao meu lado, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele coloca sua rola grossa, negra e quase dura para fora. Quase que automaticamente eu olho para sua peça, ele completamente despudorado se afasta um pouco do mictória me dando visão completa. Era uma rola veiúda, sua cabeça era marrom e muito grande. Ele balançava calmamente como que para eu admirar cada centímetro de seu dote. de repente volto a consciência de onde estou e me retiro do mictório indo em direção a pia, jogo água nos meus olhos tentando me despertar daquele transe.

Ele ainda do mictório comenta:

-Sua aula é muito boa.

Não respondo.

Ele ri, e ao passar por mim nas pias ele me avisa:

-Te espero hoje as 21:00 no bar de ontem. Não demora, que não gosto muito de esperar. E saí do banheiro ainda rindo.

Me impressiono com o descaramento dele e percebo que dentro de minha cueca, meu pau está duríssimo, ainda excitado com a visão da rola de Kléber.

CONTINUA...

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Comentários

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Para deixar tudo mais surreal, só falta ser o Kleber o namorado de Jorge.

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EXCELENTE. CONTINUE RAPIDINHO. QUANTO AO KLEBER, QUEM NÃO ARRISCA NÃO COSEGUE O QUE QUER. O MÁXIMO SERIA UM NÃO OU UM SOCO NA CARA. E COM RELAÇÃO AO NAMORADO DE JORGE, REALMENTE ESPERO QUE ELE NÃO FAÇA SEU PARCEIRO SOFRER COM ALGUM TIPO DE TRAIÇÃO. MAS ISSO É OUTRO CONTO E NÃO ESSE. LEREI ESSE COM CERTEZA.

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Me identifiquei com o Fernando, por infinitas questões. Medo do que está por vir. Gostei do link entre as histórias. Não imaginava que o Gilberto poderia ter sido daquela forma, na verdade o que REALMENTE garante que ele mudou? Enfim.. Vida que segue. Gostei da história e desse personagem.

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