"Vou gozar, vou gozar" (6)

Um conto erótico de Beal Balestrino
Categoria: Heterossexual
Contém 2514 palavras
Data: 27/11/2017 15:17:41
Assuntos: Amor, Heterossexual, seco

“Vou gozar, vou gozar” (6)

Beal Balestrino

Eu ansiava que ela adormecesse e amanhecesse comigo, ouvindo o bando de pardais no quintal disputando as goiabas em flor com os colibris de variadas cores, e aí abrir os olhos e vê-la ao meu lado, bela e nua, muito bela e nua, e depois a gente se amar de novo, por certo, e então tomarmos banho junto e nos amarmos em pé, debaixo do chuveiro forte.

Mas nunca dava certo. Até que uma sexta-feira eu liguei no seu consultório meio chateado com outras coisas, quis disfarçar, mas ela sacou logo e começou a me interrogar. Eu disse que não era nada, que tudo se resolveria, nada que uma bala de revólver não pudesse solucionar.

Eu andava mal, mais pra lá do que pra cá e precisava me agarrar a ela, sorver a delicadeza dos seus encantos, aspirar seu perfume de flor de laranjeira e seu cheiro, apertar seu corpo, amassar seus peitos durinhos, apalpar seu bundãozinho. Queria meter com ela sem parar, eu tinha dito que até ia comprar um passe pra não parar na cancela do pedágio e tocar direto, o que ela achou uma estupidez, gargalhando, dizendo que ela não era estrada...

Quis não almoçar, não tinha fome, quis não voltar para o trabalho, quis mandar tudo pro inferno, e o telefone tocou e despertou dos meus devaneios e era ela:

- Bennnnnnnnnnnnnn! Fiquei mega preocupada com você... te achei muito down, muito pra baixo, e você precisa se recuperar e...

- Só conheço um remédio - respondi.

- E qual é?

- Você!

- Eu não sou remédio, você sabe, a não ser que você me tome pelo menos de 12 em 12. Aí vai funcionar.

- Merda! Por que não posso tomar de seis em seis, de quatro em quatro, de hora em hora? Vou responder: porque o meu remédio não me quer, não está disponível, faz o que quer, age do jeito que quer agir, não dá a menor pelota pro que eu tô passando, me trata como cachorro ecomo você fala, calma aí, mocinho, que tá falando merda. Eu nunca te tratei como cachorro e nunca farei isso. Você sabe do meu amor, do meu carinho, da minha admiração, da minha saudade. Que porra é essa que tá passando, Benjamin? Você tá me escondendo alguma coisa, desde que voltou de São Paulo etô escondendo porra nenhuma, mas acho que mereço um pouquinho mais de carinho de sua parte, já que a gentea gente o quê? Fala, Ben! O que a gente é?

- Eu não sei, você sabe que eu não sei, não me aperte, não me apure nisso, que me atrapalho pra caralho... É que acordar todo dia sem você é dose!

-... Já vai brigar com elaNão, não, não, claro que não, tô brigando comigo mesmo, comigo próprio epois não gosto que você brigue com você. Acalme-se, Ben! Te ligo em 5 minutos.

Cinco minutos depois, minha vida e eu estávamos um trapo. Quis comer paçoca, mas ela proibia; quis comer pastel de carne, mas ela proibia; quis tomar um litro de H2Oh!, mas ela proibia. Ela me proibia tudo, me criticava. Ela fazia de tudo, mas não amanhecia ao meu lado... Aquilo era muito doloroso.

- Bennnnnnnnn! Melhorou? Passou? Tá calminho? Precisa de beijinhos? E brigadeiros? Kkkkkkkkkkkkkkkkk. Não poooode, você sabe, nada de orgias com comidas e doces, tá bom?

- Tá bom, Má. Mas se você não for me ver já, vou parar de respirar...

- Tá bom, amor! Tenho uma novidade: vou dormir com você hoje!

- Má, tá doida? E não vai dar rolo com sua família? Eles vão brigar com você!

- Não, acabei de saber que todos vão pra fazenda...

- Mas como você escapar disso?

- Já arranjei, disse que preciso preparar uma palestra pra sábado à noite na associação...

- Não acredito! Que notícia! E eu que estava planejando tomar formicida...

- Não brinca, Bennnnnnnnnnnnnn!

- Que horas você vem?

- Assim que fechar a clínica.

- Ao meio-dia?

- Não, mas sim, vou dar um jeito.

- Aí a gente ganha meia noite numa tarde...

- Delícia... Deixa eu correr... Meio dia eu toco a tua campainha. A gente faz um almocinho. Precisa que eu leve alguma coisa?

Não dava 11 e 45 e ela chegou. Estava magnífica, cheirosa, usando um vestidinho curto verde-passarinho, e continha os cabelos num arquinho branco com uma margarida pequena ressaltada; a franja saltitante, os olhos brilhantes, a boca pintada de vermelho num riso lindo. De cada orelha um brincão dourado, os dedos cheios de anéis.

Como de costume, eu a abracei forte, beijei-a na testa e nas faces e a ergui até em cima e depois a fiz vir deslizando e enrolando seu vestidinho sob seus protestos e risos sem fim, até fazê-la parar no meu pau.

Sem a soltar, com uma mão fui levantando seu vestido e tocando suas coxas e seu bundãozinho, puxando e soltando o elástico lateral de sua calcinha, e ela ria e me apertava e segurava minha cabeça com as mãos e me beijava a boca com sofreguidão. Naquele momento, o mundo podia explodir que eu não soltaria a Má.

Mesmo ardendo de desejo de possuí-la ali mesmo, sentindo meu pau pulsar sobre sua bucetinha-capozinho, soltei-a e a coloquei na poltroninha dela, tirei sua rasteirinha e acomodei seus pezinhos no pufe escarlate. Então me sentei em sua frente, afastei suas pernas e a segurei pela cintura e pedi pra ela apenas ficar olhando pra mim.

Ela ria como uma colegial, apertando os lábios perfeitos de moura e balançando os argolões nas orelhas, o vestidinho no meio das coxas. Tive a certeza de querer viver, naquele momento, e nunca mais querer morrer. Eu tinha aquela mulher esplendorosa que enchia a minha casa com sua luz e, pra falar bem a verdade, o mundo inteiro era meu.

Perguntei o que queria fazer, colocando suas músicas preferidas e ligando o ar-condicionado. Lá fora, o mundo já começava a desacelerar para o fim de semana. Ali dentro, eu dava partida à aceleração do meu coração, do meu amor, do meu pau, da minha alma, com aquela mulher magnífica.

Então começamos a preparar um almocinho, parecia que eu tinha tudo que ela queria, as verduras, hortaliças, as frutas, os ovos. Ela sugeriu um omeletão, e eu concordei, desde que fosse com uma dúzia de ovos... Ela riu, como sempre ria, enquanto eu amarrava nas suas costas um avental branco e lhe dava dois tapinhas no bundãozindo dizendo que aquele avental era bom em menina peladinha. Ela riu e me censurou:

- Na cozinha é pra comer outras coisas, tarado. Assim como não cama não se almoça... E mais uma vez gargalhou mais alto do que o barulho do espremedor de laranja que eu usava. Depois arrumei a mesinha como ela gostava e ela nos serviu nos pratos pretos que gostava, diante de um pratão de salada que ela rapidamente preparou.

Ficamos ali conversando bobagens e coisas sérias como fazíamos, contando como tinham sido nossos dias, ela quis saber da reunião de São Paulo, onde e o que comi, se tinha mulheres bonitas, se eu olhei pra bunda delas, se eu comi algumas... “Cachorro! Se você... olha... Shhhhhhhhhh... Se você me fizer uma coisa dessas, vish..... eu corto seu pau e arranco seu saco e dou pro gato... Jura que você nunca fará isso, Bennnnnn! Jurrrrrraaaaa.”

- Juro, meu bem! Mas se você cortar e dar pro gato, como fará depois?

- Tá, então só corto... e guardo... E gargalhou alto de novo como uma adolescente...

Ainda na cozinha, apertei-a por trás e cheirei seu cangote, com ela sentindo meu peu endurecendo na sua bundinha. Ela se arrepiou e eu aproveitei pra dizer que o omelete estava excelente, e que agora estava interessado na sobremesa. Ele estrilou, fingindo não entender:

- Bennnnnnnnnn! Você não me falou pra trazer... E gargalhou enquanto eu apertava mais com meu pau desesperado pra pular fora e entrar naquele bundãozinho. Fomos pra sala e Má se sentou no meu colo, mostrando-me umas crianças num anúncio lindo de banco no seu laptop.

Foi quando eu lhe disse:

- Mazinha, vamos fazer uma menininha como essa aqui só pra nós? - e indiquei uma de franja nervosa que não parava de se mexer, que cantava tirando a franja e ajeitando o arquinho...

- Bennnnnnnnnnnnnn! Não fale isso! Não podemos! Eu não posso, meu bem! Eu teria que fazer um tratamento...

Aperteia-a pela cintura e a beijei no ombro com carinho. Ela se movimentou um pouco no meu colo, sentindo meu pau enrijecendo e se interessando. Senti que os pelinhos dos seus braços nus se eriçavam. Também sentia que ela estava se excitando. Comecei a acariciar suas coxas primeiro por cima e depois por baixo do vestidinho e continuei a dar mordiscadas em seu pescoço e arrepiando seus pelinhos da nuca. Ali era o lugar dela que pegava fogo primeiro.

E perguntei se eu estava no caminho certo para alcançar e merecer a minha sobremesa, se ela estava ali. Ela ronronou, esfregou seu pescoço na minha boca e disse que sim, sim, sim, e que eu merecia mesmo a sobremesa por ser um bom menino.

Assim, fui chegando a minha mão no meio de suas coxas, que ela abriu ainda mais. Fui seguindo, seguindo, até encontrar a curva de sua calcinha, da qual peguei o elástico e soltei, fazendo um estalido característico, e ela riu, dizendo que eu estava quente, muito quente, de alcançar meu prêmio.

Estando pra explodir, comecei a me mexer em ritmo que ela acompanhou, soltando suspiros quando eu chupava e mordiscava sua orelha. Ela se encaixou melhor a bundinha no meu pau e estabeleceu um vaivém delicioso que eu sabia que ia acabar em foda.

Então murmurei, arfante, que queria levá-la pro quarto e discutir a questão da sobremesa. Ela respondeu que sim, mas que antes queria uma chuveiradinha, que eu a tinha deixado molhadinha. Eu concordei, mas disse que primeiro eu tiraria sua calcinha pra guardar pra mim. Ela fez que não, mas não resistiu.

Ela estava quase gozando nos meus dedos, mas a levantei do colo e a levei para o banheiro da suíte e me afastei, dizendo que ia buscar uma toalha pra ela. Alguns minutos depois, ela abriu a porta e pediu a toalha. Eu disse que queria enxugá-la e a tomei nuazinha pela mão e levei pra camona onde a fiz subir, ficar em pé, e fiquei diante dela, como que admirando aquele monumento.

Má estava molhadinha e eu comecei a enxugá-la entre os peitos, o ventre, os braços, as coxas, pedi que ela se virasse, enxuguei seu bundãozinho, depois a voltei e a fiz se deitar e comecei a enxugar por dentro das suas coxas deliciosas. Ela estava com os olhos fechados, apenas acompanhando meus movimentos, concentrada como eu a ensinara.

Delicadamente, enxuguei sua bucetinha, que estava vermelha-rubi e inchadinha, e perguntei se ela tinha se masturbado no banho. Ela disse que não, apenas a tinha lavado bem gostoso, e que ela ficara excitadinha, mas não a fizera gozar. Perguntei por que e ela disse que prometeu à xotinha que faria logo em seguida, comigo junto, que era muito bom! Rimos da traquinagem e então lhe pedi que ficasse sem calcinha, só de roupão.

Então iniciei um ritual na sua bucetinha, primeiro empalmando-a e depois fazendo círculos pra ela relaxar, e depois dando beijinhos estalados nas suas laterais e no meio, até que comecei a masturbar Má, que se contorcia e apertava minha cabeça com as mãos contra si, levantando as pernas e me abracando forte.

Depois passei a dar pequenos chupos no meio dela, que se manifestava em odor e gosto. Então coloquei um dedo por baixo, dentro dela e com a outra mão separei seus lábios, descobri o grelinho e começou a chupar, primeiro bem suavemente, e depois de forma selvagem.

Má segurava e apertava cada um dos peitinhos e virava a cabeça de um lado para o outro acompanhando o ritmo do bundão que saltava da cama. Seu coração parecia explodia e o tremor do seu ventre e das suas coxas prenunciou que ela iz gozar. “Vou gozar, vou gozar, vou gozar”, gritou longamente e travou suas coxas em volta da minha cabeça, que prendeu fortemente com as mãos contra sua buceta, arqueou as costas e explodiu na minha boca febrilmente. Gozou.

Saí de dentro de suas coxas, voltando a nascer e caí de lado. Ela se esticou e rolou por cima do meu peito, ronronando como fazia sempre. E dormiu como uma anjinha que era.

Então eu disse que ia tomar uma chuveirada.

- Sim, Ben. Mas não demora que eu quero você e não toca nenhuma, coiso afoito!

Rapidamente eu estava de volta. Má não dormira e saltou da cama dizendo que agora era a vez dela me enxugar, na mesma posição em que ela ficara. Obedeci, ligeiro, e ela se posicionou na minha frente com a toalha, enfiada no roupão e começou a me enxugar, na ponta dos pezinhos pra alcançar meu pescoço.

Rimos disso, mas quando ela chegou ao meu ventre, logo ficou com meu pau bem na direção da sua boca e ao toque da toalha e de sua mão ele começou a se manifestar.

Má fingia seriedade, que estava enxugando seu meninão. Mas não demorou muito e ela já tinha tomado meu pau duro na boca e o chupava lenta e concentradamente, indo e voltando do fundo da garganta, envolvendo-o entre os dentes inferiores e o palato. E isso me fazia voar sem sair do chão. Ela segurava com uma das mãozinhas, mas quando o movimento era em slow motion, pra me torturar ela o apanhava com as duas.

Claro que não consegui me segurar e acabei na sua boca. Quando percebeu o cabeção aumentar por causa da irrigação, ela o aparou dentro, pressionando com os lábios, fechou os olhos e engoliu todos jatos da minha porra.

Enquanto eu gozava, sabiamente ela parou o vaivém e usou as mãos para apertar meu pau com força pra eu esguichar como ela gostava. Caí de costas da camona, trazendo-a comigo, e ela se estirou ao meu lado, suspirando e ronronando satisfeita.

Nós dois tínhamos gozado, um na boca do outro e morávamos no paraíso. O paraíso era bem ali. Dormimos. Ela tinha no semblante a marca doce da felicidade, do êxtase do amor incomparável. O quarto só tinha um cheiro: de mulher e homem fodidos.

Depois, Má se virou e passou uma perna no meio das minhas, ajeitando seu sexo molhado e quente na curva da minha perna. Colocou a cabeça no meu peito. Quando eu disse te amo, ela respirava fundo com as batidas quase normalizadas do seu coraçãozinho.

Algum tempo depois acordamos e decidimos pedir pizza pro jantar, logo depois de foder de novo, desta vez com pau na buceta até o fim. Como sempre, ela quase acordou os vizinhos com seus gritos de “vou gozar, vou gozar, vou gozar” até que desabou de novo na cama murmurando de olhinhos quase fechados: “Você acabou comigo, Ben! Gozei pra caralho de novo, agora no seu pauzão, e você me encheu de porra! E agora me diz com que pernas vou sair?”.

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