Mais um desses contos sobre duas amigas e tal

Um conto erótico de ci
Categoria: Homossexual
Contém 1794 palavras
Data: 25/11/2017 23:49:11

Às vezes não dá pra saber com antecedência quem (ou o que) vai capturar nossa libido, quem vai fazer aparecer um desejo meio desesperado por putaria, desses que beira a aflição.

No dia que ela chegou e se espalhou na rede em que eu tava, no exato segundo em que nossas pernas roçaram, eu derreti. A única coisa que eu queria a partir dali era encostar no corpo dela, era engolir ela. Ela era amiga de uns amigos, um bocado mais nova. Ela tinha um cabelo castanho macio, olho lindo, cílios grandes, boca gordinha. Mais baixa que eu e os peitos bem maiores que os meus, gata demais.

Em geral, eu me interesso mais por me esfregar numa barba. Gosto de estar vulnerável a uma mão maior que a minha me apertando. Gosto de relar e sentir que tem coisa por baixo da calça. Gosto bastante de pau mesmo. Mas naquele dia, naquele momento, naquela rede, naquela festa, quando ela encostou em mim, sei lá, eu fiquei hipnotizada.

Eu acho que ela sabia o que tava fazendo quando sentou ali comigo. Depois eu lembrei dos olhos bem abertos dela na primeira vez que me viu, numa outra festa: ela chegou bem na hora que eu estava fumando um charuto que alguém tinha arranjado. Eu estiquei o rosto pro outro lado, pra jogar a fumaça pra longe dela, enquanto dava um abraço apertado pegando pela cintura, por pura cafajestisse genérica. Talvez eu tenha dado uma faísca nela logo de cara, sem nem perceber, sem nem ter que tentar.

Então, quando ela sentou comigo, talvez já estivesse mal intencionada. A gente ficou ali, balançando na rede e vendo a festa acontecer. A gente foi dividindo uma taça de vinho, depois outra, depois ela enrolou um cigarro. Os dedinhos se movendo habilidosos, a pontinha da língua selando a seda enquanto olhava pra mim. A gente foi se encostando cada vez mais. E rindo cada vez mais. E falando cada vez menos. Ela apoiou a perna por cima da minha, eu apoiei minha mão na coxa dela. Ela esbarrou de leve a mão na minha. E acho que nesse momento minha buceta estava num tipo de comunhão com o universo. Mas na verdade eu não sabia se eu tava molhada fora de contexto e se era razoável querer encostar nela cada vez mais. Ela é sempre tão afetiva e encosta tanto em todo mundo. Eu podia estar entendendo tudo errado. Ela tinha terminado com um namorado e ficado tão mal; ela conhecia meu namorado e já tinha visto a gente junto tantas vezes. Eu podia estar inventando tesão onde não tinha. Mas eu só não queria ficar longe do corpo dela mais.

Numa hora a gente percebeu que tinha um amigo nosso parado perto, olhando a gente, fascinado. A gente riu, perguntou o que era. Ele respondeu só um vago …caralho… como vocês são gatas… Na voz dele dava pra ver a resignação da constatação de que não tinha espaço pra pica ali. Não é como se precisasse de um olhar masculino pra aprovar, mas o fato é que eu fiquei com mais tesão ainda pensando em quanto pau duro ia ser frustrado naquela festa, em quantos caras sacaram o que tava rolando entre a gente e iam bater alguma punheta depois.

Na hora seguinte começou a chover. Todo mundo correu pra dentro de casa, a gente demorou o máximo possível. Quando entramos na casa lotada de gente, alguém chamou ela de um lado, outro pessoal falou comigo em outro canto, perdi ela de vista, me mortifiquei por ter perdido a chance. Depois de um tempo eu sentei no sofá da salinha vazia, queria descansar, queria repassar na cabeça o que tinha rolado na rede. Fiquei lá viajando e cheguei a me convencer de que eu tava viajando errado, que ela não tava me dando mole e que era melhor parar com aquela ideia. E aí ela apareceu, feito mágica, andando devagar e se escorando na parede, os olhos baixos, um sorriso leve de quem tá meio louquita. Sentou do meu lado. Depois de um tempo segurou minha mão. E eu pensando ainda que não dava pra saber, que aquilo podia ser um gesto de quem gosta muito de mim como uma amiga. Deitei a cabeça no ombro dela. Um gesto que amigas fariam, sabe. O cabelo dela era muito cheiroso. Que creme você usa, amiga, me conta. Mas em vez disso eu levantei um pouco a cabeça e dei um cheiro no pescoço dela. De um jeito meio tosco, meio pedreiro mesmo. Não sei se ela suspirou, acho que suspirou. E dali eu subi minha cabeça, passando meu lábio na pele ridiculamente macia do rosto dela, e chegando perto da boca. Testei aos poucos, rocei a boca na dela, dei um selinho leve, mordi um pouquinho seu lábio. Coloquei uma mão no pescoço dela e virou oficialmente um beijo. Fui aos poucos colocando minha língua pra encostar nela, tudo muito lento.

Assim que minha língua encontrou a dela, áspera e quente, com gosto de tabaco, alguma coisa mudou. Eu percebi que queria dominar a situação e que aquela gostosinha tão novinha tava confiando em mim pra descobrir como era pegar uma mulher. Quem tinha experiência ali era eu. Quem ia desbancar alguns dos homens que ela teve na cama era eu. Travei os pulsos dela no sofá e sem afastar meu rosto da respiração dela me sentei sobre suas pernas, de frente, continuando a beijar já com força. Meus peitos apertavam os dela, eu passava a mão por cima da blusa. Meti a outra mão entre as pernas dela, a calça jeans era justa e deixava sua buceta espremida la dentro. Mesmo por cima da calça, eu sentia ela se derretendo a cada esfregada. Colei mais ainda meu quadril nela. Com delicadeza juntei seus cabelos em um rabo de cavalo, coloquei uma mecha pra trás da orelha, como podia ser tão linda? Olhei por uns segundos seu rosto totalmente entregue. E a onda de maldade voltou a me pegar, me fazendo puxar com força sua cabeça pra trás, o cabelo firme na minha mão, o pescoço agora exposto. Desci beijando seu pescoço e lambi lentamente a linha do decote, tentando enfiar minha língua com displicência por baixo do sutiã. Fui deitando ela no sofá, ela já não fazia nada, só me olhava com um sorriso estarrecido. Encaixei nossas pernas numa tesoura, colei minha buceta na dela, as costuras grossas do jeans separando a gente e se enterrando em cada uma. Mesmo de roupa dava pra sentir a umidade, talvez já tivesse alguma mancha do lado de fora do tecido denunciando o quanto a gente tava molhada. Esfreguei firme meu quadril entre as pernas dela. Ela ofegante. Enfiei a mão por baixo da blusa dela e apertei. Era muita carne pedindo pra se espalhar. Levantei a blusa e o sutiã dela, os peitos totalmente pularam pra fora. Desabotoei minha camisa, abaixei o sutiã e aproximei meu tronco lentamente dela. Ela mais ofegante ainda. Segurei meu peito e esfreguei nos mamilos arrepiados dela. Lambia, enchia a boca de peito e voltava a esfregar nossos mamilos. De ofegante ela passou a gemer baixinho às vezes. Minha impressão é de que eu tava pigando no chão de tão molhada, a mão dela corria leve por mim, sem saber exatamente o que fazer, me imitando. Ela só não repetia minhas seguradas firmes nos pulsos, no seu rosto, as puxadinhas no cabelo. Ela sorria e fechava o olho. Desabotoei sua calça e com a ponta do dedo fui passando pra dentro da calcinha dela. Primeiro vieram os pelos e depois a carne rachada no meio, totalmente alagada, quente, escorregando. Empurrei o dedo até a entradinha da buceta dela, dei uma volta com calma pela beirada, não meti. Ela com cara de quem tava suplicando, esperando levar alguma coisa dentro. Com a mão molhada, voltei pro pedaço que mais importava, fazendo o grelo dela deslizar no meu dedo numa siririca apertada pelo jeans. Ela se contorcia mas não tremia, pra fazer tremer mesmo eu teria era que meter a língua. A rouquidão dela aparecia cada vez mais nos gemidos que ela tentava manter baixos. A gente tava no sofá da sala, podia chegar alguém qualquer hora. Mas por mim podia chegar quem quisesse, pra ver como a gente tava se pegando gostoso, pegando de verdade, buceta babada, boca babada, beijo bagunçado, os peitos se batendo, minha mão enfiada na calça dela, que rebolava tentando encostar mais ainda nos meus dedos. Eu queria mais era que todo mundo visse como a gostosa mais incrível daquele lugar estava com tesão e como eu estava bem servida.

E a campainha da casa tocou. E, apesar da minha vontade, seria meio absurdo continuar no que a gente tava. E a gente se ajeitou rapidamente (e precariamente). E ficamos abraçadas no cantinho do sofá, enquanto alguém abriu a porta e um pessoal entrou e ficou conversando ali pela sala mesmo. Esse não foi o dia que eu transei com ela. Foi o dia em que a gente seguiu a maré de ir se encostando. Meu deus, como a pele dela era macia, como ela era deliciosa.

——

Cara, não dá pra tirar aquela cena da cabeça. Duas gostosas deitadas, rindo pra caralho, se relando. Eu queria que elas se beijassem, queria que tivesse virado uma putaria explícita pra eu ficar ali assistindo, sem elas saberem, tocando uma punheta de boas. Quando elas sacaram que eu tava lá, achei melhor vazar. Dava pra ver que elas tavam numa onda só delas mesmo. Mas que eu queria ter ficado olhando aquela cena, eu queria. Depois fiquei pensando se elas continuaram aquilo, se elas se esfregaram uma na outra, tipo a buceta mesmo, sabe. Tipo uma buceta passando na outra, aí fiquei pensando como seria meter meu pau no meio das duas. Deve ser parecido com a sensação de comer alguém, mas mais molhado, a pressão deve variar mais, sei lá. Fiquei viajando que não deve ser tipo transar com uma mulher, ou com duas, mas meter assim deve ser tipo transar com a própria putaria materializada no mundo, que onda.

——

Meu riso é fácil. Minha existência nessa mundo é sensorial, é instinto. Eu gosto de contato, de atenção imersa e hipnótica. Eu não sabia bem o que tava acontecendo mas gostei do peso do corpo dela apoiando no meu. Eu gosto de olhar pra ela enquanto ela fala uma sequência de ideias malucas num ritmo acelerado. Eu gostei quando ela não falou nada e me olhou de perto. Eu gostei do som de pano se esfregando no escuro. Eu não sabia como era ter uma buceta colada na minha. Eu quero que ela me coma, dia desses ela ainda vai me comer.

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