CAMINHOS - II

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Homossexual
Contém 1703 palavras
Data: 22/11/2017 23:02:54

Seu Carlos se sentou ao meu lado e lentamente as pessoas começaram a chegar para saber mais sobre a carreira do nosso stand. Ele se comportou durante o restante da manhã, o que eu não saberia dizer se era algo bom ou ruim. Estava satisfeito de não correr nenhum risco - fosse entre eu e ele ou entre ele e outro garoto por ali - mas, ao mesmo tempo, sentia a excitação correndo pelo meu corpo, meu pau sensível e meia-bomba. Na correria mais para o final da manhã, acabei me esquecendo de toda a situação. Quando o sinal bateu, me assustei ao perceber como o tempo tinha passado rápido.

- Bom, é isso, então? - seu Carlos disse, recostando na cadeira e se esticando.

- Ufa, sim... acabou - eu disse.

Nos levantamos e nos dirigimos a multidão que se acotovelava para sair do colégio. No portão, descuidei do seu Carlos e, quando olhei para o lado, ele já não estava mais ali. Procurei por cima das cabeças até que vi, do outro lado da rua, ele encostado em seu carro. E não estava sozinho.

- Bora, viado? - Lucas estava do meu lado, me olhando sorridente. O sorriso era tão diferente do habitual que me distraí e sorri de volta.

- Bora pra onde? - falei.

- Ah, tu não pegou teu celular? - ele respondeu, meio encabulado, o sorriso vacilando. Eu nem lembrara de mexer no celular no meio do turbilhão de coisas acontecendo. Enfiei a mão no bolso e vi o monte de notificações do WhatsApp...

-

Aproveitei a distração do guri e escapuli no meio dos novinhos saindo do colégio. Achava incrível como eles tinham energia... e como o rabo deles ficava bonito naqueles uniformes! Uma perdição... Precisava me controlar para não sair distribuindo sorrisos e coçadas no saco para a garotada. Aliás, eu sou o Carlos. O seu Carlos. Então, como ia dizendo, meio que fugi do garoto - eu estava querendo dar um gelo nele. Quando começamos a ficar, acabei me afobando muito e deixando as coisas muito nas mãos dele. O que foi bom para mim, no início, mas deu pro guri uma certa confiança excessiva. Era a hora de colocar o piá na palma da minha mão - e no meu colo, de novo, sempre que possível.

Enquanto meu plano de dominação se encaminhava, eu podia aproveitar as oportunidades e matar dois coelhos com uma cajadada só: o garoto do cartão era um deles. Atravessei a rua e esperei encostado no carro, atento. Não demorou para vê-lo, recostado no muro do outro lado com um grupo de amigos. Cruzamos olhares e eu sorria, acenando. O garoto ruborizou (vê-lo com vergonha só me excitava mais, aquela inocência, aquela pele branquinha, lisinha, sem nenhum pelo no rosto... só podia imaginar aquela bundinha redondinha, lisa e branquinha toda vermelha de tapas - carinhosos, sempre HA HA HA). Para a minha surpresa, porém, ele atravessou a rua e veio ao meu encontro. Me aprumei e tratei logo de puxar a conversa.

- Fala, garoto. Gostou da apresentação hoje? - eu disse, estendendo a mão.

Ele, meio desajeitado, apertou a minha mão. Fiz questão de deixar o dedo médio dobrado então, quando a mão dele envolveu a minha, apertei forte ao mesmo tempo em que cocei a palma da mão dele com o meu dedo. Ele, de novo, ruborizou, mas sorriu.

- Opa, demais... tô pensando em prestar vestiba pra direito - ele respondeu.

- Olha só, que beleza! Como é seu nome mesmo?

- Eduardo. O senhor é Carlos, né? - ele disse.

Porra, senhor? Daquele jeito eu não aguentava.

- Isso... bom, Edu, eu falei sério hoje mais cedo... se quiser algumas dicas, alguma ajuda, entra em contato que ue vejo o que posso fazer por você, rapaz - eu falei, sorrindo e apertando o pau.

Cada movimento era calculado. Já jogava aquele jogo fazia alguns bons anos, sabia exatamente o que fazer e quando fazer. A garotada pode até perceber os sinais mas não tem a mínima sutileza para seduzir. O Edu, por exemplo, quando me viu coçar o saco, me imitou, olhando de lado, encabulado.

- É isso, ferinha. Vou indo agora, okay? Precisando só mandar um Zap. Se cuida, rapaz - eu disse, já entrando no carro, rapidamente e arrancando, acenando para o rapaz.

O tal do Edu era uma gracinha. Branquelinho, magrelinho, umas sardas no rosto, meio desajeitado, aquele jeitinho de garoto entrando na adolescência. Um tesão. Pude ver pela pele meio queimadinha de sol que ele praticava algum esporte, futebol, talvez? Não sabia ainda. Virei a esquina e estacionei no meio da quadra, numa rua pouco movimentada do lado do colégio. Joguei na sorte. Um ou outro aluno descia por ali, resolvi esperar alguns minutos e ver se dava sorte.

E não é que dei?

Descendo, sozinho, pedalando sem pressa pela rua, vinha o Edu. Quando ele estava na altura do carro, dei uma buzinada leve. Ele olhou para os lados até me ver. Deu uma outra olhada para os dois lados da rua e rumou com o bike na minha direção.

- Pensei em te oferecer uma carona, mas pelo visto não dei sorte - eu disse. Era arriscado, eu sei, mas valia a pena o risco.

O Edu desceu do banco e apoiou os pés no chão, segurando a bike para não cair.

- Ah, é, eu moro perto daqui...

- Não, tudo bem, garoto. Vai com cuidado... até mais! - respondi.

- Até mais, seu Carlos! - montou na bike e saiu pedalando no mesmo ritmo. A bundinha redondinha desenhada no shorts de tactel contra o banco, as pernas com pelos ralinhos subindo pela coxa... que tesão! Dirigi o trajeto todo até o restaurante perto do escritório apertando a minha rola solta na calça, sem cueca. Depois de passar a amanhã naquelas provocações, a bichão estava louco, qualquer coisinha endurecia.

O restaurante era pequeno, mas ficava em uma área central e estava sempre cheio na hora do almoço. Quando cheguei, porém, o movimento já estava rareando. Não peguei fila para fazer o pedido e, enquanto esperava, o restaurante foi esvaziando mais e mais. Sentei-me e, de frente para mim, a umas quatro mesas vazias de distância, estava um trio de jovens: duas moças e um rapaz. As moças estavam de costas para mim, lado a lado, o rapaz diretamente na minha frente. Devia ter seus 20 e pokos anos, barbinha bem aparada, cabelinho bem penteado, camisa xadrez, bem o estilo publicitário.

Eu era obrigado a erguer o olhar para conferir o pedido no painel eletrônico e, toda vez que eu fazia isso, o olhar do rapaz se desviava das moças e ia parar em mim. Ela passava a língua discretamente sobre os lábios, como que para umidecê-los e desviava o olhar novamente. Aquilo foi me excitando e resolvi mirá-lo também: olhei fixo para ele e, quando ele notou o olhar, eu sorri. Embaixo da mesa, visível pela distância e ausência de toalha, eu descia e subia a mão pela minha coxa direita. Ele retibuiu o sorriso e desviou o olhar. O resultado foi que, quando o painel apitou, tive de levantar de rola dura, marcada no terno, para retirá-lo. Pelo canto do olho, vi seus olhos me seguindo tanto na ida quanto na volta, e continuaram enquanto eu almoçava, a mão apoiada ainda sobre a perna no mesmo movimento.

Ele era um gostosinho e apesar de já estar próximo da data de validade, pelo menos para mim, ainda valia a pena. Assim que terminei de comer, fiz questão de endurecer minha rola de novo e discretamente apertá-la por debaixo da mesa até que ele notasse. Quando percebi que ele vira, me levantei e me dirigi ao banheiro. Era de um tamanho razoável o banheiro dali, com quatro uns seis mictórios e quatro cabines, todos de frente para o espelho e as pias. Me encaminhei pra última cabine, tirei o pau para fora e esperei. Nem um minuto se passou e o rapaz entrou pela porta, me procurando. Me viu pelo reflexo na última cabine e se dirigiu aquela mais próxima.

Começamos aquele jogo de olhar por cima do ombro, mas eu já estava tão excitado, que adiantei as coisas, me virando de lado e olhando para ele pelo espelho enquanto batia uma punheta. Ele abaixou mais a calça jeans, revelando sua bunda empinada de academia. Ainda de costas para o espelho, se punhetava e abria a bunda com a outra mão, olhando para mim. Ah, que delícia. Estava prestes a fazer sinal para que ele viesse na minha cabine quando ouvi passos e porta abrindo.

Que merda.

Me virei para frente do vaso e esperei. O cara que entrou foi para os mictórios mas demorou tanto ali, quando o rapaz tratou logo de se vestir e sair dali. Quando saí do banheiro (não sem antes tentar atrair, sem sucesso, a atenção do cara que acabara de entrar), o rapaz já tinha sumido. Mais uma vez desapontado e com o pau estourando de tanto tesão, me dirigi ao escritório. Passei pela recepção, confirmei a reunião apenas para o final da tarde e me tranquei.

Enquanto o computador ligava, fechei as persianas, abaixei até os tornozelos e sentei na cadeira. Antes de abrir um pornô, tive de fechar as abas já abertas. Conferindo uma por uma, uma delas era a do Facebook. O ícone vermelho me chamou a atenção e ali, para o meu prazer e deleite, para a minha maior satisfação, estava a solicitação de amizade do jovem Eduardo. O putinho era rápido. Abri seu perfil e fui direto nas fotos, até encontrar a perfeita. O garoto estava correndo, de uniforme, aparentemente na quadra do colégio, a foto fora tirada no momento em que ia chutar a bola: uma perna esticada para frente e a outra dobrada para trás pegando impulso. E ali, no alto daquelas pernas, estava a bunda, aquela bundinha, extramemente marcada e redonda no tactel.

Foi pra aquela bundinha que eu gozei: imaginando aquele corpo sem camisa, suadinho, o shorts descendo, a cueca cavada branca com um reguinho também marcado de suor, suor de garoto, suave, aqueles pelinhos bem poucos no caminho da felicidade, os olhos fechados, gemendo... aaaah.. ai... ahhh... esporrei pelo escritório todo! Quando voltei do banheiro com papel para limpar aquela sujeira, a tela piscava:

"Vlw por aceitar" e um hang loose. Eu é quem agradecia. Por ora...

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Comentários

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Mano esse conto foi perfeito, quero saber mais das aventuras do seu Carlos,

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Erotismo é isso, criar um clima, estabelecer aos poucos a atmosfera de tesão sem se preocupar em ir direto aos finalmente. parabéns pelos excelentes contos.

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LAMENTÁVEL. NÃO GOSTO DAS ATITUDES DO CARLOS MUITO PROMÍSCUO. FAZ O GAROTO SE APAIXONAR POR ELE E FICA DANDO EM CIMA DE TODO MUNDO. GRANDE BABACA.

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