SAGA- UM GAROTO COM ALMA DE LORD #4

Um conto erótico de SORS ET SALUT
Categoria: Homossexual
Contém 1250 palavras
Data: 09/11/2017 01:06:52
Assuntos: Gay, Homossexual

Dinho passou os seus olhos, acenando com a cabeça e sorrindo, pelos olhos de Caio que como num flash, ficaram reluzentes.

—O meu motorista ainda não chegou. Disse Tom.

Dinho voltando a atenção de volta a Tom, respondeu-lhe com um sorriso, zombando por ele achar isso um problema quando ele era de longe o que mais tinha condições econômicas naquele colégio.

—É cada vez pior arranjar bons funcionários hoje em dia.

—Para! você sabe que se não fosse o trabalho do meu avô e do meu pai eu estaria tranquilamente indo de ônibus como todos.

Tom, sempre de cabisbaixo nunca vira na excelente situação econômica que tinha motivos de mérito, pelo contrário, via como um empecilho para o que mais almejava sucesso social no colégio. Sua inteligência impedia que fosse escravizado pelo seu poder aquisitivo, principalmente na cidade em que vivia, que a refletir na baixa população, não tinha renda a não ser dos empregos comissionados da prefeitura e agricultura familiar, na qual até os mais sucedidos eram paupérrimos se comparados à família dele, que eram poderosos apenas pelos seus trabalhos, porém, populares pelas suas características que afunilavam-se sempre na humildade e extrema educação, o seu pai, juiz do único fórum da cidade, gostava de farras com todos da cidade, apesar de viver viajando muito por cuidar de outras comarcas, sua mãe, executiva de uma marca famosa de tecnologia, vivia no exterior, terminando seu mestrado na França, ambos queriam mudar o jovem filho único para uma escola da capital, para ele atingir seu potencial máximo com mais ajuda que recebia naquele colégio interiorano, porém eram impedidos pelo avô que insistia em deixa-lo estudar com seus amigos, e que a função deles era manter nele a consciência de que somente os estudos o trariam sucesso, e por confiarem exaustivamente naquele garoto, e davam-no plena liberdade, afinal, ele merecia.

Então, não era incomum o rapaz ficar só na imensa casa, apenas com a doméstica quando em dia com seus afazeres e ficava horas a fio assistindo tv a beira da enorme piscina tomando sua cerveja sem álcool e comendo quitutes, privilégios de 25 anos de trabalho dedicado àquele lar.

Dinho, sabia da baixa autoestima de Tom, e de sua preferência sexual;

—Claro que pegaria, como se seu avô fosse deixar. Escuta, vamos comer alguma coisa e vamos para minha casa ok?

— OK, vamos então lá para casa, Denise sempre deixa o almoço, pronto.

—Você está só de novo?

—Tô, essa semana toda. Papai e mamãe foram pra Europa e vovô está em alguma coisa da ONU.

—Eu te odeio sabia? Minha casa sempre vive cheia, kkkkkk.

—Mas pelo menos tem seus pais sempre por perto, e eu nem adolescente posso ser direito.

—Cala a boca, tem tantas pessoas querendo tua vida e tu a renegas.

—Então, está, vamos lá para casa ou não?

—Claro.

10 minutos depois um Audi chega a porta, e todos sabem quem ele veio buscar.

—TOMMMM, chegou. Exclama o porteiro

Dinho, ao chegar, já era de casa, cumprimentou Denise com um abraço e perguntou onde Denise guardou sua bermuda que deixara da última vez que apareceu.

Ela prontamente disse que na gaveta da cômoda de seu quarto, e indo pegar, enquanto ele sentava no sofá e relaxava profundamente.

—Dinho, aquele rapaz ingressou na monitoria de filosofia, vou pôr o nome dele na lista.

—A tua paquera? Falou Dinho sem se tocar que estava na casa dele e podia ser ouvido pela Senhora Denise. E assim que percebeu levantou sua cabeça e olhou desconfiado para os lados, e viu o olhar de repreensão do amigo.

—O nome dele é Caio.

—Está bom, avise o das aulas.

—Ok, amanhã. Eeeei, amanhã é teu aniversário né????

—Que sorte, quarta é feriado, onde será a festa?

O sempre presente sorrido de Dinho esmoreceu e ele falou

—Esse mês as coisas estão apertadas, e não tenho lugar, minha casa está em reforma, não vai dar para comemorar esse ano, mas no próximo, farei.

—Mas no próximo você já vai estar numa universidade, vai ter novos amigos e não será a mesma coisa.

—Eu sei, mas não terá como esse ano, também queria...

—Oh cara, que pena.

—É, vou aproveitar esse sossego e o ar-condicionado do teu quarto e tirar uma soneca. Pode ser?

—Claro, não há problema nenhum.

Dinho foi ao quarto e como já era de casa, dormiu de cueca e meia. Enquanto Tom, via Denise à beira da piscina no telefone dando altas gargalhadas e balançando os pés na agua, decidiu juntar-se a ela e tomar um banho, foi ao seu quarto e ao abrir a porta, vira seu melhor amigo deitado de barriga para cima de cueca Calvin Klein e peitoral avantajado, com um braço sobre o rosto e o outro sobre o travesseiro que cobria o que deveria ser ainda mais avantajado que seu peitoral. Tom balançou a cabeça e foi ao seu closet pegar a sua sunga, com ela dirigiu-se ao banheiro do seu quarto, vestiu-se e foi para a piscina.

—Oi meu bebe, tem um bom tempo que não vem para cá.

—É, já enjoei daqui, até mesmo para leitura, só vim mesmo para espairecer.

—E sobre o que você nessa idade precisa espairecer?

—É que amanhã é aniversario do Dinho e ele não vai comemorar cum uma festa porque não tem dinheiro. E esse será o último ano dele comigo.

—Ah entendi, vocês realmente têm uma ligação forte.

—Eu queria muito que ele tivesse esse aniversário.

—Eu sei que estou me intrometendo, mas, por que não pede um pouco de dinheiro ao seu avô, ele conhece o Dinho e gosta muito da amizade de vocês dois...

—Você como sempre sabe o que dizer.

Tom nessa hora saiu num só pulo da piscina e foi correndo até seu telefone, e ligou para o seu avô. Tom foi quase que imediatamente atendido, e explicou tudo que aconteceu, e mesmo com receio da resposta pediu.

—Claro meu querido, vou depositar uma boa quantia na conta de Denise e pedi para que ela te auxilie em tudo. Passe o telefone para ela.

—Ok, vovô, te amo; Denise, ele quer falar contigo.

—Alo, Doutor?

—Oi, Denise, o Tom já te explicou?

—Já sim, sei de tudo.

—Ótimo, vou pedir um favor. Ele quer fazer a festa em um salão, mas eu prefiro que seja aí acho que ele ficara mais seguro.

—Claro, como o senhor quiser.

—Ele me disse que os pais estão viajando, então vou pedir que tome conta dele.

—Mas, senhor, eu não tenho idade para acompanhar tantos adolescentes.

—Eu sei, não se preocupe, vou mandar quatro seguranças e dois ajudantes para você. Só quero que comande para nada dar errado.

—Então assim, sim. RISOS...

—Faça as compras hoje, mande Marciel levar você.

—Claro, como quiser,

—Ah, antes que eu me esqueça, hoje pela manhã, Tom me ligou com a voz de choro. Descubra o que foi, acho que foram aqueles moleques de novo, estou começando a perder a paciência. Tchau, qualquer coisa me ligue.

—Sim, senhor. Tchau.

Tom, que um pouco distante observava a ligação ao receber o sinal positivo de Denise, correu para o quarto. E com toda alegria do mundo estava prestes a acordar seu amigo, quando travou com a visão daquele, homem completamente sarado todo esticado e somente de cueca e meia em sua cama, e agora sem nada por cima, via perfeitamente aquele monumento, que de tão rígido pressionava a cueca, que já não mais tinha elasticidade para suporta-lo e queria escapulir daquela prisão....

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