Me apaixonei por um cara,Puta merda (Parte 39)

Um conto erótico de Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 4843 palavras
Data: 27/09/2017 01:38:16

Domingo 9 de Junho de 2013

Acordei morrendo de dor no corpo e na cabeça, pelado, e no chão, quando levanto pra tentar entender o que estava acontecendo me deparo com a Ana deitada em cima da cama e pelada também, eu não tava entendendo nada então fui procurar minha roupa e achei minha camisa em cima da cama, minha cueca e meu short do outro lado da cama, vesti e a acordei. Ela já foi gritando e a gente foi tentar entender o que aconteceu, eu não me lembrava de nada, e ela muito menos. Tive a ideia de ver com a Clara o que aconteceu, como eu tava vestido fui chamar a clara e aproveitar e pegar uma roupa minha. Acordei ela e chamei ela pra ir comigo até o quarto da Ana e ela pediu pra eu ir na frente, que ela ia se higienizar. Peguei minhas coisas e fui pro quarto da Ana, chegando lá ela tava tomando banho e eu fiquei esperando ela terminar e depois foi minha vez e quando sai do banho (Já vestido) fomos tentar entender a situação

- Eu: Clara pelo amor de Deus o que aconteceu?

- Clara: Eu não sei, to sem entender o porque me chamou aqui.

- Ana: É o seguinte, acordamos pelados e só tinha a gente no quarto, acho que transamos e não lembramos de nada.

- Clara: Depois do Henrique ficar quase inconsciente, o Heitor trouxe ele nos braços pro seu quarto.

- Ana: Mas porque no meu?

- Clara: Você quem pediu, disse que era pra botar ele na sua cama.

- Ana: Meu Deus Henrique, eu te estuprei.

- Clara: Depois de um tempão a Ana disse que já ia deitar já que o Natan não tinha voltado.

- Eu: Ai tu achou que eu fosse o Natan e me abusou?

- Ana: Pera ai que a gente não sabe se foi assim, não sabemos nem se transamos.

- Clara: Vamos procurar por alguma camisinha perdida por ai.

- Eu: Eu não sei nem botar uma camisinha.

As meninas riram e fomos a caçada em busca da camisinha que não achamos e chegamos a conclusão que transamos por haver um pouco de sangue no colchão e eu pensei que fosse dela mas parece que era meu, eu até hoje não sei de quem era aquele sangue e fizemos um juramento de não falar nada a ninguém, só a Eriika porque foi a quem recorremos a pílula do dia seguinte. Depois eu fui pra piscina e fiquei nadando e pensando, depois o pessoal que ia acordando estavam indo pra piscina e eu sai e fui pro balanço e fiquei sentado pensando na minha virgindade que tinha ido embora sem eu nem lembrar da experiência de como foi e fui acordado da minha viagem pelo Gustavo.

- Gustavo: E ai, tá pensando em que? – Falou sentando no balanço ao lado.

- Eu: Em tudo.

- Gustavo: O lance de ontem com a Esté?

- Eu: Sim, e não só isso, o nosso distanciamento, como vou encarar as coisas agora em diante.

- Gustavo: A gente não se distanciou, ainda somos os mesmos.

- Eu: Você não presta atenção nas coisas que tão acontecendo não é? Até o Ytalo parece estar mais presente na minha vida do que você que mal fala mais comigo.

- Gustavo: Calma, eu só andei dando um pouco de atenção a Marcela.

- Eu: Ah, então esse é o nome dela? Avisa a ela que eu quero outro livro do mesmo.

Falei aquilo levantando e saindo, dei de cara com o Heitor que me chamou no quarto que ele tava com a Jade pra conversar, e me disse que eu tinha ido até ele pedido desculpas, chorado e tudo mais e que eu sozinho tinha bebido dois litros de vodka pura fora as caipirinhas. Eu fiquei horrorizado com aquilo e um pouco incrédulo, conversamos e fizemos as pazes, ele me prometeu não contar nada a mãe e eu fiquei super aliviado; sai e fui pra atrás das pessoas pra elas contarem o que eu fiz e a Eriika já foi rindo da minha cara e gritando dizendo que eu tava chorando porque as pessoas iam pensar que eu tinha AIDS e que eu ia mudar de escola, que eu não queria mais viver, que bebi muito e vomitei perto de uma árvore e depois comecei a chorar mais ainda e perguntar pelo Nicolas, xingava ele e depois dizia que o mesmo não tinha culpa, depois fui dançar com a Jade e o Heitor me pegou no braço e foi me botar pra dormir. E eu fiquei besta com tudo aquilo e super envergonhado e o Ytalo veio dizendo que eu tinha dito “Eu to curtindo mas eu nem fiz o dever de Matemática” e eu fiquei rindo com algumas coisas e depois fomos almoçar e teve gente que ainda foi beber mais, eu quase nem consegui comer, fiquei passando mal o dia todo até com febre fique. Depois fui procurar meu diário e fui pra dentro da barraca escrever nele. Desmontei a barraca sozinho e depois a guardei no carro e o guardamos todas as nossas coisas, e o Heitor ia levar a gente logo, como o Natan não tinha voltado, o Ytalo disse que podia ir deixar duas pessoas com os primos dele. Então a Jade e o Matheus foram com eles e a Eriika foi com a gente junto com o Lucas que ganhou uma carona nossa oferecida pelo Heitor.

Chegando em casa fui direto guardar as coisas e depois tomar um banho e deitei morto de cansaço e peguei meu notebook e fui mexer no Facebook e me deparo com algumas mensagens de pessoas aleatórias conhecidas e algumas bem próximas perguntando se eu tinha AIDS mesmo. Que mandaram em um grupo do “Whatsapp”, e eu nem sabia o que era isso. E eu fui pesquisar pra ver o que era, e descobri que era um aplicativo de celular e claro que aquilo me deixou puto da vida, e procurei saber pelas pessoas quem disse e o porque da pergunta. E me disseram que minha foto do perfil com a frase escrita “Ele tem AIDS” tinha sido mandada nesse grupo, então eu respondi que não era verdade e que a pessoa que tinha dito aquilo ia ser processada por calúnia e difamação. E fiquei pensando, deve ter sido a Esté, se não foi ela foi alguém que estava na festa, mas com certeza tinha sido a Esté. Peguei meu diário e comecei a escrever tudo e depois fui dormir morrendo de raiva e muito triste.

Segunda 10 de Junho de 2013

Acordei super cedo, me higienizei e desci pra tomar café, estava esquematizando mentalmente como ia ser meu dia, e já pensando na cor do Iphone que eu ia comprar e então fui fazer minha atividade de Matemática, o Daddy tava tomando café também então ele me ajudou a resolver algumas questões e depois a Clara desceu junto com o Pietro e a mamãe, ela disse que ia fazer umas compras pro restaurante e ia levar o Pietro com ela,, e o Daddy disse que ia levar ela e a gente na escola, chega gostei, não ter que ir de ônibus e ainda ficar um pouco com o Daddy. Fomos todos lindos, família feliz pro colégio, ele nos deixou lá, nos deu dinheiro pra lanchar, pra alguma emergência e pra colocar crédito nos nossos cartões de estudante, como chegamos cedo, ficamos no refeitório do colégio conversando, e alguns alunos que iam chegando que iam tomar café no refeitório (Lá tem o lanche escolar que é gratuito e uma lanchonete, isso mesmo, uma lanchonete dentro da escola) ai o pessoa ia comprar os lanches e ficava me olhando meio estranho. Depois o pessoal chegou, a Eriika e a Ana ficaram falando da festa da Ana e cantamos parabéns pra ela e a continuamos no assunto da festa, até que tocou o sinal pra aula e eu e o Lukas fomos no banheiro nos trocar pra Educação física e depois voltamos conversamos pra quadra, até que esbarrei em um menino e ele gritou “Não encoste em mim de novo, eu não quero pegar sua AIDS”, eu fiquei tipo “É o que?”. Mas segui meu caminho até a quadra e as pessoas olhando, depois quando chegamos algumas pessoas ficavam cochichando e olhando pra mim e como eu não podia nadar por vergonha de mostrar as estrias que ficaram depois do estupro e eu não me sentia mais bem em mostrar meu corpo, o professor me disse que eu tinha que jogar pelo menos umas partida do futebool. Então eu aceitei, depois do Futsal feminino era o masculino. Chegou minha vez e assim que o professor separou os times, alguns garotos ficaram meio assim só os conhecidos que ficaram de boa. Até então eu não tinha visto nem o Nicolas e nem a Esté, e quando eu encostava nos garotos no jogo ficavam zangados e eu pensava que era coisa do jogo por eu ser rápido e conseguir emparelhar com eles, mas não era por causa as historinha da “AIDS”, e soube da pior maneira.

- Garoto: Para de encostar em mim viado, eu não quero pegar sua AIDS. – Falou me derrubando.

- Ytalo: Quer apanhar otário? Trisque um dedo nele de novo.

- Matheus: O que foi isso?

- Professor: Pro banco os dois.

Depois de eu ir pro banco ele veio conversar comigo.

- Professor: O que foi aquilo?

- Eu: Aquele imbecil que me empurrou.

- Professor: E porque ele fez isso?

- Eu: Porque a Esté anda por ai dizendo pra todos que eu tenho AIDS.

- Professor: Você não pode sair assim acusando ela sem ter prova.

- Eu: Do mesmo jeito que ela não pode fazer isso comigo.

- Professor: Mas você tem?

- Eu: Claro que não né! Aff até você professor. – Falei saindo dali e indo até a Clara.

- Eu: Clara eu já vou pra casa, tô com muita dor de cabeça.

- Clara: Pega um remédio na minha bolsa, e se você quiser eu vou contigo, como vai sair na portaria?

- Eu: Eu dou um jeito.

Fui na direção e avisei que tava com muita dor de cabeça e que não ia poder continuar na aula e queria ir pra casa, ele ligou pra minha casa e o Heitor liberou eu ir pra casa e me disse que era pra eu o esperar que ele vinha ne buscar. Assim eu fiz, o esperei e falei a ele sobre o que tava acontecendo e pedi pra ele não contar nada a mãe e nem ao Daddy. Quando cheguei em casa troquei de roupa e fui assistir com ele, o telefone tocou, ele foi atender, era o Daddy pedindo pra eles se encontrarem que ele tava precisando da ajuda dele, e eu fiquei preocupado mas ele disse que não era nada demais e depois de um tempo a mãe chegou com o Pietro e eu fui brincar com ele depois dela me questionar um monte sobre o porque de eu não estar no colégio. Enrolei ela e depois ela foi pro restaurante e me deixou com o Pietro, e estávamos de boa quando minha avó apareceu.

- Vó: Cadê sua mãe?

- Eu: Tá no restaurante.

- Vó: Ela me ligou mais cedo pra eu poder ficar com essa criança agora a tarde.

- Eu: Mãe as vezes não tem juízo. Deixar o Pietro com você.

- Vó: Você me respeite que eu sou sua avó. E eu vou cuidar melhor dele num dia do que sua Mãe cuidou de você na sua vida toda.

- Eu: Minha mãe cuidou de mim muito bem!

- Vó: A Margot te criou foi mal, por isso que você é assim.

- Eu: Assim como?

- Vó: Desse jeito, essa aberração.

Sai dali e fui pro meu quarto morrendo de raiva, até a minha avó falava coisas desse tipo pra mim, imagine um desconhecido; eu fiquei escrevendo no meu diário e quando dei por mim a Clara já tinha chegado, o Heitor também e já estava na hora de eu tomar banho pra poder ir pra escola de novo, e assim eu fiz. Desci pra almoçar e tava aquele silêncio na cozinha por minha avó estar lá, e ela não só implicava comigo com a clara também, depois do almoço, o Heitor ia pro estágio e nos levou a escola. Eu tentei me segurar pra não ir embora de lá assim que os olhares começaram, porque pesavam muito aqueles olhares, eles doíam mais que um tapa, não falei com ninguém só fiquei na sala esperando a aula começar e quando o Lukas e o Alan chegaram eles puxaram assunto comigo e depois que a aula começou eu ouvia umas pessoas falando sobre mim, estavam passando a notícia falsa adiante. E aquilo tava me deixando puto já e muito triste, eles tavam passando papelzinho e foi ai que um deles caiu na mão do Alan que ficou puto e falou alto e a professora o chamou a atenção e ele mostrou o papel a ela, e eu quem fui chamado na direção do colégio, o coordenador conversou comigo e perguntou se eu queria ajuda do psicólogo do Colégio e eu dispensei e falei que eu já fazia terapia e que eu não tinha AIDS, e ele me pediu pra fazer uns exames porque ia ser ruim pra imagem do colégio se eu realmente tivesse. Eu sai de lá chorando, voltei pra aula e não via a hora de acabar, no intervalo o Nicolas foi atrás de mim e me pediu pra conversar depois das aulas, que ele me deixava em casa depois, e aquela foi a primeira vez que eu me lembrava que eu não sentia que ia desmaiar conversando com ele. Fui lanchar e fiquei com meus amigos no intervalo até da a hora de ir pra sala, e foi quando eu vi a Esté e pude ir tirar satisfação e ela ainda debochou da minha cara e ainda disse “Na próxima vez que transar com alguém na rua use camisinha”, quando ouvi isso eu fui com tudo pra cima dela mas o Gustavo me agarrou na hora e eu acabei arranhando a cara dele sem querer e o pescoço, e ele me apertou pra ver se eu me acalmava, e me acompanhou até a sala, e me disse pra ficar bem, eu só pensava em como acabar com a Esté, a aulas começou e eu nem me importei se falassem algo, eu sabia que eu não tinha AIDS, então resolvi não dar importância pro que falassem. Assim que as aulas acabaram eu fui no banheiro e na volta o Nicolas estava me esperando na porta sala onde eu estudava, eu ia passar direto pra falar com a Clara mas assim que passei por ele, o mesmo me viu e veio atrás de mim.

- Nicolas: Não íamos ter uma conversa? Porque tá fugindo de mim?

- Eu: Não estou fugindo, só vim pedir pra ela me esperar.

- Nicolas: Mas eu te disse que te deixaria em casa não foi?

- Clara: Henrique eu vou te esperar lá fora.

- Eu: Tá bom.

- Nicolas: Não precisa esperar ele, eu o deixo em casa, a gente vai conversar um pouco, pode ir tranquila.

- Clara: Henrique só não esquece da surpresa da Ana que é na pizzaria mais tarde, a Eriika foi cedo pra pegar o bolo então não demore.

- Eu: Vai ser super rápido aqui.

Saímos pra conversar e eu relutei um pouco e subir na moto dele, mas ele me convenceu e me levou pra tomar um Shake, chegamos lá e ele me perguntou se era verdade o que a Esté tinha dito e eu confirmei, e ele me perguntou se foi quando eu era pequeno, ou se aquilo tinha me influenciado a ser gay, e coisas do tipo. Eu não disse quando tinha sido estuprado porque não queria que ele soubesse e disse que se fosse pra aquilo que ele tinha me chamado eu já ia embora. Ele me pediu desculpas por tudo, disse que queria que eu voltasse a frequentar a casa dele, que ele não concordava com as atitudes da Esté mas que amava muito ela e que não a queria perder e que ia tentar muda-la e eu terminei meu shake e só disse o famoso “vamos?” e então ele foi me deixar em casa. Assim que cheguei minha fui tomar banho e me trocar pra irmos pra pizzaria, a Clara já estava pronta e minha mãe disse que podiamos demorar que ela queria de divertir com o Daddy em casa. Assim que o Heitor terminou de se arrumar pra ir com a gente, pegamos a cadeirinha de carro pro Pietro e fomos pra pizzaria, como tinhamos reservado a mesa pra o horário e tinha gente usando no nosso lugar, então a Clara foi tentar resolver e a senhora que tava na mesa junto com a família pegou a o copo pra ameaçar a Clara dizendo que não ia sair, e o pior é que a área das reservas já estavam ocupadas e a nossa era perto do pula-pula e eu então fui falar com o pessoal que estavam na mesa, e eles ficaram dizendo que não iam sair. A Eriika tava agoniado já gritando lá dentro e a Ana ainda não tinha chegado, e eu fui chamar o gerente e ele foi tentar resolver e explicamos que desde a semana anterior tinhamos reservado pra aquela data e horário. Então ele foi tentar remediar a situação e a família que estava ocupando o nosso lugar não quiseram sair. Então o Heitor ligou pra um amigo e perguntou se onde ele trabalhava tinha como reservar uma mesa pra gente de última hora e ele disse que éramos pra ir pra lá que eles davam um jeito. Fomos todos pra lá e como era o Matheus que ia pegar a Ana com o Natan, ficamos despreocupados e já tava todo mundo ali e assim que chegamos fui no banheiro com a Clara que o Pietro tava apertado. Quando voltamos que sento a mesa junto com os outros, o amigo do Heitor me cumprimenta e fala comigo.

- Ele: E ai, é bom ver que tá saindo de casa, que tá interagindo de novo.

- Eu: Desculpa mas eu não to lembrado de você.

- Heitor: Henrique, esse é o Wesley, a pessoa que te ajudou no dia....

- Eu: Ah... me desculpa, eu queria muito saber quem você era pra poder te agradecer, desculpa mesmo, eu não tava bem.

- Wesley: Tranquilo, aquilo já passou e que bom que você está bem.

- Eu: Me desculpa mesmo.

- Heitor: Ele já direto te ver, mas como você não queria ver ninguém e eu fiz amizade com ele, o cara é monstro bebendo.

- Eu: Wesley, depois eu queria que você aparecesse lá em casa.

- Wesley: Certo, eu vou sim. Ah, e fiquem a vontade.

O Natan e o Matheus tinham ido buscar a Ana e armamos tudo direitinho pra chegada dela, o Wesley tinha guardado o bolo pra trazer junto com as pizzas e pedimos algumas antecipadamente, o Gustavo chegou com o Alan e o Lukas e eu brinquei “Cadê a namorada?” e ele disse “Tô solteiro por conta de uns arranhões”. Ai fui me desculpar com ele, depois ele foi brincar com o Pietro, as coisas tavam indo tão bem. A Ana chegou já tinham algumas pessoas comendo e outras esperando por ela, assim que ela chegou o Pietro correu até ela e entregou tudo, disse a ela que tinha um bolo pra ela e ela quase não entendeu ai quando o Wesley veio junto com outro garçom com o bolo e pizza nas mãos ela entendeu e ficou rindo e dizendo que a gente era o máximo. Depois da festa e da lambança toda, pagamos a conta, fomos pra casa e assim que cheguei foi me higienizar e deitei pra escrever no meu diário, depois fui dormir.

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O RESTO DA SEMANA SE RESUMIU A EU SENDO ALVO DE BULLING NA ESCOLA POR SER GAY E SUPOSTAMENTE TER AIDS, ISSO O QUE AS PESSSOAS ACHAVAM, EU TIVE QUE FAZER UM EXAME DE DST PRA PODER MONTRAR AO DIRETOR DO COLÉGIO (FUI JUNTO COM O PRPROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA), MINHA MÃE NÃO TAVA SABENDO DE NADA SENÃO ELA TERIA UM TROÇO E TERIA FEITO UM BARRACO NA ESCOLA. O GUSTAVO SE APROXIMOU NOVAMEENTE DE MIM E TAMBÉM VOLTOU COM A NAMORADA, O DADDY DEU A NOTÍCIA A GENTE QUE ÍAMOS NÓS MUDAR E QUE AS COISAS IAM MELHORAR PRA GENTE, MAS QUE IA DEMORAR UMAS DUAS SEMANAS PRA PODERMOS NOS MUDAR, EU ESTAVA TÃO IMPACTADO COM OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS QUE NÃO TINHA IDO COMPRAR MEU CELULAR E NÃO TAVA NEM SAINDO DE CASA DIREITO, E O LUCAS PASSOU A SEMANA PEDINDO PRA CONVERSAR COMIGO, E EU E O NICOLAS ESTÁVAMOS NOS FALANDO NOVAMENTE, NÃO COMO ANTES MAS ERA COMO SE FOSSEMOS COLEGAS.

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Domingo 16 de Junho de 2013

Acordei bem tarde fui me higienizar e depois fiquei um pouco no Facebook conversando com algumas pessoas, a Eriika me chamou pra ir em um churrasco na casa do Nicolas mas eu não queria ir de penetra então recusei e disse que meus planos para o domingo era ficar em casa assistindo filme, mas ela insistiu e disse que o Natan vinha me buscar, que tinha sido o Nicolas que tinha mandado, que as 11:30AM era pra eu estar pronto, e já eram 10:03AM, eu fiquei meio receoso de ir mas acabei indo. O Natan veio me buscar e ficou puxando assunto comigo até chegar lá, assim que entramos a mãe do Nicolas veio falar comigo me abraçar e disse que tava com saudades, que era pra eu ter andado lá mais vezes pra ir ver ela, que o pai do Nicolas tinha viajado mas que ele também estaria muito feliz em me ver, fui falar com a Nicole e com o Thiago que a tempos eu não os via, depois fui cumprimentar a Jade que me disse que a Eriika estava em um dos quartos com o Matheus e eu entendi o recado, ela me levou pra conhecer o pessoal da familia dela, a mãe do Nicolas me apresentou ao eles, e ficou falando o quanto gostava de mim, e eu tava sem saber o que fazer, porque eu gostava dela também mas não era aquela coisa exagerada como ela demonstrava por mim, fiquei ali meio sem graça até que a Eriika chegou, me abraçou e disse vamos pra perto da piscina que os meninos vão nadar.

- Eu: Falando nos meninos, cadê o Nicolas que eu ainda não vi?

- Eriika: Tá no quarto dele discutindo com a Esté porque você vinha.

- Eu: Então é melhor eu ir pra não causar nenhum problema.

- Eriika: Que nada, fica ai de boa.

Eles sairam de lá de dentro com uma cara feia, principalmente a Esté, ele veio falar comigo e ela foi pro balcão na área da churrasqueira, ele pediu minha bolsa pra guardar junto com a da Eriika e ela disse que a dela tava na área de jogos perto da sinuca, e ele saiu e eu fiquei meio sem graça, a Jade veio depois e nos fez companhia e ele voltou e ficou na piscina com o Matheus, o Natan e um tio dele, eu ficava olhando admirado o quanto ele era bonito e babando no corpo do Natan, eu nem olhava pro Matheus porque eu nunca senti nem um pingo de atração, não que ele não seja bonito, porque ele é, mas né, eu via ele como um parente. Depois de um bom tempo fomos almoçar, e como eu sou um pouco tímido, a mãe do Nicolas quem colocou a comida pra mim, e me chamou pra sentar perto dela ali no balcão, e ficou conversando comigo, depois do almoço, o Nicolas veio me perguntar se eu queria sobremesa e eu aceitei, ele veio com um pudim (e eu não gostava muito na época) e a Esté não gostou porque ele me serviu o pudim, e chamou ele pra conversar/discutir. Eu fiquei na minha conversando com a mãe dele, e a Jade me chamou pra beber e eu não quis, e ela me pediu pra eu ir chamar o Natan porque eles iam tomar umas cachaças e iam fazer um verdade ou desafio, eu o chamei e fiquei sentado vendo eles jogarem, a Esté e o Nicolas também foram jogar, a Nicole e o Thiago também e claro que a Eriika não poderia ficar de fora. Quem não quisesse responder ou cumprir o desafio, tomava uma dose de cachaça, e assim foi, começaram a brincar e eu fiquei de fora só vendo, até que chegou a vez da Esté.

- Esté: Eu queria que tivesse caído no meu amor, mas você serve! Verdade ou Desafio?

- Eriika: Desafio querida.

- Esté: Eu te desafio a mandar seu amiguinho ir embora.

- Jade: Deixa de ser ridícula garota.

- Esté: É a brincadeira, não sabem brincar não inventem.

- Eriika: E você não sabe o que falar fique calada – falou bebendo a cachaça.

Eu me levantei e fui até a área de jogos pegar minha bolsa e me despedi do pessoal, a mãe dele quase não me deixa ir, e eu inventei uma história que teria um jantar em família e que tinha que ir cedo porque ia ser na casa da minha avó. O Nicolas veio atrás de mim junto com a Eriika, e eu inventei o mesmo mas a Eriika me desmentiu na frente dele dizendo que era mais fácil um meteoro cair do que minha avó querer jantar com a gente. E eu disse a belisquei e ela me disse que ia me deixar na porta, mas antes eu fui me despedir do pessoal, e o Natan me disse que ia me deixar em casa, eu recusei mas ele ficou insistindo, ele pegou a moto do Nicolas e os documentos e me pediu pra esperar que ele ia pegar a habilitação dele, e a Nicole ficou conversando comigo e pediu meu número, ai eu expliquei que eu tava sem celular mas não disse o porque e o Natan chegou e fomos, eu subi na moto e me segurei tão firme, passei os braços na por volta do corpo dele e apertei... chegando em casa me despedi dele, agradeci e entrei, subi e tomei um banho e joguei minha bolsa na cama, desci e fiquei assistindo com minha família e depois jantamos e fomos assistir outro filme juntos, já umas 22:40PM mãe pediu pra eu ir colocar o lixo lá fora, e por mais frio que tava eu sempre dormia de short curto e camisa, e eu já tava vestido pra dormir, fui deixar o lixo e na volta o Lucas me para.

- Lucas: Velho, eu passei a semana querendo falar contigo, eu preciso muito de ajuda, eu não sei mais o que fazer, o prazo já tá acabando e eu não tenho mais a quem recorrer.

- Eu: Se acalme que eu não to entendendo nada.

- Lucas: Eu to devendo velho, to devendo muito, e é a bandido.

- Eu: Isso não é coisa pra tá brincando Lucas, você sabe que eu levo a sério as coisas.

- Lucas: Mas eu não to brincando, eu to desesperado eles vão querer me matar, já tem tempo que eu to devendo a eles e eu peguei de novo e não paguei.

- Eu: Você pegou o que?

- Lucas: Drogas Henrique, Drogas, Maconha, Pó, Cocaína, essas coisas.

- Eu: Então devolve.

- Lucas: Não da, eu já usei com meus amigos e eles não aceitam de volta.

- Eu: Então pede ajuda a seus amigos Lucas.

- Lucas: Eu já pedi, mas nenhum deles tem dinheiro, por isso vim pedir a você.

- Eu: Eu ainda não to acreditando Lucas, e é quanto?

- Lucas: É quase 5 mil, mas eu tenho Mil e 500 em casa guardado e na minha conta tem mais um pouco.

- Eu: Onde é que você foi se meter seu imbecil? Eu vou ter que entrar, amanhã a gente conversa.

- Lucas: Tá bom, mas por favor tente me ajudar, eu não quero morrer Henrique.

Eu fiquei sem saber se era real ou não aquela situação, entrei e fui direto pro quarto pra escrever em meu diário e ir dormir, mas antes fui guardar a louça e quando subi que abri a bolsa pra pegar meu diário eu não o achei, fiquei super nervoso, sai perguntando a todo mundo, procurando pela casa, mas não achei, pensei até que o Pietro poderia ter pego ou que poderia ter caído da moto ou deixado dentro do carro. Eu fiquei saber o que fazer e fiquei sem conseguir dormir por causa do diário e do Lucas, até que tive a idéia de escrever numa olha do meu caderno, e quando eu achasse eu passava a limpo pra lá. E assim fiz, quando terminei de escrever deu sono e acabei dormindo.

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Comentários

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Man na moralzinha me apaixonei pela sua historia sinceramente lido tudo em 2 dias e me comovi a cada parte com vc te juro q ate procurei no face pra ver se te achava mas nada na boa sou teu fã sua historia é tao apaixonante eu me preocupei com vc em cada trecho enfim cara na boa tu e foda

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