Insensatez

Um conto erótico de Anthony Julian
Categoria: Heterossexual
Contém 555 palavras
Data: 08/09/2017 21:38:50

Era um minuto intenso, os lábios agiam loucos. Olhos se abriam e fechavam furtivos, quase esperançosos. Os dois já tinham perdido há muito o controle das mãos e dos dedos. Era um torpor que se agigantava enquanto ela retirava, apressada, as calças jeans. Primeiro uma perna, puxada quase como um rasgo, depois a segunda, de forma pronta. Ele também, não perdeu tempo, já estava de cueca. Pau duríssimo. Volume à mostra. Mais beijos molhados. Prontos.

Os pequenos dedos tocaram a espessura da cueca. A carne era quente e dura. Ela puxou a cueca para baixo e saltou o falo ereto. Era grosso e duro. E cheirava. Cheirava a sexo.

Com os olhos dobrados, ajoelhada, ela colocou o pinto dele ao lado do rosto. A pele fina roçava, o cheiro invadia, e a quentura era sentida aos poucos pela beira dos seus lábios. Ela deixou o lábio inferior se encontrar lentamente com a pica dura dele, até que sua boca chegasse à cabeça. E pôs na boca. E sentiu suavemente, sentiu o gosto do tesão e do sexo. E engoliu com vigor. Chupou aquele pau cada vez mais rápido e violentamente, chegando a babar. Sentia escapar da boca. Sentia a carne dura e a cueca, e ouvia o barulho que fazia com tanta ânsia. Era barulho de tesão. Barulho de foder!

Os olhos dele viam aqueles cabelos pretos caídos, caindo suavemente sobre o rosto dela. O antebraço que segura por detrás dos seus joelhos mostrava uma pele linda, com pelos lindos e descoloridos. E ele sentia a boca quente que lhe sugava, sentia os lábios, a língua roçando a cabeça de seu pinto..

O pau enterrava-se com torpor! Ele adorava. Tirava o pau do caminho da boca dela de propósito e quase tinha pequenos infartos. Apreciava ver a boca buscando o desejo, a língua para fora, sedenta. Sentia prazer em ver a cabeça de sua pica, já tão dura, molhar-se no afã absoluto que aquele boquete causava. Era uma primazia.

Os olhos dela, quando raro se abriam, encontravam os dele e logo ali se estabelecia a complacência, o desejo mútuo. Era um acaso inigualável, quase onírico!

Agora ele segura a cabeça dela contra o seu pau. Os dedos dele emaranham-se nos cabelos dela. E ela continua chupando, chupando muito. E o barulho daquele encontro exala o quarto, expandindo aquele cheiro de foda. Ele avança as estocadas enquanto ela abocanha empenhada o mastro rijo. A rola sobra nas bochechas, preenche os espaços vazios da boca dela. Ela gosta. Chupa cada vez mais intensamente. Movimenta a cabeça e chupa. Ele casa o ritmo e mete. E vai e vem, e vai e vem, e vai e vem... Ele quer gozar.

Goza. Jatos irrompem e derramam, escorrem dos lábios dela. O líquido é espesso e quente e flutua sobre a língua, mas ela engole boa parte. Agora os olhos se olham e as bocas arfam. Ele acaricia o rosto dela, move com a ponta dos dedos as mexas dos cabelos que ainda caem sobre o bonito rosto que ela tem. Ela engole aquele líquido amargo e sente a boca trêmula, cansada. O gosto do membro dele entranha-se na boca dela, casa-se no ar, nos espaços, no gosto. Mas ela se satisfaz. Apesar de tudo ela gosta. Ela gosta muito. Ele está imóvel.

– Amor?

– Quê ?

– A porta. Tá aberta!

Continua...

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