O novato da academia.

Um conto erótico de Mrpr2
Categoria: Homossexual
Contém 2740 palavras
Data: 31/08/2017 00:39:50

O novato da academia.

Oi, me chamo Emanuel tenho 28 anos, malho desde meus 18 anos, faço natação desde criança e isso me deu um bom condicionamento físico, sou loiro, tenho os olhos esverdeados e amo assistir filmes legendados.

Todos os dias vou a academia no mesmo horário após o trabalho. Gosto desta academia, já a frequento a anos não é lotada e isso me deixa mais sossegado para fazer meu treinamento. Há dois anos atrás percebi que um cara novo chegou entrou na academia, além de ser um elemento novo a cara de quem parecia deslocado, o físico e a pouca intimidade com os aparelhos denunciavam o novato.

Fazia minhas series e no momento do descanso eu o observava discretamente pelos espelhos, era muito engraçado suas caretas de esforço, de cansaço depois de algumas series e de dor nos primeiros dias a principio pensei que ele fosse desistir sua cara de desanimo no final do treino era entristecedor e não sei porque esse pensamento de que ele poderia sair me deixava um pouco triste, eu nem o conhecia, mas gostava de observa lo e logo percebi que eu não era o único percebi que ele também me olhava e passei a gostar daquilo.

Sempre chamei muita atenção pelo meu corpo em forma, mas quando você é observado por alguém em especial que você tem algum interesse é diferente, você se sente mais atraente, você quer se exibir e foi exatamente o que comecei a fazer. Após terminar meus exercícios principalmente os de braço e costas e perceber que ele estava quase babando eu olhava para o espelho e fazia algumas poses mostrando os músculos, sim é meio ridículo eu sei, eu pensava a mesma coisa quando via outros caras fazendo, mas as expressões do rapaz que eu queria me exibir compensavam o ridículo.

Infelizmente durante um treino o rapaz se acidentou fiquei preocupado e não sabia se ele iria mais voltar, geralmente quando isso acontece os caras não voltam mais a não ser veteranos que já malham a anos. Nesta academia tem um grupo de whatsapp eu já tinha percebido que ele tinha entrado, mas ate então eu não tinha tido coragem de chegar nele. Como eu estava em casa e não parava de pensar nele resolvi arriscar e mandei uma mensagem perguntando se ele estava bem, ele visualizou, mas não respondeu de pronto o que me fez pensar que tinha feito besteira. O rapaz estava on line, tinha visualizado a mensagem que eu tinha enviado, mas nenhuma resposta chegava quando de repente apareceu na tela digitando meu coração disparou e enfim a mensagem dizendo que estava bem, mas que ficaria alguns dias sem ir a academia apareceu.

Nossa que alivio receber aquela resposta, logo mandei outra mensagem ele me respondeu de pronto e assim mensagem por mensagem começaram a ser trocadas logo estávamos conversando como se fossemos velhos amigos descobri seu nome Henrique, que era mais velho que eu tinha 30 anos, morava sozinho, também gostava de filmes e um monte de coisas que tínhamos em comum quando percebemos já era uma hora da manhã por mim eu continuaria a conversar, mas devido a compromissos nos despedimos.

Acordei feliz pela conversa ter fluido meu ar de felicidade era nítido e perceptivo passei o dia pensando em Henrique no que eu iria escrever nas mensagens, que assuntos eu iria conversar e quando deu o horário de eu ir a academia e la eu não o vi me senti estranho como se algo estivesse errado, faltando e na verdade estava não algo, mas alguém. Sem perder mais tempo entrei no aplicativo e mandei um oi e perguntei o que ele estava fazendo, mensagem batida clichê, mas apesar de tudo o que eu pensei isso foi o que mandei e a cada exercício que eu fazia no momento do descanso la estava a resposta da mensagem que eu tinha enviado e uma pergunta de forma que nossa conversa sempre se prolongava.

Como eu sabia que ele gostava de me observar passei a mandar fotos minhas após os exercícios fazendo caras e bocas um tanto infantil? Exibicionista? Pode ser, mas deu resultado eram hilárias os comentários além de super fofos. Henrique não era só um cara interessante, era espirituoso, engraçado e muito carinhoso em suas mensagens.

Quando cheguei em casa todo suado fui para o banho eu estava muito excitado com a conversa, não por ter conteúdo sexual ou pornográfico, não tinha, mas pela injeção de animo e elogios que eu estava recebendo isso é muito prazeroso. Entrei no banheiro me despi já de pau duro, liguei o chuveiro e comecei a passar o sabonete em meu corpo sentindo aquela agua quente me percorrendo além daquela textura do sabonete deslizando por meu corpo. O cheiro do sabonete, a temperatura da agua, a imagem de Henrique me faziam ficar ainda mais excitado soltei o sabonete e com a mão ensaboada desci ate meu cacete e comecei a me masturbar com uma mão e apertar meus mamilos alternadamente com a outra. Aquilo era muito bom encostei minhas costas na parede do banheiro e mandei ver com movimentos contínuos e rápidos ate gozar esguichando porra na parede do banheiro. Lavei a parede terminei meu banho e fui me trocar.

Os dias foram passando a conversa era muito envolvente, ficavamos ate tarde da noite conversando os mais variados assuntos e o dia da volta de Henrique para a academia estava cada vez mais próximo por um lado era bom, pois eu iria vê lo novamente não mais por fotos, mas ao vivo, porem eu estava preocupado, pois teria que lhe revelar algo que normalmente não deixa algumas pessoas confortáveis ao saber e temia perder aquele contato que estava sendo tão bom ter.

Confesso que contar esse detalhe pessoal me deixou um tanto apreensivo e preocupado de modo que mal consegui dormir, mas eu sabia que não teria como escapar.

Enfim chegou o dia sai do trabalho já com minha mochila com a roupa da academia e quando la cheguei não o vi fui para o banheiro me trocar e quando sai de la novamente olhei para os aparelhos e não o encontrei só mais tarde quando eu fui ao bebedouro o encontrei de costas meu coração disparou, mas eu estava determinado a enfrentar aquela situação. Respirei fundo e toquei o ombro de Henrique colocando minha mão, ele se virou sorriu e eu também, estendi a mão para cumprimenta lo ele pegou em minha mão e começou a dizer um monte de coisas algumas coisas eu consegui entender outras não, fiz então sinais de que não estava entendendo para ele falar um pouco mais devagar, mas ele não me compreendeu então gesticulei para que ele esperasse um pouco, peguei meu celular e mandei mensagem o cumprimentando e explicando ou melhor revelando minha condição de surdo-mudo.

Sim não escuto e também não consigo falar sei que talvez o mais correto seria ter dito desde o inicio, mas pelo menos para mim essa tática nunca deu certo. Se de cara eu digo que sou surdo-mudo a maioria das pessoas nem me dão espaço para chegar e tentar um dialogo e a conversa com Henrique estava sendo tão legal que resolvi deixar esse detalhe um pouco para frente e felizmente deu certo pelo menos a principio ele pareceu não se importar muito e me respondeu pelo aplicativo, conversamos um pouco e voltamos para os exercícios.

Após nosso treino resolvi arriscar um passo mais adiante, arriscado? Sim, mas na maioria das vezes se logo após a revelação não houver uma interação agradável com os ouvintes perco a chance de ao menos uma amizade legal e não queria que isso acontecesse com Henrique. Por meio de mensagem o convidei para tomar um suco e comer algo em uma lanchonete que tinha perto da academia e para minha alegria ele topou.

Na verdade eu queria ir em casa primeiro, tomar um banho trocar de roupa e so então ir me encontrar com ele, para dar aquela boa impressão sabe? Mas achei arriscado e se ele no caminho de casa pensasse: Pô o cara é mudo! – Achei melhor arriscar com meu cheirão de macho suado mesmo quem sabe ate desse um resultado melhor e assim foi.

Chegamos na lanchonete fizemos os pedidos e começamos a conversar, cara não acreditei aconteceu tudo tão natural estávamos em uma mesma sintonia sabe, as vezes nem precisávamos de mensagens no app devido ao jeito de se expressar de Henrique sempre gesticulando e cheio de expressões faciais. Claro que algumas palavras e expressões, gestos eram desconhecidos tanto para Henrique quanto para mim, mas o melhor era que isso não nos impedia, fazíamos mimicas, usávamos outras palavras e quando não dava certo mesmo riamos e deixávamos para uma outra oportunidade.

O encontro estava sendo show e não era so eu quem estava gostando pois Henrique parecia descontraído e se divertia com os sons e expressões que eu fazia não de um jeito debochado que muitos fazem, mas de quem estava entendendo e gostando se divertindo estando ali e com toda aquela simpatia Henrique me ganhava a cada minuto, a cada sorriso e tentativa de me compreender e manter nosso dialogo.

Terminamos nosso encontro já com outro encontro marcado e deste para um próximo, fomos a barzinhos, shopping, boate(pensa um surdo-mudo na boate kkkk) me diverti muito já tinha ido com amigos, mas sentir aquela vibração, aquela alegria junto de alguém que você esta afim não tem nada igual, além disso ali eu podia usar algumas desculpas para tocar, abraçar e sentir o cheiro de Henrique e que perfume gostoso ele usava, mas ainda não tinha rolado nada além disso ele ainda não tinha tentado nada e eu ainda estava sentindo o terreno se uma amizade entre um ouvinte e um surdo-mudo é complicado um algo a mais é ainda mais, mas estava sentindo que ia rolar e já não me aguentava mais ficar apenas na punheta e ter Henrique tão próximo e não ter coragem de ficar abraçadinho com aquele ursinho macio e gostoso de abraçar já havia decidido do próximo encontro não passa!

Já estávamos conversando e nos encontrando a algum tempo, mas como eu disse antes ainda não havia rolado nada além de apenas conversa amistosa tanto eu como Henrique ainda não tínhamos dito claramente que éramos homossexuais, mas pelo menos para mim era claro que Henrique era, além disso o jeito como ele me olhava e algumas vezes ele ajeitar seu cacete que demonstrava certo volume pelo menos para mim me dizia que ele tinha certa atração por mim e sim modéstia parte eu sabia que era bonito e me considero atraente, mas o fato de eu ser surdo-mudo me gerada ainda um pouco de insegurança.

Henrique após um treino me convida para assistir um filme que já havíamos comentado e que eu estava louco para assistir e já havia também insinuado que gostaria de assistir com ele. Eu disse que seria ótimo assistir o filme com ele, mas antes eu iria em casa tomar banho por conta do suor e para trocar de roupa, mas Henrique disse que não tinha problemas eu ir daquele jeito e ainda elogiou meu cheiro, nossa isso me deu ate um animo a mais e na hora pensei era essa minha chance!

Chegamos em seu apartamento e Henrique me disse para eu ficar a vontade que iria fazer umas pipocas para nos, sentei no sofá já nervoso, pedi agua e enquanto ele estava na cozinha verifiquei o hálito e para confirmar já mandei uma bala daquelas refrescantes na boca. Quando Henrique volta ele coloca o filme, mas eu não consegui prestar a atenção na tela estava nervoso porque queria dizer logo o que eu sentia por ele e queria ser mais que amigo.

Henrique percebeu que no lugar de olhar para a tela da tv eu o encarava e disse apontando para a tv que eu deveria olhar para la e não para sua cara soltando uma bela gargalhada, não aguentei neste momento me aproximei e beijei Henrique com meu coração disparado, não sabia como seria sua reação após o beijo, mas não sabia outra forma de explicar para ele que eu o queria. Henrique se separou olhou para mim sorriu eu sorri de volta e para minha surpresa desta vez ele quem me beijou depois trocamos algumas mensagens e percebemos que ambos estávamos afim um do outro e então palavras não cabia mais em nos, começamos a linguagem universal do toque carinho, beijos e chupadas. Um tirou a roupa do outro Henrique veio para entre minhas pernas ajoelhado no tapete e me fez um delicioso boquete, depois me levou para seu quarto onde transamos.

Coloquei Henrique de quatro contemplei por instantes aquela bunda enorme linda e macia, não resisti em dar alguns tapas nela, depois fiquei brincando com meu cacete em seu rego, sem penetrar. Henrique me ofereceu preservativos e lubrificantes e depois de protegido comecei a introdução de meu cacete fazendo vários movimentos com pressões diferentes para que a penetração fosse menos dolorida possível meu objetivo era fazer com que Henrique tivesse a melhor sensação possível, queria que fosse a sua transa menos dolorosa e mais prazerosa. Porque digo isso? Porque sou versátil e mesmo eu já tendo varias experiências sempre doi no inicio é complicado ser passivo, particularmente prefiro ser ativo e esse é um dos motivos. Quando finalmente eu penetrei comecei a fazer movimentos ritmados, em alguns momentos eu parava colava meu peito em suas costas e sentia seu peito, seu corpo como não ouço queria saber se estava tudo bem e pelo jeito estava sendo prazeroso então o coloquei de frango assado amo essas posições onde posso ver o rosto do parceiro e então pude acompanhar todas as expressões de prazer e tezão de Henrique. Era uma de minha melhores transas ate o momento e olha que geralmente a primeira com um parceiro novo nunca é la essas coisas pois falta entrosamento, mas novamente a sintonia entre Henrique e eu se mostrava presente me fazendo gozar intensamente e claro que ainda com meu pau duro dentro dele o fiz gozar batendo uma punheta de forma com que ele também sentisse prazer e para finalizar ficamos juntinhos na cama um sentindo o corpo, o cheiro e calor do outro amo essa parte que nem todos são capazes de aproveitar.

Começamos a namorar e estamos juntos ate hoje dois anos depois. Dificuldades? Sim nem todos os dias estamos com muita paciência e bem dispostos, mas por sorte são poucos momentos comparados a tantos de bom humor e alegria que temos e muita paciência um com o outro. Henrique aos poucos foi aprendendo libras o que melhorou a compreensão de algumas palavras mais complicadas. Eu melhorei e muito meu português escrito, aprendi inúmeras palavras e expressões novas. Há e assim como os ouvintes tem suas gírias e palavras especificas de algumas regiões ou grupos nos também temos nossos códigos particulares que são mimicas que facilitam nossa vida diária e que nos criamos nos nossos círculos familiares e de amizade e isso Henrique também aprendeu. Com relação a amizades bom Henrique ficou bem mais amigo dos meus amigos que eu dos deles, ainda fico um pouco isolado e algumas pessoas sempre tem um jeitinho debochado, sínico, brincadeiras de mal gosto enfim coisas que não agregam, mas digo para Henrique não se importar pois eu o amo e so a pessoa dele me importa. Meus pais e familiares em geral receberam muito bem Henrique também percebi um certo desconforto de alguns pelo fato dele ser gordinho e acharem que ele não era atraente o suficiente para mim, pode isso? Por sorte nada que uns beijinhos e caricias em meu ursinho não tenha resolvido já a família de Henrique as coisas são um pouco mais complicadas, mas como já namorei com ouvintes eu já sabia que haveria essa barreira e particularmente nem ligo, mas vejo que Henrique por vezes fica chateado ate hoje.

Bom é isso pessoal espero que tenham gostado do conto espero não ter ficado longo e chato demais. Há e esse conto também não é algo assistencialista viu? Não é para saírem por ai transando com surdo mudos por pena não porque não precisamos disso, precisamos como qualquer outra pessoa de respeito! Mas se rolar algo bacana uma boa amizade e um sexo gostoso sempre é bem vindo é ou não é galera?

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Autor: Mrpr2

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Comentários

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Valterso nos comentários é como vc ir num restaurante come uma entrada e prato principal deliciosos e a sobremesa é ruim. Mas gostei bastante do conto. Bem doce e delicado.

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AS BARREIRAS EXISTEM EXATAMENTE PARA SEREM QUEBRADAS. MUITO BOM. ALGUNS ERROS NA ESCRITA. GOSTARIA QUE CONTINUASSE. ALGOMO COMO A RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS FOI POUCO DESCRITA E COM OS AMIGOS TB.

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Quebrando barreiras e vencendo adversidades! Parabéns! 10

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Fiquei encantado, lindo isso tudo! Quebrando barreiras e vencendo adversidades! Parabéns! 10

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Nossa. Diferente de tudo que li aqui. Amei. Surpreendente parabéns. Vou dá 10. Mais queria dá 1000.

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