De inocente a amante de pica (R 10)

Um conto erótico de JJRS
Categoria: Homossexual
Contém 1789 palavras
Data: 19/08/2017 21:51:45

Ao chegarmos ao pátio da igreja, no meio da multidão, vejo uma figura conhecida. Era o Joel que estava indo em direção ao caminho de volta para casa. Cutuquei o Thiago,

Eu: Olha ali quem está por aqui também!

Thiago: É o Joel!!! Que ele está fazendo aqui? Vamos lá falar com ele!!

Eu: Capaz, quer dar bandeira? Vamos indo pra casa também. Qualquer coisa nos encontramos no caminho com ele...

Thiago: É, melhor!

Fomos em direção à casa, sempre a alguns metros do Joel. O alcançamos quando fomos atravessar uma avenida movimentada.

Eu: Oi Joel! Beleza?

Joel: Oi Fernando, oi Thiago!! Que estão fazendo por aqui?

Thiago: Era isso o que eu ia perguntar hehehehe... Nós fomos para a missa e tu?

Joel: Eu também.

Eu: Quando tu foi? pois no caminho não te vimos, nem na nossa frente e nem atrás de nós!

Joel: Eu saí mais cedo de casa. Quis aproveitar para ir comprar umas coisas que precisava na farmácia.

Thiago: Hmmm. Nem te vimos na igreja.

Joel: Eu sentei lá na frente e onde vocês sentaram?

Eu: Lá atrás.

Joel: Ah bom! Vocês sempre vão nessa igreja nos domingos?

Thiago: Sim, gostamos de ir ali nos domingos.

Joel: Eu também gostei, acho que vou começar a ir ai nos domingos também.

Chegamos em casa e cada um foi cuidar de seus afazeres. Thiago era responsável de cuidar dos cachorros e eu de fazer o almoço nesse domingo. À tarde deitei para descansar. Na metade da tarde o reitor me chama para conversar.

Reitor: Bom Fernando, há alguns boatos surgindo na casa sobre a amizade tua e do Thiago. Eu não estou gostando muito desses boatos. Acho melhor vocês dois se afastarem por um tempo. Convivam mais com os outros nos intervalos. Quero que vá até o dormitório e faça as tuas coisas. A partir de hoje estou te mudando de dormitório. Ficará na ala B da casa. Assim vocês dois ficam mais afastados e veremos se esses boatos param.

Eu: Mas reitor, você está dando ouvidos à boatos? Vai me trocar de dormitório baseado por boatos? Isso não é justo!!! Que boatos são esses para que tome essa atitude?

Reitor: Me relataram que vocês dois antes de dormir vão um na cama do outro e se beijam. Me disseram que sempre somem nos intervalos e eu também já tinha reparado nisso. Vocês dois não fazem nada separados, estão só vocês dois e não se aproximam dos demais da casa. Isso é preocupante. Então quero que vocês dois melhorem a interação com os outros. Se um de vocês for para um lugar, o outro terá de ir para o lado oposto. Todas as tarefas que darei a vocês, serão nesse sentido. Se um ficar em casa, o outro vai para um outro lugar e assim será a partir de hoje.

Eu: Mas reitor...

Reitor: Sem mas. Está decidido. Ou é isso, ou os dois voltarão para casa. Aqui não é lugar para ocorrer esse tipo de coisa. Pode ir lá arrumar tuas coisas.

Levantei. Fui para o dormitório A. Peguei minhas coisas, desfiz minha cama e coloquei tudo no dormitório B. Quando terminei de arrumar todas as minhas coisas já estava quase na hora da janta. Desci para a cozinha e fiz a janta de todos. Eu estava muito frustrado. Após a janta o Thiago veio me chamar para sair caminhar.

Eu: Não, não podemos mais ficar juntos. Por isso fui trocado de dormitório. Alguém foi lá fazer a cabeça do reitor. A partir de hoje ele não quer nos ver juntos, nos trabalhos ele vai nos separar. Ou é isso ou seremos expulsos.

Thiago: Minha nossa!! Mas o que falaram pra ele?

Eu: Falaram de estarmos sempre juntos, que de noite nos beijamos no dormitório e essas coisas. Vai saber o que falaram para ele... Desce lá e vai assistir TV com eles. Eu vou ficar aqui no dormitório terminando de arrumar minhas coisas.

Thiago: Mas...

Eu: Vai lá, desça logo antes que alguém te veja aqui e vá falar mais merda.

Thiago desceu um tanto contrariado. Eu fiquei sozinho no dormitório. Acabei chorando com toda a situação que estava. Ao mesmo tempo me enchi de raiva. Quando terminei tudo, deitei e fiquei na cama. Dormi e acordei no dia seguinte meio confuso com a troca do dormitório. A semana passou e eu quase não via mais o Thiago. Só o via nos horários comuns da casa. Orações, estudos e refeições. Nas demais horas, ou o reitor determinava que cada um fosse para algum lugar oposto, ou se um chegava num ambiente em que o outro estava, um dos dois saía de lá. Estava mais parecendo briga de criança em que um não queria ficar perto do outro. Mas na verdade era a imposição do reitor.

No sábado de manhã tínhamos o momento de formação com o reitor. Naquela formação ele decidiu falar sobre Adão e Eva, relação entre homem e mulher e essas coisas. Certamente a formação era direcionada ao boato (boato que era verdade) entre eu e o Thiago. A formação durou toda a manhã com várias leituras da Bíblia e explicações do reitor.

Após o almoço eu fui tratar os cachorros já que era a minha vez. Aproveitei e larguei os três cachorros da corrente para eles correrem e brincarem um pouco e assim descarregarem as energias. Fiquei no pátio brincando com eles por algumas horas. Fui tomar água, ao banheiro e fui ao pátio para voltar a prender os cachorros. Não os encontrei mais no pátio. Comecei a procurá-los. Estavam dispersos pelo terreno da casa que era imenso. Encontrei o pastor alemão e o prendi. Procurei os outros. Encontrei o rottweiler e também o prendi. Faltava o pastor belga. Procurei em todos os lugares que lembrava e não o encontrava. Chamava ele e nada. Escutei uns latidos atrás da casa. Fui lá ver e ele estava no topo de um morrinho no gramado. Chamava ele, mas ele não descia. Resolvi subir e verificar porque ele estava latindo.

Ao chegar ao topo do morrinho eu me sento e fico olhando ao redor. Nunca tinha ido ali antes. Fiquei admirando o lugar e o que havia ao redor. Não tinha motivo para o cachorro estar latindo. Reparei que ali onde eu estava, ficava na altura do segundo andar da casa. Reparei também que de onde estava, podia ver dentro da janela do quarto do reitor. Estava lá olhando quando vi que ele entrou no quarto acompanhado de alguém. Deitei no topo do morrinho na esperança de não ser visto. Vi que a outra pessoa que estava com ele era o Joel. "Filho da mãe! Foi ele que foi falar para o reitor sobre mim e o Thiago, só pode ter sido ele... O que??????? O que que é isso?????"

Vejo e não acredito no que estou vendo. O reitor e o Joel se abraçando e se beijando!!!!!! Os dois ficam no abraço. O Joel começa a tirar a camisa do reitor e o reitor tira a camisa do Joel e voltam a se beijar. Eu não estava acreditando no que estava vendo. Aquele cara que ficou a manhã toda falando de Adão e Eva, que a relação correta é entre homem e mulher e nada diferente disso, agora estava se pegando no quarto com outro homem!!! Vi que os dois se deitaram e vi algumas peças de roupas voando pelo quarto. Resolvi descer do morrinho para não ser visto lá espionando. Mas eu não ia deixar isso passar assim, ah não ia! Peguei o pastor belga e fui amarrá-lo. Procurei o Thiago por toda a casa. Queria mostrar a ele o que estava acontecendo no quarto do reitor. Não encontrei o Thiago. Meu coração estava a mil por hora. Depois de muito procurar encontrei o Thiago, falei o que eu tinha visto, mas ele não acreditava em mim.

Fomos até a sala de estudos que fica bem próxima do quarto do reitor. Ficamos perto da porta cuidando quando iria sair gente de lá. Depois de quase uma hora o Joel saiu com o cabelo todo bagunçado e ainda ajustando a sua roupa. O Thiago me olhou.

Thiago: E agora? Que sem vergonha!!! Que moral ele tem para dar a formação que ele deu hoje de manhã?

Eu: Moral nenhuma. Mas isso não vai ficar assim não!! Ah não vai não!!!

Thiago: Fica quieto! Tu pensa em fazer o que? Fazer escândalo? Não vai adiantar. Tu vai ser expulso! Ele vai continuar aqui! Pensa um pouco!! Por favor, não tome nenhuma atitude precipitada.

Eu: Eu vou tomar atitude, ah se vou!

O Thiago passou um bom tempo me falando que eu não poderia fazer nada. Que era uma briga que ia me levar a sumir da vida dele. Que eu tinha de pensar no Thiago também, qualquer coisa que eu fizesse iria nos afastar mais pois certamente eu seria expulso. Era uma briga que eu estaria fardado a perder. Eu fui para o meu dormitório. Tomei meu banho e desci para a janta.

Na mesa de jantar, eu sentei propositalmente ao lado de onde o reitor senta na ponta da mesa. O Thiago viu onde eu havia sentado, veio do meu lado para tentar me frustrar em qualquer coisa que eu fosse tentar fazer. O Joel sentou à minha frente do outro lado da mesa, ao lado do reitor também. No meio da janta eu falo ao reitor.

Eu: Ah! Hoje a tarde eu soltei os cachorros para eles correrem um pouco, gastar energia...

Reitor: Ah que bom! É bom soltá-los, teria de fazer isso todos os dias, eles precisam correr, caminhar, faz bem a eles. Mas tem gente na casa que tem medo deles né Joel?. Tu ficou acompanhando eles, ou só soltou?

Eu: Eu acompanhei boa parte do tempo, só me ausentei para tomar água e ir ao banheiro. Quando fiz isso, eles se espalharam pelo terreno. Foi difícil encontrá-los.

Reitor: Mas conseguiu encontrar todos?

Eu: Sim. O mais difícil de encontrar foi o pastor belga. Ele foi ali na parte de trás da casa. Nunca tinha ido lá. Ele subiu no morrinho que tem lá.

O Thiago me deu um chute por baixo da mesa para tentar fazer eu parar de falar.

Reitor: Mas que bom que conseguiu pegar ele. Ele é o mais esquivo deles.

Eu: Sim pois é. Eu tive de subir no morrinho para pegá-lo. Ah é bem legal lá em cima. Ficamos na altura do segundo andar da casa....

O Thiago me dá outro chute. Esse chute doeu. Cheguei a olhar para ele já com raiva.

Reitor: É? Hmmmm

Eu: Pois é! E de lá dá para ver muita coisa. Tipo... o interior do teu quarto...

Continua...

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