Cap 38 - Jéssica Albuquerque

Um conto erótico de R Pitta
Categoria: Homossexual
Contém 1534 palavras
Data: 25/07/2017 18:33:08

Por qual motivo minha garota não havia informado sobre o seu aniversário? Por minha faria uma festa surpresa, mas como? Naquele meio de mato não iria achar nada.

O sol estava nos castigando, então aproveitei pra fazer um convite de entrar na piscina. Ela concordou e fomos. Fui pela escada, sentindo a água gelada arrepiar meu corpo quente por conta do sol, a cada centímetro que submergia na água era mais um pelo levantando. Mel ficou parada na beira da piscina olhando a água, parecia esta com a mente distante.

- Vem, Melissa. Pula.

E ela pulou, após levar um banho de água no rosto, semelhante aos nadadores que vi na televisão.

Após um longo tempo conversando ali, Mel reclama de fome. Já estava estranhando a demora dela informar isso. Nem saímos da piscina e Luanda abraçou minha garota na maior intimidade e a chamou pra jogar bola. Mesmo com a negação sem jeito de Melissa, ela acabou indo jogar bola. Respirei fundo, sai da piscina e resolvi ficar observando o jogo debruçada no murinho. Tá bem, fiquei observando aquele bando de urubu em cima da minha franguinha mesmo.

- Não sei qual é a graça de futebol. - Disse Vanessa quando chegou e ficou ao meu lado.

- Nem estou olhando o jogo. Estou mais vendo a paisagem.

- Ah é? huuummm, e quanto tá o jogo?

- Tá um a zero pro time sem camisa.

- E não tá prestando atenção, né?

- Ah, Tava olhando mesmo - Dei de ombro -Ela está linda correndo pra lá e pra cá. Da até pra imaginar esse corpo suado sobre o meu.

- Primeiro lugar: eca! Segundo lugar: Tá na cara sua paixão por ela. Tá com os quatro pneus arriados. Gamadinha.

- Você fala dois idiomas: português e várias merdas, né?

- Ah, vai! Para, né? Jess, não negue. É visível. Já pensou em assumir pra ela?

- Não. - Olhei pro céu azul sem nenhuma nuvem. - Não quero assusta a garota.

- Acho que até ela já está apaixonada. Da pra ver no jeito que vocês se olham.

- Não disfarco bem?

Vanessa só balançou a cabeça no sentido de negação. Fiquei um instante calada, pensativa. O que me fez chegar a conclusão que eu nada sabia. Ficamos ali calada olhando o jogo é presenciamos de camarote a belíssima bolada que Melissa se deu no rosto. Corri pra pegar gelo e quando voltei já haviam trago-a para cima.

-Você está bem?

- Estou sim. Foi só um susto.

- Peguei um gelo. Coloca no rosto.

Ela pegou a sacola e colocou sobre a parte vermelha de seu rosto. Mel estava com uma carinha dengosa, igual do gato de botas. No impulso beijei sua testa que estava bastante suada sem sentir um pingo de nojo. Ela estava linda mesmo machucada. Só pude sorrir.

- Está melhor, garota?

A garota de coxas grossas com uma enorme tatuagem de âncora, cabelo encaracolado e um andar exibido chegou com bastante atitude. Porém eu tenho mais.

- O nome dela é Melissa.

E o meu Juliana. Fique a vontade de me chamar de Jujuba.- Olhou para mim - E o seu nome é?

- Jéssica. Prazer.

- Satisfação, Jéssica. Prazer só na cama.

Bem, esqueçam o que eu disse de ter mais atitude. Ao receber aquela resposta da balinha de goma açucarada fiquei sem reação e acho que ela percebeu.

- Tô achando que ela não gosta de perder.

Estranhei o comentário.

- Por qual motivo?

- Pra dar uma bolada no próprio rosto pra sair de campo é muito desespero.

- Haha! Acho que isso se chama desastre mesmo. Nunca vi menina mais desastrada que essa.

Daí em diante a conversa foi fluindo naturalmente. Juliana mostrou ser bem inteligente e descolada. Se bem que com as outras tatuagens pelo seu corpo mostrava seu estilo forte e independente.

Mel recebeu uma ligação de seu pai e , ao desligar, ficou com uma expressão de preocupação.

- Aconteceu algo?

- Não, não. Vou no banheiro e já volto.

Levantou e seguiu para o lavabo.

- Se tua namorada tiver dor de cabeça eu tenho remédio, só pedir. Estou indo lá. Vou estudar.

- Na... namorada? - Travei.

- Ou ficante. Crush. E assim que vocês chamam agora, não é?

- Como vc sabe?

- Não nasci. Já são 27 anos ficando com mulher, acha mesmo que não iria reparar?

"27 anos" Essas palavras ficaram ecoando em minha mente. Aquela garota tinha 27 anos? Garota não, mulher. Nunca passou pela minha cabeça que ela passava do 19 anos.

- Vinte e sete anos. Tem feito o que? Dormido em caixão de formol?

- RS. Vou levar isso como um elogio.

- Leve isso como uma pergunta da receita da juventude eterna que você tem aí.

- Bons hábitos, cuidado com o corpo e uma pitada de genética. Que falando nisso tenho que estudar.

- Aquela famigerada pergunta: por qual motivo estudar nas férias?

- Faço faculdade de medicina, não quero perder o ritmo e faz bem a mente.

- Cada louco com sua loucura. Bons estudos.

- Até mais.

Recebi um beijo no rosto e a vi seguir para o estacionamento. Virei e fui buscar a ruiva no banheiro. Ela estava na porta conversando com Guilherme, onde foi visível a tentativa de um assunto mais íntimo vindo da parte dele.

- E aí, Guilherme? Tem que cuidar do seu escorpião não?

- Os meninos e eu fizemos uma biópsia nele. E perigoso demais criar um escorpião dentro de casa.

- Jura?

- Bem observadores vocês, menino. - Retrucou Mel com aquele sorriso que eu detestava adorar tanto.

- Quero almoçar. Vem logo.

Puxei Melissa pelo braço até o simples restaurante pertencente ao condomínio.

- Ter tu é a mesma coisa que ter um livro de matemática, só problema.

- Nossa, Jéssica. Não quero ser um problema pra você.

- Não tô falando que é, tô falando que é difícil te vigiar. Um segundo de deslize já tem alguém em cima.

- Não confia no seu taco?

- Confio. E confio tanto que to querendo meter meu taco na cabeça de algumas pessoas.

Mel olhou para os lados e me empurrou para o corredor que dava acesso ao parquinho atrás daquele lugar.

- Melissa, o que...

Não terminei minha frase e recebi um beijo sedento. Meu coração fez igual a motor de Ferrari: de 0 a 100 em 3,1 segundos. Ali estava vazio deixando propício a maldade. Ela foi me conduzindo até o parquinho onde fui encostada em uma árvore. Sua mão desceu e puxou a parte de baixo do meu biquíni pro lado sem a menor cerimônia. Alcântara tinha uma facilidade em me excitar tão rápido que me assustava.

- Goza pra mim. - Sussurrou no meu ouvido enquanto me tocava. - Rapidinho, gostosa.

Meu corpo se arrepiavou por inteiro. Abraçava e puxava seu corpo pra colar no meu, sentir o calor em mim. Não demorei pra gozar em seu dedo.

- Apoia a perna na pedra.

Ainda mole atendi o pedido me apoiando na árvore. Minha garota se ajoelhou e passou a língua me secando. Estava sensível por ter acabado de gozar mas o tesão ainda estava em mim. No instante que iria parar, segurei em sua nuca e mandei continuar a me chupar.

- Amor, eu vou gozar de novo.

Olhei em seus olhos, sua expressão mudou é aquela olhos cor de mel ficaram em um tom mais escuro e suas chupadas mas sedentas. Gozei de imediato. Ela não parou de me chupar. Tentei empurra-la sem êxito.

Coloquei uma das minhas mãos na boca tentando abafar meus gemidos em vão e a outra me apoiava em seu ombro. Aquela língua quente percorrendo meu sexo já muito sensível não parava de me excitar.

Mais uma vez minhas pernas tremeram, meu corpo arquiou para frente, o gemido foi abafado e eu gozei na língua de Melissa.

- Para, pelo amor de Deus!

- Vamos pro quarto?

Mal tinha levantado e já estava querendo mais.

- Mel, eu mal consigo me mexer e voce quer mais?

- Com você quero o tempo todo.

Num movimento só a lutadora me pegou no colo e foi rumo aos quartos pela parte de trás. Mesmo tendo perigo de sermos pegas eu não estava nem ai.

Nossa sorte foi que esquecemos de trancar a porta e deixamos a chave dentro.

- Tira a roupa.

A ordem foi dada com muita firmeza e rigidez, a porta foi trancada e eu fui atacada por aquela delícia de ruiva que já tinha retirado a parte de cima do seu biquíni. Olhei aqueles lindos olhos brilhantes que mostravam interesse em mim antes de ser agarrada pelo pescoço e recebido um beijo perfeito que encaixava suavidade e. firmeza. A ouvi gemer um pouco quando nossas línguas se tocaram. Sua mão desceu pelo meu corpo deixando marcas de unhas até meu sexo. O jeito que me tocava fazia meus desejos se despertaram. Meu rosto naquela altura já não

escondi meu tesão, meu corpo já não respondi por mim, eu já não estava em mim. Queria me entregar a ela como nunca antes.

Eu a acaricio, ela me acaricia. O calor mútuo encendiava o quarto. - Se entregue a ela - Meu corpo me pedia. Não só ele mas minha vontade, meu cérebro coração e minha.... fibra moral.

- Me faça sua, Amor.

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Olá, amores. Sim, sei. estou atrasada com os contos. Perdoem minha pessoa.

Lalah 1 e 2, como prometido postado antes das 23:59 kkkk

pittaraquel23@gmail.com

Obg a todas pelo carinho e emails recebido.

;*

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Comentários

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Como sempre seu conto perfeito segurado a atenção parabéns

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Gaby, vc acabou de me fazer perceber um erro kkkk. obg kkkk

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Uhuuuuulllllll. Voltou... Agora quero a continuação... Fora que quero muito saber o que Amanda quer falar com a mel. :3

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Enfim... Cabaço quebrado!! Ow glória!! Kkkkk... Brincadeiras à parte... Conto maravilhoso!! Sempre prendendo nossa atenção!! Parabéns, R.Pitta!! Bjs

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