Descobrindo o amor (76)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 5264 palavras
Data: 01/07/2017 13:55:51

Geomateus, pois é, não esta fácil para a Maria, a Alice é do tipo de pessoa que nem deveria ser considerada gente. As tripas ainda vão aprontar cada coisa.

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Suara, A Alice vai aprontar muito ainda sim, e o que pior, ela vai atingir o Rodrigo onde mais dói nele. As tripas ainda vão aprontar muito, ainda vão deixar o Rodrigo de cabelo em pé. Beijos.

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VALTERSÓ, mas o Fabio não agiu de maldade, ele ainda não sabe do caso que o Rodrigo e o Antônio tiveram. A Alice será desmascarada em breve e será épico. As tripas ainda vão aprontar muito e o Antônio não seguiu seus conselho, ele mexeu no armário rs.

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ze carlos, obrigado meu querido

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Guigo, obrigado meu querido.

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Gabilobs, não precisa desconfiar a Maria esta muito doente sim. As tripas ainda vao aprontar horrores. A queda da Alice esta próxima, e será épico, mas ela vai atingir o Rodrigo onde mais doi nele, já da pra imaginar em quens né?

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Plutão, a queda da Alice será literalmente uma queda, rsrs, você não perde por esperar. Abraço.

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Descobrindo o amor (76)

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Antônio – E então? O que me diz?

Antônio ficou olhando para Rodrigo, mostrando-se apreensivo.

Rodrigo sentou-se na cama e abriu um sorriso de orelha a orelha.

Rodrigo – Se eu topo? É o que eu mais quero nessa vida.

Rodrigo deu um beijo em Antônio, que sorria sem parar.

Antônio – Claro que vamos ter muita dificuldade, vamos ter que enfrentar um monte de gente e...

Antônio – Mas se você não topar, eu entendo, porque tem o meninos, o Sidney lhe aporrinhando, não quero criar problemas pra você.

Rodrigo – Ei, ei, pare de falar.

Rodrigo – Claro que eu sei que não será fácil, mas nós dois juntos somos mais fortes.

Os dois ficaram nus sentados na cama, um olhando para o outro.

Rodrigo – Eu te amo.

Rodrigo – Você me surpreendeu.

Antônio – Eu estou cansando de sacrificar minha felicidade. E olha que tentei mas é impossível apagar o que eu sinto por você.

Rodrigo – Imagina, nós 4, eu você e as duas tripas.

Antônio começou a sorrir, era fácil de imagina a vida feliz que ele sempre sonhou ter, mas ao mesmo tempo veio uma preocupação.

Antônio – E a mãe? Ela não vai aceitar isso nunca.

Rodrigo – Ninguém vai aceitar isso Antônio, mas se nosso amor ofende, agride os outros, então nos afastamos.

Antônio – Será que não da pra ser 100% feliz?

Rodrigo – Eu vou lhe fazer muito feliz meu amor.

Os dois voltaram a se beijar, colando seus corpos. Em seguida foram para a ducha e transaram novamente.

Rodrigo não teve chances naquela noite, Antônio o segurou pelo cintura e m pé no boxe, debaixo da água quente, penetrou sua bunda carnuda, enfiando sua rola bem no fundo de seu cu.

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Márcio ficou olhando e não teve dúvidas, sabia muito bem quem era aquela pessoa. Protegido pela escuridão daquela boate, ficou o resto da noite acompanhando cada passo que seu alvo dava.

Ao lado de um velho executivo, aquela linda mulher, com um vestido justíssimo, chamava a atenção de outros homens, dançando sensualmente para seu “cliente”.

Márcio – Vagabunda, claro que é ela.

Márcio – Não ia esquecer essa cara de biscate de jeito nenhum.

Marcio aproveitou uma brecha mas recuou quando o velho abraçou a mulher. Já era muito tarde quando a garota recebeu seu cache e saiu do lugar, pegando um taxi.

Depois de rodar por um tempo, a mulher desceu num prédio. Já estava prestes a abrir a porta quando foi surpreendida.

- Que susto.

Márcio – Lembra de mim?

- Não, quem é você?

Márcio – Faça uma forcinha, tenho certeza que irá se recordar, pois eu não esqueci de você.

A mulher ficou séria e segundos depois arregalou os olhos, reconhecendo Márcio. Imediatamente tentou entrar em sua casa, mas Márcio a segurou, entrando junto e trancando a porta.

- Saia daqui, vou chamar a polícia.

Marcio – Ah vai? Fico imaginando o que eles encontrariam aqui nesse muquifo.

Marcio – Quem pagou você pra se fazer passar por minha amante?

- Aquilo foi um mal entendido, eu confundi você com outra pessoa.

Marcio foi pra cima de mulher, segurando forte seu braço.

Marcio – Eu não estou de brincadeira.

Marcio – Você não tem ideia do que eu sou capaz e tenho certeza que se você amanhecer morta nesse pardieiro nem a polícia vai se dar ao trabalho de investigar.

Sem alternativas a mulher começou a abrir o bico.

- Eu fui paga.

Marcio – Por quem? Pelo Carlos? Rodrigo?

- Me solta que eu conto, mas não me machuque.

- Foi a mocinha, ela me contratou e passou todas as coordenadas. Era pra eu ir até sua sala e lhe beijar, armar um flagrante.

Marcio – Desgraçada, a Simone me pag....

- Não sei quem é essa Simone...

- Quem em pagou foi sua noiva.

Marcio – O que??

Marcio ficou chocado e soltou o braço da prostituta.

- Foi a mocinha, com cara de anjo. Ela queria lhe flagrar com outra.

- Sei la qual era o plano dela e era um dinheiro legal. Não tive como não topar.

Marcio – A Alice???

- Essa mesmo. Depois do flagra ela me procurou a noite e deu o resto do pagamento.

Márcio deu um murro na mesa, tentando processar todas essas informações.

A primeira coisa que lhe veio a mente foram as palavras de Simone

Simone – Foi a falsa da Alice que fez tudo isso, eu sou inocente.

Simone – Eu não fiz nada contra a Elisa.

Márcio – Meu Deus, não pode ser....

Márcio saiu da casa da prostituta desorientado.

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Antônio pegou uma toalha e secou o corpo todo de Rodrigo, fazendo um monte e carinho nele.

Antônio – Você fica bonito com esse cabelo hein.

Rodrigo – Eu sou o irmão mais bonito, eu sei disso.

Antônio – Ai ai, viu, você é mais criança que o Rafa e o Arthur.

Rodrigo – Mais eles você pega no colo, eu não.

Antônio – Ah não?

Antônio pegou Rodrigo que ficou xingando, mas no fundo adorando. Rindo sem parar, Antônio perdeu o equilíbrio e caiu na cama, sobre o corpo do irmão.

Os dois pareciam duas crianças, rindo o tempo todo.

Rodrigo – Molenga.

Antônio – Eu molenga? Você que é pesado demais.

Os dois ficaram namorando mais um pouco mas tiveram que ir embora.

Quando chegaram em casa entraram em silencio e cada um foi para seu quarto. Maria estava em seu quarto e percebeu quando os dois chegaram, mesmo eles tomando todos os cuidados.

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No dia seguinte Rodrigo acordou e foi direto para o quarto do irmão. Antônio já estava acordado, olhando sério para o teto do quarto pensando na vida.

Ele só despertou quando sentiu os lábios de Rodrigo tocar de leve os seus.

Rodrigo – Bom dia meu gatão.

Rodrigo – Você esta longe hein.

Antônio – Acordei cedo demais.

Antônio fez um carinho no rosto do irmão, passando a mão em seu cabelo.

Rodrigo – Está arrependido do que me propôs?

Antônio – Não, claro que não.

Antônio – Eu vou falar com a mãe hoje. Estou ensaiando, pensando como farei isso.

Rodrigo o abraçou, beijando seu ombro.

Rodrigo – Eu quero estar com você quando falar. Me espere chegar do restaurante.

Antônio – Espero sim.

Rodrigo – Esqueci meu celular no restaurante, tenho algumas coisas pra resolver na rua e acho que já vou ficar direto por la, mas darei um jeito de chegar mais cedo hoje.

Rodrigo – Se precisar, me ligue, nem que seja só pra ouvir minha voz, dar um oi.

Antônio abriu um sorriso, afagando novamente o rosto do irmão. Rodrigo fez o mesmo, mas acariciando os cachos do irmão, voltando a beijar seus lábios, antes de sair do quarto.

Rodrigo – Bom dia mãe.

Maria – Você chegou tarde ontem?

Rodrigo – Pois é. E ainda esqueci meu celular no restaurante. Estou indo lá pegar e depois resolver umas coisas na rua.

Rodrigo – É até bom, pois daí não vejo aquela mala sem alça do Sidney. Já que ele bate ai pra pegar os meninos.

Maria – Rodrigo!!!

Maria tentou falar com ele, mas Rodrigo lhe deu um beijo, saindo apressado em seguida. Sua tensão só passou quando Rafael apareceu e começou a perturba-la.

Rafael – Vó Maria, a gente precisa ter uma conversa séria.

Maria – Ai meu Deus, o que você já está aprontando?

Rafael – Vó, o irmão está muito gordo.

Maria – O que?

Rafael – O irmão come toda hora, eu não sei o que a gente vai fazer com ele.

Maria – Deixa seu irmão comer.

Rafael – Mais vó, é que eu e o irmão somos impossíveis e o papai disse que se a gente fizer arte ele vai bater na nossa bunda.

Rafael – Se o irmão ficar gordo ele não vai conseguir fugir, ele vai explodir.

Rafael falava do irmão enquanto metia a mão num bolo sobre a mesa, comendo sem parar.

Maria – Ah então esse é o problema? Mas se vocês fizerem arte, eu é que vou dar uns tapas na bunda de vocês.

Antônio – Bom dia mãe.

Antônio beijou a mãe e colocou o sobrinho no colo.

Antônio – La do quarto estou escutando esse moleque falar sem parar.

Maria – Filho, da um banho nele. Daqui a pouco está na hora do Sidney buscar eles.

Ao ouvir falar de banho Rafael deslizou do colo do tio feito sabão e sumiu pra dentro da casa.

Maria – Esse meninos são impossíveis. Me deixam de cabelo em pé.

Antônio – São apenas dois meninos levados mãe, não precisa se preocupar.

Maria – EU sei, eu me preocupo mais com você e com seu irmão.

Maria olhou sério para Antônio, que sentiu algo no ar. Antônio aproveitou a deixa e começou a ensaiar a difícil conversa que ele e Rodrigo teriam com a mãe.

Antônio – Mãe, eu queria conversar uma coisa com você.

Antônio – Eu falei com o Rodrigo e...

Maria – Percebendo o que poderia ser, Maria sentiu o maior de seus medos e preferiu se esquivar.

Maria – Filho depois conversamos, vou ter que arrumar os meninos, é dia deles ficarem com a Telma e o Sidney e ainda tenho que ir no centro da cidade de resolver algumas coisas.

Antônio – Tudo bem. Podemos conversar mais a noite?

Maria – Claro. Maria rapidamente terminou suas coisas e foi dar banho nos netos.

Antônio aproveitou o dia de folgo para ler um pouco mas com os meninos em casa era algo quase que impossível.

Arthur apareceu chorando, subindo em seu colo.

Antônio – O que foi meu querido? Seu irmão brigou com você?

Arthur – Tio, o Chico comeu minha chupeta.

Antônio –Não precisa chorar por causa disso.

Arthur – Mais eu sou chorão.

Antônio – Você já não está grandinho pra chupar chupeta?

Arthur – EU ainda sou neném tio.

Antônio – Vamos la no quarto da vovó procurar, ela sempre guarda uma.

Antônio foi ao quarto da mãe e abriu umas gavetas e por fim abriu o guarda-roupa. Tateando na parte de cima achou a chupeta e sem querer derrubou os exames médicos da mãe no chão.

Antônio olhou para o corredor e viu que a mãe ainda estava no banheiro dando banho em Rafael. Ele chegou a abrir um envelope mas voltou a guardar, colocando tudo de volta onde encontrou.

Antônio – Nossa, mas quantos exames, porque tudo isso?

Maria apareceu e pegou Arthur e Antônio preferiu não perguntar nada.

Pouco tempo depois Telma pegou os netos e Maria saiu logo em seguida.

Sozinho em casa Antônio tentou se concentrar em outras coisas mas não parava de pensar nos exames da mãe. Embora Maria tivesse dito que estava tudo ok, alguma coisa dentro dele o incomodava.

Antônio voltou ao quarto da mãe e em pé ao lado da porta ficou relutando, pois achava errado o que pretendia fazer, mas sua preocupação falou mais alto.

Olhando cada um daqueles envelopes ficou analisando cada resultado, tendo dificuldade de entender o que estava escrito.

Abrindo seu computador, começou a fazer buscas e a cada resultado que lia foi ficando cada vez mais angustiado.

Antônio – O que??

Antônio – Deve ter algum erro.

Aos poucos Antônio começou a se desesperar e a cada tentativa de buscar alguma informação boa só trazia mais desespero.

Antônio levantou-se da cadeira, derrubando tudo no chão, tentando manter a calma.

Antônio – Eu devo estar vendo alguma coisa errada, é isso.

Seu nervosismo só deu uma trégua quando a campainha começou a tocar.

Cris – Nossa, já estava quase indo embora, achei que não tinha ninguém.

Cris – Está tudo bem? O que foi?

Cris – Que cara é essa Antônio?

Antônio estava tão apavorado quem nem iria conseguir disfarçar na frente e Cris.

Antônio – Nada.

Cris – Como nada? Morro de apertar a campainha e você aparece com essa cara.

Cris – E que papeis são esses no chão?

Antônio já estava com os olhos lacrimejando e Cris percebeu a gravidade do seu estado.

Antônio – Eu achei os exames da minha mãe. Ela foi sozinha ao médico e depois disse que estava tudo ok nos resultados.

Antônio – Daí eu joguei na internet e lá está falando....

Cris olhou a tela do computador e tentou acalmar o amigo.

Antônio – Minha mãe está doente Cris.

Cris – Se acalma Antônio. Você não pode ler algo na internet e tirar conclusões precipitadas.

Cris – Só um médico pode dizer se tem realmente algo errado.

Antônio – Eu sei, mas algo aqui dentro insiste em dizer o contrário.

Cris – Espere sua mãe chegar e pergunte a ela.

Antônio – Não adianta, se ela está mentindo pra gente, ela não irá falar nada.

Antônio – Só se eu... Se eu foi até o médico dela. É isso, eu vou até la e tiro essa história a limpo, eles terão que me falar a verdade se realmente tiver acontecendo algo.

Sem conseguir controlar o amigo, Cris não teve outra alternativa se não acompanha-lo.

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Rodrigo ficou o dia todo na rua e foi direto para o restaurante. Ele sempre chegava na parte da tarde e ia aprontando algumas coisas para a noite.

Fábio já estava la e como sempre não desgrudava do amigo.

Fabio – Eu quase fui na sua casa levar seu celular, mas fiquei com receio pois já era tarde.

Rodrigo – Tranquilo, dá pra viver umas horas sem ele.

Rodrigo estava no vestiário e tirou a camisa para colocar o uniforme.

Fábio – O que foi?

Rodrigo – Acordei com umas fisgadas no ombro hoje. Devo ter dormido de mal jeito ou então foi alguma coisa da academia.

Fábio – Deixa eu ver.

Fábio colocou a mão no ombro de Rodrigo que se retraiu.

Fábio – Relaxe, sou bom com as mãos.

Rodrigo estava sem malicia e deixou o amigo continuar.

Fabio tateava o ombro de Rodrigo, descendo um pouco no peito.

Fábio – Estou sentindo que esta tenso mesmo. Isso, relaxe.

Rodrigo estava curtindo a massagem e despertou quando sentiu as mãos do rapaz no seu peito, deslizando por seus pelos.

Fabio – Calma, aproveite a massagem.

Rodrigo – Melhor eu me aprontar, tem muita coisa pra fazer na cozinha.

Fabio – Você está com seu gerente, fique tranquilo.

Rodrigo já estava incomodado e agora os dois já estavam um de frente para o outro.

Rodrigo segurou a mão de Fábio com o intuito de afasta-la do seu peito mas o rapaz deu o bote.

Fábio foi pra cima e beijou a boca de Rodrigo, colando seu corpo ao dele, enquanto seus lábios se uniam.

Rodrigo ficou imóvel, enquanto Fabio o abraça, apertando ainda mais seu corpo.

Passado o susto inicial, Rodrigo o repeliu, mostrando-se muito nervoso.

Rodrigo – Que porra é essa cara? EU falei pra parar.

Fábio voltou a segura-lo e novamente beijou seus lábios.

Irritado, Rodrigo o afastou com mais força, mostrando-se muito nervoso.

Fábio – Desculpa, não consegui me controlar.

Rodrigo – Porque fez isso?

Fábio – Será que você ainda não percebeu que sou louco por você?

Fábio voltou a segurar Rodrigo, que estava irritado demais.

Rodrigo – Você não sabe de nada. Nunca mais faça isso.

Fábio – Qual é cara? Porque esse drama?

Fábio – Eu sei que você curte, somos parecidos, bonitos, corpo legal. O que nos impede?

Fábio – Eu sou apaixonado por você.

Rodrigo – Va te catar.

Por Fábio ser seu chefe, Rodrigo sentiu intimidado, ficando muito nervoso.

Rodrigo – Va te catar.

Rodrigo pegou sua camisa e saiu do restaurante, enquanto Fábio ia atrás dele, tentando segura-lo, esclarecer tudo.

Fábio – Rodrigo, volte!!!

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Antônio estava no hospital e o médico que consultava sua mãe não estava, mas outro médico da equipe o atendeu. Cris queria acompanha-lo mas Antônio preferiu falar sozinho com o médico.

Alexandre – Como vai Antônio, eu sou o Dr. Alexandre.

Antônio – Oi doutor, eu sou filho da Ana Maria Pereira, ela fez uns exames aqui

Alexandre – Claro que sei quem é, mas aconteceu algo?

O médico notou o nervosismo de Antônio, que não fazia a menor questão de se controlar.

Antônio – EU ia vir com ela pegar os exames, ela estava tendo uns desmaios, cansaços e...

Antônio – Minha mãe está doente doutor? Ela vai morrer?

O médico entendeu o que estava acontecendo e ficou sem saber o que fazer.

Alexandre – Antônio...

Antônio – Por favor, me diz a verdade, eu já peguei os exames dela e li tudo na internet. Minha mãe vai morrer, não vai doutor?

Alexandre – Antônio, sua mãe vai morrer sim, assim como eu, você e todas as pessoas que conhecemos.

Alexandre – Antônio, eu não vou mentir pra você. O estado de sua mãe é muito grave, mas não sou eu, ou a medicina que irá decidir se ela vai morrer ou não.

Antônio já chorava em silencio, tentando limpar em vão as lagrimas que caiam sem parar.

Alexandre foi explicando o problema de Maria, mas Antônio nem conseguia raciocinar.

Alexandre – Ela tem que começar o tratamento o quanto antes. Quando ela veio aqui eu imaginei mesmo que ninguém da família sabia.

Alexandre – Mas que bom que você está aqui e pelo que vejo a Maria não está desamparada.

Antônio – Por favor doutor, não deixa minha mãe morrer.

Alexandre saiu de traz de sua mesa e puxou uma cadeira ficando de frente a Antônio. Agora ele não agia como médico mas sim como um amigo, como se já conhecesse Antônio a décadas.

Alexandre – Eu consigo avaliar o que você esta sentindo.

Alexandre – Antônio, a alguns anos atrás eu tive uma doença e os médicos não me deram nenhuma esperança.

Alexandre – Eu mesmo perdi a fé mas por um milagre eu consegui me curar e hoje tenho uma vida normal, casei e tenho até um filhinho.

Alexandre – O estado da sua mãe é grave sim, mas você precisa ser o alicerce dela, você não pode perder as esperanças e nem deixar que ela perca.

Antônio – Eu vou fazer isso doutor.

Alexandre – Ela disse que tem outro filho. Vocês dois precisam ajuda-la, mais do que nunca ela vai ter que contar com vocês.

Antônio – Eu vou fazer o possível e o impossível por minha mãe.

Alexandre – É um excelente começo. Ela precisa ser poupada de qualquer desgaste desnecessário, de aborrecimentos, de preocupações.

Antônio – Pode ficar tranquilo doutor, eu não vou medir esforços pra vê-la bem.

Alexandre – E mais uma coisa Antônio, eu estarei aqui para o que você e sua família precisar, a qualquer hora, qualquer momento.

Antônio – Obrigado doutor.

O médico o abraçou e o acompanhou até a recepção.

Cris estava ansiosa e ao vê-lo ficou chocada. Antônio estava com o olhar arrasado.

Cris – O que o médico disse?

Antônio – Vamos embora.

Antônio foi em silêncio até o carro.

Antes de ligar o carro, Cris fez uma pausa e olhou para o amigo. Antônio estava sério, olhando para o nada e sem dizer nada desabou diante a amiga, chorando sem parar.

Cris – Ah meu querido não fique assim.

Cris o abraçou, puxando seu rosto para seu peito.

Antônio – A minha mãe Cris...minha mãe.

Cris não perguntou nada, pela reação do amigo nem precisava.

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Quem também estava curtindo um longa tristeza era Stela.

Shirlei – Boa tarde.

Stela olhou para a prima e a ignorou totalmente.

Shirlei – Desculpa vir assim sem avisar mas você sumiu. Desde aquele dia aqui na sua casa que mal nos falamos.

Stela – Você acha que sou um monstro?

Shirlei – Que isso Stela!!!

Stela – O Rodrigo esqueceu de mim. Sinto tanta falta do meu filho.

Shirlei – De um tempo a ele.

Stela – Mais tempo? Quanto tempo mais? Será que um dia ele vai me perdoar?

Shirlei – Não sei, mas só sei que do jeito que você esta você não pode continuar.

Stela – Perdi meu filho, meus netos, meu marido, só sobrou a Alice, mas agora ela fica o dia inteiro nessa empresa.

Shirlei – Você precisa fazer algo, se ocupar com alguma coisa.

Shirlei – La no orfanato tem um monte de trabalho a ser feito. Porque você...

Stela – Ah Shirlei, por favor, você vai querer que eu va cuidar de uma monte de criança ranhenta?

Shirlei – Não é cuidar de criança ranhenta, mas ser útil pra quem precisa. Isso poderá fazer bem a você e quem sabe até ajudar a fazer o Rodrigo lhe ver com outros olhos.

Stela – Nunca nessa vida.

Alice mal parava em casa, agora como presidente da empresa da família seu comportamento mudou totalmente. Até mesmo as roupas sem graça que usava sumiram, dando lugar a modelos mais ousados e caros.

- Dona Alice tem uma pessoa na sua sala...

Alice – O que? Você deixou alguém entrar na minha sala sua inútil?

Alice – Será que vou ter que desenhar que não quero ninguém na minha sala na minha ausência?

- Desculpa, é que ele...

Alice – E pare de ficar se explicando, sua incompetente. Já perdi tempo demais olhando pra sua triste figura.

Alice deu as costas a secretária e ficou ainda mais nervosa quando viu quem a aguardava.

Alice – O que você está fazendo aqui? Você ficou louco?

Marcelo – Estava com saudade.

Alice – Vai embora daqui agora, ninguém pode lhe ver e muito menos saber que nós nos conhecemos.

Marcelo – Relaxe boneca, tomei todos os cuidados.

Alice – Eu já disse pra você nunca me procurar, eu vou até você.

Marcelo – Pois é, mas você não tem atendido meus telefonemas.

Alice – Ando ocupada demais. Agora fala logo o que você quer?

Marcelo – Preciso de uma graninha.

Alice – O que? O que lhe dei dava pra você se virar por uns 3 meses.

Alice – Se você pensa que vai ficar torrando minha grana pra ficar bancando machos por ai você está muito enganado. Não sou banco não.

Marcelo – Não acho muito inteligente da sua parte me tratar dessa maneira.

Alice – Você está me ameaçando?

Marcelo – Não. Não preciso lhe ameaçar pois sei que seu bom senso falara mais algo.

Marcelo – Olhe pra isso aqui, pra esse prédio. Você é dona de tudo isso, esse trocados que estou pedindo pra você é praticamente dinheiro de pinga.

Sem alternativas, Alice abriu sua bolsa e deu tudo que tinha para Marcelo.

Marcelo – Só isso?

Alice – Não tenho mais nada aqui, mais tarde passo no seu hotel e levo o resto.

Marcelo – Vou esperar ansioso e ve se não se atrase hein.

Marcelo saiu da sala, deixando Alice muito nervosa.

Alice – Ah Marcelo, acho que já está na hora de você sair de cena.

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Cris levou Antônio para a casa mas ele preferiu ficar sozinho. Sua mãe ainda não havia chego mesmo estourando de dor de cabeça acabou pegando no sono.

Antônio acordou no fim da tarde com um barulho vindo da cozinha. NO mesmo instante se levantou e viu a mãe em pé, arrumando algumas coisas.

Maria – Acordou filho.

Antônio ficou olhando para a mãe, sem saber o que fazer. Maria continuou seus afazeres mas ao perceber o jeito do filho foi ficando séria.

Maria – O que foi filho?

Antônio tentou falar algo, esboçar algum som, mas a única coisa que realmente conseguiu fazer foi correr até Maria e abraça-la, desabando a chorar.

Maria – O que foi meu querido.

Antônio apertava seu corpo, molhando seu vestido com suas lagrimas.

Maria o afastou e limpou seu rosto, numa tentativa inútil de secar suas lagrimas.

Maria – O que aconteceu com você meu menino.

Antônio – Mãe!!! Você vai morrer.

Maria arregalou os olhos.

Antônio – Porque você escondeu isso?

Maria – Quem lhe disse isso?

Antônio – Eu vi seus exames, eu fui até seu médico.

Antônio – Você está doente mãe.

Maria também começou a chorar, não pelo fato de estar doente, mas sim por ver o filho ali na sua frente sofrendo.

Maria – Antônio!!! Porque você fez isso.

Antônio - Porque você mentiu mãe? Porque escondeu isso de nós?

Maria – Justamente para não ver você e seu irmão assim.

Maria – Você não tem ideia do quanto me dói ver você assim.

Antônio – Isso não tem a menor importância mãe. Você não precisa e nem vai enfrentar isso sozinha.

Antônio – Eu falei com o Dr. Alexandre, ele me explicou sobre o tratamento. Nós podemos....

Maria segurou as mãos do filho, tentando pará-lo.

Maria – É tarde demais meu filho.

Antônio olhou para a mãe e começou a chorar sem parar

Maria o abraçou e perdeu a noção do tempo que o filho ficou chorando em seu colo. Maria ficou alisando os cachos de Antônio até que ele se acalmasse.

Depois de muito tempo Antônio parou de chorar, ficando em silencio, grudado no corpo de Maria.

Com os olhos inchados ele olhou para a mãe.

Antônio – Eu te amo mãe.

Maria – Meu garoto.

Antônio – Mãe, eu não quero lhe perder.

Maria – Ouvir aquela frase foi como se uma espada atravessasse o coração de Maria.

Maria – Meu filho, todos nós precisamos ser fortes.

Antônio – Nós vamos no médico, nós vamos fazer de tudo.

Antônio –Quando o Rodrigo chegar nós vamos resolver isso, ele deve conhecer...

Maria – Não!!!

Maria – Você não vai contar nada para seu irmão.

Antônio – Mãe, ele precisa saber.

Maria – Nem você deveria saber. Eu não quero ver vocês sofrendo.

Maria – Por favor Antônio, você não vai contar nada a ninguém.

Maria – Eu só preciso de paz, sossego.

Maria – Eu já tenho preocupações demais com seu irmão, com você.

Antônio sabia muito bem do que a mãe estava falando.

Maria – Meu filho, você e seu irmão...

Maria – É errado...

Antônio cortou a mãe, tratando de resolver esse assunto.

Antônio – Mãe, não precisa se preocupar com isso.

Antônio lembrou-se das recomendações do médico e não teve outra atitude a tomar.

Antônio – A única coisa que importa agora é só você.

Antônio – Eu lhe prometo que nunca irei lhe decepcionar.

Maria – Eu sei disso meu filho. Você é um filho de ouro, que só me dar orgulho.

Antônio – Eu vou continuar dando mãe, você sempre se orgulhara de mim e não precisa se preocupar com mais nada.

Antônio – A única coisa que importa agora é ver você bem e eu vou garantir isso.

Maria foi com filho até o quarto, Antônio estava arrasado e ficou deitado na cama.

Maria – Eu vou a missa, na igreja aqui do bairro.

Antônio – Tudo bem mãe, leve seu celular, me ligue se acontecer algo.

Maria – Não vai acontecer nada meu filho.

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Simone estava chegando em casa quando foi abordada por Márcio.

Simone – Você de novo.

Márcio – Preciso falar com você.

Simone – EU vou chamar a polícia.

Márcio – Vamos subir, eu preciso muito falar com você.

Simone – Saia daqui Márcio, me deixa em paz.

Simone deu as costas para Márcio que a segurou pelas mãos, puxando seu corpo.

Simone – Você ficou louco?

Márcio – Eu acredito em você.

Simone – Acredita? Do que está falando?

Márcio – Eu acredito que você é inocente Simone.

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Antônio ficou um tempo deitado e depois foi para a sala, ficando sentado no sofá.

Depois do beijo roubado por Fábio, Rodrigo abandonou o restaurante e ficou rondando pela cidade, tentando entender tudo que tinha acontecido.

Rodrigo – Oi, já cheguei.

Rodrigo – Tem alguém em casa?

Antônio – Não.

Rodrigo foi pra cima de Antônio para beija-lo mas o irmão virou o rosto.

Rodrigo – O que foi?

Antônio – Precisamos conversar.

Rodrigo – Sim, onde que a mãe foi?

Rodrigo – Aconteceu um lance la no restaurante, mas depois te conto.

Rodrigo – E estou nervoso, não sei como ela irá reagir quando falarmos sobre nós.

Antônio – Não existe mais nós, Rodrigo.

Rodrigo – Como? Não entendi.

Antônio – Eu fiquei o dia todo pensando e cheguei a conclusão que não é isso que quero pra mim.

Rodrigo estava sério mas logo caiu na risada.

Rodrigo – Sei, você não me engana.

Rodrigo puxou o corpo de Antônio, beijando sua boca. Antônio agiu até com certa violência, se desvencilhando do abraço, fazendo Rodrigo perceber que não era uma brincadeira.

Rodrigo – O que estava acontecendo?

Antônio – EU não quero mais Rodrigo. Não quero isso pra mim, as pessoas sempre nos apontando, nos julgando.

Antônio – Acho que o melhor a fazer é cada um ficar de um lado e seguirmos nossas vidas.

Rodrigo – Você só pode estar de palhaçada não é.

Rodrigo voltou a segurar Antônio, que olhava sério para ele.

Antônio – Eu estou com cara de que está brincando?

Rodrigo – Que porra é essa Antônio?

Antônio – Eu não quero mais Rodrigo, será que é difícil assim entender?

Rodrigo – Como não quer mais? Ontem você me propõe isso, hoje eu sou daqui acreditando que iremos nos assumir pra todo mundo e agora você vem com essa?

Antônio – Eu mudei de ideia.

Rodrigo – E você acha que eu sou algum idiota pra acreditar nisso?

Antônio – O que você acredita já não é problema meu.

Dizer aquelas palavras estava ferindo Antônio, mas ele precisava tomar aquela atitude, novamente ele colocava o mundo sobre suas costas.

Rodrigo – Qual o seu problema hein?

Rodrigo segurou o irmão, colando seu corpo ao dele.

Rodrigo – Fala então na minha cara, que não me ama.

Antônio – Eu não lhe amo, não ao ponto de enfrentar tudo que viria pela frente.

Rodrigo se afastou e olhou com tristeza para o irmão, com os olhos cheio de lágrimas.

Rodrigo – Você é um fraco, um covarde.

Rodrigo – Eu achava que você fosse homem, mas você é um frouxo.

Antônio – Ache o que você quiser Rodrigo. Aprenda a levar um fora.

Rodrigo – Você não entende nada, o que você está fazendo é muito mais que um fora.

Rodrigo – E você acha que nos vamos conseguir conviver um com o outro na mesma casa?

Antônio – Você tem sua outra família, acho que o mais correto é você ir embora com os meninos.

Antônio – Nós não precisamos nos constranger todos os dias, criar situações desagradáveis.

Rodrigo sentou-se no sofá e começou a chorar. Ao ver o seu amor ali, fragilizado, sofrendo, Antônio não conseguiu ser forte e foi até ele, tentando de alguma maneira amenizar aquele sofrimento.

Rodrigo – Tire as mãos de mim.

Rodrigo – Eu odeio você Antônio.

Antônio – Rodrigo, eu...

Rodrigo – Pelo visto só eu amei aqui não é? Você nunca me amou de verdade.

Rodrigo – Quem ama de verdade não faz isso que você está fazendo.

Antônio tentou toca-lo novamente mas Rodrigo o empurrou, saindo de casa.

Antônio desabou no chão, chorando sem parar.

Antônio – Desculpa meu amor.

Rodrigo saiu em disparada com seu carro, seguindo sem rumo pelas ruas da cidade.

Antes de provocar uma acidente parou num rua qualquer e encostou a testa no volante, chorando sem parar.

https://www.youtube.com/watch?v=XWvu90p__pQ

Antônio estava arrasado mas naquele momento a saúde da mãe era mais importante que qualquer outra coisa. O estado de Maria era muito grave e tudo que ela não precisa era ver seus filhos praticando incesto.

Antônio – Desculpa, meu amor.

Antônio – Espero que um dia você me perdoe, meu grande amor.

Um tempo depois Maria apareceu e sem dizer nada apenas abraçou Antônio, que estava deitado no sofá.

Rodrigo ficou um bom tempo na rua até que tomou uma atitude drástica.

Voltando para o restaurante ele passou por alguns garçons e foi até o escritório.

Fábio – Rodrigo, que bom que você voltou.

Fábio – Eu queria pedir desculpas por hoje a tarde e...

Sem dizer uma única palavra Rodrigo abraçou Fábio, segurando forte seu corpo, beijando sua boca.

Continua...

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Comentários

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Pqp, a nem o Antônio não devia dar ouvidos pra Maria, contar a verdade pro Rodrigo, infelizmente os dois vão sofrer de novo, igual vc já falou. Mais infelizmente eu não esperava essa atitude do Rodrigo, de voltar lá no restaurante.

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decepcionada com o comportamento da maria e com a atitude precipitada do rodrigo... teipinhas cada vez mais aprontando... kkk e esse dr Alexandre... me fez lembrar do tio xande do seu outro conto...

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Decepcionado com o comportamento de Maria. Ainda que compreensível, dada a sua idade e a formação moral judaico-cristã que recebemos,o que ela está fazendo é muito grave. Infanatil o comportamento de Rodrigo e irresponsável o de Antônio. Aguaro, ansioso, a continuação. Um abraço carinhoso,

Plutão. P.S.: Gostei de ver a intertextualidade com o conto Além da vida.

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Se ela vai morrer mesmo pq fazer este drama todo separando os dois acabando com a felicidade deles? Atitude egoísta dela pois como mãe deveria amar seus filhos mesmo não concordando com as atitudes por eles tomadas.

E a relação de irmãos vai além de ligação sanguínea e os dois não tiveram esta convivência pra desenvolver esta ligação eles se amam mas não se sentem irmãos e concordo com o Rodrigo ao dizer que antonio esta sendo fraco é covarde ele deveria conversar com Rodrigo contar tudo a ele a mãe deles não quer nem se tratar contando a vdd os dois juntos chegariam a uma solução Boa para ambas as partes. Descepicionabte a atitude de Antônio

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Sem comentários nesse capítulo. Desapontado com todos os personagens, menos com o Márcio que vai começar a ligar os pontos junto com a Simone.

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Não sei o que é mais triste ... a atitude da Maria ou a atitude do Rodrigo em se jogar pro Fabio

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Como uma mãe prefere ver o um amor verdadeiro ser destruído por um conceito pre fabricado.entendo que seja um enredo a ser trabalhado mas isso poderia ser resolvido com a verdade por mais cruel que seja como a mãe deles seja ruim e o gerente dele ser um otário.

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NOSSA. LAMENTÁVEL ESSE CAPÍTULO. ACHO QUE PODERIA TER SIDO PULADO. MARIA ESTÁ SENDO DE UM EGOÍSMO GIGANTESCO. NÃO PODE IMPEDIR RODRIGO DE SABER. JESUS COMO ANTONIO É UM FILHO DA PUTA. QUERO A PARTIR DE AGORA QUE ELE VOLTE A SER INFELIZ PRO RESTO DA VIDA. ELE ME PARECE UM ESQUIZOFRÊNICO. DE MANHÃ AMA, A TARDE NÃO SABE E A NOITE ELE ODEIA. TO QUASE DESISTINDO DO CONTO. UMA FAMÍLIA É SINAL DE UNIÃO E ELE ESTÁ DESTRUINDO ISSO. LAMENTÁVEL. PERDI MEU TEMPO LENDO ESSE CAPÍTULO. RODRIGO TAMBÉM FOI OUTRO FILHO DA PUTA. NÃO DEVERIA TER PERMITIDO MASSAGEM DE FABIO. NA TENTATIVA DE BEIJO (ASSÉDIO) DEVERIA TER DADO UM MURRO NA CARA DE FÁBIO. NA VERDADE FÁBIO O CONSIDEROU MUITO FÁCIL. E DEPOIS DO FORA RODRIGO VOLTA E SE ENTREGA AOS BRAÇOS DE FÁBIO. ORA, ORA, TUDO PERDEU O ENCANTO. LAMENTÁVEL. COMEÇANDO A GOSTAR MAIS DE ALICE DO QUE DE TODOS. AFINAL SE ESTÃO SOFRENDO É PORQUE FIZERAM POR MERECER.

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esse troca -troca, sera´que alguém ainda fica pra apagar as luzes

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