Um Playboy irresistível: Nada se compara

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1895 palavras
Data: 26/06/2017 03:21:08

Reviravolta sobre foi algo que gostei desde de pequeno em como os meninos me batiam e logo depois as mães os batiam por serem ruins.

Tudo na vida era uma eterna reviravolta. Tudo que você faz você paga, era esse o estado da minha.

Estava sendo uma reviravolta. Só que eu estava pagando pelos pecados de meus pais. O câncer só veio comprovando isso.

Pelas contas eu ti há três meses. Arthur compro todos os remédios na ida para casa e vi que tinha que tomar atrás do outro.

Descidir que não iria tomar. Só estaria adiando a hora de minha morte. Eu iria aproveitar minha vida, mesmo sendo curta ia aproveitar ela.

Iria ajudar mais meu pai, faria um pequeno esforço para ter uma boa convivência com minha mãe. Ajudaria ao Victor a consegui entra na faculdade e faria o Arthur uma pessoa melhor.

Para falar a verdade, eu choro toda a noite, mesmo sem meu estágio não contorcer de dor.

Não seria o certo o dia em que irei parti, mais não pensava muito nisso.

Eu não tinha medo da morte, mais tinha medo de como ia morrer. Não queria morrer numa maca, dando trabalho para meu pai, para Arthur, para ninguém. Estaria feliz em morrer dormindo.

- Vamos dar uma volta?

Arthur estava deitado do meu lado no quarto. Era de noite, naquele dia disse que não iria chora. Iria aproveitar meus dois meses e 29 dias.

- Porque não ficamos em casa?

A voz de Arthur saiu trêmula, quase não completando sua linha de raciocínio.

- Vamos. Só eu e você. Nós dois.

Eu beijei. Seus lábios estavam reservados, seu rosto não transparência mais o lindo jovem por quem eu me apaixonei, mais sim um garoto preocupado.

Meu coração muchou ao ver aquela cena. "Não Daniel, vamos fazer ele ter um futuro" disse para mim mesmo.

- É. Vamos para o parque.

- Acho melhor não. - disse ele olhando para o tempo escuro.

- Vamos. Vai ser divertido.

Ele recuou um pouco, mais viu que meu rosto passou uma cara de decepcionado.

- Tudo bem, deixa, vai chover mesmo.

- Vamos. É vamos. Estamos a horas aqui no seu quarto. Vamos pegar um ar.

Arthur convenceu meu pai para eu e eles sairmos. Meu pai não queria deixar, mais olhando para ele, mandei um recado.

"Não se preocupe"

Saímos dali direto para o Miragem park.

Era um sábado, então estava movimentado, via crianças pequenas correndo de um lado para o outro. Jovens se beijando em público e casais de amigos gritando no navio pirata.

Entrei de mãos dadas, mesmo que eu não gostasse daquela forma de andar, estava fazendo isso por ele.

- Qual brinquedo nos vamos? - perguntei para Arthur.

Como a noite estava fria e o tempo cinza, ele colocou uma jaqueta de couro preta, em cima de sua camisa favorita rosa com a bandeira da Inglaterra ( eu adorava aquela camisa) é uma calça esquine verde escura.

- Navio pirata. - disse empolgado. Parecendo um garoto de sete anos.

Estava usando uma camisa da manga comprida azul escura, coloquei o capuz na minha cabeça e fomos para a fila.

Para passar o tempo eu olhava em volta e admirava o park. Mesmo para um park antigo, ele não perdia a alegria de receber pessoas de todas as idades.

Subimos para o barco e ele quis sentar no mesmo lugar onde eu e Beto sentamos. A lembrava me atingiu como uma pedra na minha cabeça.

- Melhor sentarmos para o lado oposto.

Ele deu de ombros e foi comigo para o outro lado. Sentamos e esperamos o brinquedo gira. A duas fileiras a nossa frente eu percebo alguém que não queria ver.

Os risos dos dois eram como duas fuinhas sofrendo estrangulamento. Beto e michelangelo estavam rindo e conversando.

De relance conseguir ver meu Ex. Seus cabelos pretos estavam aparados como se estivesse no exercito. A única coisa que dizia que ele não estava era os três brincos furados em sua orelha esquerda. Ele estava mais forte e bronzeado, seus músculos estavam mais torneados. Michelangelo rua das piadas sem graças que ele contava para o garoto. Foi então que percebi que por um tempo eles se olharam e riram um para o outro. Só parando de ser encara quando o brinquedo ligou.

Arthur não viu, ou se viu fingiu que não estavam lá, não o recrimine por isso, pois segui o exemplo dele.

O barco mexia de um lado para o outro e a mesma sensação de despenca para a morte certa, não tinha passado, tinha se misturando na nostalgia da mesma sensação com Beto.

Ao descer pego o Arthur rápido para sair daquele brinquedo, não queria meu ex e o garoto que gostava do Arthur ali convosco ou que nos notassem ali.

- Vamos na montanha russa?

Não foi presciso nem pergunta duas vezes, eu mesmo arrastei ele para a montanha, fomos os últimos a entra no brinquedo.

A cada volta eramos jogados para um lado do banco, era divertido não pensar na doença, era divertido não pensar em nada, em apenas aproveitar com a pessoa que me fazia feliz.

A nostalgia bateu em meu peito como se tivesse sido acertado por uma flecha de chumbo. Lembrei das noite em que minha mãe me colocava para dormi cantando. Lembrei em como ficava feliz em te- lá por perto. Em quando caia e me machucava e ela corri para colocar meus curativos.

Eu queria que ela sentisse em como era perder alguém importante para ela, eu queria feri ela, mais no final eu estava me ferindo mais do que a ela.

Isso era prejudicial para mim, que tinha apenas dois meses, 29 dias, 12 horas e 47 minutos de vida.

Segurei um choro involuntário, não estragar ia aquela noite.

Paramos um pouco e fomos ao tiro ao alvo, eu era péssimos nisso, não tinha mira, mais meu namorado lindo, tinham, ele conseguiu de primeira para mim um pequeno sapo de pelúcia que carrega na mãos um coração e as palavras i love you.

- Aperta minha barriga.

- Para quê?

- Aperta.

Apertei. Ele fez um chiado, de quando apertamos uma boneca que fala.

- Te amo.

Sua voz saiu como de uma criança passada no computador. Eu ri daquela leseira.

- Aperta de novo.

Ele fez o mesmo chiado e pulou um pouco e disse.

- I love you.

Aquela idiotice me fez ri.

- Você faz feliz. - Ele me olhou bem no fundo dos olhos e me beijou.

O mundo poderia acabar ali que para mim não faria diferença. Meu mundo estaria seguro. Meu mundo estaria a salvo.

Ele me puxou para comer. Sentamos de frente para a montanha russa. Enquanto ele pedia alguns lanches.

- Quer saber melhor não.

- Pode trazer.

- Mais filho.

- Shiii. Traga. - disse para o garçom.

Ele tinha pedido dois x saladas e um suco para gente. Não iria para de comer as coisas que gostava devido a isso. Prometi que não deixaria aquilo me abater.

Dirceu um sorriso é meu estômago se remexeu em protesto.

- Está bem?

- Para de ficar tão preocupado. - eu vi que fui bruto, devido a ele se encolher. - É só que, não quero lembra disso.

Arthur parecia um garoto de sete anos assutado em não falar nada caso apanharia de seu pai.

Peguei a sua mão e quando ia beija-lo ouco uma voz conhecida.

- Olha quem nos encontramos aqui.

Beto estava mais forte mesmo. Seu rosto estava dourado do sol como todo o seu corpo, ele andava que nem um marginal é só dele está ali perto estava tonto, devido o leve cheiro de maconha que exalava.

- Olá Beto, vejo que está super bem com seu narcotráfico.

Ele me dá uma risada seca.

- Pelo visto o casal 21 está indo muito bem. - disse ele.

- Obrigado. - respondeu Arthur descofortado.

- Está namorando ele agora? - perguntei mudando o foco.

- Não. - michelangelo respondeu rápido.

Beto o olhou desconfiado, mais jogou o jogo de seu ficante.

- Porque lhe interessa? Não temos nada.

- Claro. Eu só estava curioso.

- Sabe Daniel, esse sempre foi seu erro fatal. Curiosidade.

Arthur se levantou e ficou na frente dele.

- Calma aí esquentadinho. Não vou tocar nele. - disse Beto ajeitando o casaco de Arthur.

- Sai daqui. Não gosto de você e nunca gostei. Agora suma da minha frente.

michelangelo olhava admirado com Arthur, não gostava daquele dois e muito menos queria que eles provocadas uma guerra civil aqui.

Conhecia Beto(acho) e conhecia muito bem Arthur, e via as faíscas saindo do contato dos dois. Para explodir aquele park só prescisava de um nome chamado.

- Você sabe que não deve mexer comigo. Eu te destruir uma vez e posso fazer isso de novo.

A ameaça soou alto e bom som, Beto riu, mais sabia que ele estava nervoso.

- A propósito em falar nisso. Meu pai conversou com o direto e segunda feira estou voltando para o Meu Colégio. - ele pegou uma batata frita e comeu.

- Não vão embora! - disse para os dois.

- Não fique nervoso Daniel. - disse Michael se pronunciado. - Só.os todos amigos, com os mesmo interesses. Só que alguns com mais e outros nem tantos.

O riso e a piscada de olhos me deixou enfurecido. Aquela vaca sabia que odiava alguém prepotente.

- A propósito Arthur, vamos ver quem vai sair vitorioso dessa vez.

Beto pegou mais uma batata e saiu dali rindo. Mais sabia que Arthur colocava mais medo nele do que o inverso.

Arthur tinha algo ruim dentro dele, que quando ativado, poderia colocar Hitler de volta ao berço e chupar o dedo até chora.

Eu fiquei com tanta raiva dos dois, que tive um refluxo, mais tive que engolir, minha boca ficou com gosto de ferro e como os x salada como salvação.

Andamos no trem fastamas que não deu tanto medo assim. (Mentira, gritei mais que as meninas que andam na floresta a noite e são mortas). O carrinho de bate e bate e os outros brinquedos foram bem divertidos e paramos justo na montanha russa.

Novamente me pego em algo nostalgico, parados ali cima a cidade se estendia a nossa frente, com grandes prédios e árvores ao norte, pequenos carros passavam por ali. Ao sul pontos de luz se perdiam até chegar em nada.

- Arthur, eu queria te contar algo.

Ele me olhou imediatamente, como se estivesse preso em um feitiço.

- Eu quero que depois que eu vá você faça uma vida boa.

- Lá vem você falando disso. - resmungou. - parece até que aceitou.

Suspiro.

- Eu não aceitei. - mentir. - só quero que você se sinta bem se não estiver mais aqui. Quero que seja um homem bom.

- Mais eu sou e vou ser ao seu lado. Eu te amo Daniel, não quero pensar em deixar você ir embora ou ver você no caixão. Eu não aguentaria.

- Aguentaria sim. Viu sua mãe num e ainda está vivo, pode muito bem me ver num.

Estava sendo duro com ele, mais deveria ser assim. Não queria ver ele chorando por mim. Não queria ver ele resgatando força em vão. Poderia ser egoísta de minha parte e era.

- Para com isso, para de falar essas besteira. Vamos nos casar, vamos ter um monte de filhos adotados. Vou chegar em casa e ver você cuidando do nosso time de futebol.

Eu ri daquela fantasia que ele se segurava com unhas e dentes. Ele ti há esperança.

- Amo você.

O beijo e sinto pingos caindo entre nossos lábios. A chuva começou a cair, o beijo novamente. Me despedindo daquele garoto que tanto amei.

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Comentários

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SE DANIEL MORRER, NEM LEIO MAIS. NÃO TEM COMO. SINTO MUITO

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Poxa, ele se entregou mesmo a doença. Sei não, espero q esse rumo mude de novo

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