Um Playboy irresistível: Lágrimas de sangue

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1843 palavras
Data: 25/06/2017 23:07:15

Agradeço a todos meus leitores que estão gostando da Saga Irresistível. Muito obrigado vocês são foda demais....

Estou preparando uma nova saga, essa é o Estranho irresistível. Vou dar um gostinho para vocês.

Nico de Ângelo é um cara de 23 anos que não estudou e trabalha como lixeiro, seus belos olhos verdes, cabelos pretos, ele era courado do sol e o corpo trabalhado devido ao peso que carregava. Ele tem uma ganância nos olhos de querer vencer na vida, mais fica no dilema em rouba o coração do magnata Will Solace ou roubar os bancos que ele tem.

Will Solace é um cara na casa de seus 40 anos que está na crise de querer se apaixonar e escolhe alguém para viver o resto da vida, mais ele tem um segredo, de belos olhos verdes, um moreno do corpo invejados dono de vários bancos.

Só que o romance deles ficará escondido, Will tem preconceito da profissão de Nico e ninguém sabe dos dois.

"Só explicando, o personagem da mãe de Daniel é baseada na minha própria mãe, que sabia que eu era gay, mais não aceita e vamos concorda, não sou todas as mães que concordam!"

Depois que recebo toda a porrada de minha mãe, meu estômago começou a se contrair, um reflexo subiu pelo meu corpo e quando sai não era vômito normal. Era sangue.

Bola e mais bolas de sangue se formavam no chão. Arthur ligou desesperado para a emergência, tudo girou em minha volta e Caio no chão.

Acordo todo cheios de fios, com dores em parte que desconhecidas de meu corpo, meu estômago queimava como se estivesse tomado litros de álcool puro.

Só tive tempo de vira e vomitar mau uma bola grande de sangue. O que estava acontecendo comigo?

O enfermeiro entra dentro da sala onde estava. Eu não conhecia aquele hospital. As salas eram climatizadas, estava sozinho, em cima de uma maca e olhava lá para fora onde minha sala dava para um grande corredor.

A luz da noite não entrava devido as persianas que estavam fechadas.

Achei estranho que não tinham ninguém me vigiando, ou se tinha, deveria ter saído para ir no banheiro.

Sinto mais uma pintada no estômago. Eu volto a ter enjoos.

- Está acordado. - disse uma voz grave.

Olhei para a porta. Lá estava um homem com seus 27 anos, cabelos castanhos e olhos da mesma cor a barba por fazer, usava um conjunto verde claro horrível, com um sapato branco que não caia bem com o look de enfermeiro.

- Onde estou? - pergunto desnorteado.

- Está na UTI do Santa Júlia. - disse o enfermeiro, olhando a bola d sangue no chão.

- UTI o que houve?

Tento sair da maca, só que mais um enjoo me faz querer derepente ver como estava o chão. Se não fosse por ele tinha comprovado se o chão estava bem.

- Calma. Você não está legal para sair daí andando. - admitiu.

Sua mãos eram quentes, ele me pós de volta na maca. Olhei em volta atrás de pessoas que conhecia na esperança de entrarem naquela sala, uma falha tentativa.

- Seus amigos estão lá na recepção. - disse ele lendo minha mente.

- Eles não podem me ver?

- Acho melhor não. - observou. - O médico ainda tem que vim lhe falar o que tem e lhe avaliar.

- Preciso ver eles.

- Calma, daqui a pouco ele está vindo.

- Você sabe o que tenho, se não. Não estaria aqui.

Ele me observou. Seus olhos se estreitaram até a minha ficha médica. Rapidamente pegou e depois me lançou um garoto de pena, como se eu fosse um cachorro abandonado, que foi pego pela carochinha e depois...

Afujentei aqueles pensamentos. Estava bem, poderia ser estresse.

- Vou chamar o médico.

- Espera. O que eu tenho.

Ele apenas me olha e faz um sinal da cruz e começa a reza um pai nosso silêncio. Como se já tivesse visto várias pessoas indo para o além.

O médico não foi tão sutil quanto pensava. Ele chegou e viu meu estado, era um chinês que falar português muito bem.

- Como vai o estômago senhor Daniel? - perguntou o médico lendo minha ficha.

- Doendo demais. O que foi?

Ele suspira e senta na maca.

- Você não pode inserir certos tipos de alimentos não é mesmo?

- Sim doutor. Mais o que está acontecendo.

- Você está com câncer em estado quase terminal. Esse câncer está no estômago e não podemos mexer nele. Pelo fato dele se propagar na sua corrente sanguínea, você apenas tem alguns meses de vida. Pelo visto.

Eu ri, esteticamente.

- Tá Arthur, sai. Eu aprendi minha lição. Mariana. Vamos, você tem um humor meio negro né?

O médico me olhou, ele me olhava com um olhar sereno, como se já estivesse acostumado com aquela reação.

Contei até 10 mais ninguém apareceu, continuando eu e ele ali naquela sala, escura e sem vida.

- Você só pode está brincando, está brincando né?

Ele ajeitou seus óculos.

- Senhor Daniel, seus exames deram câncer no estômago. O senhor recebeu alguma batida nessa região? Caiu?

Eu lembrei de Mariana me chutou com força na região de onde ele falava.

- Eu tenho chances de tratamento? - a pergunta saiu com tanta amargura que o médico sentiu - Tenho chances não e?

Ele me olha, preparava seu discurso.

- Eu tenho ou nao? Anda fala.

- Você tinha dores no estômago? Vômito? Azia?

- Sim. Tenho isso mais pensava que era apenas dores normais.

Ele balança a cabeça negativamente e olha de novo para minha ficha.

Sentado na maca ele tirou os óculos.

- Daniel, você está num estágio de câncer que vai tomar muito remédio, serão coquetéis. Uns vão lhe ajudar, outros vão estragar seu fígado e partes posteriores.

- Eu ainda tenho chances?

- Poucas. Porque ele ainda dá para se tratar. Mais...

Não poderia ser nem médico para completar a frase. Eu morreria em alguns meses.

Chorei, gritei e berrei, o médico tinha saído, disse que alguns minutos iam me transferi para a área de visitas, já que tinha acordado.

As lágrimas caiam no rosto. Eu lutei tanto, me esforcei tanto para no final morrer na praia.

Os enfermeiro me tiraram dali, para outra sala, perto do saguão principal.

Não queria ver ninguém, não queria está com ninguém, mais não temos tudo.

- Filho. Filho.

Meu pai correu e me abraçou forte, ele chorava, parecia que nunca mais ia me ver.

- Você...

- Não fale papai. Eu não estou doente.

Ele me olhou, com tristeza. Papai já tinha passado por muita coisa, agora mais essa, acabaria com o coração do meu velho.

- Meu filho ele me disse...

- Não estou doente papai.

Arthur e Victor entraram logo depois.

- Você está bem? - perguntou Victor.

- Melhor que você.

Eu ri, precisava de algo para me animar. Victor me deu um sorriso nervoso.

- Amor. Eu, me desculpe.

Apenas olhei para Arthur. Gostava tanto dele que não consegui olhar nos olhos dele sabendo que não ia ficar até o fim com ele.

- Não se preocupe. Não foi culpa sua.

O leito onde me colocaram dessa vez, dava de frente a recepção. Fui o primeiro a ver os dois chegando.

Mariana estava com a mesma roupa, parecia que tinha passado por um furacão, de toda desarrumada, Leonardo pareceu que tinha pegado a primeira roupa que viu, um calção de futebol, com uma camisa do timão e um sandália havaiana.

Meu pai e Arthur acompanharam meu olhar e os dois não perderam tempo para ir tira satisfações.

Mariana ignorou os dois e veio me ver.

- Filho. Filho. Desculpas...

- Desculpas? Depois de ter batido no meu filho? E ainda pro cima devido as portadas que ele levou está diagnósticado com câncer. Sua cínica.

- Cala a boca. - retrucou Mariana. - Eu não sabia.

- Como não sabe de muita coisa. - Rebateu meu pai. - Você tem que ficar calada e sair daqui.

- Nao fale assim com ela. - disse Leonardo.

- Não se meta Papai. - Arthur se meteu. - Você colocou ela no lugar de minha mãe.

- Não se meta garoto. É outra, nunca apoie seu lado homossexual, e ainda mais agora com esse garoto. - ele quase cuspiu no chão.

Mariana deu um tapa na cara de Leonardo.

- Está louca?

- Não fale de meu filho assim. Não tratei mau o seu até agora.

Eles estavam se armando para uma guerra civil.

- Calem a boca.

Todos pararam e olharam para mim.

- Quero ficar sozinho. Deixem eu e Victor aqui comigo.

- Mais amor. - disse Arthur.

- Por favor.

Eles saíram resmugando um com outro. Eu e meu melhor amigo estávamos sozinho.

- Precisamos dar um jeito.

- Não tem. Ele disse que se tomar meus remédios, curso de um e caiu de outro. - bufei de raiva e depois Resmungo. - Não acredito que isso está acontecendo.

- Vamos dar um jeito, Daniel. Para tudo tem um jeito.

- Não para a morte.

- Até para ela. - disse Victor convicto do que falava. - Estamos aqui com você.

Só aquilo não era o suficiente. Eu precisava está curado isso sim. Pedi para Victor sair e fiquei ali chorando até dormi.

Acordei com Arthur deitado na cadeira dormindo. Assim que me mexo ele acorda também.

- Bom dia amor. - disse se espreguiçado.

- Dormiu aqui?

- Sim. - disse ele esfregando seus olhos.

- Meu pai onde está?

- Convenci ele a ir para casa dormi, mais ele não quis. Então Victor levou ele para a casa. Estão os dois sobre os cuidados do Tio Murilo.

Respiro aliviado. Não queira meu pai ali, naquele local.

- Porque não foi junto?

- Não vou te deixa lembra? Qua do faço minhas promessas. Eu cumpro todas.

Olhei para ele dando um sorriso tímido. Arthur não dormiu direito pelas olheiras em seus olhos e pelo jeito que estava na cadeira.

- Pelo visto está melhor. Seu médico receitou alguns remédios...

Eu torço minha boca como resposta.

- Não vou tomar.

- Você não quer viver comigo para sempre?

- Como vou fazer isso? Se estou fadado a morrer em poucos meses?

- Não vamos pensar nisso. Eu te amo. Vamos dar um jeito, podemos viajar. Fazer uma cirurgia.

- Espera Arthur. Eu também te amo, mais...

- Mais o que Daniel? Acha que estou feliz por saber que o amor da minha vida está morrendo? Não estou. Eu vou ver você viver. Vou ver você com nossos netos, não vou deixar...

O choro caiu, ele deveria está guardando aquele choro para si a muito tempo.

- Não chora filho. Eu vou me cuidar.

Ver ele chorando é meu pai naquela noite me fez parti meu coração. As duas pessoas que eu amava assim, naquele estado.

Quando ia abraçar ele, vômito mais uma grande bola de sangue.

- Vou chamar o médico.

- Não precisa.

Meu corpo tremia, estava fraco, precisava de comida. Olho para meu namorado e vejo o quão assutado ele estava. Finjo um sorriso e digo para ele.

- Queria tomar café.

Chegar em casa e dar de cara com minha mãe, fez meu café da manhã quere fazer um passei no meu corpo e sair.

Ela estava com um vestido básico preto, sem maquiagem seu rosto não parecia muito diferente do que com. Ela ainda era jovem, mesmo para seus quarentas anos.

- Vamos conversar?

- Sai daqui. Saí. Agora.

- Vamos conversar. Filho.

Virei as costas e fui para meu quarto batendo a porta.

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Comentários

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O Daniel deveria ficar na casa dele junto ao seu pai,para não ficar com esse povo que não gosta dele.....

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De fato Alguns males vem para o bem,a surra foi uma,ele descobriu a doença

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Se ele não tivesse ido parar no médico por causa da violência horrível da mãe dele, ele acabaria sem nem saber do câncer até já estar morrendo. Adoro sua escrita, apenas toma cuidado no uso de "mas" e "mais" :) Sua história é uma delícia de ler.

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ALTO LÁ. EXISTEM MÃES E MÃES. NEM TODA MÃE DE FATO ACEITA A ORIENTAÇÃO SEXUAL DO FILHO. PORÉM DIFICILMENTE ALGUMA DESFERE CHUTES NO FILHO AO SABER DISSO. MAS POR OUTRO LADO NÃO FOI POR CAUSA DE MARIANA QUE DANIEL TEM UM CÂNCER. ELE JÁ ESTAVA LÁ ESPERANDO O MOMENTO PRA ESTOURAR. MAS GERALMENTE ACUSAMOS ALGUÉM NÉ? NÃO ESTOU AQUI DEFENDENDO A VACA DA MÃE DO DANIEL, DE JEITO NENHUM. MUITO PELO CONTRÁRIO, SINTO EXTREMO ÓDIO POR ELA. REALMENTE NÃO ME PARECE MUITO JUSTO NESSA ALTURA DO CAMPEONATO DANIEL APRESENTAR UM QUADRO DE CÂNCER. MAS... ALGUNS TRECHOS FICARAM CONFUSOS.

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