peripécias vespertinas (1)

Um conto erótico de jopinhe
Categoria: Homossexual
Contém 1588 palavras
Data: 21/06/2017 15:48:24
Assuntos: Homossexual, Sexo gay

A tarde quente contribuía para que minha ansiedade ficasse ainda maior do que o natural. Em pleno mês de dezembro, quando os dias são quase sempre nublados e antecipam a melancolia própria do tempo do Natal, naquela terça-feira fazia um dia quente e ensolarado, desde a manhã.

Sentado num banco da pracinha em frente ao colégio, eu passava o tempo apreciando o movimento, olhando para as bundas que transitavam de lá para cá e de cá para lá, imaginando como seria a minha, examinada quando fosse eu a desfilar por essa improvisada passarela. O sobe e desce das nádegas visto por sobre as vestes parecia-me interessante, desviando meus pensamentos das elucubrações que faziam meu corpo formigar de desejo.

Alex chegaria logo e eu me encontrava nervoso, ansioso para participar do que havíamos combinado no chat, ainda pela manhã de hoje. “Quero colocar meu pau na tua boca gostosa”, “Vou te enrabar durante toda a noite, até amanhecer”, “Vou gozar muito nessa tua bundinha deliciosa” – esses eram alguns dos muitos textos que ele me passava, no “reservado”, garantindo que somente eu teria acesso às suas declarações.

Ele sempre entrava na rede com o nick “PGGG” – Pau Grande, Grosso e Gostoso – e, quase sempre, só teclava comigo. E eram sempre sacanagens, frases próprias para dizer durante uma foda, quando se está próximo do gozo. E geralmente era ele apenas que tomava a iniciativa. De teclar comigo e de digitar frases desse tipo, que me deixavam excitado e aumentavam a minha vontade de dar para ele.

Não era a primeira vez que nos encontrávamos para transar. Com esta seriam três; mas as duas anteriores tinham sido, como dizer, uma “rapidinha”. Entrávamos no banheiro da faculdade, íamos para um dos boxes e ali acontecia: eu arriava a calça ou a bermuda, juntamente com a cueca e melava o buraquinho com vaselina [a gente não tinha acesso ao KY] e ele arriava sua calça com o pau já duro e ia metendo. Demorava só o tempo de eu me acostumar com a pica dentro de mim. Ele dava umas três ou quatro bombeadas e gozava. Tirava o pau de dentro e saía do box; eu me limpava e saía em seguida.

Hoje seria a primeira vez que a gente ia trepar com “hora marcada”. Um amigo dele havia cedido o apartamento, no Centro e teríamos a tarde toda para curtirmos o sexo a dois, sem o risco de sermos flagrados por alunos ou serventes da faculdade. E eu estava muito nervoso. Tanto que cheguei à pracinha – onde marcamos de nos encontrar – com mais de meia hora de antecedência. E fiquei acompanhando a movimentação das pessoas, indo e vindo em torno de mim, algumas passeando outras apressadas, como se fora um observador do complexo comportamento humano.

Alex chegou no horário carregando uma mochila e percebi, num relance, que também ele estava nervoso. Talvez fosse para ele, como para mim, a primeira experiência de fazer sexo sem o risco de ser apanhado numa situação constrangedora e sem a necessidade de apressar o gozo. Uma ocasião que talvez não se repetisse mais, pelo menos entre nós.

Trocamos cumprimentos e logo nos pusemos a caminho do local onde nos entregaríamos um ao outro. Tomamos uma transversal e, depois de caminhar por uma quadra e meia nos detivemos diante de um prédio que abrigava uma loja de confecções no térreo e, à esquerda, uma porta que Alex abriu com uma das chaves que trazia. Não havia elevador e assim tivemos que subir dois lances de escada até o piso onde ficava o apartamento que nos acolheria. Percorremos um pequeno corredor e enfim ele abria porta do que seria o nosso “ninho” naquela tarde.

Como se já conhecesse o ambiente, Alex ligou o ar condicionado e seguiu na direção de onde estava o quarto. Ao acender as luzes me deparei com uma cama de casal coberta com um plástico transparente sobre os lençóis, um armário sem portas, mas com cabides, uma mesa do tipo aparador e, próximo ao banheiro – era uma suíte – um frigobar. Alex abriu uma cerveja, tomou dois goles e passou-me a garrafa. Tomei um gole farto e o efeito logo apareceu: senti-me menos ansioso, menos tenso e comecei a me despir, preparando-me para as peripécias que aquela tarde prometia.

Quando Alex arriou as calças e sua cueca revelou o grau de sua excitação – uma “barraca” armada – não pude conter um sorriso de espanto e de satisfação, que provocou um rubor nas faces do moreno à minha frente. Segurando-o pela cueca, sentei-me à cama e o trouxe em minha direção, libertando o cacete em riste que já começava a expelir o líquido seminal. Tirada a cueca, minhas mãos enlaçaram o membro latejante e rígido, massageando-o numa punheta vagarosa, uma caricia preliminar. Aproximei então meu rosto e logo minha língua passeava pelo corpo do pênis, indo da base à cabeça, engolfando-a e lambuzando-a de saliva.

Alex deixou-se acariciar e eu prossegui no boquete, satisfazendo-o e a mim também. Fiz então que se deitasse de costas sobre o colchão e me coloquei entre suas pernas masturbando-o vagarosamente, sem deixar de incluir a língua e também a boca no trato que lhe proporcionava. Chupava e mamava sem pressa, arrancando suspiros e gemidos do moreno, enquanto minhas mãos passeavam por seu corpo, arranhando-o sem força, o suficiente para aumentar-lhe ainda mais a excitação. Ao chegar a seus mamilos eu os apertava mais fortemente e sentia que o pau latejava mais forte em minha boca. Deliciei-me por vários minutos, saboreando aquela vara que ficava cada vez mais rígida, a cabeça, à semelhança de um pequeno cogumelo, a ponto de explodir. Com uma das mãos eu acariciava seu saco de poucos pelos e sentia as bolas subirem, um sinal de que a ejaculação era iminente.

Tratei de chupar-lhe os ovos, colocando-os – um de cada vez – na boca e sugando-os ao mesmo tempo em que os lambia, provocando espasmos em Alex, que me avisou que não estava aguentando e que iria gozar. Abocanhei então o caralho e mantive a língua dando pequenos golpes de encontro ao freio e fui brindado com jatos fortes de seu gozo, que aproveitei inteiramente, enchendo minha boca de leite quente que não demorei a engolir, passando depois a língua pelos lábios, mostrando minha satisfação.

Alex permaneceu deitado de costas, mas eu não lhe dei sossego. Além de voltar a punhetá-lo colocava a vara ainda flácida na boca e sugava-a para provocar uma nova ereção. O efeito foi quase imediato e comecei a sentir o pau crescendo entre meus lábios. O moreno resolveu então retribuir o que havia recebido e, sentando-se à cama, fez-me virar de bruços e veio sobre mim. Sua boca mordia-me a nuca e a barba por fazer tocando-me o pescoço me provocava arrepios de tesão. Veio então deslizando a língua por toda a extensão de minhas costas, seguindo o caminho da espinha dorsal e eu estremecia, completamente excitado.

Suas mãos grandes e fortes massageavam minhas nádegas, aproximando-as e separando-as. Presenteou-me com um ‘beijo grego’ e, ao sentir a língua bem no buraquinho estremeci mais uma vez. Alex dava golpes com a língua bem sobre o anel, como se fosse um pequeno pênis me penetrando e me deixava enlouquecido, querendo ser logo comido por ele.

Senti algo gelado tocar no orifício. Era a vaselina que Alex despejava bem sobre o anel. Logo um de seus dedos entrava no ânus, lambuzando-o com o creme, me preparando para a invasão. Ele usava os polegares para pressionar meu botão e, de vez em quando os introduzia no buraquinho, dilatando-o um pouco mais. Ajeitou-se atrás de mim, fazendo-me erguer um pouco o quadril e, mantendo os polegares dentro de mim, posicionou a glande entre eles, diretamente para a entrada do cuzinho. Foi então pressionando o cacete, ao tempo em que seus dedos alargavam o canal.

Confesso que doeu um pouco ao ser tratado assim, mas depois que a glande se acomodou dentro de mim e os dedos foram retirados, a sensação de desconforto desapareceu.

As mãos de Alex agora me arranhavam os flancos e eu sentia o pênis se aprofundando após cada estocada que recebia. Levei as mãos à bunda e pude constatar que restava pouco do membro fora de mim. Usando de ambas as mãos, arreganhei-me ainda mais e, ao dar uma empinada, senti que todo o cacete estava abrigado no meu cu, provocando uma sensação gostosa de preenchimento total.

Então Alex começou a me fuder. Erguia o corpo e a pica ia saindo devagar; arriava e ele voltava a ficar todo dentro. Eu delirava debaixo dele, deliciado com cada centímetro que saía e entrava novamente, me abrindo todo – ao sair deixando um vazio e ao entrar me preenchendo todo.

Apoiando-me nos cotovelos eu jogava o corpo para cima e o impacto da rola parecia alcançar-me a garganta por dentro. As mãos de Alex em volta da minha cintura me mantinham preso a ele e eu delirava com as fustigadas na minha bunda. Quando seus dedos passaram a manipular meus mamilos não aguentei mais e gozei sobre o plástico que protegia os lençóis. Os músculos do ânus pressionaram com mais força o pau de Alex e também ele gozou novamente, agora enchendo de porra quente o meu cu arrombado.

Seu corpo desabou sobre o meu e me deixei cair sobre a cama. Permanecemos assim por algum tempo, até que seu pau foi amolecendo e saindo de minha gruta. Alex rolou para o lado e comentou que essa fora a melhor foda de sua vida.

Mas, aquela tarde prometia ser longa...

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