Acasos acontecem –pt 8

Um conto erótico de Haz
Categoria: Homossexual
Contém 1795 palavras
Data: 19/06/2017 11:13:24

Já de manhã, acordei com o celular tocando, ainda sem abrir os olhos comecei procurar o celular, mas o que achei foi mil vezes melhor, já havia me esquecido que dormi de novo com André, achei o celular, e atendi, ainda deitado ao lado daquele homem que dormia como uma pedra.

- Bom dia pai.

- Bom dia bebe, já é meio tarde pra acordar né?

- Para, não sou mais bebe, pois é, acordei tarde porque estou cansado, conheci coisas novas ontem, e ainda estou me acostumando com as novidades.

- Quais novidade Nicolas? O que o senhor está aprontando?

- Calma pai, conhecendo a cidade, aprendendo coisas novas, não foi pra isso que escolhi minhas feria aqui?

- Te conheço filho, me conta, o que aprontou dessa vez?

- Sério pai, nada demais, não preciso te dizer detalhes né?

- Estou esperando, vamos, estou curioso já.

- Tá pai, eu conheci a cidade, alguns lugares pra comer, lojas, um cara, comprei várias coisas interessantes aqui, acho até que gosto da cidade.

- Como? Quem? Me explica a parte do “cara”.

- Sabia que era nisso que o senhor iria travar né, mais é um cara decente, se chama André, aliás pai, ele está precisando de emprego, o senhor conhece alguém por essa cidade?

- Ele trabalha com o que?

- Com a necessidade, acredito que qualquer coisa – Ri quando ouvi o riso do meu pai. – Pensei em pedir a sua ajuda pai, já que não tenho tantos conhecidos assim.

- Como ele é?

- Forte, tem uns vinte e poucos anos, não é tao mais velho que eu, ele me ajudou quando um vagabundo tentou me roubar no parque, ele é humilde e muito honesto.

- O QUE? Você está bem? Foi pra polícia? Nicolas porque você^ tem essa mania de não aceitar nem um motorista? Seria uma alivio poder contratar alguém forte pra ficar de olho em você, não precisa ser um segurança, um motorista seria o suficiente.

- Pai! Eu sabia que o senhor era um gênio, já achei o motorista, mais não vim de carro, pode pedir pra alguém me trazer?

- O que é agora? Qual o plano?

- Vou ter um motorista que eu confio e é forte, mas antes tenho que conversar com ele, não sei se vai aceitar assim de imediato, vai dizer que não quer ser bancado, vou resolver isso depois eu te ligo pai, beijos e trabalhe direito.

Assim que desliguei o celular, tentei acordar o André, estava visivelmente eufórico com a ideia, quando acordou e me viu agitado daquele jeito, quase em um pulo se sentou e me olhou de cima a baixo.

-Você ta louco guri, que agito logo de manhã, o que aconteceu? Ah, acho melhor agente parar por aqui né, você sabe q não sou...

- Consegui um emprego pra você, acredita? E o melhor, não paga mau, com algum tempo trabalhando, você pode até alugar um apartamento, desculpa te atropelar assim, mais o que estava dizendo mesmo?

- Melhor dá uma distância, você sabe que não sou igual você, se não ficar bravo, poderia me dizer onde é o serviço e então eu acho meu rumo, mais continua a amizade não é? você é especial Nicolas.

Fiquei claramente triste, perdi total a euforia, estava tudo bom demais pra continuar não é? Porém não iria deixar de ajudar ele por isso, fiquei sério, até um tanto cabisbaixo, e disse pra ele os detalhes mais sem aquela euforia, quando ele entendeu fechou a cara.

- É, Acho que não tem vez pra mim mesmo, te deixei triste, e perdi um emprego desse, acho que meu lugar é onde eu estava mesmo.

- Perdeu por que?

- Você acha que eu posso aceitar, depois de te fazer ficar assim, você de super animado, desceu pra fossa total guri. Covardia se eu ficasse não é?

- Covarde seria fugir, te entendo, apesar de querer o total oposto, acho que já está claro que eu quero você, mas não posso obrigar alguém a me querer. Bom de qualquer forma minha parte eu fiz, a proposta vai te esperar, eu confio em você por esse motivo iria te contratar, não por ter que fui pra cama contigo, então não vai ter concorrente pra vaga, a decisão é sua, se precisar falar comigo me procure.

Dito tudo isso, me vesti às pressas e sai, fui tentar ficar quieto, pensando na idiotice que tinha feito, nem fiz questão de pegar o celular, pra não correr o risco de ser roubado, afinal sozinho na rua de novo, contando com a minha sorte, esse seria meu breve futuro, ao menos foi o que imaginei.

Para ajudar no meu dia, começou a chover, fiquei embaixo de uma sacada, esperando acalmar a chuva, quando ouço de longe, André estava vindo com um guarda-chuva e meu celular, chamou meu nome, talvez pra que eu o notasse e não saísse dali.

- O que foi? Vai aceitar a vaga?

- Não é isso, seu pai ligou, eu contei a ele a situação e...

- ESPERA, contou até que parte?

- Desde o começo, ele me disse que você já havia contado, pediu pra ligar de volta.

- Meu deus, o que você fez, vou pro hotel, ligo quando chegar lá. Você decide o que fazer, afinal você vai achar o seu rumo não é? – Sai andando na chuva mesmo, me apressei, estava a algumas quadras do hotel.

Chegando na porta, a sorte realmente não estava por perto, dei mau jeito no pé, já não aguentando toda a situação, fiquei ali na chuva sentando, me encolhi em um canto, abracei os joelhos e abaixei a cabeça, tudo o que imaginei ser bom, não passou de fantasia, se fosse real, realmente não seria minha vida.

Depois de a dor cessar um pouco, entrei todo imundo, todos me olhavam, fui pelas escadas, precisava pensar mais um tempo sozinho. Sabia que demoraria pra chegar no último andar, mas aquele tempo sem pensar em nada se fez necessário.

Chegando na porta do apartamento, vi que estava encostada, o que foi bom já que não levei o cartão pra abrir. Entrei direto pro banheiro, tomei aquele banho quente demorado na mesma posição que estava na chuva, encolhido. Depois de uns longos minutos, saí a procura da toalha.

- Nicolas, assim você vai ficar doente, toma. – André estava ali segurando a tolha pra mim.

- Então você voltou?

- Claro, você não pegou o cartão e nem o celular, eu tive que...

Antes de qualquer fala, mancando devido a luxação no pé, fui em direção a toalha, mais meu corpo parecia precisar do contato com o André, então fui direto abraçar ele, pelado e molhado mesmo, me aconcheguei em seu peitoral, onde me senti em paz e seguro novamente. Não entendi quando foi que cheguei a tao situação, me sentia um completo imbecil, por que eu estava ali, já que ele deixou bem claro que iria se afastar.

- Ei... guri ... isso é perigoso.

- Por que? Ah! Entendo, você queria se afastar, desculpa. – O soltei pegando a toalha e virando as costas pra ele

Em um movimento só ele me puxou pelos braços, me encarou por um tempo.

- Nicolas, para com isso, eu não tenho nada pra te oferecer, não tenho um futuro promissor, nem posso ficar com você...

- Por que não?

- Você é homem porra, - Sem me olhar ele sussurrou – Tenho raiva disso...

- Ah... entendi, Desculpa, pensei que estava ajudando... pode pegar o que precisar, e tem um celular, não é grande coisa, mais vai te ajudar a procurar emprego, ia te dar quando anoitecer...

- PARA!!

Aquele grito me trouxe pra realidade, estava ainda pelado, em frente a alguém que parecia totalmente incomodado com aquilo, esse mesmo alguém que me deu tanto prazer uma noite atrás, que hoje já estava querendo ficar longe de mim. Não deu tempo de reagir, ele foi logo me beijando.

- Por que? – Falei depois do beijo – Por que você fala que não me que e depois faz essas coisas??

- Não falei que não te queria, a culpa é sua, não podemos ficar assim, não tem futuro isso. – Desviando olhar pra baixo – Olha minha situação, meu corpo está pedido o seu, você acha mesmo que eu não queria te comer aqui e agora?

Estava a ponte de bala já, o volume em sua calça era evidente, mais ele estava convencido que era totalmente errado o que estava sentindo.

- Eu não sou bicha porra, por que você é tão delicado? Tenho nojo de macho.

Aquilo veio como uma flecha nos meus sentimentos, Meus olhos se inundaram de lagrimas, mas sem que nenhuma escapasse, me afastei dele, soltando suas mãos do meu braço.

- Entendo, você só foi pra cama comigo por necessidade, ou quem sabe pra pagar a ajuda que estava te dando, não devia ter se esforçado tanto. – Estava indo cada vez mais longe dele

- Você não entendeu errado, eu sei que você não é burro, você quer o que de mim? Quer que eu fale que tenho tensão em você? Isso já não está claro?

- Mentira, você mesmo disse que tem nojo.

- Sim e tenho, mas não consigo te ver como macho. Nicolas, desculpa, mais pra mim você é como uma moça, sei que é homem, só que meu corpo pede pelo seu, sempre que penso em você.

- Só que não sou mulher, nem quero ser.

- Acho que se fosse não sentiria tanto tesão em você. Não sei o que fazer, quando eu fico aqui só quero ter você, se eu pudesse eu te comeria a todo momento, você não entende.

- Então porque ficar longe? Porque quer ir embora?

- PRA NÃO ADMITIR QUE EU ESTOU APAIXONADO!!! Satisfeito – Aos berros ele se confessou, me abraçou e logo em seguida me beijou.

Sem nenhuma resistência, apenas me entreguei. Era impossível eu dizer não pra ele, mesmo fazendo tanta manha eu não conseguia realmente abrir mão dele, já fazia parte de mim, ter sua presença, conversar com ele, sentir seu toque, era o suficiente pra que uma ereção involuntária se armasse em meio as minhas pernas.

Me dando um tempo pra respirar, ele encosta se rosto no meu e sussurra

- Não posso ser viado, homem tem que comer mulher, mas é tão difícil não te querer, posso ser egoísta e ter hoje de novo?

- Você sempre vai me ter fácil, porque é difícil dizer não pra você, e eu quero tanto que me sinto pervertido sem vergonha.

Ouvi seu risinho silencioso, quando senti suas mãos percorrer todo meu corpo, já estava entregue, esperando pra explodir de prazer novamente, ansioso pra ele fazer daquele jeito único, que só ele é capaz.

(Haz obs: desculpa por estar curto, o tempo faz falta aqui.

Galera, já que muitos pediram incesto, me digam, pensei em postar um primeiro capítulo de um conto q já está terminado de incesto, gostaria que avaliassem e me digam o que acharam, dependendo do retorno, teremos ele aqui na CdC.

Beijos)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Haz a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

NICOLAS ESTÁ LEVANDO ANDRÉ PRA UM CAMINHO PERIGOSO. TALVEZ SEM VOLTA. MAS VEREMOS. MEU SENHOR, QUEM VAI TIRAR ESSAS IDÉIAS MACHISTAS DE ANDRÉ? ESPERO QUE NICOLAS CONSIGA. COM RELAÇÃO AO CONTO SOBRE INCESTO, SE JÁ ESTÁ TERMINADO PUBLIQUE. SERIA UMA DELÍCIA A MAIS PRA GENTE SABOREAR.

0 0
Foto de perfil genérica

termina esse que está ótimo depois começa o outro.

0 0
Foto de perfil genérica

Esse conto está maravilhoso muito bom,continua com esse quando acabar posa outro.....

0 0
Foto de perfil genérica

Termina logo esse. O Nicolas tá se humilhando muito pro André

0 0
Foto de perfil genérica

Eu acho melhor você terminar esse conto, pra depois começar a postar outro, se não dá problema depois.... Mas esse conto tá divino, ia falar umas coisas, mas deixa pros próximos...

0 0