Busca insana por rola quando percebi que gostava de homens.

Um conto erótico de Agnaldo
Categoria: Homossexual
Contém 2499 palavras
Data: 17/06/2017 18:03:18
Assuntos: Gay, Homossexual

Dizem que na família, a cada 3 irmãos homens, 1 é gay. Dizem também que quando uma mãe quer muito ter uma filha e vem menino, este vira gay. Ah gente, me poupe! Não acredito, até mesmo porque não sou o 3º, sou o 4º. Mas, segundo me contaram, minha mãe quereria uma filha, mas pelo visto meu pai só tem espermatozóides portadores de cromossomo Y - kkkkkkk - e sairam filhos com pênis. E vim ao mundo no corpo errado - kkkkkkk - porém pra mim foi mera coincidência com a supertição.

Quando nasceu em mim o apetite sexual fui percebendo, aos poucos, que gostava de homens. Todos já sabiam disso, menos eu - kkkkkk. Em seguida veio a vontade enorme de perder a virgindade do meu cuzinho, pois meu prazer estava nele. Sentia vibrações e arrepios quando passava o dedo, dava-me prazer olhar para rolas, volume nas calças, bermudas, sungas, enfim.

Em vez de deixar por conta do destino, saí em busca desenfreada por homem para me comer. Mas pelo visto tudo tem seu tempo, e quando forçamos a acontecer no nosso tempo, pode acabar algo dando errado ou podemos acarretar consequências, como no meu caso.

Vou contar minha jornada em busca de pau para desvirginar minha bunda, e assim eu poder sentir o delicioso prazer de sentir uma pegada masculina e uma coisa roliça, melada e pulsante invadindo meu interior. Aconteceu com quem eu menos imaginava e quando havia perdido as esperanças.

Sou filho do interior do Mato Grosso, cuja população atual é de pouco mais dehabitantes. Meu pai é índio, conhecido como o "índio da SUCAM" (atual Agende de Edemias); minha mãe é gaúcha - aff, espero que ninguém nesse site saiba quem sou e quem é minha família - rss.

Meus pais se conheceram numa viagem que minha mãe fez ao Mato Grosso. Óbvio que a família da minha mãe nunca aceitou o namoro dela com um índio; mas ela fez a escolha: rola indígena - kkkkkk.

Se casaram... e foram morar num lindo castelo na Escócia? Próximo a um lago no Mediterrâneo? Numa ilha do Caribe? Claro que não... foram morar no buraco de onde meu pai era nativo. E naquele lindo país das maravilhas (só que não) tiveram filhos: o Aldo, cujo nome é Oduwaldo (todos os filhos dos meus pais terminam em "aldo" - ninguém merece); em seguida vieram Ronaldo & Reinaldo (chamados de Naldão e Naldinho), e eu, o bom - claro - Agnaldo (se alguém me chamar de Agnaldo mando exterminar).

Como poucos índios, meu pai conseguiu se dar razoavelmente bem na vida, hoje não trabalha mais como agente e, com ajuda da minha mãe, abriu um depósito de bebidas na cidade. O negócio deu certo e acabaram abrindo um mercado, posteriormente uma casa de material de construção. O sangue dos dois deram certo.

Bem, contei um pouco sobre minha família agora vem o mais importante, EU, óbvio (colar de beijos, tah!) - hihihih.

Como já devem presumir, sou mistura de índio com loiro. Sou branco, cabelo com aspecto indígena de cor castanho claro, hoje em dia tenho alguns quilos a mais, mas eu era bem magro... tão magro que meus amigos, na época, me apelidavam carinhosamente de "Saco-de-Pipoca", "Torresmo", "Meio-Quilo", sem contar os homens que tinham medo de meter pica em mim achando que eu seria partido ao meio). Na época também me chamavam de "Mônica", não por eu dar sinais de veadagem (na verdade parecia semáforo), sim por eu ter dentes de coelho, mas nada que aparelho não tenha resolvido... ufa!

Eu era bem estranho. Magrelo, minhas nádegas pareciam queijo-prato, redondinhas, empinada, eram até bonitinhas; minha boca e meus olhos sempre foram enormes. Cresci mais que meus irmãos (hoje tenho 1,88m). Atualmente tenho 78kg, criei mais corpo quando vim morar no nordeste.

Por ironia do destino tenho um pênis enorme, mas os passivos que lerem isso nem se abalem, ele malmente sobe; estou com 27 anos e totalmente virgem (só do pau), me visto masculino mas sou passivo de carteira assinada; nunca penetrei nem tenho vontade, meu tesão sempre foi na bunda. Já me chuparam apenas uma vez, mas foi só um deslize e porque mandaram um amigo e eu fazermos um 69; hei de contar mais pra frente.

Bem, hoje em dia moro em Pernambuco, numa cidade pouco mais de 50km da capital, onde conclui meus estudos e onde trabalho. Como vim parar aqui? Confesso que foi fugido, mas é uma longa história; lembram quando mencionei "acarretar consequências" no começo do texto? Pois é.

Vou evitar dizer minha idade nos períodos mas, antemão, adianto que busquei intensamente algum homem para meter em mim, e por causa disso chupei muitos caralhos; depois que finalmente me comeram o tesão aflorou mais, e quase todos os dias eu tinha que tomar no cu.

Bem, galera, a gente nunca esquece do primeiro cara que mamamos ou que nos comeram, como nunca esquecemos do primeiro namorado. Sempre fui do tipo que corre atrás dos objetivos, e quando saquei que gostava de homens, fui atrás de algum.

Havia uma festa na praça da cidade vizinha que fica a cerca de 30km de distância de onde eu morava; era festa da emancipação política. Marcaram pra ir, meu irmão mais velho, o Reinaldo (Ronaldo não gostava de festas e aglomerações), 2 primos nosso e um amigo deles.

- Posso ir também? - Perguntei.

- O carro está cheio. - Disse Reinaldo.

- Liko cabe até no porta-luvas. - Disse Oduwaldo.

Oduwaldo era, e ainda é o doidão, dos irmãos, o mais moleque, tranquilo, tão bobo que nem parece o mais velho; para ele está sempre tudo bem, tudo na paz, gosta sempre de algazarras, aos 16 já tinha filho, é namorador, curte rock'n'roll (mas vai em qualquer tipo de festa ou balada), só anda de preto, trabalhava e ainda trabalha com meu pai, não quis saber de estudos, e é do tipo que pode ver ou ouvir o que for, ele não repassa. Reinaldo é gêmeos com Ronaldo, que só tem de idêntico o físico... um é chato o outro gente boa; um curte rock, o outro MPB e Pop; um festeiro e o outro paradão; um se formou somente para ter um diploma e o outro mega estudioso; um namorador, o outro romântico; um gosta de roupas pretas, o outro de tons claros... asssim por diante.

- E também ele já está virando homem, tem que começar sair. - Continuou Oduwaldo, enquanto bagunçava meu cabelo.

- Virando homem... sei! - Disse Reinaldo, torcendo a boca.

- Hey, não fale assim do seu irmão. - Retrucou Oduwaldo.

- E quem vai me impedir?

- Ainda sou seu irmão mais velho e sou o Chapolin Colorado.

Oduwaldo pulou em cima de Reinaldo e se atracaram numa luta corporal, mas era luta de brincadeira. Aff Deus do céu... Eu ficava passado com aqueles 2 patetas com cérebro de minhoca.

E fomos para a cidade vizinha, à noite.

Gente, por mais que nossa cidade tenha homens gostosos, quando vamos em outra, os homens parecem melhores ainda, não é assim? Lá meus olhos corriam entre tantos homens bons que eu suava frio, apesar de não ter taaaanta gente assim na festa. Talvez porque era meio de semana, o feriado era só pra cidade, e esta era aquele tipo de cidade que você chega e encontra a placa "SEJA BEM VINDO", então você dá 2 passos e encontra a outra placa: OBRIGADO, VOLTE SEMPRE .

E me chamou atenção um homem que estava a cerca de 200m, ele era meio estranho.

Frente a um Banco que estavam pra inaugurar havia uma sequência de barracas montadas, vendendo bebidas, cigarros, lanches etc. Ele estava ao lado esquerdo da última barraca. Era meio magro, alto, moreno, estava sentado sobre uma moto meio velha, braços cruzados, olhando o movimento igual uma estátua; trajava jaqueta jeans, boné preto com a pala bem curvada e na altura das sombrancelhas, calça jeans velha e desbotada. Fiquei algum tempo observando-o e percebi que ninguém se aproximava. Parecia de poucos amigos.

- Me dá dinheiro pra comprar um refrigerante. - Pedi ao Oduwaldo.

- Hâââmmm... isso é truque! Deve estar de olho em alguma gatinha por ai, não é, safado?

- Gatinha? Tem certeza? - Perguntou Reinaldo.

- Eitá cara, fala assim do teu irmão, não. - Disse um dos meus primos.

- Toma aqui, moleque, vai lá. E me traz uma carteira de cigarros.

- Tá bom.

Chegando à barraca:

- Moçuuu, me dá um refrigerante e uma carteira de cigarros.

O vendedor e o dono da barraca ao lado olharam pra mim, se olharam e riram. Não sei do que - kkkkkkk.

- Pra quem é o cigarro? (Certamente riram disso - kikikiki)

- Pra meu irmão, aquele que está alí. - Apontei.

- Vou vender, mas vou ficar olhando se você vai entregar... valeu, campeão?

- Está certo!

Disfarcei e olhei para o cara na moto. Pra minha sorte (ou azar) ele direcionou os olhos pra mim no mesmo instante. Me deu um gelo nas costas... aquele homem tinha um olhar sério e amedrontador. Ele aparentava uns 25 anos, poderia ter até mais. Ele estava de sandálias (calça e sandálias, afff - têm quem goste mas eu acho feio). Mas tudo bem! Peguei o refrigerante e o cigarro, paguei, e voltei.

Mas fiquei inquieto e ancioso, então, momentos depois:

- Vou comprar dropes.

- Vai lá.

Na mesma barraca:

- Moçuuu, me consegue dropes de hortelã.

Olhei para o cara na moto, e ele desviou o olhar para mim. O olhei, com mais calma, dos pés a cabeça, e ele me olhando atravessado.

Paguei, e quando fui andando para onde eu estava, olhei para o cara, mas só quem estava me olhando foram os donos das barracas que estavam com semblante de riso; não deu pra perceber se o cara da moto me olhava porque a pala do boné não permitia.

Meu irmão mais velho estava conversando com um trio de garotas (que nojo!).

- Naldinho, Tupã (era só apelido de um dos meus primos por parte de pai)... venham aqui. - Acenou Oduwaldo.

Eles se aproximaram, saudaram as raxadas, tiveram uns minutos de conversa...

- A gente vai dar uma volta. - Disse Oduwaldo, rindo e passando a língua do lado da boca.

- Pra gente não tem, não é? - Perguntou o amigo que foi com a gente.

- Tem muito macho na festa. - gritou Oduwaldo.

- Vai tomar no teu buraco! - E todos riram.

- Liko, chega ai... toma aqui uma grana, vai dar uma volta por ai. - Disse meu primo.

- Por que?

- Pra não queimar nosso filme.

- Queimar o filme de vocês, como assim? - Perguntei, na inocência.

- É que você éinexperiente... e a gente vai pegar umas gatas por ai. - Disse o amigo, cortando as palavras do meu primo.

- Certo, então!

Disfarçadamente explodi de felicidade por dentro, assim eu teria mais espaço para ir servir de caça por ali.

- Olha, qualquer coisa venha pra esse mesmo lugar. Se não tiver ninguém, espere aqui, copiado?

- Certo.

- E se você achar algum maluco amigo seu por ai e atrasar, a gente te espera também.

- Certo.

- E fique na área da festa.

Sem pensar duas vezes, voltei à barraca e, sem ter mais o que comprar, pedi outro dropes.

- Gostou de você! - Disse o dono da outra barraca, cutucando, levemente com o cotovelo, o dono da barraca em que eu estava.

- Olha, se você quiser chupar eu também vendo balas. - Falou o bababa.

- Quer me ultrapassar, seu folgado, é? (ele falou "forgado" - kkkkk) - E os dois patéticos riram.

- Minha bala é mais gostosa, garoto, continua comprando aqui mesmo.

- Rá... rá... rá... está certo. - Soletrei o "rá, rá, rá" com ironia (ser irônico é um dos meus defeitos - hihihih).

Olhei mais uma vez para o cara da moto, e ele estava com os olhos fixado na minha direção. Ele estava com ar de desconfiado.

Bem devagar, passei pela frente dele e dei uma olhada de leve. Ele me acompanhou com os olhos. Segui até um carro vendendo hot dog do outro lado da rua (lá em casa ninguém come lanches de rua mas eu estava com fome).

Pedi o hot dog e enquanto espera olhei para o cara na moto... devia estar me olhando. Peguei e paguei o lanche, voltei e fui mais uma vez à barraca e pedi outro refrigerante.

- KKKKKK... estou dizendo que gostou de você.

Afff! Aqueles dois já estavam me deixando revoltado e sem graça, mas meu objetivo era maior.

E quando olhei o cara novamente:

- Qual foi? - Perguntou-me com um tom sério e meio arrogante.

- Não entendi. - Fingi que não ouvi direito e me aproximei.

- Por que só fica me olhando?

- Te achei misterioso e intrigante. - Respondi.

- Por que?

- Sempre sério, ninguém se aproxima.

- Todo mundo reconheçe o perigo.

Não havia entendido se "perigo" era o apelido dele ou se ele havia dito que era perigoso, mas aquilo não foi motivo para eu desitir.

- Dá ai um pedaço desse cachorro-quente.

Eu ri.

- Tá rindo de que?

- Nada. Quer que eu te compre um?

- Vai la.

Ele parecia de poucas palavras; curto, direto, sério, mandão. Então comprei o hot dog, trouxe e lhe dei.

- Você é "viado"?

Na hora eu gelei, comecei tremer, fiquei totalmente sem graça, mas não segurei a resposta:

- Eu gosto de homens, mas nunca fiquei com nenhum.

- Tem grana ai?

- Só esse. - E mostrei.

- Você entra naquela rua ao lado da igreja e vai direto. Vou estar depois de um lava-jato. Vou rodear pela outra rua e te espero la. (mas ele não falou com essas palavras, sim como analfabeto).

Gente, não sabia que seria tão fácil.

Como foi a primeira vez que estava em contanto, marcando para "ficar" com um homem, me deu uma tremedeira, eu estava gelado mas minhas mãos e meu rosto suavam, porém não tive medo. Olhei se havia por perto algum dos que foram comigo, não vi ninguém, e fiz como ele ordenou.

Com as pernas tremendo, andei quase 2km e, saindo da área urbana achei o lava-jato, a iluminação nos postes terminava ali. Entrei em área rural, pegando uma estrada de terra. Andei mais um pouco querendo desistir, estava bem escuro, achei que ele poderia ter me enganado; até que pouco adiante, em meio ao breu, percebi alguém na estrada; esse "alguém" ligou a moto; quando me aproximei e percebi que era ele, fiquei mais aliviado.

- Sobe ai.

Subi, o segurei pela cintura e ele seguiu adiante.

Para onde fomos? O que aconteceu? Como aconteceu? Conto na sequência.

Não posso prometer que publicarei aqui todos dias porque tenho um trabalho que me toma muito tempo e acontecesse muitos imprevistos. Nos finais de semana aproveito pra sair com os amigos, mas publicarei o mais rápido possível.

Se tiver algum erro podem me dizer que conserto, pois estou divido entre o teclado e biscoitos mirabel - rsrsrs. Sou novato aqui mas não tanto, pois leio algumas histórias no site há alguns meses; só nunca abri conta; então gostaria de saber opiniões.

Beijos a todos que gostaram e que não gostaram até aqui; beijos também a todos que comentarem e àqueles que apenas lerem sem nada dizer.

Até breve (provavelmente amanhã porque o tempo não está legal pra ficar muito tempo fora de casa)!

Likko

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