Amei Amanda

Um conto erótico de Val Jordi
Categoria: Heterossexual
Contém 1281 palavras
Data: 15/06/2017 14:04:19
Última revisão: 15/06/2017 14:05:50

Olá, pessoal. Não sei se leram meu conto anterior, mas recomendo (Perdi Minha Virgindade com a Minha Melhor Amiga). Vou começar a me descrever de novo, para que vocês entendam a situação. Como meu nome é um tanto complicado, me chamam de Jordi (Por fazer jornalismo e direito ao mesmo tempo), tenho hoje 20 anos, 1,75m, nunca disseram que eu sou bonito, mas também não falam que eu sou feio, moreno, não tenho porte atlético (tenho uma barriguinha, mas nada exagerado), mas já elogiaram muito minhas pernas e minha bunda, elogios esses vindo tanto de homens como de mulheres.

Como eu já disse, faço duas faculdades ao mesmo tempo, mas não na mesma cidade. Faço jornalismo na cidade onde moro pela manhã e direito numa cidade a 100km de onde eu moro, a noite. Se isso cansa? Vocês nem imaginam o quanto. Dá pra supor que eu tenho uma vida social limitadíssima graças a correria do meu dia, então eu não vivo muitas aventuras sexuais, mas uma situação me ajudou pra caramba.

No final do meu semestre, estava todo mundo desesperado em Direito Constitucional II, cadeira muito chata pra maioria das pessoas, mas a minha favorita. O professor, no seu melhor "espírito de natal", passou dois trabalhos em dupla valendo cinco pontos extras, mas tinha um detalhe: As duplas seriam sorteadas num estilo "melhor nota x pior nota". Eu podia me gabar de estar do lado das melhores notas, tanto que eu só precisava de um 1,0 para ser aprovado. Nesse sorteio, eu tive a felicidade de poder fazer o meu trabalho com uma mulher. Costumo me dar bem com a maioria delas. O seu nome? Amanda.

Amanda era uma garota de 18 anos (ela foi aprovada cedo), 1,75m, moreninha, com um olhar sério e cativante e era aquela típica "gostosa magra": Dos peitos e bunda chamativos (não exagerados) pro corpo dela. Se alguém procurasse uma mulher gostosona, não era a Amanda. Mas se a primeira coisa que vissem fosse a carinha dela, se apaixonava.

Ela estava em situação desesperadora naquela cadeira: Ela necessitava de um 9,0, e ela ficou muito mal de saber que eu só precisava de um mísero 1,0, pois ela pensava que eu não iria fazer o trabalho porque eu não precisava. Mas eu disse que iria fazer porque eu iria me empenhar para ter uma nota boa, e não iria abandonar ela, porque ela também precisava de uma nota boa.

Daí a gente marcava de fazer os trabalhos. Uma vez no shopping, outra na biblioteca da universidade e uma outra na casa dela. No geral, Amanda era uma aluna bem quieta, "na dela", a típica "burrinha". E o pessoal ficava me pilhando, tirando sarro dizendo "Se você fizer ela passar, você come ela! Ela te dá, eu tenho certeza!", mas eu nem levava isso em conta. Eu já tava era me apaixonando por ela, e não com vontade de comer ela e sumir.

Daí, na nossa última aula antes da prova, eu poderia ter pedido pra ela entregar os trabalhos, já que ela morava lá, mas não lembrei desse detalhe, e acabei viajando por duas horas de ônibus para chegar lá e entregar o nosso trabalho. Como eu não falei com ela, a Amanda concluiu que eu não iria e ela foi entregar também os trabalhos. Daí nos encontramos lá e entreguei os nossos trabalhos. O professor deu a nota no automático, e para a felicidade da Amanda, ficamos com a nota máxima.

Depois disso, eu iria ficar ali até dar 22h40 (é a hora que o ônibus saía) sem fazer nada, daí a Amanda me convida pra irmos a uma churrascaria ali perto, e eu aceito, não tinha nada pra fazer mesmo. E quando a gente chega lá, eu decido pedir para ela, que não se negou, uma torre de chope (eu não bebo, porque eu tomo remédios). Daí a gente conversou sobre algumas coisas, e eu percebi que a Amanda não era aquele ser fútil que todo mundo comentava, aquelaa "burrinha" como todo mundo dizia.

Isso já eram 21h45 e vamos embora. Eu banco o cavalheiro, peço a conta e pago, e vamos embora. Depois que a gente entra no carro, eu sinto a Amanda um pouco "alta" (mas nada que comprometesse a direção dela) e daí ela me beija. Eu não ia ter a audácia de fazer isso, mas era o que eu queria. Eu saí do mundo e voltei com aquele beijo. Eu não falo palavrão, mas sempre que eu lembro, eu digo: CARALHO, que beijo foi aquele? E ela não me beijou daquele jeito só uma vez, foram várias vezes. E ela foi se sentindo livre pra me tocar, beijava meu pescoço, minha orelha, e eu também fui me sentindo no direito de tocá-la.

Daí esses beijos foram ficando mais quentes, e ela tirou a minha blusa (eu tava com uma camisa do Manchester City) e me beijava meu corpo todo. Quando ela foi me beijar embaixo do meu umbigo, ela "pegou" meu pau com tanto jeito que uma descarga elétrica subiu pela minha espinha. Eu pensei "É o sinal verde. Vai que é tua!" E eu, de atrevido, tirei a blusa dela e baixei a sua calça, e ela aproveitou, e me "pegou" de jeito agora sem o meu short e a minha cueca. Essa alma queria reza.

E ela se ajoelhou pra rezar. Eu nunca tinha experimentado um boquete na minha vida, e ela foi divina nisso. Pela falta de experiência, não aguentei um minuto e meio. Eu sou muito tímido, é verdade, eu não tenho muita audácia, mas cada vez que eu dava uma lambidinha no peito dela, ela dava um gemido que era um elixir para a minha virilidade. Eu não me aguentei depois de tantas preliminares. Depois de gozar, estava na hora de ir pros "finalmente".

Parece que a Amanda também queria. Ela quis vir por cima de mim e ficamos ali, por mais ou menos uns 15 minutos, naquele vai-e-vem gostoso, bem devagar. Eu adiava o meu orgasmo ao máximo para aproveitar aquilo. Quando eu disse que iria gozar, a gente parou por ali. Faltavam 15 minutos para o meu ônibus sair, e ela tinha que me levar de volta. Depois daquela aventura, eu fiquei me desculpando com ela, se foi ruim, se foi desconfortável, se foi rápido. Eu tinha dito que ela merecia mais. E ela me respondeu com uma frase que me mexeu: "Eu não sei se eu merecia mais, mas o principal pra ser especial, eu já tinha: Você."

A Amanda me falou que gostou daquilo não somente porque eu fui bom (palavras dela), e sim porque eu a tratei com respeito, como uma mulher. E que era isso que ela procurava num homem. E eu percebi que eu fui tão natural sem querer que foi inesquecível pra nós dois. Quando eu cheguei na faculdade, eu perguntei a ela: "Pois é, final de semestre. Será que eu vou te ver de novo?". E ela "Vai sim. Na minha casa, na sua. Onde você quiser. Gostei de ser sua." E ela me beijou.

Concluindo, eu entendo o que a Amanda me disse e assemelhei com as histórias daqui. Eu quis compartilhar essa história porque todos os dias, eu leio histórias aqui de quem faz sexo por fazer. Eu queria ler uma história de pessoas que realmente se respeitam na vida e na cama. Acabou que ela aconteceu comigo. Bom, espero que tenham gostado de ler uma história como essa assim como eu gostaria de ler. Mas eu fui mais sortudo. Ela aconteceu comigo. Daí vocês se perguntam: Vai ter outras? Tem continuação? Isso depende também de vocês. Abraços.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Que delícia de conto, sem mentiras da maioria dos contos, rolou pois os dois estavam afim é se entregaram naquele momento, ao meu ver pelo tempo que conto foi escrito, da pra notar que vocês namoraram durante um bom tempo ou quisá se casaram. Da pra notar que ela era uma ótima pessoa, que nem sua amiga Bianca do conto anterior.

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