Um Cretino Irresistível: Final Feliz.

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1178 palavras
Data: 13/06/2017 17:56:19

Uma semana se passou.

A vida não era mais a mesma, todos os jornais falavam de nos quatros. Eramos conhecidos como os garotos do banker.

Os jornais não paravam de falar. Esse seria o julgamento que todos da cidade de Manaus estava ansiosos para ver.

Na delegacia, eles pediram para que todos nós falássemos depondo.

Caleb foi o primeiro.

- Está preso naquele lugar, me fez querer​ morrer várias vezes. Ele nos torturou como se fosse a melhor parte de seu café da manhã.

Lay foi o próximo.

- Ele fazia a gente brincar de vários jogos. Quem merece água hoje! Quem merece comida hoje! Jogo da tortura. Escolhe que merece o choque ou passa vez e o próximo escolhe.

O delegado estava levantando um caso, soube que Felipe tinha passado por uma cirurgia e agora ele estava preso numa cela diferente. O banker estava num parker afastado da cidade. Felipe tinha ganhado bastante dinheiro, de herança da família e consegui desfaucar a empresa de Sollath.

- Todo dia tinha uma roupa nova, se a gente não quisesse se vestir como ele queria. - Murilo olhava para o delegado sem dificuldade de lembra de tudo. - As vezes dormíamos sem nenhuma roupa, jogado água no frio num quarto estranho.

Minha vez foi a pior de todas. Lembra daquele​ lugar era um coisa complicada.

- Me conte tudo.

O delegado era um bom ouvinte. Não consegui pedi desculpas para os meninos de inúmeras vezes, que tivemos que escolhe entre eu ou eles.

- Sabe a pior parte? - perguntei para o delegado.

- Qual? - ele me responde com os olhos atentos.

- Que eu merecia boa parte da tortura que estava passando.

- Porque? - o delegado estava usando lentes, seus olhos se dilataram esperando a resposta

- Fiz coisas horríveis na minha vida. Murilo e Caleb também, todos nós, pelo menos nos três. Pagamos boa parte do que fizemos!

As imagens fluíam na minha mente como um rio correndo. Eu tinha prendido minhas emoções atrás de um dique enorme, agora lembrando de tudo aquilo, começou a racha e derramar cada uma das lembranças.

- O último jogo que tivemos foi o pior de todos. Estávamos presos numa sala com pouca iluminação. Tinha pequenos bastões de davam choque. A regra era simples. Ou dávamos choques em uma pessoa que ele escolhia. Ou recebíamos toda a carga até se batermos no chão frio. - Não consegui aguentar e as lágrimas desceram. - Sabe, ele me fez dar choque em todos. Aumentando a voltagem a cada choque. Todos nos caímos um por um levando choque, se tentarmos ajudar, um alarme disparava até os ouvidos dilatarem de dor.

Cada tortura que ele fez, cada dor que foi senti. Caia naquela mesa.

- Eu me fez pensar que o Victor estava sozinho. Ele fez acreditar que tinha morrido, que o tinha abandonado. - Agora estava tudo sendo inundando. - Quantas e quantas vezes eu queria morrer ali dentro.

- Anotou tudo? - perguntou o delegado ao escrivão.

- Sim. - respondeu o escrivão.

Não dei importância para ele. Agora o olhando, pareceu que ele estava mais vidrado do que todos.

Depois dali, o julgamento foi marcado. Felipe ainda olhava a todos com os olhos de um lunático. O advogado de defesa batia na tecla que ele apenas sofria de Trastorno.

Felipe foi condenando como louco. Passando o resto dos seus dias num grande manicômio.

Nos quatros estávamos lá olhando para ele.

Felipe olhou para o Juiz e redirecionou seu olhar para todos nós.

- Pudinzinho, Olho rasgado, boneca de vidro e Vadia. Isso não acabou. Eu vou consegui matar todos vocês. Sabe porque? Porque eu sou o grande vilão, eu venci.

Ele foi levado. É sim, ele ganhou. Minha indignação foi de não terem sentenciado a morte. É sim colocado ele num manicômio.

Um mês se passou, e eu ainda não conseguia dormi com a porta fechada.

Caleb tinha virado um dos sócios da empresa. Ele e o irmão estavam tocando e expandindo a empresa dos Sollath. Agora ele era um dos Sollath.

Lay consegui rastrear para onde o Breno e o Felipe, colocaram o desfauque da empresa deles. Saindo daquele táxi e ficando como gestor da empresa. E conquistando o coração de Caleb.

Eu por outro lado, consegui me forma, meu irmão estava agora morando comigo e com Murilo. Eu e ele íamos nos casar. Ele me pediu no dia em que acordou da cirurgia, dizendo que nós nunca mais poderíamos mais ficar longe um do outro.

O dia do casamento foi tranquilo. Entra no quintal de casa usando um Smokey era horrível. As flores no chão estavam espalhadas e o vento ajudava na decoração. Cada broto de rosa caído no chão era lindo. Olhar para ele em cima do altar deixou meu coração acelerado.

Algumas pessoas apareceram, convidados da empresa, família. Meu padrinho estava lá. Lay como sempre com seu sorriso encantador. Caleb foi o de seu irmão.

No alta a cada lado havia uma árvore enfeitada. A luz do sol estava fraca devido a ser quase noite.

A cada passo que dava, era uma lembrança triste que deixava para tras.

Faltava 10 passos. Firmino estava tirando foto, os filhos dos dois estavam jogando pétalas de rosa no caminho até lá.

O advogado que ia fazer a cerimônia era um amigo da família Sollath.

Ele estava lindo, Murilo estava com do mesmo jeito que o vi pela primeira vez. A barba por fazer, seus olhos castanhos estava brilhando. Os cabelos penteados para tras, o Smokey preto com uma flor em seu bolso.

- Passamos por muitas, mais hoje estamos aqui. Vou lhe amar e lhe proteger até o fim de minha vida. - disse Murilo.

- Sempre te amei, Murilo. E admitir isso nos levou até onde estamos. Eu te amo e sempre te amei. - peguei sua mão.

- Eu te amo Richard Drummond.

- Eu te amo Murilo Sollath.

O vento bateu levando folhas amarelas ao redor do nosso altar.

- Eu os declaro casados. Podem se beijar.

O por do sol estava banhando nosso casamento, as pétalas caiam como chuva em dos dois. Ali selamos nosso pacto. Ali selamos nosso amor, a promessa que agora nosso amor estava mesmo solido.

Três meses se passaram

A vida de casado era ótima. Muita coisa mudou desde de que Felipe entrou no manicômio. Minha vida ficou mais segura com o Murilo ao meu lado. Nós até adotamos um garotinho de 7 anos, com os mesmo olhos corajoso de Murilo, meus jeito calado.

- Papai. Olha aqui. - gritava ele no parquinho.

Estávamos nos dois sentados no banquinho. Seus tios estavam do lado sentado. Era uma tarde quente.

- Quem iria pensar que estaríamos juntos. Dessa forma. - disse Murilo, olhando para nosso filho. - Cuidado Rafael.

- Tudo acabou bem. - disse Lay beijando Caleb.

Todos nós vimos alguém de vermelho, de casaco vermelho olhando para nós.

- Cadê o Rafael? - perguntei assustado.

Comecei a procura por ele. Por uns instantes Rafael some e trás um bilhete correndo para nós.

- Por onde andou garoto? - gritei com ele.

Ele estava chupando um pirulito.

- Meu tio Felipe me deu isso para o senhor.

O bilhete estava estava escrito.

"EU DISSE QUE GANHEI E AGORA TA NA HORA DE ACABAR COM O JOGO".

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Comentários

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eita parece que ainda não acabou kkkk

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