Um Cretino Irresistível: Liberdade

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1671 palavras
Data: 12/06/2017 01:41:47

Chamas. Tudo estava pegando fogo. A fumaça negra era densa e não sabia ao certo por onde estava indo!

Caleb tinha o celular de Felipe na mão e ligava para os números que lembrava. A maioria dava caixa postal. Só soubemos que a ligação pegou com a internet quando ligamos para Judas e ele atendeu.

"Alô, Judas. Judas. Sou eu. Caleb."

"Que brincadeira de mal gosto."

"Não é brincadeira, é verdade. Sou eu Caleb."

"Não ligue mais. Ele está morto."

"O nome do seu coelho quando criança era Pernalonga, porque gostava do desenho."

"Caleb, é você mesmo? Onde está? O que houve? Cadê meu irmao.?"

"Não tenho tempo, estou preso num banker, acho que ele é subterrâneo. Vou te mandar a localização."

- Seja Rápido Caleb. - avisei olhando para todos os lados.

- Então quer dizer que as vadias estão pedindo ajudar. - A voz era do Felipe. Ele saiu da fumaça com uma arma apontada para mim. - Para onde vocês vão, ninguém vai ajudar vocês​. Tá na hora de eu jogar foras as minhas bonecas quebradas.

- E isso que passamos para você? De bonecas ? - perguntei tentando o distrai e ganhar tempo.

De relance vi Caleb ainda em uma ligação. Já deveria ter mandando a localização.

- Vocês ainda estão vivos​. Porque eu quis. Eu brinquei com vocês sim. E posso fazer isso quantas vezes quiser. - Disse Felipe entrando num surto de realidade.

Olhei para o Caleb, sem emitir som algo ele me manda uma mensagem.

"Estou gravando tudo"

O corredor era estreito. A casa de bonecas estava pegando fogo, meu coração falhou uma batida quando pensei no Murilo e no Lay lá embaixo.

- Era isso que você queira? Queimar sua casa e suas bonecas dentro dela? Você também vai morrer assim. - disse Caleb. Tentando fazer com que ele contasse algo.

Felipe o olhou com uma insanidade em seu olhar.

- Você sempre foi uma pedra no meu sapato Caleb. Acho que devo matar você logo. - Felipe preparou a arma. - Se não fosse por você. Eu estaria com o Murilo.

- Então tudo isso foi por causa do Murilo? - perguntei tentando desviar sua atenção.

- Não só por ele. Os dois destruíram minha vida. Me fazendo ir para o Bethelem. E sabe de uma coisa. Onde você ficou eu estava naquele quarto. - Felipe começou a coça a cabeça com a arma. - A ideia do Oliver foi do Breno, ele sempre gostou de jogar. E quando mostrei para ele como poderia sair da sombra de seu primo. Ele não pensou duas vezes.

- Então ele estava trabalhando para vocês.

- Você é um gênio Richard. - ironizou o garoto. - Oliver foi apenas um bode expiatório. Breno foi bem melhor de ser usado.

- Você sabia então Caleb? - perguntei.

- Não. Mais não ia deixar ninguém atrapalhando você é o Murilo. Fora que fiz uma promessa de proteger ele com minha vida.

Felipe olhava debochado para Caleb. Eles realmente não se gostavam, não tinha sinal de Murilo, Lay ou Breno.

- Agora, vocês dois vão morrer aqui.

Ao tentar dispara a bala, Murilo entra na frente dos meninos.

- Você não faria isso para acertar a pessoa que mais ama. - disse Murilo.

Lay apareceu na costa do menino com Breno junto com eles.

- Tem que ter outra saída. - disse Caleb.

Felipe ainda estava com a arma em mãos. O clima era tenso.

- Subam. - disse Murilo.

- Não vou abandonado você aqui. - respondi.

A fumaça estava quase nos cegando. Lay e Caleb subiram o corredor. Caleb me pegou e me fez subir junto com eles.

Versão Murilo.

Eles já estavam fora de distância. A fumaça negra não era só o único problema ali em baixo. Agora o fogo estava se espalhando. A casa de e bonecas estava com todo o gás para ruir. Ali em baixo apenas ficou nós três.

Breno me olhava. Seus olhos me passavam desespero.

- Não vou morrer aqui nesse buraco. - disse Breno. - Felipe você me disse que eles morreriam, que eu ficaria com tudo.

Felipe olhou para Breno como se ele fosse um inceto zumbindo em seus ouvidos e estava pronto para matar esse inceto.

- Cala a boca Felipe. - Ele se virou para olha-lo bem - A gente brincou e você se divertiu e bem torturando cada um deles.

- Sim. Eu gostei. Confesso. - Breno me olhou, acho que ele queria passar alguma informação.

- Você é uma vaca, Breno. Um perdedor que vai ficar aqui nessa casa. Esse será seu túmulo. - Felipe era esperto e sabia manipular alguém quando queria.

- Eu? Você é um fracassado que não consegui o grande amor de sua vida. - Breno estava indo longe demais com o Felipe. - Teve que por ele numa prisão e mesmo assim não o conseguiu.

Felipe trêmulo o olho esquerdo.

- Você vai morrer agora. - Felipe preparou a arma.

- Corre Murilo. - gritou Breno.

Felipe atirou, pegando no braço do garoto. Ele gritou de dor, mais mesmo assim foi de encontro ao Felipe. Felipe atirou mais uma vez. Agora pegando no pé esquerdo.

- Vamos brincar Vadia. - Disse Felipe.

- Corre Murilo. - gemeu Breno.

Fiquei parado, sem reação olhando o Felipe atirando no garoto. O garoto se levantou e tentou correr para o Felipe.

O casaco vermelho me olhou e lançou um olhar gélido. Me paralisando novamente.

- Adeus Vaca.

Breno pegou uma arma e antes dele atira, Felipe foi mais rápido e atirou na cabeça do garoto.

- Breno! - foi a única coisa que consegui falar.

Felipe estava usando luvas pretas e revirou o corpo do garoto, não achando nada, pegou a arma do menino que agora era um cadáver olhando para mim.

- Pudinzinho, você é louco, mais escolheu o lado errado. Eu sou o lado ganhador. - disse Felipe. Atirando.

Só tive tempo de corre. Breno agora estava no chão morto. Eu estava em estado de choque correndo. Felipe corria atrás de mim e atirava.

- Pudinzinho, vem cá.

Estava agora perto da saída. Estava vendo a porta aberta. Faltava alguns passos. Alegria de pobre dura pouco.

Quando conseguir sair e ver a lua. Olhei para minha frente e vi os três, eles estavam bem. De um sorriso alegre que ele emanava agora era um grito de terror.

- Não Murilo.

Olho para trás apenas para ver Felipe com a arma na mão e o barulho de disparo. Sinto uma dor em meu peito. Algo ardendo. Olho e vejo o sangue descendo.

- Eu ganhei Vadias.

Cai no chão com a dor da bala. Tudo ardia dentro de mim. Meu corpo estava em estado de choque, ele queria estancar o sangramento.

Versão Richard.

Saímos daquele lugar, a fumaça negra sai logo atrás da gente como se estivesse fugindo lá de baixo.

Era a noite a lua estava linda.

- Cadê o Murilo? - perguntei para os meninos.

- Ainda não vimos ele. Deve está ganhando tempo. - respondeu Lay. - Não acredito que estamos salvos.

- Só estaremos salvo. Quando sairmos daqui. - observou Caleb. - Ainda estamos preso.

Uma grande e floresta estava ao nosso redor. Nós aprisionando mais uma vez.

- Alguém ligou para a polícia? - perguntou Lay, olhando para a floresta atrás de uma saída.

- Judas está vindo nos buscar. Enquanto estávamos na casa de Bonecas mandei a nossa localização. - Respondeu Caleb.

A porta de aço, estava imbutido numa grande caixa de aço, coberto de folhas para destrai qualquer um que quiser nos resgatar.

- Olha o que peguei por precaução lá de baixo! - Lay estava com uma arma.

Peguei ela é coloquei na minha calça, ouço um barulho, como alguém correndo. Hoje esperançoso para o banker e vejo o Murilo saindo.

Seus cabelos embaraçados, ele estava suado, a camisa rasgada e a calça suja, mais mesmo assim estava salvo. Ele me olhou e meu coração bateu mais forte, nós estávamos salvos. Até que o Felipe saiu logo atrás e disparou a arma. Meu grito saiu engasgado, não acreditava no que via, a bala tinha acertado ele.

Murilo caiu no chão como um saco de batata, ele me olhou do chão, a bala deveria ter acertado um órgão, sangue começou a brota como água.

- Eu ganhei Vadias. - disse Felipe vendo o que fez.

- Veremos. - Gritei.

Agora ele estava no meu colo.

- Vai fazer o quê vaca? Me matar com seu bom senso? Com uma arma de lançar flor ou com o poder do amor? - perguntou Felipe rindo esteticamente.

Murilo estava caído no chão. Eu estava o segurando. Não ia deixar aquela vadia ali. Peguei a arma e disparei sem medo. A arma estava carregada e acertei o primeiro no braço. As imagens da casa de bonecas voltaram a minha mente como se tudo tivesse acontecido ontem.

Dei mais um disparo, olhando fixamente para seus olhos, que passavam de vitória para um pavor. Atirei a terceira vez mirando no peito.

Ele caiu no chão. Assim que caiu o tempo parou para mim. Vi o helicóptero chegando da família Sollath. Uma ambulância pegou o Murilo e levou ele diretamente para o hospital.

Os polícias chegaram para pegar os bandidos. Vi o Judas descendo do helicóptero e indo direto com seu irmão baleado para o hospital mais próximo. Mais duas ambulâncias chegaram no local. Assim que as chamas da casa de bonecas cessaram, eles entraram e trouxeram o corpo de Breno morto.

Pegaram o corpo de Felipe, mesmo em estado de choque os meninos disseram que atirei em legítima defesa.

- Tudo acabou. - disse Caleb me abraçando e chorando aliviado.

- Sim. Sim. - dizia Lay. Não sabia ao certo se era para nós ou para ele mesmo.

O helicóptero da família Sollath ia nos levar para o hospital. Deveriam não confiar mais na polícia ou em qualquer pessoa.

- Felipe está morto. - disse para mim mesmo, como um sussurro.

Ouvia as sirenes bem longe. Meu corpo estava entrando em exaustão, a fumaça inalada mais os dias de tortura não ajudaram a me estabilizar. Aquilo estava ficando difícil para meu corpo processar. Eu estou livre. Da casa de bonecas, de ameaça, do Felipe.

Mais a vida tinha que dar um riso de deboche para mim. Tudo acabou quando ouvi o enfermeiro gritando para todos.

- Ele ainda está vivo. - Gritou um enfermeiro.

Lay, Caleb e Eu nos olhamos​, depois de ouvir a notícia. O casaco vermelho ainda estava entre os vivos.

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Comentários

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Geeeente, q barra. Isso tudo ambientado em MAO

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Maravilhoso, ele tem que viver e ir pra um sanatório fica na solitária.

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