Os primos do interior. VI

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2513 palavras
Data: 10/06/2017 01:40:27
Última revisão: 10/06/2017 11:48:05

João decidiu não acordar o primo. Levantou-se e resolveu voltar ao quarto.

- primo? - ele ouviu Mateus chamar.

João olhou para Mateus, que continuava de olhos fechados.

- ta com saudade da tua cama? Quer dormir aqui essa noite? - Mateus convidou quase sussurrando.

O estomago de João corroía. O menino estava ansioso por algo, mas não sabia ao certo que algo era esse.

- Diogo não vem mais hoje? - perguntou João.

- se ele vier, damos um jeito. - disse Mateus.

João aproximou-se da cama. O rapaz queria deitar ao lado do primo, mas tinha medo de ser visto como pegajoso.

- eu vou dormir primo. Tava sem sono, mas agora meus olhos estão começando a fechar.

- então deita aqui do meu lado. Também to sem sono.

Por mais que não tivesse segundas intenções no convite de Mateus, João sentiu o coração disparar.

- dia bom hoje né!? João puxou assunto ao deitar na cama.

- muito. Só não foi melhor devido o sol. Meu corpo todo dói. - Mateus disse quase num gemido.

- você não passou protetor? - perguntou João com o rosto próximo ao do primo.

- não tenho essas coisas. - respondeu Mateus.

- eu tenho. Quando você precisar é só usar.

Mateus sorriu.

- vou lembrar da próxima vez. Dói muito. Ta ardendo. - disse o primo do interior.

- você quer que eu passe um creme pra aliviar? - João se desesperou depois de ter falado isso. Sentiu vontade de desaparecer antes de ouvir um '' não '' do primo.

- quero. - Mateus falou quasse num sussurro.

João não acreditava que o primo havia aceitado assim tão fácil, agora ele poderia tocar o corpo do primo sem medo.

João levantou-se da cama, e foi em direção ao roupeiro. Deslizou a porta de correr, e tirou um pote de creme da estante de pentiar.

- esse aqui foi a mãe que me deu. - disse João com o pote de creme em mãos. - ela sempre passava em mim quando eu tava sentindo dores no corpo.

- e é bom mesmo? - perguntou Mateus.

- tiro e queda. Quer dizer, comigo sempre deu certo.

Mateus levantou-se da cama, e abaixou o short ali mesmo, ficando apenas de cueca. João ficou hipnotizado ao ver o corpo deslumbrante do primo.

Mateus deitou-se de bruco.

- começa pelas minhas costas primo? - pediu a João.

- co... costas? - gaguejou o garoto.

- é a parte que mais dói. - disse Mateus esperando a massagem.

João sentiu o suor descer por sua testa, seu coração batia mais acelerado. O menino ficou tão animado com a possibilidade de sentir o corpo do primo sem pudor, que parou no ar sem perceber.

- João? - chamou Mateus.

- oi primo? - perguntou João deixando o pote cair no chão.

- cê ta com medo de mim?

- na... não primo. - gaguejou novamente.

- ta com nojo de tocar em meu corpo? Eu tô banhado. Ou você desistiu de passar o creme em mim?

João juntou o pote do chão, e aproximou-se de Mateus.

- eu vou passar, é que eu tava pensando na aula de amanhã. Vai ter prova, e toda vez que tem prova, eu fico nervoso. - disse João.

- você quer ir estudar pra prova? - perguntou Mateus.

- já estudei tudo o que tinha pra estudar. Agora é fazer a prova, e esperar o resultado.

- vai da certo primo. Ocê é inteligente. O orgulho da família. - disse Mateus.

- '' Ara ''. Para com isso primo. Assim você me deixa sem graça.

- mas é verdade mesmo. - disse Mateus.

João sorriu envergonhado.

- eu posso ficar em cima de tu? - João perguntou parado ao lado do corpo de Mateus.

Com a cabeça afundada no travesseiro, Mateus confirmou fazendo positivo com o dedo.

João aproximou-se do corpo do primo e se sentiu como uma criança ganhando uma bala. O rapaz passou suas pernas por cima de Mateus, e sentou sobre a bunda do primo do interior. Abriu o creme, espalhou-o pelo corpo do primo, e suas mãos tremeram ao imaginar tocando aqueles músculos.

João não conseguia acreditar que estava tão próximo ao corpo quente de Mateus.

- ainda ta aí? - perguntou o primo do interior.

- oi? Tô, tô... - disse João começando a massagear o corpo do primo.

- pode apertar. - pediu Mateus.

- ta. - respondeu João.

João falava gaguejando. Sentia frio. O estômago embrulhava. Por um momento teve vontade de beijar o grande dorsal do primo.

- ta tudo certo aí? - Mateus percebeu algo estranho no primo.

- ta sim. - respondeu, João.

- to enchendo teu saco né primão? - a voz de Mateus era abafada pela almofada.

- não primo. - disse João.

João queria aproveitar o máximo possível aquele momento, e despejou mais creme no corpo do primo.

Mateus foi adormecendo aos poucos. João notou uma cicatriz nas costas do primo, e passou as mãos sobre ela.

- bartolomeu. - disse Mateus.

- o quê? - João perguntou sem entender do que o primo se referia.

- essa marca aí nas minhas costas foi uma queda que o Bartolomeu me deu.

- e quem é Bartolomeu? - João ainda fazia a massagem no primo.

- o touro mais temido la da minha cidade. Todos queriam montar o bicho, mas poucos se atreveram.

- e tu foi um dos poucos. - disse João.

- pois é primo. Ta aí o resultado.

- tu foi corajoso.

- coragem não me falta. Bartolomeu me derrubou uma vez, mas ainda vou ter uma revanche.

Mateus virou-se por baixo de João, e ficou de frente para o primo.

- vo...cê quer quer quer que eu passe creme na tua barriga? - João estava extremamente nervoso.

- quero. - Mateus foi firme. Ele não sentia-se constrangido ao ter outro homem massageando seu corpo.

O rapaz do interior levou ao mãos a nuca e ficou totalmente livre para receber aos mãos de João em seu abdômen.

João estava sem cor, seu corpo totalmente gélido. Seus olhos estavam fissurados na barriga do primo. O acadêmico de direito sentou sobre as partes do primo, e sentiu uma leve pressão por dentro da cueca de Mateus.

- você têm as mãos boas! - exclamou Mateus quase dormindo com a massagem.

- valeu. - respondeu, João um pouco tímido.

- isso ta muito bom. - disse, Mateus em êxtase.

João perdeu a noção do tempo, e não percebeu que já estava há mais de horas fazendo massagem no primo; Relaxado, Mateus acabou dormindo. João não tirava os olhos dos traços do rosto do primo: Aquelas covas por baixo da barba bruta, aqueles lábios macios, o nariz afilado, sua sobrancelha falha.

João almejava tocar naquele rosto. Sonhava em acaricia-lo. Ele queria mais que uma simples massagem.

- primo? - chamou, João.

Mateus não respondeu.

- primo? - João tentou mover seu corpo.

Após confirmar que o primo estava dormindo, João levantou-se lentamente, cobriu o corpo de Mateus e se despediu em silencio.

João entrou em seu quarto, sentiu o cheiro do corpo do primo impregnado em seu corpo, e sentiu uma enorme vontade de chorar. O rapaz sentia uma forte dor no peito, algo que já havia sentido tempos antes, mas agora era diferente. João chorou tanto que não ouviu seu celular tocar.

- Fabinho? - disse ele olhando a ligação perdida no visor do celular.

João resmungou algo, e fechou os olhos procurando dormir.

No dia seguinte, João acordou e não encontrou ninguém na mesa do café. O menino fez sua refeição, e apanhou Alex em sua casa.

João notou que Alex estava estranho, mas achou melhor não se intrometer na vida do rapaz.

- terminou o trabalho? - João perguntou enquanto dirigia o carro no rumo da faculdade.

- terminei sim, só falta imprimir. - disse Alex.

- a gente passa na gráfica. - disse João.

- a essa hora a gráfica ainda está fechada. - disse Alex.

- e o que a gente faz então?

- imprimi na xérox da faculdade.

- vai arriscar colocar teu pendrive naquelas máquinas?

- não tem outro jeito. - respondeu, Alex.

Os dois amigos foram conversando ate chegar à faculdade, quando João foi à biblioteca, e Alex imprimir o trabalho da dupla.

Na biblioteca, João comprou um capuchino enquanto dava uma olhada no acervo de direito processual penal. O rapaz se distraiu e não viu Fabinho entrar no mesmo corredor que ele.

- bom dia, João. - disse, Fabinho.

- Bom dia. - respondeu, João.

- dormiu bem?

- sim, e tu?

- muito bem. Já tomou café?

- tomei em casa. - respondeu, João.

- poxa. Pensei em ti convidar. - Fabinho sorriu.

- vai ficar pra uma próxima. Eu to indo pra dentro de sala.

- espera. - disse Fabinho segurando em seu braço.

- não Fabinho. Não faz isso. - disse João soltando-se dos braços do ex.

- mas eu quero tanto.

- agora é tarde. - disse, João antes de sair do corredor isolado. O rapaz ainda conseguiu ouvir Fabinho resmungar algo e derrubar alguns livros da prateleira.

Quando entrou em sala, Alex já estava entregando o trabalho ao professor.

- deu tudo certo? - perguntou João puxando uma cadeira e jogando sua mochila.

- deu sim, agora é só aguardar o resultado.

- vamos tirar nota máxima. Você é o cara. - João apontou o dedo para o amigo que sorriu.

- João? - alguém chamou pelo rapaz.

- fala Vinicius. - disse João virando-se para o fundo da sala.

- chega mais. - disse o rapaz o chamando.

João andou por entre as cadeiras ate o final da sala.

- fala aí. - disse ele sentando de frente para Vinicius.

- ta sabendo do seminário que vai ter la no centro jurídico?

- ouvi falar. - disse João.

- to pensando na possibilidade de a gente inscrever um projeto. O que tu acha?

- seria uma boa ideia pra ganhar experiencia. Já pensou em algum tema?

- to tendo umas ideias. Poderíamos combinar de sentar e fazer um espelho. Pode ser?

- por mim, sem problemas. Podemos chamar o Alex também, ele é fera.

- infelizmente a equipe já ta completa. Só pode ser inscrito cinco.

- a é? E quem ta tanto?

- eu, tu, o Marquinhos, a Emanuele e o Edgar.

- quem é Edgar?

- Do quinto período.

- não conheço, mas de boa.

- então posso contar contigo?

- pode sim. - disse João cumprimentando o Vinicius, e retornando para o seu lugar.

- o que ele queria? - perguntou Alex.

- ta pensando em inscrever um projeto naquele evento que vai acontecer la no centro jurídico.

- projeto de que? - Alex ficou curioso.

- não entendi muito bem. - João tentou desconversar. Não tinha coragem de falar ao amigo que ele não estaria dentro do projeto.

Ao término da aula, João e Alex resolveram almoçar na praça de alimentação.

João fez seu prato e sentou ao lado de Alex, que já comia uma macarronada.

- ai. - João gemeu ao sentar.

- o que foi mano? Machucou?

- joelho. - disse João fazendo careta.

- o que tem teu joelho?

- ta machucado. algumas vezes sinto uma fisgada.

- tem que tomar cuidado.

- eu tomo, mas não da pra evitar.

- mudando de assunto. - disse Alex sugando um macarrão. - sei que você não quer falar sobre isso, mas...

- vai tentar novamente me convencer a voltar com o Fábio? - disse João limpando a boca no guardanapo.

- aquele cara te ama.

- foda-se o amor dele e ele.

- você ta sendo muito injusto, João.

- por que injusto? - João encarou o amigo.

- o cara errou e ta pedindo desculpas. Ele errou uma única vez, e será que não merece uma chance? Já ouviu falar que o erro ensina?

- quem garante que foi só uma vez que ele aprontou comigo? E quem garante que não vai mais se repetir? E você sabe que não tem como eu segurar o Fabinho, na hora que o tesao bater, ele vai correr atrás do primeiro cara que tiver disponível... falando em cara disponível, o ambiente ficou meio pesado né!? - disse João fechando a cara.

- que? Por que? - disse Alex olhando para trás. - foi ele? - Alex apontou com o olho para Alan.

João confirmou com a cabeça.

- não acredito que tu vai deixar uma bicha pão com ovo dessas te roubar o Fabinho.

- por mim ele pode fazer bom proveito.

O rapaz que havia ficado com Fabinho no banheiro, deu uma encarada em João e depois adentrou o restaurante da faculdade para fazer seu prato.

- opa. To morto de fome. - disse Fabinho chegando e sentando ao lado de João.

- da licença. A fome passou. Te espero no estacionamento, Alex. - disse João levantando sem comer quase nada.

- o que eu fiz? - perguntou Fabinho.

Alex apontou para dentro do restaurante e Fabinho entendeu o recado.

- puta que pariu. Esse inferno vai me perseguir ate quando? - o rapaz bufou de raiva.

Enquanto caminhava ate o estacionamento, João ligou para Mateus e combinou de apanha-lo para fazerem a inscrição no curso de eletricista. Em seguida, desligou o celular e o guardou dentro do bolso.

- desculpa te incomodar fera, mas você poderia me ajudar? - João sentiu alguém tocar em seu ombro, quando já ia entrando em seu carro.

- diz. - ele foi um pouco grosseiro secando as lágrimas.

- é que roubaram o pneu do meu carro, e eu queria saber se você não tem um extra pra me emprestar... Que mundo pequeno brother. - o cara sorriu.

- pequeno porque? - João perguntou sem entender.

- você não ta lembrando de mim?

- sinceramente? não. - disse João.

- eu sou o dono do carrocho, que te deu um pequeno susto.

O rapaz sorriu sem graça.

- pequeno susto? Teu cachorro quase me assassinou velho.

- também não é pra tanto. Ele só queria brincar. - disse o rapaz sorrindo.

- brincar de comer meu hot dog né!? - João sorriu.

- mais ou menos isso.

- to ligado.

- mas e aí, como é que tu ta?

- ainda um pouco machucado com a queda, mas nada que vá me deixar paralisado.

- menos mal não é?

- claro, mas diga lá, tu quer minha ajuda pra que mesmo?

- queria saber se você não tem um pneu extra pra me arrumar. Roubaram o meu.

- só faltava essa cara. Tem ladrão de pneu aqui na faculdade agora?

- deve ser os caras de fora.

- ta foda hen!? Eu acho que eu tenho um aqui sim. Vou dar uma olhada.

- faz esse favor pro teu brother. - disse o cara cheio das intimidades.

João abriu o bagageiro do carro e confirmou que havia um pneu extra.

- ta com sorte, chegado. Só não tenho macaco. - disse João apontando para o pneu.

- o macaco eu tenho. Posso pegar a roda?

- vá em frente. - disse, João, ainda com o bagageiro aberto.

O rapaz retirou a roda, e a rolou ate o seu carro; João o acompanhou.

- só lamento fera, mas o sol ta bem legalzinho pra trocar o pneu. - João sorriu.

- né isso!? - disse o rapaz limpando o suor da testa. - não tinha dia melhor pra me roubarem esse pneu não. - o rapaz riu enquanto suspendia o carro.

O rapaz terminou de trocar o pneu, e Alex ainda não tinha chegado no estacionamento.

- você me livrou de uma boa cara, como eu faço pra te devolver esse pneu?

- to sempre por aqui pela faculdade.

- então fica fácil brother. Faz qual curso?

- direito.

- brincadeira! Sério?

- juro.

- mais uma coincidência, eu também faço direito. Ta em qual período?

- to no segundo ainda, e tu?

- eu to no quinto. Prazer fera, Edgar. - disse o rapaz erguendo o braço.

- João. - disse ele o cumprimentando.

João gemeu ao ter a mão apertada por Edgar.

- que foi? Te machuquei?

- minha mão ta com uma ferida aberta. Foi da queda no barranco.

- deixa eu ver. - disse Edgar alisando a palma da mão de João. - ta feio hen!? Isso aqui pode infeccionar.

- solta ele. - disse Fabinho chegando junto de Alex.

- é o que? - disse Edgar o encarando.

- mandei você soltar meu namorado. - disse Fabinho aumentando o tom da voz.

Continua...

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Comentários

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Oi Berg, tudo bom?

Te acompanho desde o "Hétero proibido" e vim te parabenizar pelos seus contos.

Em alguns momentos me coloquei no lugar do Gabriel, e sei como isso é difícil.

Parabéns pelas suas histórias! Continue escrevendo.

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Muita aproximação do alex e fabinho,...Desconfio. João é cara meio lerdo, haha.E man' por favor alonga um pouco mais os capitulos e quando a coisa vai ficando boa.... Vem esse tal de continuação.

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Cada vez melhor.Eu amo seus contos,já li todos 😊.Dá uma lida nos meus tbm ❤

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Alguma coisa teve entre Alex e Fabinho para querer que eles fiquem juntos.....Tem que dar um pé na bunda do Fabinho de vez

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Adoro essa história. Torcendo para o João ter logo algo com o Mateus. Não acho que o Alex teve alguma coisa com o Fabinho, mas de alguma forma o cara o tem na mão. O que me preocupa mesmo na história é que a cada instante tem alguém interessado no João. Como vai se desenrolar isso?

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COM QUE INTENÇÕES ALEX QUER QUE FABINHO VOLTE PRO NAMORADO? O QUE ELE PRETENDE OU GANHA COM ISSO?

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RSSSSSSSSSSSSSSSSSS FABINHO DANDO UMA DE NAMORADO CIUMENTO? FAZ O Q FAZ E AINDA SE ACHA NO DIREITO???? PIADA. DIGO E REPITO QUE TRAIÇÃO É ALGO Q NÃO PERDOO NEM APÓS A MORTE. SE LIGA FABINHO. E DEIXA DE SER PIRANHA E GALINHA.

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Está sim muito na cara que o Alex ficou com o Fabinho. Esse João só está cercado por cobras, pelo amor de Deus.

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Pior que tá muito na cara que o Alex e o Fabinho se comeram, foi no mesmo da Carona que o Alex deu pro Fabinho, no aniversário da avó do João. Só que se o João descobrir, coitado do Alex kkkkkk Continua...

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Pelo amor dos deuses do Olimpo.Continua rápido.Gente, como assim?Coincidências incríveis.Quero ver o desenrolar dessa estória.(Tá muito na cara que o Alex teve um rolo com o Fabinho)

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