Um Cretino Irresistível: Casa de Bonecas Parte 2

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1989 palavras
Data: 06/06/2017 00:56:05
Última revisão: 06/06/2017 01:08:17

Fui deixado dentro do meu apartamento. Não sabia ao certo sobre o que aconteceu. Caleb e Lay tinham sumido.

Peguei o celular e tinha uma mensagem de Felipe.

"Você me ajudou, sem nem ao menos eu fazer esforço. Muito obrigado amor. Sabia que ia me ajudar."

Meu coração falhou uma batida, a culpa foi minha, tirei o Caleb da frigideira para coloca em um caldeirão fervente.

Já era noite e não sabia ao certo se tinha se passado um ou dos dia. Vi a hora em meu celular e tinha dormido dois dias inteiros. Devo ter inalado tanto gás que meu corpo não conseguiu tira ele no mesmo dia.

Preciso contar para os policiais sobre tudo isso. No tempo que ia ligar, meu celular dispara em uma chamada de vídeo.

A tela se dividiu em duas partes. Estava o Caleb e o Lay, eles estavam sentado em um cadeira. Deveriam​ esta cansandos e sem dormi por dias. A luz fraca revelava uns fios, que estavam prendidos em torno de seu corpo.

- Pergunta. - disse uma voz masculina no alto falante. - Quem deve ficar sem água hoje? O primeiro que aperta ganha.

- Não vou fazer isso com ele. - gritou Lay em resposta. - Caleb se quiser a água...

- Não. Não vou deixar que ele nos manipule assim. - disse Caleb.

- Resposta errada. - respondeu a voz.

Por uns minutos eles ficaram parados, olhando para o nada. Uma descarga elétrica percorreu no corpo deles. Gritando de dor.

O vídeo se estendia por mais dois minutos de tortura.

Minha raiva foi tanta que joguei meu celular na parede. A sorte que só trincou a tela dele e ainda por cima era película.

Tinha uma mensagem.

"Você começou isso, pudinzinho, está na hora de arca com suas consequências. O próximo vai ser você é o Richard Aqui. Para brincar comigo"

Reuni coragem e me dirigi aos polícias, ia contar tudo.

O caminho até lá foi uma tortura. Meu pensamento estava girando em torno dos dois sendo torturados e de Richard preso num sanatório.

- Quero falar com o delegado daqui.

a policial que estava atendendo me olhou de cima a baixo, não estava apresentando para o local e nem queria está. Precisava salvar a todos.

- Quem o senhor pensa que é. - disse ela me olhando com desprezo.

- Sou Murilo Rodrigues Sollath, filho e herdeiro das empresas Sollath.

A mulher quase teve um ataque cardíaco.

- O que o senhor deseja? Em que posso ajudar.

- Já disse o que quero.

Ela rapidamente correu atrás do delegado. Não demorando dois minutos, ele tinha me levado para dentro de uma sala e sentado para me ouvir.

Ele tirou seus óculos escuros e pois sobre a mesa. Ele era careca, seus belos olhos castanhos me olhavam como se quisesse tira minha alma do meu corpo. Ele pôs a arma sobre a mesa e cruzou os braços.

- Pode falar garoto.

Contei sobre a história. Sobre tudo. Ele era um bom ouvinte e até mesmo os detalhes. Falar sobre aquilo para mim era mais que um alívio. Estava sendo libertador.

- Felipe era um menino que conheci desde de criança. Crescemos juntos. Mais sempre percebi que ele não era normal.

Respiro e continuo a falar.

- Nossas famílias nos separam e ele prometeu que me acharia a todo custo. A dois anos atrás eu e ele nos encontramos. Ele estava mais bonito. Agora trabalhava e saímos.

O delegado me olhou e engoliu em seco o que falava​.

- Sim. Disso eu já suspeitava. Ele ser apaixonado por você. Mais o que isso tem haver com o caso do garoto que está dentro do sanatório e dos dois desaparecido?

- Felipe e eu ficamos juntos por um tempo, para mim foi apenas algumas transas, mais para ele já eramos namorados. - Dei uma pausa e tomei meu copo com água. - Nos paramos de se ver devido a ele está sempre no meu pé, entoa um certo dia. Eu estava com uma menina no bar. Tínhamos bebido e muito e ele nos achou. Brigamos na rua e ele matou ela a sangue frio.

O delegado colocou os cotovelos sobre a mesa, chegando mais perto para ouvir o resto da história.

- Eu e Caleb meu meio irmão. Fizemos uma armadilha para ele. Pedimos para ele ir para um motel e lá contratei alguns caras da rua para bater nele. Logo depois eu peguei ele é joguei ele dentro de um sanatório. Ele prometeu vingança é está fazendo isso com minha família e com meus amigos.

O delegado ouvir a história e depois que acabei, ele pegou a arma e colocou em seu cinto.

- Onde você vai? - perguntei para ele.

- Onde eu vou? - perguntou se virando para mim. - Vou busca uma ordem de prisão para você. Por tudo isso que me disse.

- Mais ele está vivo. Está fazendo isso comigo. Ele está jogando com todos nós.

Tentei mostra meu celular para o guarda que não tinham nem ao menos uma mensagem se quer.

- Tinha as mensagens aqui. Todas.

- Espere aqui senhor Sollath. Já vai ganhar uma cela especial. - disse o delegado saboreando a ideia de me ver em uma cela.

- Veja se não é verdade ou não. Procure Felipe Vasconcelos. Nos registros do Bethelem. Ele está vivo e posso provar.

O delegado me olhou com desconfiança, se virou e saiu.

Fiquei aproximadamente vinte minutos esperando naquela sala, a porta se abriu, e o delegado estava de volta.

- Senhor, Murilo Rodrigues Sollath, você está preso pelo assassinato de Felipe Vasconcelos. E seu amigo Richard Drummond, vai está também preso pelo sequestro de Lay Zhuang e Caleb Marrin.

- Como assim? Eu sou inocente. Não fiz nada. - Disse para o delegado, tinha que apelar para alguém lá de fora me ajudar. - Eu tenho direito a uma ligação.

Humpf, ele me liberou para fazer esse ligação que ia ser dirigida para meu pai.

A família chegou gritando, meus pais gritaram protestando quando me viram algemados. Indo para cela.

- Quero falar com o delegado. - Ordenou meu pai.

Quando ele estava nervoso, ele falava alto. Minha mãe queria saber do porque que eu está a ali naquele lugar. Meu irmão foi o único que não estava presente. Judas sempre foi assim, não gostava de muita atenção familiar.

- O que você fez seu filho da puta? - perguntou ao gritos quando pode falar comigo. Meu pai era calmo. Só as vezes.

- Eu confessei​ uma coisa que fiz e estou pagando por isso. - Novamente meu peito se encheu de bolinhas de isopor, só é de lembra do Richard. - Mais acredita em mim. Tenho que ajudar o Richard. Ele está sofrendo por algo que eu mesmo provoque a tempo.

Papai quase não me ouviu, então falei sobre a família Vasconcelos. Meu pai não gostava muito daquela família, quando toquei no nome daquela família tive que pensar duas vezes em escolher as palavras certas.

- Isso foi obra do pai daquele filho da puta. - Papai deu um soco na parede. - Ele queria entra com ações na minha empresa e não deixei, sabia que isso ia da problemas. Agora mandar o seu filho fazer o trabalho sujo. Vou pagar a fiança e ir atrás do Richard.

- Não pai. Isso vai ser perigoso para o senhor e para mamãe, coloquei um colega nisso e ele está preso com Caleb em algum lugar sendo torturados.

Meu pai deveria esta pensando em mil coisas. Mais de tantas que eu falei para ele. Nem eu mesmo teria força para falar algo a respeito.

Passo mais um dia naquela cela. Estava sozinho. Meus pais não conseguiram um pedido de fiança e tentaram tudo. Até arranjarem um bom advogado para mim. No dia seguinte tudo piora. Já não bastava dormi numa cela fedorenta, com limo criando no chão e as paredes verdes.

Eu pensava que não poderia piora. O céu conspira contra mim.

O delegado recebeu uma denuncia anônima com provas de que Felipe estava morto e tinha coletas de sangue minhas no cadáver. Recebeu outra notícia que mesmo no sanatório, Richard mandou prender Caleb e Lay, para serem torturados até a morte.

- Vocês dois ser transferidos hoje para uma cadeia pública. - o delegado nem ao menos quis saber sobre fiança.

Ver minha mãe chorando foi uma das piores coisas. Mais ver o Richard e ter que pedi desculpas foi pior ainda.

O carro de polícia era grande demais para nós dois. As provas que Felipe criou eram reais demais para serem no mínimo colocadas em dúvidas.

- Richard. - meu coração se partiu quando ele me olhou. Seu olhar não passava mais brilho muito menos vontade de lutar.

- Murilo. Eu disse a você. Não te falei. Agora estamos todos no mesmo barco. O casaco vermelho venceu. - Ele nem ao menos tinha força quando falava. Vi ematomas grandes e roxos em seus braços.

- O que fizeram com você? - perguntei tentando chegar perto.

- O que fizeram? - ele riu irônico. - Me bateram. Fizeram dormi muitas das vezes quase ele afogando em babá, outras eles jogavam água fria em mim e me colocavam nú naquele​ colchão. Sabe quem pagou para que eles fizessem isso comigo? Seu amiguinho.

Um ódio criou e se enraizou no meu coração, por parte dele era por mim. Por outro tinha pelo Felipe.

A parte que me consumia era a culpa de tudo aquilo ter sido minha. Estava agora sendo transferido para uma prisão até o meu julgamento. Felipe tinha ganhado.

- Richard eu queria que você soubesse...

O carro recebe um solavanco, ele para do nada.

- o que está acontecendo? - Richard perguntou assutado.

- Nao sei. - respondi chegando perto dele.

Ouvimos barulhos de tiro.

- Fiquem abaixados. - gritou um dos policiais.

- O que está acontecendo? - perguntei.

Eles não responderam. Ouvimos mais tiros, as portas da frente do carro se abriram, os guarda não falaram mais nada.

- Murilo, eu te amo.

- Richard eu também te amo.

As portas se abriram, a luz da noite alguém de casaco preto saiu.

- Felipe o que você quer? Não basta brinca comigo e com ele. O que quer?

O casaco preto ficou em silêncio. Ele tirou um arma de seu casaco.

- Não.

Me joguei na frente de Richard. Ele não atirou nenhuma bala. Jogou gás do sono. Dessa vez me joguei nele. Dando um murro na cara dele.

Richard saiu do carro apenas para cair de cara no chão, ele tirou um bastão. Já estava ficando tonto. Ele começou a me bater com aquilo. Até que tudo ficou escuro.

Versão Richard.

Acordei assutado dentro do meu quarto, suava frio e meu corpo estava machucado. Corri para abri a porta e ela estava fechada.

- Murilo. - Chamei ele.

Tentei abrir a porta desesperado, mais ela estava trancada. O desespero aumentou. Corri para a janela e ela estava trancada. Forcei ela abri mais nada. A iluminação do quarto era fraca.

Pegue a cadeira que estava perto e tentei quebra a janela. Meu desespero aumentou, tinha uma parede negra, tampando a saída. Onde estava?

Olhei para meus machucados. Não lembrava de muita coisa.

- Murilo. Cadê você? Me tirem daqui.

Olhei em volta e era a réplica do meu quarto com o dele completa. A cama de madeira grande, os lençóis vermelhos, a mesa de escrever, a cômoda arranhada.

"Bom dia, como está se sentindo?"

A voz era programada, não sabia quem estava tentando nos sequestra naquele dia. Ela emanava, de algum lugar a cima de mim.

- O que você quer vadia? Era o Murilo? A mim? Acha mesmo que vou deixa ele para você. Quando sair daqui, vou mata-la. Seja mulher ou homem.

A voz ficou em silêncio. Contei até cinco e ela respondeu rindo.

- Tente, vadia. Eu não brinco mais com bonecas, eu brinco com pessoas vivas. E vou me diverti com você e seu namorado e de brinde peguei o seu guarda costa.

Meu coração se apertou mais um pouco e falhou uma batida. Pegaram Caleb e Murilo.

- Deixe ele ir. Vadia.

- Me pegue se puder. Enquanto isso vamos brincar.

Depois que a voz terminou de falar soou uma sirene tão alto que fez meus ouvidos dilatarem de dor. Cai no chão chorando.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Duque Chaves a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

A coisa esta feia, quem vai defendelos.

0 0
Foto de perfil genérica

eita que a coisa vai de mau a pior kkkk ta muito bom volte logo^^

0 0