Carol - Introdução

Um conto erótico de Blackbird
Categoria: Heterossexual
Contém 2180 palavras
Data: 01/05/2017 21:34:11

Mais um dia na rotina de Carol.Acorda cedo,se alimenta,usa o banheiro enquanto assiste a vida dos outros pelo Facebook.

- Porquê elas têm vidas tão interessantes e eu não?Onde foi que eu errei? - Pensa consigo mesma.

Mais um dia na rotina e de correria matinal.Deve se apressar pra não chegar atrasada em seu trabalho na loja de sucos de um shopping.Tenta se programar pra não se atrasar para a aula no final do dia enquanto toma banho.Estuda em uma faculdade particular sem muito conceito,mas é a que consegue financiar enquanto não acorda como uma grande estilista ou empresaria de sucesso.

Água com espuma percorre pelo corpo de pele clara,tão clara e rosada como a de uma européia.Pintas em tons de marrommarcam seu corpo como se fossem minusculos peixes vivendo em um lago rosado.Espuma se emaranha no chumaço de pelos castanho-claros delicadamente aparados e posicionados geometricamente em forma de triângulo entre suas coxas.Carol encara um espelho na altura de seu rosto enquanto escova seus dentes e a água quente do chuveiro lava o restante deespuma em seus cabelos loiros,que mostram sua verdadeira natureza castanha enquanto estão molhados.

Carol urina,termina sua higienização e pisa pra fora do box.Inicia uma série de pulinhos pra combater o frio.Seus mamilos claros,num tom de marrom quase tão próximo do rosa quanto sua pele,se enrijessem com o choque de temperatura.Enrola os cabelos numa espécie de turbante com sua toalha,veste seu roupão de personagem de desenho e caminha até o carpete do quarto,de paredes e decoração em sua maior parte cor de rosa.Bichos de pelucia espalhados por todos os cantos dão um ar de pureza e infantilidade no ambiente.Com a porta trancada,se despe do roupão,senta em sua cama em direção ao espelho de seu tamanho e seca os cabelos com o secador,o que traz de volta o tom dourado.Visualiza no reflexo o interior de suas pernas.

Se distrái encarando sua imagem,com um tom de dúvida no olhar.Não havia absolutamente nada de errado com ela..Seus olhos castanhos,grandes e expressivos se uniam ao nariz pequeno e arrebitado e ao sorriso largo de dentes grandes e levemente protuberantes,que lhe dá um leve ar de lebre.Sua aparência sempre lhe causava dúvidas.Sempre foi bastante assediada,mas ainda assim lhe faltava segurança.Às vezes se pergunta se conseguiria usá-la pra conseguir alguma vantagem,como suas amigas sempre fizeram.

Levanta-se da cama, expondo sua nudez totalmente.Olha em direção à janela,checando se seria possivel que alguém na rua conseguiria lhe ver em seu momento de vulnerabilidade.Se aproxima da cortina pra fechá-la,sem pensar que poderia ser vista.Não foi,mas esse breve momento de risco lhe causa uma pequena carga de adrenalina.Ao se virar em direção ao armário pra escolher suas roupas,nota que já foram escolhidas e separadas pela sua mãe.Isso lhe faz sentir-se como uma criança,o que não é sensação estranha,pois regularmente se pergunta se era uma adulta ou uma adolescente de 20 anos.

Por muitas vezes lhe falta auto-confiança.Se posiciona em frente ao espelho.Faz poses,caretas.Mostra a lingua.Atua pra si mesma.Pensa em como poderia ser mais desejável.Seus seios poderiam ser maiores,mais empinados.Sua bunda poderia ser grande,empinada.Olha para o reflexo,levanta as nádegas,as afasta expondo seu orificio.Deveria raspar os pêlos entre suas coxas?Passa a mão por eles,os puxa com pouca força,aumentando gradativamente,causando uma leve pontada de dor que a agradava.Abre seus lábios,numa espécie de auto-exame,que se torna um inicio de masturbação.

Nesse momento,a pressa de ir ao trabalho desaparece quando seu corpo sente reflexos de prazer.Ao tocar o clitoris entre penetrações com o dedo,sente espasmos que contraem seus ombros em movimentos involuntários.Seus toques passam a ficar mais agressivos.Aperta os seios,puxa os mamilos e os belisca.Lambe a palma da mão,deixando um rastro de saliva e a leva para o meio das pernas.A saliva deixa resquicios entre seus pelos e uma pinta que mora ao lado deles.Agacha,expondo o que é possivel do interior de seu sexo e o penetra com dois dedos,enquanto o polegar ajuda raspando em seu grelo.De repente,a garota de aparência inocente se torna deusa e escrava de si mesma.Esse ato se torna algo selvagem,agindo de acordo com seu prazer.Se penetra e faz movimentos circulares com os dedos,geme em silêncio e de boca aberta,chegando a salivar.

Sua mão livre descobre o outro orifico exposto,então começa a acariciá-lo em movimentos circulares com a ponta do dedo do meio.Libera o acumulo de saliva na boca na mão e de repente está invadindo seus dois orificios, o traseiro com apenas um dedo.Cavalga em seus dedos como se estivesse matando a sede de alguém há tempos perdido em um deserto.

Se preocupando apenas em atingir o ápice do prazer,ouve seu nome sendo chamado de longe e ignora.De repente seu estado de hipnose sexual é interrompido pelo bater na porta.Sua mãe a desperta,a trazendo de volta à realidade,a fazendo secar seus fluidos na toalha de banho e se vestindo em movimentos quase instantâneos.Os cabelos bagunçados poderiam entregar o que a estava ocupando nesses ultimos minutos,mas nunca se pensaria algo assim da garota com cara de lebre e dona de um exército de bichos de pelucia.

Seu pai a leva de carro ao metrô.Enquanto escova os cabelos e ouve as noticias pelo rádio,sente a umidade em sua calcinha de algodão.Apesar de estar mergulhada em prazer pouco antes,seu orgasmo havia sido evitado pelo alarme em forma de mãe.Ou seja,seu corpo ainda está conectado à aquele ato de sua natureza.

- Algo precisa ser feito,senão não vou ter paz. – Pensa.

A boa filha se despede de seu pai e ruma em direção ao seu caminho diário.

Enquanto caminha,sente cócegas no meio das pernas e pontos úmidos e viscosos em sua calcinha.

- Eu preciso gozar.Agora. – Pensa consigo, enquanto se dirige ao banheiro da estação de metrô.

O cheiro é uma mistura de produtos químicos,esgoto e fluidos humanos.Nenhuma das três cabines está disponível,o que se parece com uma tortura;a combinação do incômodo no olfato com a vontade incontrolável de gozar.Uma das cabines é liberado.A pessoa que esteve ali antes deixou lembranças no ar e no fundo do vaso.O ambiente não é nada acolhedor,mas a vontade de terminar o que havia começado é maior do que o incômodo.

As distrações são muitas.Sejam os diferentes cheiros,ruidos ou barulhos de fora.Carol coloca seus fones de ouvido,pra tirar o foco do que acontecia fora da cabine.A rádio em seus ouvidos anuncia alguma catástrofe no trânsito.Ela usa uma blusa de manga longa roxa por baixo de um casaco branco e calça jeans com cinto,aberto às pressas assim que entrou na cabine,como a maior parte das pessoas que entram em uma cabine fazem.Mas o que vai realmente fazer,só ela sabe.

Sentar no vaso parece a melhor opção,mas a falta de tampa e a visão de seu interior não é das mais convidativas.A única opção é fazer em pé,então Carol abaixa as calças e calcinha até os joelhos,empina o quadril,verifica pela fresta da porta se poderia ser flagrada enquanto sua mão direita passeia no meio de suas pernas.Já estava bem úmida,facilitando o deslize de seus dedos pra dentro de si;pra fora,de frente pra trás e o contrário também.Seus toques em poucos segundos se tornam mais agressivos,com seu quadril movimentado-se em sincronia.Toda a distração de fora daquela cabine desaparece.O único ruído audível é de sua respiração,abafado pelos fones de ouvido e o único cheiro que sente é de seus cabelos e seu hálito fresco.

Seus dedos dançam no meio das pernas,penetrando a boceta com os dois dedos do meio,melados como se estivessem penetrando uma fruta úmida e fresca.Com a cabeça apoiada na porta,sua mão esquerda simula um parceiro,invadindo o interior de sua blusa e brincando com seus peitos.Sai de dentro da blusa e aperta as nádegas,as arranha,se prende nas costas como se estivesse sendo imobilizada e currada por um parceiro invisível.Mais uma vez estava perdida em seu mundo particular.Nada existia fora da cabine fétida.

- Ei,tem gente querendo usar! - Uma voz estridente diz em tom de reclamação,acompanhada de batidas na porta,bem onde estava apoiada a cabeça de Carol.

Pela segunda vez nessa manhã,ela é expulsa de seu estado de hipnose com um choque de realidade.Num instante,aquela que nada sentia além de prazer,lembra-se que é humana e sente algo diferente:vergonha e medo.Mesmo a voz de fora da cabine não sabendo o que ela fazia ali.Ou talvez soubesse.

A mão melada de prazer busca mais saliva em sua boca.O gosto de seus dedos é salgado.A mão volta pro meio de suas pernas,querendo leva-la de volta ao seu estado de puro prazer,mas a magia acabou.Outros sons fora os de sua respiração contida e estalar da língua dentro da boca começam a ser percebidos.Outras vozes fora da cabine acompanham aquela anterior,as palavras de dentro dos fones de ouvido parecem um enxame de insetos zumbindo dentro de seus ouvidos,o atrito de seus dedos com a boceta viscosa e suada é audível e alguém na cabine ao lado também está sendo dominada pelo seu corpo,mas de uma maneira diferente,mais barulhenta e malcheirosa.

O efeito hipnótico acaba e ela mais uma vez é obrigada a retornar à sua realidade tediosa.Limpa o que é possível da viscosidade dos dedos com a boca,levanta a calça e prende o cinto de maneira displicente.Ao sair,tenta evitar encarar a fila de pessoas do lado de fora da cabine nos olhos,mas falha assim que se vê no espelho.Seu rosto é o vermelho e de olhos assustados,acompanhado de tantos outros com diferentes expressões,a maioria sem expressão alguma,como gado.Ela agora faz parte da multidão sem expressão,todas as fantasias haviam ficado ali naquela cabine.

Depois de uma hora perdida em sua imaginação,o lugar que só pertencia a ela,onde relembrava os encontros sexuais de seu passado e fantasiando com infinitas possibilidades futuras,Carol chega ao trabalho incerta de que seria possível se concentrar em algo fora o desejo de encontrar um orgasmo molhado e intenso.No decorrer do dia,todo tipo de pensamentos passa pela sua cabeça;O formato fálico de algumas das frutas,como alguns clientes deveriam ser sem roupa e todo tipo de perversão que provavelmente nunca seria capaz de fazer.

O dia passa rápido,com a mente em um lugar bem distante.Em seu decorrer,Carol tenta alguns toques na área que atraía toda sua atenção.Alguns sutis,outros nem um pouco,invadindo sua calcinha quando sua companheira de trabalho está distraída.Com tamanho tesão que sente,até a companheira de trabalho sem graça e normalmente não muito atraente lhe desperta curiosidade.Ela provavelmente passa pelo mesmo tipo de situação,também deve virar dona e escrava de seu corpo um dia ou outro.As duas nunca tiveram muita intimidade,mas era possível imaginar que sua colega houvesse tido menos experiências sexuais.Não que Carol tivesse tido tantas,afinal só havia se entregado pra três homens.

O primeiro foi seu namorado da época do colégio,que havia sido o primeiro que a penetrou e que amava,mas nunca a levava ao mesmo nível de prazer que conseguia sozinha.O segundo foi um primo distante,em uma viagem alguns meses atrás.Seu membro parecia o de um cavalo,a experiência foi incrível e ocorreu apenas uma vez,pois só havia tido coragem de se entregar ao primo no ultimo dia da viagem,e o primo metade cavalo morava em outro estado.

O terceiro era mais recente.Tinha sua idade,frequentava a mesma academia.O sexo era bom,haviam feito algumas vezes,mas percebia que não era o foco principal do rapaz,fato que desmotivava Carol,pois fora do universo que criava em sua mente era do tipo clássico de romântica.

Nos momentos em que não estava perdida em seus pensamentos,Carol se lamenta pelo tédio de sua rotina.Suas amigas têm vidas agitadas;viajam,fazem sexo regularmente,vivem como se fossem personagens de séries de TV.Fica perdida no espaço que há entre sua natureza romântica e conservadora e a personagem que existia em sua imaginação.Sonha com algo que a fizesse ter coragem de agir como em suas fantasias.

Carol encara a multidão como diariamente faz,sonhando com uma pessoa que venha com a resolução de todos os problemas.Para sua surpresa,algo de diferente acontece.Um rosto familiar aparece entre tantos desconhecidos.

CONTINUA NA PARTE 2.

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Comentários

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Adorei o início! Continue com as viagens de Carol!!!!

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Precisa continuar, urgente! Bom conto.

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Nao gostei muito. Parece que foi escrito por uma menina de 11 anos.

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