"O Estranho Irresistível" 3

Um conto erótico de Samuel Dillon
Categoria: Homossexual
Contém 3217 palavras
Data: 30/04/2017 08:26:45

SAM

Um estranho me filmou dançando. E depois, ele descobriu onde eu trabalho – pois aparentemente ele é amigo do meu chefe –, e eu pedi para ver o vídeo. Depois disso, eu o fiz colocar a mão dentro da minha cueca, ele enfiou o dedo na minha bunda – de novo, só que desta vez foi no meu escritório – e confirmei para nós dois o quanto a ideia dele se tocando enquanto assistia o meu vídeo me deixava excitado.

– Ai, meu Deus.

– Essa é a décima vez que você disse isso nos últimos quinze minutos, Samuel. Venha aqui e me conte tudo – meu assistente, George, apareceu na minha porta. – A não ser que seja tão escandaloso a ponto de eu precisar entrar e fechar a porta.

– Não é nada. É só que… – ajeitei as canetas na minha mesa e alinhei alguns papéis.

– Não é nada. Ele curvou os lábios num sorriso cético.

– Você é uma péssimo mentiroso.

– É sério. Isso é um nada gigantesco e lamentável.

George entrou na minha sala e desabou na cadeira em frente à minha mesa.

– Por acaso esse Nada aconteceu na comemoração de noivado do Daniel?

– Possivelmente.

– E foi um Nada do tipo masculino?

– Potencialmente.

– Esse Nada Masculino por acaso é aquele pedaço de mau caminho do Max Stella que acabou de sair da sua sala?

– O quê? Não! – menti sem nem piscar. Eu até me daria os parabéns por causa dessa reação quase perfeita. George estava certo: eu era um péssimo mentiroso. Mas aparentemente a minha vergonha da Situação do Sexo em Público foi suficiente para despertar habilidades desconhecidas. – E como você sabe quem é o Max Stella?

George estudava cuidadosamente os homens bonitões que circulavam por aí, mas, como tinha chegado a Nova York apenas uma semana antes de mim – ou seja, era um nova- iorquino de treze dias –, eu não achava que ele conseguiria trabalhar tão rápido assim.

– Mudando de assunto, deixa eu perguntar – ele começou –, qual foi a primeira coisa que você fez quando chegou e se instalou no seu apartamento?

– Encontrei a fonte mais próxima de vinho e cupcakes, é claro – eu disse. Obviamente. Ele riu.

– Obviamente. Mas, como meu objetivo não é me tornar um velho bêbado e solteirão, o que eu faço é checar as baladas. Onde estão os lugares divertidos para sair, dançar, festejar.

– E conhecer todos os homens – acrescentei. Ele concordou com uma piscadela.

– Todos os homens. Eu tento descobrir tudo que posso, e, fazendo isso, também descubro o "Quem é Quem" na cidade – ele se inclinou para frente e me deu um grande sorriso aberto. – E, nesta cidade, Max Stella é um Quem.

– Um quem? Como assim?

Ele riu.

– Ele é figurinha fácil das colunas sociais, meu querido. Veio da velha Londres alguns anos atrás. Um mestre brilhante do capital de risco, sempre comendo alguma celebridade ou principezinho da sociedade. Um sabor diferente de namorado-troféu a cada semana. E essa coisa toda.

Ótimo Samuel!! Você Consegui selecionar o mesmo tipo de homem galinha que gosta de aparecer, igual a seu último namorado.

Mas aqui, o Max era um mulherengo conhecido mais também um alto investidor de capital de risco, com quem eu certamente iria cruzar várias vezes no trabalho. E que tinha um vídeo onde eu dançava como um stripper enquanto imaginava sua boca no meio das minhas pernas. Gemi de novo.

– Ai, meu santo Deus.

– Calma. Você parece que vai desmaiar. Já almoçou?

– Não.

– Olha. Você está adiantado com o trabalho hoje. Temos apenas quatro contratos que precisam da sua atenção e, se aquilo que o Henry contou sobre você for verdade, aposto que você já fez centenas de revisões. Daniel ainda nem recebeu os móveis do escritório, a assistente dele ainda não apareceu em Nova York e o Bennett foi grosso com apenas três pessoas hoje. Claramente, não tem nada muito urgente aqui que precise da sua atenção. Temos tempo de sobra para você relaxar um pouco e comer alguma coisa. Respirei fundo, sorrindo agradecido.

– Henry treinou você muito bem.

George foi contratado como assistente de Henry Ryan depois que eu recebi meu diploma de administração e saí dali por ter sido contratado por outra grande empresa. Quando Bennett me ligou para oferecer o cargo de diretor financeiro na nova filial, Henry me enviou um e-mail dizendo que, se eu me juntasse ao escritório de Nova York, ele pediria ao Bennett que passasse o George para mim, já que ele estava morrendo de vontade de ser transferido. George sorriu de volta e fez um pequeno gesto de agradecimento.

– Henry me contou que você e insubstituível e eu nem deveria tentar. Então tive que provar meu valor.

– Você é incrível.

– Ah, garoto, eu sei – ele disse. – E considero parte da minha função como assistente ter certeza de que você sabe aonde ir para se divertir. Seja para cupcakes, vinho ou outras coisas.

Minha mente revisitou instantaneamente a imagem da boate no sábado, lotada de gente e vibrando com o volume da música, das vozes, dos pés batendo no chão. Mais uma vez, o rosto de Max apareceu em meus pensamentos, com o som que fez ao gozar e todo seu tamanho na minha frente, pressionando-me contra a parede, erguendo meu corpo, entrando e saindo de mim. Enterrei o rosto nas mãos. Agora que eu sabia quem ele era, e sabia que ele queria me ver de novo… Eu estava ferrado.

George se levantou, andou até meu lado da mesa e me ergueu pelo braço.

– Tá. Vai, coma alguma coisa. Vou arrumar os contratos da Agent Provocateur para você trabalhar com eles quando voltar. Respire, Sam.

Com má vontade, abri minha gaveta e peguei minha carteira e meu celular. George estava certo. Com exceção da noite com meus amigos e as noites em claro desfazendo as malas, passei todo meu tempo no escritório, tentando organizar meu trabalho. A maior parte dos três andares que alugamos no luxuoso edifício no centro da cidade ainda estava vazia, e, sem o resto do meu departamento ou a equipe de marketing, não podíamos ainda realizar nossa missão: criar as melhores campanhas de marketing do mundo. Daniel permaneceu na Ryan Media depois que eu saí, administrando várias contas com Bennett. Mas foi seu brilhante trabalho com a enorme conta da Papadakis que catapultou a empresa para um período de trabalho frenético, e logo ficou claro que seria necessário abrir uma filial em Nova York. Bennett, Henry e Elliott passaram duas semanas na cidade para encontrar o espaço perfeito, e então tudo entrou nos trilhos: a Ryan Media Group teria outra casa no centro da cidade. A Avenida Michigan, em Chicago, era movimentada, mas não chegava nem perto da Quinta Avenida em Manhattan. Eu me senti soterrado por uma infinita série de ruas, gigantescas massas de arquitetura e o interminável desfile de pessoas, trânsito e barulho. Buzinas soavam ao meu redor e, quanto mais parado eu ficava, mais os sons da cidade se tornavam ensurdecedores. Será que eu tinha virado à esquerda ou à direita para achar o restaurante chinês que Daniel e Bennett amam? Aqueles dois não se largam por nada. Como se chamava mesmo? Garden alguma coisa? Fiquei parado tentando me recompor, enquanto uma manada de homens e mulheres de negócios passava por mim como água fluindo ao redor de uma rocha perdida no meio de um rio. Mas, assim que peguei meu celular para enviar uma mensagem para o Dan me localizar, vi uma figura familiar entrar por uma porta do outro lado da rua. Olhei para o pequeno letreiro acima: Hunan Garden.

O restaurante estava escuro, praticamente vazio e tinha um cheiro maravilhoso. Não conseguia lembrar a última vez que tinha comido qualquer coisa mais substancial que uma barra de granola. Fiquei com água na boca e, por um momento, até esqueci que deveria estar em alerta máximo. Mudei para Nova York para ter um novo começo. Um novo começo significava colocar minha carreira em primeiro lugar e encontrar a mim mesmo – não cair em outro relacionamento conformista. E isso dizia tudo. Eu iria almoçar ali, mas apenas depois de falar pro Max que ele nunca deveria aparecer no meu local de trabalho daquela maneira. E dizer também que, quando coloquei a mão dele dentro da minha calça , foi apenas um acidente. Um completo lapso. Totalmente não intencional.

– Sam?

Meu nome parecia um som erótico e suave no sotaque dele. Virei em direção à sua voz. Ele estava numa mesa ao canto, olhando por cima de um cardápio em suas mãos. Ele o abaixou, claramente surpreso, mas então sorriu e me fez querer dar um tapa nele por me deixar tão inquieto. Sua beleza parecia ainda mais acentuada debaixo da pouca luz do restaurante. E parecia ainda mais perigosa.

Andei até sua mesa e ignorei a maneira como abriu espaço para que eu sentasse ao seu lado. Seu cabelo estava curto nas laterais e mais comprido no topo. A franja caía em seus olhos quando ele se mexia e eu queria tocá-la para saber se era tão macia quanto parecia debaixo daquela luminária. Droga.

– Não estou aqui para almoçar com você – eu disse, endireitando os ombros. – Apenas queria esclarecer umas coisas.

Ele levantou a mão aberta.

– É claro. Respirando fundo, eu disse:

– Com você na boate, eu tive a noite mais divertida de que posso me lembrar…

– Eu também.

Fiz um gesto para ele me deixar continuar.

– Mas eu me mudei para esta cidade para começar tudo de novo. Queria fazer algo maluco, e fiz, mas aquele não sou eu de verdade. Amo meu trabalho e meus colegas. Não posso ter você entrando no meu escritório para flertar comigo a toda hora. Não posso nunca agir daquele jeito no trabalho de novo – eu me aproximei e abaixei o tom de voz: – E não posso acreditar que você guardou aquele vídeo.

Ele teve a presença de espírito para ao menos se mostrar arrependido.

– Desculpe. Eu realmente tinha a intenção de apagar – apoiando-se nos cotovelos, ele disse: – Acontece que não consigo parar de assistir. Olhar o vídeo é melhor do que uma maldita dose de uísque para acalmar meus nervos. É melhor do que o filme pornô mais sujo.

Uma vibração se espalhou pela minha barriga até o meio das minhas pernas.

– E suspeito que você goste de saber disso. Também suspeito que o anjo selvagem que eu conheci na boate é uma parte muito maior do Samuel Dillon que você gostaria de admitir.

– Ele não é – balancei a cabeça. – E não posso continuar com isso.

– Isso – ele disse –, é simplesmente um almoço. Junte-se a mim.

Não saí do lugar.

– Vamos lá – ele suspirou. – Você deixa eu te comer no sábado, você coloca minha mão debaixo das suas roupas alguns minutos atrás, e agora você não me acompanha no almoço. Você sempre se esforça assim para parecer tão confuso?

– Max.

– Sam.

Hesitei por um longo momento antes de sentar ao lado dele, e senti o calor irradiante de seu longo e sólido corpo próximo ao meu.

– Você está lindo – ele disse.

Olhei para o minha calça social preta, minha camisa branca e minha gravata azul, tudo muito simples. Ele correu um dedo desde o meu ombro até o pulso, provocando calafrios em minha pele.

– Não vou mais aparecer no seu escritório daquele jeito – ele disse, com a voz tão baixa que precisei me inclinar para conseguir ouvir. – Mas quero te encontrar de novo. Balancei a cabeça, observando seus longos dedos em minha pele.

– Acho que isso não seria uma boa ideia.

Quando o garçom parou em nossa mesa, os dedos de Max se demoraram em minha mão e, quando eu não consegui pensar em nada para pedir, ele escolheu para nós dois.

– Espero que você goste de camarão – ele disse, sorrindo.

– Gosto – sua mão pousada na minha, sua perna tão próxima que encostava em minha coxa, e o que eu estava pensando? Não queria ficar constantemente distraído por uma força da natureza como o Max, mas não conseguia escapar de sua órbita. – Desculpe, estou um pouco distraído.

Sua outra mão cruzou seu corpo debaixo da mesa. Senti um leve raspar de seus dedos em minha coxa.

– Distraído por minha causa? Ou é o trabalho?

– No momento, por sua causa. Mas eu deveria estar distraído por causa do trabalho.

– Você vai ter bastante tempo para isso. Aposto que foi seu assistente quem mandou você comer alguma coisa.

Eu me ajeitei na cadeira para olhar em seu rosto.

– Andou espionando?

– Não precisei. Ele parece esforçado, e você parece uma pessoa que raramente se lembra de almoçar – seus dedos abriram o zíper da minha calça – Posso fazer isso? – seu sotaque fez o final da frase ser quase sussurrado. Podia fazer o que quisesse, mas meu coração batia com uma mistura de excitação e ansiedade. Mais uma vez, eu estava deixando-o roubar toda minha razão e escondê-la num canto escuro onde eu não conseguia mais encontrá-la.

– Estamos num restaurante.

– Sei disso – ele puxou a camisa pra cima e enfiou a mão dentro da minha cueca e agarrou meu pau com força. – Meu Deus, Sam. Eu adoraria deitar seu corpo nesta mesa e comer você no almoço.

Por um breve momento, minha pele se incendiou.

– Você não pode dizer essas coisas.

– Por quê? Estamos sozinhos no restaurante, com exceção daquele velho no outro canto, do garçom e do cozinheiro nos fundos. Ninguém pode me ouvir.

– Não foi isso que eu quis dizer.

– Não posso dizer essas coisas por causa do que você sente quando escuta? – ele perguntou.

Confirmei balançando a cabeça, incapaz de dizer qualquer coisa depois que ele passou a me masturbar num ritmo lento mais apertando meu pau com força.

– Temos talvez dez minutos antes da comida chegar. Será que consigo fazer você gozar assim tão rápido?

Não era como se ele já não estivesse me punhetando, mas por alguma razão, quando falou dessa maneira, fiquei completamente consciente de onde estávamos. Era um tormento: saber o que eu deveria fazer num restaurante silencioso – tomar meu chá, comer o almoço – e o desejo de fazer algo completamente diferente da minha pessoa: deixar aquele homem me tocar quando qualquer um poderia passar e nos ver. Era a mesma fantasia louca da boate acontecendo novamente: o potencial de ser flagrado com este lindo estranho e conseguir me safar. Ele começou a mover o polegar em pequenos círculos na cabeça do meu pau, mas manteve os outros dedos apertando meu pau. Seu braço mal se movia acima da mesa, mas embaixo, onde a toalha encostava em nossas cinturas, uma explosão se anunciava. Observei seu braço, vi sua camisa aparecendo debaixo do terno e pude sentir seu olhar em meu rosto, assistindo cada respiração que eu soltava, cada suspiro e cada mordida que eu dava em meu lábio, tentando impedir os sons dos meus gemidos. Seu toque confiante e firme concentrou uma dor gostosa entre minhas pernas e eu me pressionei contra ele, querendo mais e mais forte. Ao longe, um prato caiu no chão, mas o som do meu nome sussurrado por Max eclipsou imediatamente qualquer outra coisa. Nosso garçom surgiu vindo da cozinha e começou a andar em nossa direção.

– Olhe para você – Max disse, beijando meu pescoço logo abaixo da orelha. Sua respiração aquecia minha pele e fiquei dividido entre me concentrar em seu toque e a aflição que senti por causa do homem que se aproximava. A combinação do prazer e do medo quase me despedaçou por inteiro. Como se tivesse sentido isso, Max murmurou: – Ninguém aqui sabe que você está prestes a gozar na minha mão.

Achei que ele iria parar e colocar a mão em cima da mesa, mas simplesmente congelou o polegar na cabeça do meu pau o garçom chegou. Ele encheu seu copo d’água – o gelo tilintou no vidro e uma gota de condensação deslizou até a toalha da mesa, onde se espalhou e cresceu enquanto mais gotas desciam. Era como se o copo estivesse derretendo junto comigo. Por cima da mesa, parecia apenas que Max estava com a mão em minha perna. Ele então deslizou uma vez o polegar, e eu ofeguei.

– A comida deve sair num minuto – disse o garçom, com um pequeno sorriso. Max pressionou o polegar fortemente e eu apertei os dentes para não soltar um grito. Ele sorriu para o garçom.

– Obrigado.

– Você gosta assim? – ele sussurrou em meu ouvido, roçando a palma da mão enquanto voltou a me punhetar forte, depois ele fechou a mão em concha e passou a esfregar apenas a cabeça do meu pau que já estava completamente encharcada do meu pre-gozo, como se estivesse fazendo algo irrevogavelmente depravado. Ele continuou me observando, enquanto eu pedia por muito mais.

– Oh, merda, Sam. Você gosta, não é?

Minhas unhas afundaram no couro do assento e Max arriscou ser notado quando começou girar o pulso, fazendo seus ombros se mexerem. Minha cabeça caiu para trás e soltei o menor gemido que consegui, completamente desproporcional ao orgasmo que se espalhou por meu corpo.

– Oh, Deus – continuei gemendo enquanto ele prolongou o prazer espalhando meu esperma na cabeça do meu pau. Virei para pressionar meu rosto em seu ombro, onde abafei um grito. Ele diminuiu a velocidade, beijou minha testa e retirou os dedos. Levantando a mão, pressionou os dedos em sua boca uma vez, brevemente, antes de limpá-los com um guardanapo. Então, lambeu os lábios, olhando para mim.

– Sua língua tem um sabor muito doce, mas acabei de descobrir um sabor ainda melhor – ele se inclinou e me beijou profundamente. – Quero que seja meu pau dentro de você na próxima vez.

Sim, por favor. Deus, quem era esse homem que possuía meu meu cérebro quando eu estava perto do Max? Mas eu queria também. Mesmo após o que ele tinha acabado de fazer, eu queria montar nele e recebê-lo por inteiro dentro de mim. Antes que essa linha de pensamento me trouxesse ainda mais problemas, meu celular tocou dentro do meu bolso.

Era uma mensagem de Bennett.

Já voltei da reunião. Vamos nos encontrar às 14h.

O relógio na tela dizia que já era 13h45.

– Preciso ir.

– Estamos estabelecendo um padrão desse jeito, Samuel. Você goza e vai embora.

Respondi com uma mistura de sorriso e estremecimento. Quando o garçom voltou com a comida, entreguei uma nota de vinte e pedi para embrulhar para viagem.

– Gostaria de ter seu telefone – Max disse, colocando a nota de volta no meu bolso.

– Absolutamente não – respondi rindo.

Não sei como aquilo aconteceu. Certo, isso era mentira, eu sabia exatamente como aconteceu – ele começou sussurrando com aquele sotaque irresistível e depois usou a mão em mim –, mas eu não seria otário de me envolver com Max. Primeiro, ele era um galinha, comia todo mundo e de jeito nenhum eu entraria nessa de novo. Segundo, o meu trabalho. Eu tinha que colocar minha carreira como prioridade.

– Alguma hora eu vou conseguir com o Ben, sabe? Nós temos muita história juntos.

– O Bennett não vai dar meu telefone sem minha permissão. Poucas pessoas querem quebrar a cara do meu ex-namorado mais do que eu, mas o Bennett é um deles – beijei Max no queixo, senti aquela barba mal feita e me levantei. – Obrigada pelo aperitivo. E apague o vídeo.

– Posso considerar fazer isso se você sair comigo de novo – ele disse, com os olhos brilhando. Fui embora e voltei para a Quinta Avenida, tentando esconder um sorriso.

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Comentários

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quero só ver até quando o Sam vai aguentar o dizer não ao Max kkkk

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Os capitulos eståo juito pequenos, mas estou começando a gostar.

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SERÁ QUE O GALINHA DO MAX VAI DEIXAR DE SER GALINHA POR SAM? OU SAM VAI SE FERRAR DE NOVO?

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