O Meu Amor Pelo Fogo cap.3

Um conto erótico de Reed
Categoria: Homossexual
Contém 1811 palavras
Data: 12/04/2017 03:54:03

Oi, eu voltei! Demorei mas voltei. Queria agradecer pelos comentários, fico feliz que estejam gostando. De novo eu demorando pra postar, Sei nem oque dizer. Eu juro que tento mas sempre acabo deixando pra depois, preciso parar com isso. Sem mais enrolação vamos voltar pra história.

Depois do ocorrido na tal festa, aconteceu o feriado de carnaval, e era bom estar longe do “inferno” Mas, o inferno de verdade estava só começando. Era uma segunda feira, eu cheguei na escola relativamente atrasada, quando entrei ouvi barulhos de vozes pareciam vir da sala do diretor e aquilo era muito incomum, pois pelo horário estariam acontecendo as primeiras aulas do dia.

Fui em direção onde ficava a sala do diretor, e quando vi, tinha muita gente do segundo ano conversando entre si. Todos eles com caras de preocupação. Comecei a desconfiar que tivesse alguma coisa de errado ali, a principio achei que tivesse acontecido algum tipo de confusão, mas me lembrei do dia da festa, com certeza a casa havia caído pra alguém...

Tentei ver se tinha alguém conhecido no meio, acabei encontrando a Alice. Ela estava com uma cara de medo e preocupação, e eu também já estava ficando do mesmo jeito. Eu avancei nela perguntando:

- Alice oque tá acontecendo aqui?

- Bom, pelo que eu sei dentro da sala do diretor, além do próprio diretor alguns policiais, o Alberto om alguns colegas dele, e o Fernando e o Augusto também estão aí. Ela disse aquilo com uma voz meio trêmula causada pelo nervosismo.

- Como é que é o Augusto e o Fernando tão aí dentro? A polícia ta aí dentro? Falei aquilo extremamente surpresa, pois eu não estava acreditando. Eu achava que o Augusto tinha resolvido tudo naquele dia e que tudo estaria bem.

- Eu também não acreditei quando ouvi isso, eles tão aí faz uns vinte minutos e ninguém saiu até agora, ou não...

Antes que ela pudesse terminar a frase, saiu o Fernando com uma cara de preocupação. As pessoas foram em cima dele como formigas vão em cima de um doce que caiu no chão, e as vozes aumentaram fazendo inúmeros questionamentos. Ele fez gestos com a mão pedindo calma dizendo:

- Calma, calma, ninguém vai ser preso, tá tudo bem, eles só vieram fazer umas perguntas, nada de mais, o Augusto resolveu o problema lá na festa, a questão aqui é outra.

“- E que questão é essa cara? Fala aê!” - Disse uma voz no meio da multidão, e todo mundo ficou procurando o autor da pergunta, mas ele se calou e desapareceu no meio daquela gente.

- Eu não posso dizer oque é a polícia me disse pra manter em sigilo, não posso falar pra ninguém. Ele disse isso com uma frieza perturbadora.

De dentro da sala saiu o monitor que tocou no ombro dele o chamando, e os dois foram andando em direção a secretaria. Reparei que o monitor estava com um envelope na mão, fiquei curiosa pra saber oque tinha ali. Fernando estava usando um blazer com uma gravata, e por baixo estava usando o uniforme da escola, parecia que ele tinha sido pego de surpresa.

Cerca de dez minutos depois, saiu o Augusto e o Alberto, aí foi que o alvoroço foi maior, a multidão ficou ainda mais eufórica. Augusto saiu de óculos escuros Wayfarer (Como foi que deixaram ele conversar com a polícia e de óculos escuros?) de terno preto com gravata vermelha, parecia o Hitman.

Ele estava Acompanhado do seu advogado e de dois policiais que estavam vestidos de civis, e estavam somente com os distintivos no pescoço à mostra para não chamar atenção. O advogado do Augusto conteve a multidão falando em um tom autoritário:

- Por favor, por favor! Ele não tem permissão pra falar agora, ele conversa com vocês depois. Ele também estava com um envelope igual ao que um dos monitores tinha na mão. Depois eles foram e entraram na secretaria assim como o Fernando.

Já o Alberto tinha saído com o seu Advogado e com dois policiais na sua escolta, só que diferentemente dos outros, ele não foi pra secretaria, ele foi direto pra saída da escola, eles sumiram rapidamente.

E no final saiu o Diretor e o que parecia ser o superior daqueles outros policiais que haviam saído antes dele, eles apertaram as mãos e falaram alguma coisa que eu não pude ouvir. Antes de ir embora, o homem que falava com o diretor tirou do pescoço o distintivo pra ficar ainda mais discreto e saiu da escola.

O diretor agora conversava com o coordenador que também estava com ele dentro da sala, e o diretor falou pra todo mundo:

- Podem parar com este barulho? Ninguém foi ou será preso, eles só queriam fazer algumas perguntas aos colegas de vocês. Não tem motivo pra preocupação podem ficar tranquilos que os seus colegas estão apenas respondendo perguntas. E ele continuou dizendo:

- E por falar em perguntas, oque vocês estão fazendo aqui se metendo em assuntos que não são dos seus interesses? Vocês deveriam estar em aula! Já são oito e meia da manhã, eu quero todo mundo na sala de aula, andem, pra sala já!

Todo mundo seguiu as ordens, e antes de irmos pra sala eu perguntei a Alice:

- Quem além do Fernando e do Augusto estão na secretaria?

- Fora eles, estão alguns três amigos do Alberto, até porque, o resto saiu como ele, escoltado e pra algum outro lugar. Jade também tá lá, ela entrou junto com o Alberto, mas foi a primeira a sair, ela tá na secretaria até agora.

Bem que eu desconfiei que ela pudesse estar entre eles depondo, fiquei me perguntando como ela estaria diante aquela pressão toda.

As aulas aconteceram com um clima completamente esquisito, todos estavam aflitos, acredito que para não atrapalhar as aulas com perguntas desnecessárias dos alunos os que foram interrogados não assistiram aulas, só voltariam no intervalo.

E a pergunta que pairava no ar era oque tanto a polícia queria saber do pessoal do primeiro ano, já que, exceto o Alberto e os colegas dele, os outros não tinham nada a ver em como as drogas foram compradas.

Na hora do intervalo, eu saí da sala, vi uma movimentação intensa de pessoas saindo da sala do Augusto, deu um tempo, ele saiu também, dessa vez com uma cara mais tranquila, ele me viu e veio falar comigo:

- Oi Gab’s. - Disse ele, como se nada tivesse acontecido.

- Oi Gab’s ? – Eu disse em um tom ríspido. - Como é que você passa por uma experiência daquelas e vem conversar comigo com uma frieza dessas?

- Olha só, lá em baixo eu te conto melhor, não quero que ninguém escute, fica calma, eles não vão prender ninguém, só vieram perguntar, só isso.

Fomos pra uma parte menos movimentada, perto dos jardins foi quando ele começou a falar:

- Então... Oque eles vieram perguntar pra nós, é quem tinha fornecido as drogas, e como compraram apenas isso.

- Só isso? Se for só isso então por que você tá tão preocupado, Augusto? Você tá mentindo pra mim, eu conheço bem essa cara... Tentei arrancar mais alguma coisa dele, mas ele era difícil de arrancar alguma informação.

- Só isso, mas tem um pequeno problema... - Ele falou em um tom completamente obscuro.

- Qual? Oque foi que aconteceu além dessas perguntas.

- A polícia já identificou e levou pra depor quem forneceu as drogas ao Alberto, só que, o vizinho que foi oque chamou a polícia, tirou fotos do Alberto pegando a mercadoria dele, tirou várias, dele entregando o dinheiro.

- Ótimo, agora é que vai piorar tudo de uma vez só, mas ele é bem burro pra pegar as drogas dele na própria casa.

- Isso eu concordo, e o pior é que esse vizinho detesta o Alberto (E quem não detesta ele?) ele quer mostrar essas fotos pro delegado responsável pelo caso e quebrar o possível fato que as drogas eram pra consumo próprio do Alberto. Os advogados querem apresentar como argumento o possível fato de que ele agia sob efeito dos tóxicos. (Meu Nome Não É Johnny total Kkkkkkkkk)

- Nossa, o problema é mais complexo que parece.

- Até Porque, se o Alberto cai, cai todo mundo. – Ele falou.

- Sim, inclusive eu... – Eu falei aquilo e me deu um enjoo absurdo.

- Não só você, mas muita gente vai ter que ir depor na delegacia.

- Olha Augusto, depois nós nos falamos, preciso ir ao banheiro lavar o rosto, a ficha dessa história ainda não caiu.

Ele não falou mais nada, subi as escadas e fui em direção ao banheiro, entrei lá e lavei o meu rosto repetidas vezes, e fiquei lá respirando fundo ouvindo o som da água corrente, e joguei mais água no rosto. Quando me olhei no espelho me assustei, a Alice abrindo uma das portas do banheiro, quando ela saiu eu falei por impulso:

- Pelo amor... - Quase você me mata de susto! Você não tem piedade de mim não?

- Hahahaha, você não tem noção do quanto eu esperei pra nós ficamos a sós. - Ela disse isso e começou a me beijar fortemente.

- Aqui no banheiro, não, alguém vai ver a gente aqui. – Eu disse tentando me soltar, mas ela parecia mais forte, e eu não pude resistir.

- Nããããão, você não vai fugir, não agora. – Ela falou enquanto entrava comigo no banheiro e me colocava contra a parede. – Por mim eu teria te pegado ali mesmo quando você foi falar comigo.

Começamos a nos beijar de novo, ela me beijava no pescoço me deixando arrepiada, e eu comecei a apertar os seios dela. E ela resolveu apelar.

- Apertar os meu seios é sacanagem. - Ela falou rindo. – Vamos ver quem apela mais. – E ela colocou a mão entre as minhas pernas com os três dedos.

- Aaaaaah, você tinha que colocar logo três de primeira, sem dó nem piedade, né sua meretriz.

Falar aquilo foi como assinar minha sentença de morte, e só fez deixar as coisas mais intensas, ela foi aumentando a intensidade dos dedos entre as minhas pernas.

- Ah sou? Vou te mostrar oque é ser meretriz. – Ela disse enquanto colocava os quatro dedos de uma vez.

- Sim, oooooooh, não para, continua nesse ritmo. Eu disse isso já dominada por ela.

Ela manteve aquele ritmo por um tempo, e no final eu gozei na mão dela, ficamos ali um tempo abraçadas, até que o sino tocou.

- Você é demorada, graças a isso to com câimbra no braço. – Ela disse ofegante.

Eu fiquei ali sentada procurando buscar forças, aquilo foi completamente intenso, fui pega completamente desprevenida. Aquele sexo quebrou o clima pesado que tava naquele dia, mas também me fez perceber que a Alice se transforma quando ela tá excitada, era de certa forma pavoroso.

Continua!

Ok, esse conto ficou bem grande, eu dividi ele em alguns pedaços pra não ficar ainda maior. Esse ficou um pouco pesado, o próximo vai ser mais agridoce. Enfim, espero que tenham gostado.

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