Ao seu lado: No ápse da loucura. Capitulo: 32

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 7297 palavras
Data: 12/04/2017 00:05:46
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Fatos narrados por William.

Faltavam dois dias apenas para o aniversários dos meus filhos e Gustavo já havia pedido demissão da empresa pra sairmos do país, fui em casa e minha mãe me disse que o príncipe ainda não tinha chego, mas que havia falado com ele por telefone porque ele queria saber das crianças. Enquanto isso Gustavo queria sair comigo, mas eu negava, falando a ele:

- Não vai botar tudo a perder agora. Se alguém nos ver, seria como acabar com todos esses seus planos. Então se contenha, faltam apenas dois dias, até menos.

No momento em que tava com ele, Felipe liga, e pede pra mim ir no salão do hotel pra ver a organização, por que ele não poderia estar lá. Gustavo fica todo enciumado e questiona:

- O que ele queria? -

- Para com isso. Ele quer que eu vá olhar o salão do Hotel, começaram a ornamentação hoje, vou lá. - Disse eu.

- Espera, vou contigo. -

- Claro que não vai. - Falei com a mão em seu peito - Quer o quê? Chegar lá como um casal feliz, pra aumentar a fofoca de traição? Não seja louco, por favor. - Finalizei sem acreditar que ele realmente queria ir, muita falta de noção ele tem.

- Mas ele não está com raiva de você, porque isso agora? - Questionou ele.

- Esta sim. E ele me chamou justamente porque ele não vai estar lá e sou o pai. - Disse saindo.

Me encaminhei para o salão do Hotel, cheguei lá estava o Tuca, recebendo uma espécie de alegorias, eram animais gigantes. Fui até ele e falei:

- Não pensei que você estaria por aqui. -

- É? Na verdade estamos todos aqui. - Falou ele dando atenção para mim sem tirar os olhos dos materiais que estão sendo descarregado.

- Todos. Todos quem? - Questionei.

- Eric e a tia, Lúcia, Osvaldo e Diana, assim vai indo. E você o que está fazendo? - Finalizou.

- Eu vim vê se esta saindo tudo da maneira com o Felipe quer? -

- Vocês estão separados né? -

- Estamos sim. Mas bola pra frente. - Falei.

- É isso mesmo. Agora eu vou ali terminar isso, depois nos falamos. - finalizou ele.

Após isso, fui fazer tudo o que Felipe havia pedido, poderia dizer que metade das coisas já estavam pronta, finalizamos era 9 da noite, as coisas que ficaram para outro dia era só com relação aos instrumentos musicais do palco e as cadeiras, as coisas que podem ser resolvidas em poucas horas.

Passaram - se alguns minutos, assim que sair Gustavo liga perguntando onde eu estava. Eu apenas disse:

- Estou indo para a casa de Felipe. -

- Como assim? Fazer o quê lá? - Questionou.

- Eu vou aproveitar que ele não está pra me despedir dos meus filhos, vou dormir lá e amanhã cedo vou pro hotel. - Finalizei.

- Como é? Você acha que eu sou bobo, quem me garante que ele não está lá? -

- Eu garanto, ou tu acha que estou mentindo? - Joguei para ele.

- Não. Mas, eu posso dormir com você lá? - Questionou ele.

- Claro que não. Ele está com raiva de mim, mas se chegar e me ver, só vai brigar, mas, se caso ele te visse la eu não sei qual seria a reação dele, sem contar que minha mãe está lá, e ela te odeia. - Falei.

- Tem alguma coisa que eu fale que faça você mudar de ideia? - Questionou.

- Dessa vez não. Porque são as coisas mais importantes da minha vida, estão até acima da minha vida. - Falei a ele.

- Tudo bem, amanhã nos vemos na pista de aviação, antes de nossa ida.

- Como assim, só a noite?

- Claro, amanhã é o aniversário dos meu bebês, e eu vou ficar no aniversário, lembra. Nossa viagem vai ser depois disso. E lembra que combinamos que eu não quero nada que me ligue a você nesse período. - Finalizei.

- OK, mas pelo menos já fez tuas malas? -

- Claro que não, eu só vou levar uma mochila, o resto vamos comprar assim que chegarmos. Pode ser? - Falei.

- Claro amor, tudo que você quiser. Mas, posso te dizer uma coisa?

- Vocês deve Gustavo. - Falei.

- Eu estou com medo que você esteja brincando comigo ou me enganado, eu te amo tanto, que estou com medo de fazer bobagem. - Falou ele me surpreendendo.

- Olha, vou ser honesto com você. Não sei se posso te amar do jeito que você quer, mas vou me esforçar muito. Então chega de medos, amanhã vamos tentar começar uma vida nova, então vamos pensar em coisas felizes, amanhã as 11 da noite te encontro lá, mas agora vou desligar, porque estou chegando na casa da mamãe e vou tocar o interfone. - Falei.

Antes que eu pudesse desligar o celular ele diz:

- Obrigado por esta me dando a felicidade. -

- Não agradeça por isso. Mil beijos, Tchau. - Falei desligando o telefone e entrando em casa.

Fiquei na casa até 7:00 am, tomei café la e brinquei com meus pivetes que estavam cada vez mais lindos, e agora que iam fazer 1 ano, eu não sei se eu estava vendo coisas, mas eles estavam muito parecidos com o Felipe, não sei se pela convivência ou outra coisa, mas era impressionante, até no sorriso, acho que estou ficando maluco. Acho que é por eu amar muito o meu príncipe, estou imaginando coisas.

🕜🕝🕞🕟

Fatos narrados por Gustavo.

Eu já cometi muitos erros na minha vida, e talvez esse seja o meu castigo. Eu não queria, e não sabia que poderia haver um sentimento tão grande que me fizesse não ter controle sobre os meus atos, eu amei meu primo, e fiz loucuras por ele, mas hoje, amo a pessoa que ele mais ama na vida, e isso é ruim, talvez eu esteja apaixonado por ele por inveja, por saber que o maior amor que ele teve também o amava e fazia tudo por ele, acho que tive inveja de saber que existia um amor assim, por isso fiz tudo que podia pra acabar com o relacionamento dele e ter ele pra mim. Mas apesar de ter ele só pra mim agora, acho que isso é uma maldição, porque eu estou nas mãos dele, estou tão apaixonado, que aceitaria tudo que ele me propusesse desde que ele ficasse comigo, e esse é meu maior medo, de ser um brinquedo nas mãos dele, já que ele é muito autoritário.

Hoje a noite terei a chance de faze-lo me amar, mas eu não sei como fazer isso, nunca precisei fazer com que alguém me amasse, e fazer alguém honesto e simples como ele, será mais difícil. Acho que mudarei, serei uma pessoa melhor, por ele.

🕜🕝🕞🕟🕐

Fatos narrados por Felipe.

Eu nunca amei alguém como amo William, aliás, eu nunca amei ninguém além dele. Mas pra ser honesto, eu tenho que acabar com tudo, com tudo isso que faz com que ele e eu não nos tornemos felizes.

Depois que eu soube que quem mandou matar o William foi meu tio, eu não quis acreditar a principio, mas sabia que não podia deixar que isso acontecesse novamente. Contudo, me impactou a quantidade de dinheiro que ele havia me roubado, 300 milhões é muito dinheiro, e esse dinheiro não era meu e sim da empresa, e ele usou isso para acabar com a minha vida, com minha felicidade.

Então, depois disso eu tive uma ideia de como recuperar todo esse dinheiro, só que para isso dar certo o dinheiro precisaria estar nas mãos de Gustavo. Logo depois de refletir sobre o assunto fui falar com com a Susan, expliquei tudo o que pensei, e ela falou que eu tinha razão, mas havia um problema, como iriamos fazer com que Gustavo roubasse o pai? Se todos sabiam que ele não tinha um centavo furado no bolso.

Passaram quase um mês, eu estava preparando a mamadeira dos curumins, aí Susan me liga, pedindo para que assim que eu pudesse eu fosse lá com ela, pois ela achava que tinha achado a solução dos nossos problemas. Pois é, ela realmente tinha, mas não era algo fácil. Assim que desliguei o telefone fiquei ansioso, não tive como dar nem as mamadeiras para eles, tive que pedir para Leonor, e logo depois fui na empresa falar come ela. Entrei na sala ela disse:

- Sabia que você não ia aguentar esperar, Felipe. -

- E como esperar se eu quero acabar com isso o mais rápido possível. - Disse.

- Olha - Falou ela sentando em sua mesa - Não sei se você vai aceitar, mas se caso aceitar, você terá que ser um Felipe totalmente diferente. - Falou.

- Diferente como? - Questionei.

- Um Felipe sem ciúmes, que tenha sangue frio até nas piores das situações. - Falou ela.

- Vamos praticar isso. - Falei com receio - Mas me diz, qual a solução que você conseguiu? - Questionei.

- O William. - Disse ela me olhando, como se tivesse uma arma secreta nas mãos.

Eu só disse:

- O William! - Surpreso - Mas o que ele tem haver com isso? Me explica, porque acho que nem a torcida do caprichoso irá entender isso. - Finalizei.

- É o seguinte, o Gustavo estar apaixonado pelo William, então podEspera, espera, espera. - Falei rapidamente interrompendo Susan.

- Como assim o Gustavo está afim do meu homem. - Falei com um raiva que não sei da onde que vinha.

Depois disso eu comecei a ficar impaciente, e queria ir tirar satisfações com o Gustavo, só me acalmei quando Susan disse:

- É assim que você quer recuperar o teu dinheiro, se for assim saia da minha sala que eu não vim pro Brasil trocar fraudas de uma criança que já esta beirando os 30 anos. -

- Tá desculpas, eu prometo que vou me controlar, mas como você acha que eu me sinto? - Falei.

Mas ela nem ligou pra isso. No fim eu acabei cedendo a tudo que ela propôs; Fiquei ouvindo atentamente tudo que ela me falou, explicou detalhadamente que eu ia ter que fazer o William aceitar entrar num romance com ele, eu não sabia como iria fazer isso, mas ela disse o seguinte:

- Apenas convença ele a fazer isso. O resto deixa com ele, pois eu tenho certeza que ele saberá o que fazer. E vai fazer melhor que qualquerComo você põe tanta fé nele, se ele nem sabe o plano? - Questionei.

- Porque sei que ele é perfeito como ator, e sei que tudo que ele faz ele faz bem feito. Ele pode não saber o plano, mas pode ter certeza que ele fará a parte dele bem, basta ele saber qual é a parte dele. Mas acho bom você usar o emocional dele pra ele aceitar isso, porque acho que vai ser difícil ele aceitar assim sem saber de nada. - Disse ela.

- Eu acho que não vou conseguir Susan, eu não iria aguentar ver ele com outro. Acho que isso me mataria. - Falei.

- Fala com ele bem, explica que é pra ele simular isso. Mas que pra tomar cuidado, porque mesmo que seja uma armação você iria sofrer. - Falou ela.

- Tudo bem. Eu acho que fazendo com que ele iluda ele, por um tempo, eu consiga recuperar o dinheiro e possa me livrar deles e ser finalmente feliz. - Disse.

- Mas eu quero que você preste muita atenção no que eu vou falar agora. - Falou séria - Os dois são adultos e por mais que o William consiga se manter afastado do Gustavo, ele vai querer sexo, você estará preparado pra se algo der errado, o William ter que transar com ele? - Questionou ela.

- Não, eu não estou preparado pra uma coisa dessa. - Disse.

- Então pense muito bem no que vai fazer. - Aconselhou.

Depois disso fui para casa, fiquei pensando muito no que estava acontecendo, passaram uns dias e o William estava indo na onda de jogar no campeonato da empresa, o que não me agradava muito mais se ele queria ir não seria eu quem ia o impedir. Mas ai vem a bomba, certa noite ele chega em mim e fala que precisa falar comigo e diz que estava na empresa e que Gustavo havia se declarado pra ele, falando todos os seu sentimentos - aquele hipócrita -, mas aí vem o pior, ele diz que estavam no vestiário e que em certo momento Gustavo o beija, e pra finalizar os dois estavam nus. Me subiu uma coisa que no outro dia eu fui lá, eu fui até calmo, mais o abestalhado do William ficava falando pra mim tomar cuidado e não fazer algo que eu viesse a me arrepender, e Tasso ainda tentava me dar conselhos, fiquei pirado e disse:

- Fiquem calmos, eu só quero conversar com ele. Trocar uma ideias. Quando cheguei lá, fui pra sala dele, mas ele não estava, tinha ido na copiadora, quando entrei na sala os dois, Tasso e William, queriam entrar juntos, mas mandei eles darem meia volta que aquela conversa era particular.

Fiquei na sala esperando uns 30 minutos, depois disso ele entra. Olha pra mim com cara de surpreso e diz:

- Príncipe, faz o quê aqui? -

- Vim apenas esclarecer certas coisas que estão me incomodando. - Falei com um ar de seriedade.

- Tudo bem, seu poder ajudar. - Falou ele indo em direção a sua mesa com a cara mais cínica que tinha. - Diga - . -Finalizou.

- Eu quero saber essa história de você gostar do William. E mais, que história é essa que você o beijou no vestiário? - Falei.

- Bem, príncipe. Eu vou tentar te explicar da melhor maneira possível - Falou ele indo em direção a porta e à trancando - Como eu disse, acho que devo isso a você, por que por muitos anos eu fui obcecado por achar que te amava, fiz coisas que pensando bem, eu até me envergonho. Mas já faz um bom tempo, pra ser honesto, desde que o William voltou e fez tudo aquilo comigo, de tirar tudo que eu havia construído com você, eu venho sentindo algo muito forte, que está acima até das minhas atitudes.

- E você diz isso assim, como se isso fosse normal. Porque até então é como você disse, ele te tirou tudo e invés de você odiar ele, você está amando ele. - Falei.

- Então, eu realmente o odiei, e senti vontade de mata-lo no começo, por te me humilhado daquela maneira. Mas depois que entendi o porquê de ele ter feito aquilo, minha cabeça começou a pensar de outra maneira. Pra ser honesto eu estou odiando sentir isso, mas eu não sei o que fazer pra isso passar. - Falava ele.

No meio dessa conversa eu não sabia o que fazer, subia uma raiva dentro de mim que eu não sabia de onde vinha, mas também tem a voz da Susan dizendo: Não vai botar tudo a perder. Então me controlei e apenas disse - Me levantando.

- Tudo bem, isso é algo só seu, mas só te digo que ele é casado comigo e me ama, e agora mais que nunca, já que temos dois filhos. Então para de tentar agarrar ele nos banheiros. - Falei sendo sarcástico.

Mas invés de ele ficar calado e ouvir, ele se levantou vindo em minha direção e dizendo:

- Mas ele tava doidinho pra fazer aquilo comigo. Pena que o Tasso atrapalhou tudo. -

A partir desse momento eu não lembro mais de nada, eu acho que minha visão ficou branca, e depois disso, só lembro de estar sendo puxado de cima do Gustavo, num sofá que tem na sala dele. Mas eu não queria sair e tentava segurar ele, mas não conseguir, depois ouvir a voz do William dizendo:

-Amor, o que você está fazendo. Ei, se controla, sou eu aqui com você. Calma. Ei, sou eu, William. Amor. - Falava ele me tirando da sala.

Nesse momento eu só olho pra Gustavo, aponto o dedo e digo:

- Isso ainda não acabou, Guga. -

- Sai daqui Felipe, eu não tenho nada contra você, só respondi sua pergunta. Agora olha o papelão que você tá pagando aqui na frente de todo mundo. - Falou Gustavo apontando para os muitos empregados que estavam vendo o que acontecia.

- Eu não me importo com isso, e papelão é você que está pagando por apanhar de mim. Agora só te dou um recado, não mexe com o que é meu, porque eu posso ser pior do que você. - Finalizei.

Gustavo só deu um sorriso irônico e disse:

- Isso eu sei que não. Mas fica tranquilo, eu não vou fazer nada, não por você que não merece, mas por William.

Nesse momento eu tento pular novamente em cima dele, mas sou impedido por William que me leva para fora da sala de Gustavo, dizendo:

- Calma valentão, estamos aqui fora já. - Falou - Agora se acalma. - Finalizou William.

Quando cair em mim tinha um monte de gente me olhando. Fiquei com muita vergonha, mas eu não estava nem aí. Fiquei com tanta raiva que decidi acabar de uma vez com o Gustavo e o pai dele. Perguntei por Susan, mas o William só me questionava:

- O que você quer com ela? -

- Não é da sua conta. - Falei com raiva.

Falei a ele que depois ligava pro celular dele, que precisava falar com ela e ia procura-la. foi o que fiz. A partir desse momento eu tinha me decido a acabar com Guga, e precisava da Susan pra ajudar a pôr o plano em prática.

Fiquei na sala com Susan, cerca de 2 horas depois, fui na sala do William, fiquei sentado na cadeira, me sacudindo na cadeira por alguns minutos sem dizer nada.

- Vai ficar aí só me olhando, homi? - Falou.

- Vou sim. - Disse a ele.

- E essa cara machucada? - Questionou.

- Não se preocupe, Susan já cuidou disso, foi só alguns arranhões. - Falei.

- E o que você tem a me dizer sobre isso? - Falou ele olhando sério para mim, enquanto revisava uns papeis.

- Estou muito Feliz. - Disse a ele.

- Feliz? - Rebateu.

- Sim, Feliz. Acho que a palavra apropriada seria liberto. Mas só não me pergunte os porquês.

- Tudo bem, não vou perguntar Felipe. Eu só quero que você pense em mim quando fizer algo, porque pense em como eu estaria se você tivesse machucado, ou se Deus me livre acontecesse algo pior. - Finalizou ele me fazendo ficar reflexivo, porque sei que ele estava certo.

- Não ia acontecer, ele não faria nada pra sujar a imagem dele, aqui tinha muita gente, se fosse em outro lugar talvez, mas aqui, as chances eram pouquíssimas. - Falei convicto de que era verdade.

- Tudo bem amor, vou acreditar em você. Mas por favor, não seja inconsequente. - Me falou vencido e aparentemente cansado de tentar lidar com uma criança, porque era isso que eu parecia na mente dele.

Depois de um tempo de conversa, Susan entra na sala com os bebês. Porque eu havia pedido pra a babá trazer eles, porque depois dos acontecimentos, eu quero ficar juntos deles todos, meus dois fofinhos e meu ogro.

- Mas o que eles estão fazendo aqui? - Questionou ele.

- Não gostou? Seu ogro. - Falou Susan, arrancando gargalhadas minhas e de Tasso que também estava na sala.

- Não é isso, apenas fiquei surpreso. - falou.

- Não se preocupe, eu pedi para a babá traze-los, decidi que vou almoçar com você. - Falei a ele.

- Aliás, nós vamos. - Falou Susan, olhando para Tasso.

- Vish... Já vi que esse almoço não vai prestar. - Falou o grosseiro do William pegando sua maleta- Acho que realmente o apelido de ogro combina com ele, meu Zeus, será que é por isso que me apaixonei, aff. - Então vamos logo todos, que quero saber o que vocês estão aprontando. - Finalizou olhando pra Tasso e em seguida para nós dois.

Chegamos no almoço, estava um clima legal. William estava sério, parece que sabia que eu estava querendo algo.

- Me fala logo o que você está aprontando? Que não para de sorrir. - Falou ele diretamente a mim, fiquei até sem jeito.

- É que quero dar uma festa, Will. - Eu disse.

Não foi muito difícil fazer ele pensar no que eu pedir, mas também não foi muito fácil, porque ele não me deu uma resposta logo, falou que iria pensar e que depois me diz, e eu estava muito ansioso esperando por uma resposta rápida. Depois do almoço William nos levou na ponta negra, achei super estranho, mas enfim, eu não podia fazer nada, porque quando ele quer fazer algo ele faz. O bom é que la continuamos a conversa e ele acabou aceitando, mas não assim, do nada, ele queria algo. William falou assim:

- Tudo bem, posso pensar em fazer. Mas com uma condição.

- Qual? - Perguntei.

- Quero saber o que vocês estão aprontando. - Falou.

- Acho que basta você saber o que deve fazer. - Falou Susan.

- Olha Susan, eu posso até topar fazer o que vocês querem, mas se Felipe sair machucado disso, eu te juro que eu mato todos que ferirem ele, e eu não estou falando metaforicamente não. Estou falando pra vocês se tocarem, que alguém pode não sair desse jogo vivo. - Falou William de maneira tão séria que cheguei a tremer. - Mas eu não vou dar minha resposta agora. A minha decisão sempre vai ser pra proteger Felipe, então eu quero uns dias pra pensar, em dois dias dou minha resposta. - Finalizou ele.

Depois disso ele pediu as instruções do que deveria fazer, se ele iria fazer, mas ele só disse:

- Não, ainda não pensei nisso. Mas se for fazer já quero saber qual será minha parte.

Então falei pra ele, que ele deveria fazer o Gustavo roubar o pai, fazer a limpa na conta bancaria do pai dele. Porque nós não conseguiríamos, pois nenhum de nós conhecíamos as contas e nem as senhas do pai dele, mas se alguém o conhecia e poderia descobrir era o Gustavo. - Finalizei

E Susan deu sequência aos fatos para ele:

- Então, como ele já tem uma queda por você, não seria muito difícil você fazer ele perder a cabeça. - Falou Susan

- Mas quero deixar uma coisa bem clara, William. Eu não quero que você ultrapasse o sinal, eu estou tetando não ter ciúmes disso. Mas vai ser difícil demais. - Falei.

- Você acha mesmo que ele vai cair numa dessa, Felipe. Ainda mais dois adultos. Tu acha que ele vai acreditar quando quiser transar comigo e eu dizer: - Não posso, só depois do casamento. -

- Não seja irônico, William. - Falei.

- Você esta me jogando pra cima de outro e depois não quer que eu seja irônico? Me poupe. - Disse ele de uma maneira que até me magoou.

Depois de uma boa conversa ele prometeu refletir e me falou que independente do que aconteça, mesmo que ele chegue as vias de fato com o Gustavo, eu iria entender e ter que esquecer e conviver com aquilo sem que afetasse nosso casamento.

Depois que ele falou aquilo, do nada, logo comecei a chorar imaginando a cena, dos dois juntos. Tasso fez algo que nunca imaginei que ele faria, me abraçou e pediu pra mim pensar melhor e eu sussurrei no seu ouvido: Eu preciso acabar com eles, e Tasso só concordou balançando a cabeça.

William estava encostado numa arvore, que tinha perto de onde estávamos, olhou pra mim com cara de desapontado e disse:

- Estou muito triste com isso, um pouco decepcionado com você, mas não tiro sua razão. O que me deixou, sensível. - Finalizou ele.

Mas depois de um tempo o clima melhorou e ele recebeu uma ligação e disse que precisava voltar pra empresa. Então voltamos e logo depois fui pra casa, fiquei muito ansioso o resto do dia, que acabei não dando o tempo que ele pediu de 2 dias. Quando ele chegou da empresa fingiu que nem sabia o que eu queria, tive que ser direto com ele e falar, e ele me disse que a resposta dele era sim, iria fazer por mim, mas que estava magoado ainda.

William ficou assim comigo por alguns dias, nem fazer amor comigo ele queria, e falou que estava assim por causa de mim, mas que iria melhorar. Um dia ele chegou do trabalho e eu tentei fazer carinho nele, ele me disse que tava muito cansado e eu disse:

- Se não me quer, me diz, não fica me fazendo de idiota. -

Ai do nada ele me pegou e me levou pro quarto e tentou me forçar. eu falei que assim eu não queria, forçado. Então ele e olhou e pediu desculpas, falou que o dia dele não tava sendo dos melhores e que ficaria muito feliz se eu dormisse come ele abraçado. Ficamos assim a noite toda, admito que depois da tensão de horas antes, foi uma das melhores noites que tive. Pela manhã ele acordou muito disposto e eu também.

°°°

Enfim, eu já estava me sentindo preparado para os fatos, William me disse que teria que fingir um romance com Tasso, mas eu não havia entendido o porquê, então o questionei e ele me respondeu:

- O Gustavo nunca vai acreditar que com tanta gente pra mim te traí, eu tenha escolhido ele, acho que ninguém acreditaria. O mais lógico é ele descobrir que eu te traio, só assim ele vai achar que que tem alguma chance comigo, conheço ele, amor, e tenha certeza que ele não cairia numa dessas, ele só acredita no que ele vê. - Falou ele.

- É, você realmente tem razão, mas me diz, como você pensa em fazer isso? - Questionei.

- No momento em que eu achar a ocasião certa. Vou flertar com o Tasso, para que pelo menos o Gustavo fique com o pé atras e comece nos vigiar. Mas eu vou tentar te manter informado de tudo que eu fizer, pra você ficar atento e saber o que fazer. Mas não vem com ciúmes, eu vou fazer o que tiver quer feito. - Finalizou ele.

Confesso que morri de ciúmes naquele momento, mas enfim, aquilo precisava acontecer e eu tenho que ser forte.

E assim foi durante as semanas, William me disse que flertou com Tasso no vestiário do campo e no banheiro da empresa, e que em alguns momentos que era conveniente eles faziam carinhos mais íntimos no escritório e até mesmo no estacionamento.

Como era de se esperar, o William estava certo, estava mandando algumas mensagem pra mim pelo snapchat (chat que as mensagens se apagam assim que são lidas, assim ficaria seguro pra não ser relidas) falando tudo o que estava acontecendo. A mensagem dizia:

Meu príncipe,

Gustavo acabou de sair da sala, ele veio me chantagear com uns videos que gravou de mim e Tasso, fique atento. Vou pra casa que você me deu com ele amanhã pra conversar, ele quer conversar a sós.

Nossa! Eu fiquei arrasado, não sei nem como definir o que sinto. No fim William estava certo, Gustavo ia querer fazer amor com ele. Mas eu aceitei isso e não podia reclamar, então mandei a seguinte mensagem a ele:

Faça o que precisa ser feito!

Depois disso fui para o meu quarto, fiquei ouvindo músicas e acabei chorando. Chegaram algumas mensagens de William, me chamando, mas eu ignorei todas, estava tão triste que não queria falar nem com ele.

No dia seguinte, não quis muito falar com ele de manhã cedo, ele ia se encontrar com Gustavo no final dessa tarde, e eu estava triste, era inevitável. Mas nem precisei falar nada pra ele, porque ele mesmo notou tudo que estava acontecendo, ele sabia tudo que estava sentindo. depois de tomar uma café da manhã, ele veio até mim e disse:

- O mundo pode acabar, que a primeira e a ultima pessoa que eu pensaria seria só você. - Falou ele me roubando um beijo inesperado e saindo em direção a empresa.

Aquilo tocou minha alma. Fiquei tão mexido o dia todo, que tinha certeza que Gustavo ia fazer com que William não escapasse dele. Então me resignei a aceitar isso e não reclamar.

Querendo ou não eu esperava William chegar todas as noites pra tomarmos banho juntos e ir dormir, nessa noite não foi diferente. William chegou bem tarde em casa, pela demora eu já sabia o que tinha acontecido. Quando ele chegou e me beijou, me puxou para ir para o banheiro, mas eu puxei minha mão e disse:

- Não. Hoje vou na cozinha preparar algo para eu comer. - Ele apenas concordou.

Na sua volta para a cozinha ele sentou na minha frente e disse:

- Preciso te dizer o que aconteceu hoje. Mas não quero que fique zangado ou triste. -

- Não. Não me diga o que aconteceu, eu confio em você. - Falei segurando sua mão, fazendo que ele sorrisse.

Mas mesmo com aquele gesto, eu não quis ouvir, porque tinha a certeza que ele havia transado com ele e não precisa ouvir isso. Afinal, foi minha culpa.

Os dias das semanas estavam passando e a festa dos meus filhos se aproximava, nesse meio tempo eu me distraia, mas tal dia não tive como escapar, Gustavo veio a minha casa, me disse que sempre me amou, mas que agora como irmão, Porque achou está apaixonado por William, eu estranhei e falei:

- Achou? Como assim, não o ama mais? - Questionei.

- Não. Não o amo mais, ele não é quem eu pensava, ele está te traindo com o Tasso. -

Me fingi de surpreso e depois disso ele me falou que que eles sempre se encontravam na casa de William, e me falou que ele iam se encontrar novamente, me passou o horário e me pediu pra não contar a ele quem havia dito isso, eu só confirmei.

Após ele sair avisei ao William, e ele me disse que eu iria lá na casa dele, e que antes de eu sair de casa eu deveria avisar ele pra não ser pego desprevenido. Me deu instruções de como eu deveria agir quando chegasse lá, me falou que encontraria ele com Tasso na cama, e que a partir desse momento eu deveria brigar com ele de verdade, que eu pedisse o divorcio e que não conversaríamos mais por telefone, a não ser se fosse necessário, me falou também que nosso advogado estava preparando um pedido de divorcio "falso", em que ele ia ter que assinar dentro de uns dias, que depois que tudo acontecesse, quando ele voltasse pra casa, suas malas deveriam estar fora da casa e que eu o proibisse de entrar na casa e que qualquer dúvida, eu poderia ir com a Susan e falar pra ela tudo isso que ela saberia o que fazer.

Assim foi, peguei ele com o Tasso e depois disso não nos falávamos mais, ele só me deu um recado quando foi pegar suas malas na frente de casa, ele disse: Não me manda mais mensagens, vou pro hotel e com certeza Gustavo vai aparecer lá. Acho que a partir daí vai ser com você. Apenas concordei e vi ele saindo de casa. Embora fosse tudo uma armação, pareceu tão real que até chorei, mas Leonor não sabia o que estava acontecendo e ficou muito nervosa, mas a acalmei.

O tempo passou, nosso falso divorcio saiu e pra completar chega uma mensagem dele que não esperava, dizia assim:

É sua vez, vai para a Suíça - Credit Suisse Bank. Vou deixar uma sacola na gaveta do banco pra você, tem algo lá com algumas instruções, pegue as 12:00 amanhã.

No dia seguinte me preparei, fiz uma mala pequena e dei instruções para Leonor de que ela não poderia sair só com os meninos, e se caso quisesse dar um passeio, que chamasse os seguranças, porque poderíamos estar correndo algum tipo de perigo e seria melhor prevenir.

Cheguei ao banco era 11:45 am, William e eu tínhamos uma gaveta em que ficava algumas jóias, que era da minha mãe e ficavam na minha casa, mas ele achou muito arriscado ficar lá e comprou um cofre e uma gaveta no banco onde as deixou. Pedi acesso a gaveta, quando a abrir tinha uma passagem aérea em meu nome para a Suíça com o horário marcado para as 3 horas da tarde e uma carta com as as seguintes informações: Nome do Gustavo, o numero da conta, uma chave (possivelmente do cofre) e uma declaração autenticada que me dava direitos a movimentar a conta do Gustavo como fosse casado com ele, no fim da carta tinha o seguinte recado "Leve sua certidão de casamento com Gustavo que está dentro do envelope amarelo no fundo da gaveta".

Fiquei um tanto surpreso com tanta informação que o William tinha, segui para o aeroporto, chegando lá resolvi ligar para Susan e a questionei sobre ela ter dito o plano completo para William, ela me respondeu que não e perguntou o porque e eu respondi:

- Porque ele me mandou umas instruções, que incluíam passagem aéreas para a Suíça, documento de casamento falso, declaração de movimentação bancaria, uma chave e a senha da conta do Gustavo no banco Credit Suisse. - Finalizei

- Não acredito nisso, eu estava tentando conseguir uma cópia da chave já faz alguns dias, até dei "uma baba de dinheiro" para um cara consegui-las pra mim. E onde você está? -

- Já estou no aeroporto, vou já fazer o check in, porque meu voo vai sair em duas horas. -

- Mas já? Você sabe pelo menos o que fazer? - Questionou ela.

- Acho que sim, William deixou as informações pra mim. E agora seja o que Deus quiser. -

- Eu honestamente fiquei espantada com o que William fez, e nem chegou a me falar nada disso. Mas qualquer problema me liga, que vou tentar falar com William agora pra saber o que mais ele está nos escondendo. - Finalizou ela desligando o celular.

Como marcado as 3 horas da tarde meu voo decolou, fiz uma conexão em São Paulo e logo depois embarquei para Genebra - Suìça, o voo demorou cerca de 11 horas, eu cheguei por volta das 2 horas da madrugada no Brasil, mas na Suíça já era de manhã cedo. Por incrível que possa parecer eu dormi muito bem no avião, primeira classe é ótima. Mas enfim, iria me preparar para ir ao banco a tarde, agora vou para uma pousada me preparar psicologicamente para fazer aquilo, porque estou muito nervoso, agora que cheguei meu nervosismo aumentou.

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Faltam 10 min para as 2 da tarde, estou dentro de um táxi indo para o banco, estou um pouco nervoso, mas tentando manter a calma, pela parte da manhã, assim que sair do avião chegou uma mensagem do William, com o numero de uma nova conta, que era dele mas em outro banco da Suíça, apenas dizia pra mim fazer a transferencial total da conta para a conta dele e voltar imediatamente para o aeroporto e pegar o primeiro avião para o Brasil.

Ao entrar no banco uma moça muito bonita e jovem me atendeu, perguntou o que eu queria, eu disse:

- Eu vim fazer uma transferência bancária? -

- Sua movimentação é com poucos dígitos? - Questionou ela.

- Não. Eu vim fazer uma grande transferência. -

Com altas transferências pedimos que o cliente nos mostre a chave do cofre, você a têm em seu poder? -

- Sim. - Falei entregando a chave a ela.

Ela olhou a chave e a numeração que tinha nela, e falou pra mim acompanha-la, que ia me levar a gerente.

Quando eu cheguei, até me assustei. Era uma mulher jovem e muito séria, fiquei mais tenso, porque eu estava muito nervoso e com medo de ser preso. Mas ai conversamos, ela falou que foi informada pela recepcionista que eu queria fazer uma transferência.

- Suponho que a conta seja sua. - Questionou ela.

Nessa hora eu gelei, nem sabia mais o que fazer, apenas pensei comigo mesmo " relaxa e não estraga tudo, fique calmo e responda com serenidade", então respondi:

- Não. A conta é do meu marido. -

- E ele sabe que você está aqui pra fazer essa transferência? -

Pensei um pouco e disse:

- Sim, vim por ordem dele. Ele está ciente de tudo. -

- Ok, a chave de cor azul demonstra que você tem uma soma muita alta em capital nesse banco. Sua transferência é de quanto? - Questionou ela.

- É a soma total. - Disse eu seguro do que estava fazendo.

- Essa transferência seria pra onde? -

Nesse momento eu peguei o papel que estava no meu bolso com o numero da conta que William tinha me mandado pela parte da manha, eu havia impresso ele na pousada, pra evitar parecer um marinheiro de primeira viagem. Depois entreguei a ela.

- Mas essa conta é em outro banco, por um acaso vocês estão descontente com o nosso trabalho? - Questionou ela.

- Na verdade não. Eu e meu marido gostamos desse banco, o motivo da transferência são apenas negócios, em breve depositaremos uma quantia alta nessa conta novamente, e estamos transferindo pra fazer pagamentos. Mas isso não vem ao caso agora, podemos prosseguir. - Eu disse tentando me manter calmo.

- Por favor. Me passe algum documento que comprove que você tem algum laço com o Sr. Gustavo Amorim e a declaração que lhe dar direito a movimentação. - Finalizou ela.

Eu abrir a pastas eu procurei por esses documentos friamente, eu estava quase explodindo de nervosismo, até que encontrei esses papeis. Seguido dei os meus documentos de identificação.

Ela ficou olhando fixamente o seu computador e depois pediu pra mim digitar a senha da conta em uma maquina que se conectava a ele, e falou que estava tudo certo. Que pra finalizar a transição ela iria ter que fazer uma ligação para o Gustavo, para ele confirmar a movimentação. No momento em que ela pegou o telefone meu coração foi na boca, só o que pensei foi: Já era, vou preso. Como o William me mandou pra essa furada e nem me avisou disso? -

Gustavo havia atendido o telefone no outro lado da linha e ela questiona sobre a transferência bancaria, depois ela fica olhando pra mim e emitindo sons com a boca, tipo concordando com o que ele tava falando. Nesse momento eu queria correr dali e me esconder, mas eu não conseguiria sair nem na porta porque com certeza a segurança não iria permitir minha saída. Eu já estava me vendo saindo com escolta policial. Ela desliga o telefone e diz:

- Está tudo certo. A transferência será feita em até 24 horas. Assine nessa duas paginas. - Falou ela.

Eu li o documento e depois assinei. Me despedir e sair do banco. fui para o hotel com o coração na mão. Depois que relaxei eu mandei uma mensagem via snap pra ele dizendo:

Você quase me matou de susto. Você me paga quando eu chegar.

Ele respondeu:

Vem pra casa logo, amanhã já é o aniversario dos "curumins". Então te manda pra casa agora.

Depois disso peguei a passagem que o William havia comprado de ida e volta e modifiquei o horário dela, e fui para o aeroporto esperar pelo embarque.

Eu estava sentado, esperando quando olho pra cafeteria do aeroporto e vejo o Tio Amorim sentado. Nessa hora eu gelei e a primeira coisa que fiz foi me esconder, fiquei olhando. Eu não sabia o que fazer, então fui com as moças do Check in perguntar se ele estava no meu voo, mas elas disseram que não podiam me dar esse tipo de informação. Então eu comprei uma passagem para classe executiva, que se caso ele tivesse na primeira classe eu iria de executivo e vice-versa. Fiquei olhando, não demorou 40 min e ele sai do aeroporto, foi um alivio para mim.

Então depois de 2 horas eu já estava embarcando para o Brasil, o ruim é que eu chegaria muito cansado e já no dia do aniversario dos meus moleques.

Cheguei em São Paulo de manhã e fiquei esperando por várias horas no aeroporto até o embarque final eme Manaus, quando cheguei eram 3 horas tarde, o aniversário começarias as 5 horas, então eu me apressei. Quando cheguei em casa Leonor soltou "Graças a Deus" quando me viu, que fiquei até surpreso, até pensei "será que faço tanta falta assim?" e sorrir sozinho.

- Vai ver teus filhos, la no quarto. Eles estão com a babá. - Falou Leonor.

Então eu subir, quando entrei no quarto tive uma surpresa, eles estavam muito lindinhos já com roupas de aniversário, estavam fantasiados e "ursos panda" e com a mamadeira na boca, tinha tudo haver, eles pareciam dois filhotinhos com a mamadeira na boca, esses meninos são muito famintos, falei baixinho.

Fiz carinho neles e depois disso fui para o banho para me preparar, assim que sair peguei meu celular que havia deixado em cima da cama e havia um SMS do William dizendo:

Dinheiro na conta, confirmado.

Nesse momento fiquei tão feliz que percebi que meu plano de recuperar o dinheiro havia dado certo, sorri e respondi.

Vem dormir comigo hoje. Chega disso, passei muito tempo longe de você.

- Mas eu já estou aqui. - Falou ele entrando pela porta do nosso quarto, me fazendo sorrir involuntariamente.

Fiquei imensamente feliz de ver ele lá que até pulei e me pendurei nele, deixando cair a toalha que me cobria, ele falou:

- Ê... apressadinho, desse jeito vai me molhar todo. -

- E isso importa mesmo? Então tira essa roupa, se está com medo de derreter. - Falei sendo sarcástico.

William só me olhou com cara de desconfiado e disse:

- Mas aqui, na sua frente? Espera que eu vou no banheiro. - Se dirigindo ao banheiro.

Pensei comigo e disse:

- Que marmota é essa William? - Puxando ele pelo braço - Tu vai tirar essa roupa é aqui na minha frente. Onde já se viu, com vergonha do marido, já vi tudo aí. -

William começa a rir, deixando claro que ele estava zoando com a minha cara. Depois disso nem conto o que aconteceu, porque foram barbaridades kkkk

🕝🕞🕟

Estávamos na festa de comemoração, com varias pessoas, havia filhos e sobrinhos de amigos, assim como filhos do pessoal da empresa também. Estava tudo muito bem, depois de 1 hora de todos os convidados lá se divertindo com as crianças que estava nos brinquedos que foram colocados no salão, resolvemos cantar os Parabéns, depois que todos estavam reunidos cantando o Tio Amorim chega e dar um tiro pra cima, todos se assustam, muitos correm e os que estavam mais próximos da mesa só se afastaram protegendo-os seus filhos.

- Pensou que eu não ia perceber nada é Felipe, eu sei o que você fez. E agora teus filhos vão pagar por isso. - Falou ele.

William se pôs na nossa frente, e diz:

- Calma, se você fizer isso você também não sairá daqui vivo. Por que os seguranças estão aqui e eles não vão deixar você sai daqui, pelo menos vivo. - Finalizou ele.

- E vocês acham que eu estou preocupado em sair vivo daqui. Se eu levar um de vocês já é o suficiente pra mim morrer feliz. Alias, já escolhi, sobrinho. Vou matar o homem de ferro (William) e quem sabe de quebra ainda na leve um dos filhos de vocês, sem que seja de raspão. - meu tio finalizou.

Depois que ele falou isso, começou a tremer a tremer de nervosismo. Aquilo me deu uma enorme aflição, já que o William estava na nossa frente, meu medo estava aos extremos, e naquele segundo eu já via que nada poderia ser feito e que eu estava errado em tentar fazer as coisas a minha maneira e que mais uma vez, William estava certo .

A tensão se tornou a unica coisa que todos naquele lugar estavam sentindo e como já era de se esperar a bala deixa seu revolver e era inevitável que alguém não fosse atingido. O sangue começou a escorrer por entre seu corpo até chegar ao chão, era como se seu sangue estivesse fugindo do seu corpo com velocidade, o meu desespero foi aos estremos, o gritos de desespero e horror foram as únicas coisas que conseguimos ouvir, junto ao choro de crianças, que provavelmente não sabiam o que estava acontecendo, mas gritavam por conta do tumulto.

A policia chega e logo as ambulâncias para cuidar dos feridos. Consigo lembrar a cara do tio Amorim entrando na viatura com um ar desesperador, de quem havia cometido o pior erro da sua vida.

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Oi gente, demorei eu sei. Esse aqui é mais uma parte dos acontecimentos. Eu ainda não corrigir, mas decidi postar assim por enquanto. Espero que gostem.

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Comentários

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Nem acredito q voltou... Seu conto é bom demais... É o capítulo está fodastico. Parabéns

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