Coração Aprendiz- 7

Um conto erótico de IVO/B.H
Categoria: Homossexual
Contém 1374 palavras
Data: 06/04/2017 18:07:31

Chegou o Natal...

Estavam todos muito felizes, menos eu claro!!! Fazia de tudo pra mim não ficar triste mas, não poderia deixar de lembrar da minha mãe, do meu pai. Dona Paula em volta dos preparativos da ceia, muitos da família deles viriam para essa ceia os quais só os conheço por foto.

Por volta das quatro horas parou um carrão do ano cheio na porta da casa do meu amor e eu estava lavando a viatura, quando uma senhora me chamou:

---Ei, você ai, da uma pausa ai no seu serviço e vem rápido aqui pegar as minhas malas e levar pra dentro da casa do delegado, mas antes se vista tá???

Eu estava sem camisa e fui assim mesmo em direção ao porta malas daquele carrão, e do nada saiu do banco do carona um rapaz de mais ou menos uns vinte anos, moreno claro, olhos esverdeados e um sorrisão que até me deixou sem graça e me perguntou:

---Você deve ser o famoso Artur né???

---E sou sim, prazer!!! Respondi levando a mão em sua direção pra que ele pegasse na minha, mas foi em vão, pois nem na minha mão ele quis pegar.

---Hum, o Nata já me falou de você, aqui faz o que a minha mãe te ordenou, vou pegar essas malas não, estou muito cansado da viagem tá???

E eu pensei:

---Que gente esnobe e essa, me olharam de cima em baixo e ainda estão achando que sou serviçal deles. E se não bastasse viu que meu Amor vinha me ajudar a acabar de lavar a viatura e saiu em direção ao meu amor e lhe deu um baraço acalorado demais pro meu gosto. Entrei dentro da casa, calado e a tia do meu amor, me olhou viu que eu não trouxe malas nenhuma pra dentro, gritou:

---Gente que tipo de empregado e esse??? Cadê as minhas malas Rapaz, que eu mandei que você as trouxesse aqui pra dentro??? Hein???

E Dona Paula entrou no meio da conversa:

---Como que e o negocio ai Nínive??? Empregado??? Que isso o Artur faz parte da família, e eu não admito que você fale com ele nesse tom tá??? Minha irmã.

---Rum, ai, ai ele pode ser da sua família, mas da minha não, não tenho parente assassino não tá??? Minha Irmã!!!

Ouvindo isso deixei Dona Paula comprando aquela briga pra mim e sai correndo em direção ao fundo da casa e lá deixei as lagrimas caírem e logo o Nata chegou, me fez um carinho e disse:

---Não fica assim, essa minha tia e assim mesmo, ela as vezes conversa demais e louca Man, e depois você não e nada disso que ela disse mesmo.

Disse e beijou-me calado. Pegando em minha mão, levantou-me e me pediu que enxugasse as lagrimas e enfrentar a todos com a cabeça erguida. E foi o que fiz, afinal e como eu li em um conto:

''Seja você, de a você a oportunidade de ser

você. Lembre-se que você não deve nada a

sociedade, ela e que te deve e muito, respeito.''

Entrei e fiquei na minha calado, até a ceia. Dona Nínive não me jogou mais nenhuma pedra, até tentou ser agradável e seu filho esnobe que se chamava John, só me olhava e sorri de canto de boca. Fiquei ao lado da Dona Paula, me sentia mais seguro ao seu ao seu lado e observava a felicidade do meu Mor com seus primos e tios, no fundo realmente queria também toda aquela felicidade!!! Certos momentos o Nata me olhava e sorria ou ia até mim e me pergunta se estava bem, mas acabava voltando, sem ao menos me chamar pra ficar na turma dos primos. Todos comendo e bebendo e jogando conversa fora, mas eu vi quando o tal John fez um sinal com a cabeça pro Nata, que de imediato olhou pra mim, fingindo não ter visto o sinal que ele fez com a cabeça. Nata passou por mim e foi em direção ao seu quarto e logo em seguida John passou por mim também com o mesmo sorriso e ainda esbarrou em mim. Algo de errado estava acontecendo. Então respirei fundo e discretamente fui também em direção ao ''Nosso Quarto'' .

A porta entreaberta fez meu coração disparar e empurrando a porta vi o que eu nunca imaginava ver, o Nata deitado na cama e o tal John em cima dele.

Fiquei paralisado é só queria sair dali. Bati a porta e sai correndo em direção a rua. Sai sem que ninguém percebesse. Lagrimas vedaram os meus olhos e sem pensar pequei a minha BIKE e sai em direção a casa da Lú. Enxuguei as lagrimas e de repente senti um forte impacto e tudo apagou.

De Volta A Casa Do Natanael...

A porta do meu quarto bateu forte e eu não vi quem tinha entrado no meu quarto e batido a porta com toda aquela força, então assustado continuei empurrando meu primo, pra que ele saísse de cima de mim, e parasse de tentar me beijar a força. Consegui tirar ele de cima de mim e soltei o verbo:

---Tá ficando Louco Primo, não acredito que ainda não tirou da cabeça, aquilo que aconteceu quando ainda erámos crianças??? Sai fora só, tenho namorado agora.

---kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, faz me rir primo, você gostava quando ficávamos e agora só porque arrumou um quebra galho, não me quer mais??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, rindo até dois mil e trinta disso tá???

---Ah, cala essa boca, você não sabe de nada,tinha que ser filho da Tia Nínive mesmo, Mas gente quem entrou aqui e bateu a porta do quarto daquele jeito???

---Deve ter sido o vento, vem Nata, me beija logo, vim a viagem toda esperando por esse seu beijo delicioso.

Dei nele um soco e empurrando ele ao chão disse:

---Filho de uma puta, escroto, me esquece porra, e nunca mais tente me beijar a força, tá??? Senão vai ficar sem esses seus dentes, rum, e por isso que eu sempre digo que parentes e bom só em porta retratos.

Sai em direção a sala onde todos estava, procurei pelo meu Man e não o encontrei, perguntei a minha mãe e ela não sabia onde ele estava. Fui lá fora e a minha BIKE não estava lá fora. preocupado esperei, esperei e esperei até as três da manhã e nada. Angustiado não sabia onde ficar, quando minha mãe veio e me disse:

---Natanael, o Artur!!! O Artur ele...

---Ai, mãe, fale logo, onde está meu Man???

---Calma, filho, ele sofreu um acidente, um cara bêbado em uma moto fechou ele perto da casa da Lú, estamos indo para o hospital eu e o seu pai.

---Nossa, sério??? Tadinho do meu Man mãe, espera ai vou com vocês também!!!

---Então vamos logo filho!!!

Chegamos ao hospital e após sermos informados por uma enfermeira que o meu Mor estava bem e que teve apenas umas escoriações leves e um desmaio e estava em observação em uma enfermaria. Fomos todos ao seu encontro, entramos e encontramos na enfermaria apenas dois pacientes e uma cama desarrumada e sobre essa cama um bilhete.

Que eu peguei e li em voz alta:

Dona Paula,

Muito obrigado por tudo, por ter cuidado de mim como um filho, ou melhor como um Filhenro, mas por favor, me perdoe se tomei essa decisão de partir assim intempestivamente, mas tenho os meus motivos, os quais prefiro poupar-lhe o seu lindo coração de mãe. Estou mais ferido por dentro do que por fora, e a melhor solução que achei foi sair de suas vidas e poupa-lhe constrangimentos e deixa-los serem felizes. A felicidade do Natanael não me cabe. A vida de cada um segue seus rumos e a nossa seguiu por caminhos diferentes.

Despeço-me agradecido.

Artur.

Lágrimas molhavam o papel amarrotado assim que terminei de ler e minha mãe me perguntou triste:

---O que você fez Natanael??? E agora onde vamos encontrar o nosso Artur!!!

Meu pai sem nada entender, caiu que nem um patinho na história que a minha mãe inventou. Seguimos em silencio pra nossa casa, no radio do carro tocava uma musica do Roberto Carlos- Se o Amor se vai. e eu ouvindo sofria em silêncio!!! Por onde andava o meu Man???

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CONTINUA.

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Comentários

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GRANDE IDIOTA VC NATANAEL. NÃO DEVERIA TER SUBIDO AO QUARTO. VC FOI SAFADO. MERECE SOFRER ATÉ O FIM DA VIDA. NÃO TE PERDOO POR ISSO. SE SEU PRIMO FEZ ISSO VC PERMITIU. NÃO HÁ DESCULPAS.

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Se meu Man se preocupasse comigo nesse nível eu tava ferrada.

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