O Menino da Casa Abandonada Cap. 7

Um conto erótico de Menininho dos Contos
Categoria: Homossexual
Contém 2059 palavras
Data: 04/04/2017 21:45:58

Olá galera amada do meu coração, espero que gostem do Capitulo, e sigam acompanhando, comentem curtam, pois é muito importante para mim suas opiniões. Abraço e vamos ao conto?

O Menino da Casa Abandonada Cap. 7

Já era em torno de 8h da manhã, quando Juliano desperta, olha em volta e percebe que tudo que tudo que havia acontecido no dia anterior era verdade, e que estava deitado nos braços de Pedro Henrique.

“Parece que alguém acordou”. –Disse Pedro tocando o rosto de Juliano com ternura.

“Bom dia meu anjo, dormiu bem”? – Fala a Pedro Henrique enquanto se espreguiçava

“A melhor noite de todas” – Fala Pedro, perdido nos pensamentos – “nos dois, juntinhos e agarradinhos, não tem coisa melho”.

-Anjo! Temos que levantar – Salta Juliano da cama assustado pela hora – esquecemos de arrumar as coisas antes que a sua mãe chegue.

-Ah – Ao lembrar daquilo, a expressão de Pedro muda, dando lugar para uma tristeza profunda – tinha esquecido, desculpa.

-Tudo bem. Fica aí que eu vou preparar o café para nos, e trago aqui.

Enquanto Pedro deitava-se novamente na cama se perdendo nos pensamentos, Juliano preparava um café simples, sucos, torradas, bolachas, frutas e é claro o café. Mesmo sendo coisas simples, ele tentava fazer aquilo o melhor possível, para agradar a Pedro.

-Voltei, sei que não é grande coisa, mas fiz o melhor que pude.

-Não precisava amor... Digo anjo.

“Calma Pedro, coloca na cabeça que ele não vai querer um menino que nem você é”.

-Capaz, você merece. –Responde Juliano com as bochechas vermelhas-

-Mas, que cheirinho gostoso de café. Nossa que monte de coisa, como fez tão rápido?

Fala arregalando os olhos, pronto para atacar aquela bandeja de café da manhã.

-Para que nem foi rápido não, pode até ser que maiorias das coisas já estavam prontas na geladeira, eu só passei o café, mas mesmo assim demorei. Sou lento em tudo.

Fala com aquela expressão de tristeza, mas aquela tristeza fofa.

-Pode parando com isso! Meu Deus você é muito fofo, e ainda me trazendo café no “sofá”, da vontade de te morder.

-Besta! –Na verdade eu queria dizer “Vem, me morde inteirinho”- É que eu não consegui dormir naquela cama enorme, e sozinho.

-Eu pensei que tivesse com vergonha de dormir junto comigo, por isso resolvi vim para a sala, mas podia ter me chamado.

-Eu estava mesmo, não sei por que, mas estava.

-Não tem problema anjo, esquece isso, e vamos comer.

Falou Pedro Henrique.

-Vamos, seu gordo!

Juliano fala dando rizada da cara de Henrique, que já estava de boca suja.

Alguns minutos depois, após tomarem café.

-Anjo? Temos que arrumar as coisas para a chegada da sua mãe.

-Verdade, vou fazer uma lasanha para o almoço, acho que já está de bom tamanho.

Pedro Henrique fala com grande desanimação na voz.

-Nossa, serio? Onde está a animação? –Sei que é difícil para ele, mas ele podia tentar pelo menos agradar ela, para ver se a “bruaca” muda de atitude- Vamos, anime-se!

-Quem disse que eu quero parecer animado ou que estou contente por ela vir? Estou pouco me importando com aquela Bruaca.

-Epa! Não altera a voz comigo, se acalma. Ela é sua mãe querendo ou não. – Merda acho que peguei pesado demais-

-Olha, não interessa se é minha mãe ou não, e também ela não age como uma.

Falou Pedro, visivelmente alterado, jogando todas as coisas da mesa na pia.

-Calma meu anjo, eu seu que é difícil, mas lembre-se que agora tem a mim. Vou estar sempre aqui para te ajudar em tudo.

-Obrigado Juliano, você também sabe que estou aqui sempre que precisar.

Disse Pedro Henrique, virando e dando um selinho em Juliano.

-Pois faça a tal lasanha aí, já vou te ajudar.

Elisa, a mãe de Pedro Henrique, havia avisado por mensagem, que chegaria por volta do meio dia, e assim foi. Faltando pouco para o meio dia os meninos escutam o barulho da chave na porta.

-Cheguei!

Fala Dona Elisa, entrando na cozinha onde os meninos estavam preparando o almoço.

-Infelizmente, - fala Pedro-.

-Nossa, obrigado pela simpatia.

-Precisado, não peça.

-Ah, esse é o menino que você havia falado – Fala Elisa interrompendo Pedro Henrique - muito prazer em conhecer o primeiro amigo do Pedro que vem aqui.

-O prazer é meu Senhora.

-Meu filho não falou meu nome? Por favor, me chame apenas de Elisa, sem o Senhora por favor.

-Prazer Juliano.

-Bom, chega de apresentações e vamos comer –interrompe Pedro.

-Filho não age assim comigo, por favor, só temos até amanhã de noite, e vai desperdiçar esse pequeno tempo com brigas?

-¬Como assim? Vai ficar até amanhã de noite? Para que veio então, ficasse por lá mesmo...

-Só temos até amanhã de noite para ficarmos juntos, mãe e filho, Pois tenho que estar na empresa as 22h para um jantar com alguns patrocinadores do projeto da Família Müller.

-Olha só! Eu já deveria saber que não iria durar muito. –Seu olhar muda, de tristeza um olhar de raiva, ele tinha que se controlar para não jogar aquela lasanha da cara daquela vaca- Por que a senhora não volta para o seu trabalho, (Aumenta a voz) e fica por lá de vez, (aumenta ainda mais) mora lá, morra por lá!

Falou Pedro gritando indo em direção ao seu quarto chorando, e batendo a porta com toda força.

-Pedro! –Grita Elisa- Juliano? Por favor, fala com ele?

-Eu vou sim. –Juliano sai, mas como se tivesse lembrado de algo, volta e fala- Ah, me desculpe a sinceridade, mas o que ele falou e verdade, a senhora deveria dar mais atenção ao seu filho, com licença!

Juliano bate na porta, pedido para que Pedro abra.

-Sai! Me deixa em paz! Vai embora! –Grita Pedro de dentro do quarto- Por favor.

-Por favor anjo, abre a porta para mim, deixa eu te ajudar.

-Juliano! –Pedro abre a porta pulando nos braços de Juliano em prantos- Não me deixa, não faz que nem ela.

-Eu não vou embora meu anjo, -Juliano vai levando ele para dentro do quarto- eu prometo.

-Você é a única pessoa que se importa comigo.

-Para de falar assim, sua mãe te ama, mesmo que ela não intenda o mal que ela faz te deixando sozinho nesse apartamento, mas esquece isso agora, deita aqui –Juliano se deita na cama e traz Pedro contra seu corpo, o fazendo deitar em seus braços- eu não vou te abandonar!

-Mas... Mas ela é minha mãe, queria ter sentido um pouco mais de amor, vindo dela.

-Eu sei, mas não vai adiantar ficar assim, ela não vai abandonar o trabalho e vir morar aqui. Meu anjo você tem que tentar superar isso, viver sua vida, estudar, trabalhar, realizar seus sonhos. Você tem essa liberdade, use-a ao seu favor.

-Obrigado por estar aqui comigo. Você e tão carinhoso que compensa todas essas dificuldades.

Falou Pedro Henrique se aconchegando ainda mais no peito de Juliano.

-Você sabe que eu... Você sabe que Eu Te Amo Muito, meu anjo.

-Eu também... Eu também Te Amo.

Ali ficaram os dois até que já não se ouvia nenhum barulho na casa, sinal que a Dona Elisa havia ido para o quarto descansar. Então Juliano vai até a cozinha para aquecer um pouco da lasanha e algumas outras coisas que tinha sobrado do almoço, depois levou para o quarto para ele e Pedro Henrique finalmente almoçarem.

Algumas horas depois:

-Amor, acorda!

-Ah não, ainda é muito sedo – Pedro Henrique fala esfregando as mãos nos olhos- está tão bom aqui.

-Wonntt, fofo, mas você não comeu nada, então vou ver algo para comermos.

-É tão bom –interrompe Pedro- dormir escutando as batidas do seu coração.

-Para. Eu te amo, sabia?

-Eu também te amo meu lindo.

Diz Pedro Henrique dando um beijo em Juliano.

-Hem, vamos sair um pouco desse quarto, tomar um café ou ver um filme comendo bastante besteira.

Falou Juliano, tentando tirar Pedro daquele quarto, e se divertir um pouco.

-Melhor não, minha mãe deve de estar na sala ou na cozinha, e eu não quero ver aquela... Aquela... Vaca!

-Não fala assim, ela é sua mãe!

-Foda-se. –Fala Pedro Henrique bravo.

-Não te preocupa, ela já foi embora!

-Mas... Mas... Sem avisar?

Pedro, que mesmo não querendo, acaba ficando triste pela sua mãe já ter ido embora.

-Ela avisou sim, ele chegou na porta e gritou que estava saindo, já que não conseguiu entrar por a porta estar fechada.

-Ótimo, melhor assim. –Pedro tenta disfarçar, mas Juliano sabia o que ele estava sentindo- não queria ver aquela vaca mesmo.

-Você não me engana, posso ver nos seus olhos que ainda tinha esperança de ela ficar aqui e te pedir desculpa.

-Foda-se... Agora podemos ver o Filmezinho, comer besteira, só nos dois.

-Sim amor, vamos nos divertir!

Falou Juliano puxando Pedro Henrique da cama.

E foi assim que se passaram quase dois meses.

A mãe de Pedro, ainda muito ocupada com o trabalho, continuava raramente aparecendo para ver seu filho. Pedro já não estava ligando tanto para a ausência de sua mãe, graças ao carinho e afeto que Juliano lhe dava.

No entanto, Juliano estava cada vez mais confuso, o que nada tinha a ver com o seu relacionamento com Pedro, mas sim com o seu passado, um sentimento estava tomando conta de seus pensamentos, a vingança. Cada noite antes de ele dormir, vinham-lhe as imagens de seu pai lhe batendo, de sua mãe lhe ofendendo com palavras grosseiras... Alimentava ainda mais a sua raiva por aquela família. Contudo, o que ele poderia fazer?

Mal sabia ele que logo, logo a ajuda que ele precisava iria bater em sua porta, literalmente!

Espaço especial para “Assunto de hoje”:

Hoje esse espaço que não é muito utilizável, vai ser utilizado para um desabafo:

O que fazer quando se sente completamente sozinho? Quando você olha para os lados e vê que os amigos que você tem são apena “Colegas”, o que sentir quando tu chama uma pessoa, e essa pessoa não pode conversar, ai tu chama outra, e outra... E a mesma coisa acontece? O que fazer quando você acorda e não tem uma santa mensagem, e assim passa, 12h 14h 17h, 22h, 00h ... E nada?

O que fazer quando se olha no espelho e não se reconhece mais? Olha aquela figura que ele retrata, e percebe que é um reflexo, percebe que as coisas mudaram.

O que fazer quando se vê em um lugar totalmente fechado, nos lados, em cima, em baixo. Um lugar com paredes escuras, sem entrada e saída, totalmente fechado?

Isso tudo é como me sinto. Nesse lugar que está preso quem realente eu sou, em um lugar escuro e sozinho, as vezes passam Flash’s da época que os sorrisos eram realmente reais, da época que eu realmente vivia, e gostava de viver, mas hoje apenas me vejo em um lugar escuro, preso.

No entanto até quando irei aguentar tudo isso, será que realente ainda estou vivo, ou já me perdi completamente e o que sobrou foi apenas pó de lembranças.

• Ricky: Wonnttt, seu bobinho, eu amei muito seu conto, (Ainda não li desculpa, estou cheio de coisa da faculdade, acredita que eu muito besta dormi e perdi o ônibus para a faculdade, hahaha...) Bem, mas saiba que vou ler com calma direitinho por que odeio ler as coisas no ligeirão. Não precisa agradecer, merece muitoooo mais. Tens e-mail? Me chame lá, podemos conversar: menininhodoscontos@gmail.com

• Obrigado por ler, espero que sigas acompanhando e gostando do conto. Abraço, um queijo e um beijo.

• #Guh: Hhaa, legal, gosto muito desse nome.  Quase sempre tem um em meus contos. Bem esta ai a continuação, espero que goste. Abração.

• coroaaventura: Esta ai, ehhhe, espero que curte a continuação e aguardo novamente seu comentários. Abração.

• shacka: Obrigado, por comentar e pela força, sigas comentando, e falando o que tens achado, muito obrigado, abraço.

Ru/Ruanito: Um pouco né, ahhaa, Abraço, espero seus comentários nos próximos.

• Comentário feito por guilwinsk: Ai minha cabeça, calma, vamos com calma. Cada coisa no seu tempo, tem muita agua para rolar ainda, mas digamos que tem capitulo que fala direitinho sobre isso, acho que é um dos próximos. Abraço e espero no próximo, seu comentários.

• Lola💋💋: Obrigado, hahaa, espero que sigas acompanhando e emitindo sua opinião que é muito importante para mim. Abraça um beijo e uma maça, agora to saudável.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive MeninoAbandonado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

muito bom,,,mas dar lugar ao odio e vingança destroi tudo de bom ao nosso redor,,sobre o espaço especial O que fazer quando se sente completamente sozinho? mas nos nunca estamos sozinhos guando nos reconheçemos a nos mesmos (valorizar se )

0 0
Foto de perfil genérica

O amor precisa ser cultivado com respeito e carinho e sem medo.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

É complicado já não basta não ter o pai ainda tem a mãe

0 0