CONTOS SÓRDIDOS (SORDIDEZ)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1756 palavras
Data: 30/04/2017 23:07:18

Os relatos a seguir podem ser verídicos (ou não), e isso apenas porque a fonte, embora amigável não é confiável. Espero que gostem.

01. SORDIDEZ

Diana acordou tarde naquela manhã de terça-feira …, afinal, ela merecia; passara quase que a noite inteira cuidando dos casos daquele seu cliente “enrolado” com as operações da Polícia Federal. Também, não era para menos, pois o sujeito, embora rico, vivia de falcatruas que acabaram por vir a tona em um momento inoportuno.

Ainda sentindo o peso do dia anterior, Diana levantou-se e arrastou-se para o banheiro, ligando o chuveiro e preparando-se para um reconfortante banho matinal. Despiu sua calcinha da sorte (único item usado como pijama), que continha a figura do Mickey no traseiro e um coração flechado na parte dianteira. Pacientemente, esperou que a água atingisse a temperatura ideal.

Todavia, assim que ensaiou entrar debaixo do chuveiro, foi interrompida pelo toque da campainha; ficou intrigada, já que não houve nenhum aviso da portaria de que alguém apresentara-se para vê-la. Imaginou o que, ou quem, poderia ser, mas a insistência do toque na porta de entrada de seu apartamento, acabou por obrigá-la a atender. Enrolou-se em uma toalha e desligou o chuveiro, dirigindo-se até o hall de entrada.

Estava tão preocupada e ansiosa que nem se preocupou em ver pelo “olho mágico”, quem era o responsável por tanta insistência; assim que abriu a porta, tomou um enorme susto. A sua frente estavam dois homens corpulentos trajando camisetas pretas com o brasão da polícia. Diana, ainda tomada pela surpresa, tratou logo de observar bem aqueles homens, antes mesmo de saber o que eles pretendiam.

Um deles era moreno, corpo sarado, braços musculosos, típicos de quem pratica atividade física pesada diariamente, barba por fazer, olhos escuros e rosto de linhas duras. Já o outro era loiro, também de porte atlético, porém mais suavizado que seu companheiro, com profundos olhos azuis e uma barba cerrada e bem cuidada.

-Doutora Diana? – disse o moreno em tom solene, obrigando a advogada a ater-se à realidade – Somos investigadores de polícia, da Divisão de Capturas. Meu nome é Diego e meu parceiro chama-se Thor.

-Pois não? – respondeu ela, sentindo a ansiedade avolumar-se em seu interior – Em que eu posso ajudá-los?

-Lamento informar, Doutora, mas, estamos aqui cumprindo um mandado de prisão – respondeu o tal Diego ainda com tom bastante solene.

-Mandado de prisão! – exclamou Diana, sentindo o chão fugir de seus pés – Prisão de quem …, minha?

-Exatamente, Doutora – respondeu o policial, exibindo o documento comprobatório de sua afirmação.

-Desculpem, mas eu não entendo? – retomou a advogada, tentando raciocinar sobre a notícia – Qual o motivo para minha prisão?

-Ao que consta, Doutora – completou o policial de nome Thor – A Senhora estava como depositária de um veículo de luxo, pertencente ao Senhor Erasmo Pirandelo …

Nesse momento, uma luz piscou na mente da advogada. Sim, ela se lembrava do sujeito, um banqueiro que estava envolvido em crimes de fraude e evasão de divisas e que fora seu cliente quando ela administrou a massa de bens do tal banco.

-Olhe, deve haver algum engano – comentou ela, em seguida, tentando retomar o controle da situação – Eu fui, sim, depositária do tal carro, mas a verdade é que ele foi leiloado e entregue ao arrematante.

-Nós lamentamos, Doutora – condescendendo-se da situação – Mas, fato é que, precisamos cumprir a diligência e a Senhora precisa nos acompanhar até a Divisão para esclarecimentos.

-Olhe, embora seja uma situação embaraçosa – disse Diana, tentando manter o controle – Mas, eu posso provar minha alegação, já que possuo os documentos que comprovam o que estou lhes dizendo, e também porque, posso ligar para um amigo que é capaz de contornar a situação.

Diego olhou para seu companheiro e ambos ficaram com expressão de Esfinge. Diana estava tão tensa que esquecera-se por completo de que usava apenas uma toalha para encobrir sua nudez, mas procurou manter-se firme, esperando o desenrolar dos acontecimentos.

-Tudo bem, Doutora – respondeu Diego, após um breve intervalo – A senhora exibe os documentos e enquanto checamos a sua veracidade, a Senhora entra em contato com seu amigo. Apenas para que fique claro, a partir de agora, não podemos permitir que a Senhora fique sozinha …, espero que compreenda …, é o nosso trabalho …

-Claro que compreendo – respondeu ela de pronto, recuando a fim de permitir a entrada dos policiais em seu apartamento.

Diana fechou a porta e correu até a mesinha lateral, pegando seu celular e fazendo uma ligação. Depois de alguns minutos ela foi atendida. Conversou a com a pessoa e, rapidamente, desligou o aparelho.

-Meu amigo disse que está a caminho da sua Divisão para esclarecer esse mal entendido – disse ela, com um tom de voz mais tranquilo – Agora, vou até meu escritório, pegar os documentos dos quais lhe falei.

-Doutora Diana, espero que compreenda que não podemos deixá-la só – ponderou Diego, aproximando-se dela – Um de nós precisa acompanhá-la.

-Claro – respondeu ela, com um tom inseguro – Você pode me acompanhar, por favor.

Enquanto Thor permanecia na sala de estar, Diana e Diego avançaram pelo corredor, onde, no final, ficava o pequeno escritório da advogada. Ela abriu a porta e ambos entraram. Diana pediu que Diego se sentasse, mas o policial preferiu ficar em pé, enquanto ela se inclinava sobre um pequeno armário volante, vasculhando uma de suas gavetas.

Depois de algum tempo, Diana encontrou o que procurava: documentos que comprovavam que o veículo fora entregue ao arrematante, com data, assinatura e reconhecimento de firma; a advogada suspirou aliviada ao achar as provas que evitariam seu possível encarceramento. Surpreendentemente, no momento em que ela endireitou o corpo, a toalha que a envolvia soltou-se indo ao chão e revelando toda a sua nudez!

Como estava de costas para o policial, a advogada receou voltar-se para encará-lo, mas, logo, percebeu que isso seria inevitável. Ao encarar Diego, Diana viu que sua nudez causara um efeito esperado em seu acompanhante; Os olhos do policial faiscavam, enquanto ele parecia tomado por um arrebatamento fruto de uma excitação sem limites.

Diana, que abaixara o olhar assim que pôde, não viu alternativa senão tornar a encarar o policial, sentindo o enorme clima de tensão que pairava no ar. Ela também não deixou de dar atenção ao volume que se formara nas calças de Diego, denunciando sua extrema excitação.

Estava, pois, construído um impasse: de um lado uma advogada nua e de corpo delicioso, incapaz de esconder sua excitação, com mamilos intumescidos e pele arrepiada; de outro um policial no cumprimento do seu dever, cheio de tesão ao ver aquela mulher despida a sua frente, oferecendo-se, mesmo que de modo inconsciente. Diego foi quem decidiu por fim a essa situação, avançando em direção à Diana.

Ambos se abraçaram e se beijaram com voracidade, enquanto as mãos fortes do sujeito acariciavam as formas sinuosas de sua parceira. Sem noção do perigo, Diego ajoelhou-se na frente de Diana, pedindo que ela abrisse as pernas; assim que ela obedeceu, ele começou a lamber sua boceta que já estava lambuzada pelo tesão. Ele lambeu com maestria, e, logo, proporcionou o primeiro orgasmo em sua parceira.

Não demorou para que ele caísse de boca nos mamilos de Diana, chupando e lambendo com extrema sofreguidão; Diana gemia baixinho, enquanto acariciava os cabelos do policial; incontinenti, a advogada desceu uma das mãos até o volume entre as pernas do rapaz, sentindo sua dimensão e pulsação. Diego parou o que estava fazendo, e com gestos atabalhoados, despiu-se o mais rápido possível.

Agora, foi a vez de Diana ajoelhar-se para chupar aquele mastro enorme cuja glande pulsava loucamente; enquanto mamava a benga dura do policial, ela aproveitava para massagear suas bolas, sentindo como estavam inchadas e arrepiadas; Diego acariciava os cabelos de sua parceira, contendo-se para não gemer alto, denunciando sua atitude inconsequente para o colega que estava a poucos metros dali.

Percebendo a urgência e o perigo da situação, Diego e Diana não perderam mais tempo; deitaram sobre o tapete do pequeno escritório com o intuito de completarem aquela insanidade deliciosamente obscena. Diego ficou por cima, e depois de melar a glande na vagina úmida de sua parceira, enterrou sua rola dentro de Diana; foi uma penetração contundente e cuja intensidade quase pôs tudo a perder, já que a advogada teve que ser emudecida por uma das mãos de seu parceiro, evitando que ela gritasse de prazer.

Diego iniciou movimentos pélvicos rápidos e intensos, cuja ação redundaram em uma sequência de orgasmos que foram sufocados na garganta da advogada, que sentia-se plena de tesão, experimentando aquele macho de respeito, cuja potência e também o carinho a deixavam dominada pelo momento. Eles foderam com uma voracidade indescritível, e cada orgasmo de Diana era suprimido por um beijo profundo e licencioso.

Foram tantos os orgasmos, que Diana já nadava em sua própria seiva, desejando que aquele momento não acabasse nunca mais …, porém, Diego já não era capaz de conter seu tesão que acabou por explodir em uma ejaculação quente e caudalosa, inundando as entranhas de Diana que experimentou uma enorme sensação de prazer ao ser preenchida com o sêmen de seu parceiro …, lamentavelmente, o momento não pôde ser prolongado, já que foi abruptamente interrompido por pancadas na porta do escritório.

Fazendo tudo às pressas e tomados pelo receio de serem flagrados naquela situação, Diego e Diana procuraram recompor-se da melhor forma possível, e em alguns minutos, o policial abria a porta do local. Do outro lado estava seu parceiro, Thor, tendo nas mãos o celular de uso corporativo. Confuso ante as expressões do casal, Thor, por um momento, ficou sem ação. E foi Diego que o fez voltar à realidade.

-É da divisão – disse ele, enquanto acenava com o celular na direção do parceiro – Eles estão dizendo que é para recolher o mandado e retornar …, parece que tudo foi esclarecido.

Momentos depois, já na porta do apartamento, Diego e Thor pediram desculpas pelos transtornos causados, despedindo-se da advogada. E enquanto Thor se dirigia ao hall de elevadores, Diego voltou-se rapidamente na direção de Diana, estendendo-lhe um cartão.

-Esse é o número do meu celular – disse ele, segurando o cartão – Quando puder, me ligue …, isto é, se você quiser, é claro.

Diana não respondeu, limitando-se a sorrir enquanto fechava a porta. Sozinha, ela riu, achando uma situação inusitada, mas também muito agradável.

-E aí, funcionou – perguntou Thor, incapaz de esconder sua ansiedade.

-Tudo perfeito – respondeu Diego, exultante – E na central …, tudo certo?

-Certíssimo – respondeu o policial – Como sempre o chefe limpou a barra, informando que foi um erro o cumprimento de um mandado de prisão que já fora cancelado, mas, na próxima, eu sou a bola da vez!

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