À Margem do Óbvio - Aprendendo [Final]

Um conto erótico de Ryan
Categoria: Heterossexual
Contém 3481 palavras
Data: 28/03/2017 00:45:27

Sugiro a leitura do meu conto anterior para melhor compreensão de quem eu sou e dos envolvidos na história, sendo acessível através do link do meu pseudônimo, Ryan, acima. Espero que gostem.

... no conto anterior...

“[...] Eu entendi e combinamos que depois da meia-noite, quando meus pais estivessem dormindo (eu ainda era um adolescente e devia satisfações em casa), eu pegaria a bicicleta e sairia escondido pra casa dela. Ela disse que estaria esperando e perguntou que roupa gostaria que ela vestisse, onde eu apenas respondi: apenas um vestido, sem calcinha e sem o soutien.

Eu fui para casa com a cabeça nas nuvens, contando os segundos para que chegasse a noite”.

___________

... Na mesma noite, entre meia-noite e 01:15 da manhã...

Fui me aproximando de sua residência com o coração saindo pela boca, a ansiedade, expectativa, adrenalina, tudo percorria minhas veias com a mesma velocidade com que a bicicleta se locomovia. Eu imaginava como seria estar com ela, ou se na hora de acontecer, ela se arrependeria e desistisse. Para mim seria terrível e fui elaborando tantos “se”, que não percebi que estava sendo seguido.

Dois caras, um pouco mais velhos do que eu estavam correndo atrás de mim, tentando me alcançar, para tentar me assaltar. Quando escutei a gritaria do “passa a bicicleta, seu pau no cú”, “se eu te pegar você tá morto”, eu só tive o ímpeto de mudar a marcha de leve para pesada da bicicleta e acelerar. Fui diminuir as pedaladas quando atingi uma ladeira de 2km de descida direta e eu sabia que teria de ir até o final dela e virar à direita, pois a casa da Cibele seria umas duas casas depois. E eu sabia que mesmo que continuassem a perseguição, pensariam que eu continuei em frente.

Eu mal consegui frear e quase deixei um rastro de freio em frente à casa do pastor, consegui abrir o portão, passei o cadeado e entrei apressadamente em direção aos fundos da casa, onde sempre deixava a bicicleta. Entrei pela porta da cozinha todo ofegante e Cibele veio ver o que estava acontecendo comigo, preocupada. Expliquei o ocorrido e ela imediatamente apagou as luzes de dentro da casa para espiar a janela da frente e ver se passava alguém me procurando. Foi possível ouvirmos as gritarias dos dois assaltantes conversando entre si, tentando adivinhar pra onde eu teria ido, eles nem sequer conseguiram ver onde eu havia virado. Sumiram poucos segundos depois, comigo já recobrado do susto.

Como naquele tempo não havia internet ou mesmo celular (isso era um luxo que apenas empresários possuíam), nem nos preocupamos em ligar pra polícia e acabar tendo de explicar o quê exatamente um menor de idade fazia àquela hora da noite na casa da pastora. Decidimos que eu apenas levantaria umas 5h pra ir embora e chegar à tempo de ir pra escola, antes da minha mãe acordar pra chamar minhas irmãs.

Foi só então que eu parei para reparar na Cibele. Ela estava simplesmente linda, magnífica. Sendo cristã de igreja rígida, ela nunca usava maquiagem, mas ali, estava com os olhos pintados, sobrancelhas delineadas, cabelo totalmente arrumado e exalando um perfume que me intoxicou na hora, me deixando hipnotizado. Ainda de óculos, ela me olhava apreensiva a encarando de boca aberta, enquanto eu me demorava em cada detalhe, admirando cada centímetro de seu corpo, seu vestido leve e bem decotado, quase uma camisola, destacando seus seios de tamanho médio e bem firmes, sua cintura dando um contorno sensual para seu quadril que fazia uma imagem perfeita de violão.

Ela já constrangida pela minha cara de bobo, disse o que eu tinha achado da “produção” e eu só consegui responder que ela era a mulher mais linda que eu já tinha visto e não falava pra “xavecar”, eu dizia com total sinceridade. Mesmo hoje, consigo me lembrar da sensação que foi olhar pra ela daquele jeito, produzida para um simples garoto comum como eu. E era isso que eu não entendia, como ela foi me escolher, tendo tantos homens à sua disposição, até mesmo meu padrasto vivia dando indiretas e dando todos os sinais de interesse. Eu aproveitei, na minha insegurança juvenil, para lhe perguntar isso, por quê eu?

Ela simplesmente respondeu:

- Porque você não é como os outros Ryan, você me olha como nem mesmo meu marido jamais me olhou e eu sinto que você vai guardar segredo, isso que estamos tendo vai marcar não apenas sua vida, mas a minha também. Seu padrasto é um imbecil, todos aqueles caras que me comem com os olhos como se eu fosse uma mercadoria, sendo até inconvenientes, não sabem tratar uma mulher com delicadeza. Você, sendo tão novinho poderia até dar uma aula pra eles.

Mas eu tive ainda de retrucar.

- Mas Cibele, eu sou tão novo, nem sou popular como os caras da minha escola, ou boa pinta como os caras mais velho da igreja que também gostaria de ficar com você, são até mais velhos, eu me sinto o cara mais sortudo do mundo e espero nunca te deixar chateada, mas eu não consigo ainda acreditar que você prefere ficar comigo do que com eles.

E então veio a primeira lição.

- Bem Ryan, você precisa aprender a confiar mais em si mesmo. Você é bonito (palavras dela), é gentil, sabe chegar de mansinho, sabe seduzir, mesmo que talvez não perceba, mas seu jeito, é o do tipo de homem que as mulheres se apaixonam no fim das contas, eu mesma terei de tomar cuidado pra não me apaixonar por você.

Na hora me empolguei e disse.

- Bem, se isso acontecesse, eu aproveitaria essa sorte e fugiria contigo.

Não sei o que isso casou nela, mas fez ela corar bastante, ela veio e me deu um abraço tão apertado que eu fiquei sem entender direito o que estava ocorrendo. Ela então me explicou que embora fosse também nova, com apenas 22 anos, estava casada já a 4 anos porque a família exigiu, pelo fato do pastor ser bem conhecido e seria um ótimo partido, e terem descoberto que ela havia perdido a virgindade com o primeiro namorado aos 15 anos e já ter uma vida sexual ativa com um cara que era noivo na época e não tinha o menor interesse em casar com uma “peguete”, mas nesse casamento “arranjado” e forçado, ela se sentia sozinha na maior parte do tempo, nunca teve carinho, exceto em sua lua de mel, nunca foi bem tratada na cama como os namorados anteriores a tratavam, era apenas o básico e que viu em mim a chance de ter alguém que ela pudesse ensinar pra ser o “amante” dela, se eu jurasse novamente guardar segredo.

Essa cumplicidade, esse segredo entre nós me fez me sentir amado, admito isso ao analisar pra escrever esse texto e não é de se admirar que eu estava naquele momento completamente enfeitiçado por ela e já tinha até me esquecido que eu já tinha outra namoradinha da minha idade.

Ela disse que ela me ensinaria tudo o que sabe e quando eu estivesse pronto, eu seria capaz de dar a ela muito prazer, eu seria o amante perfeito pra ela e só dela. Me pediu que eu me sentasse no sofá e “apreciasse o show”. Foi até o rádio, ligou baixinho uma música lenta, uma versão da “Sweet Dreams” (eu descobri o nome da música anos depois, na versão do Marilyn Manson) e começou a dançar.

E eu fui da terra ao paraíso em fração de segundos. Seus quadris se movendo em um movimento circular, como que rebolando, enquanto suas mãos deslizavam para cima mostrando o contorno de sua barriguinha e o uma pequena parte do seio direito que quase saltava do decote, sua boca e olhos em uma expressão de excitação, enquanto se deixava embalar pela música, seu vestido curtíssimo esvoaçando dando pequenas amostras dos tesouros mais cobiçados. Me pegou pelas mãos e me fez ficar de pé, virando de costas e se encostando em mim, que já mostrava todos os sinais de ereção, o cheiro dos seus cabelos e do seu perfume invadindo minhas narinas, enquanto sentia o rebolar de sua bunda em meu pênis, segurou minhas mãos e as fez deslizarem pelo seu corpo, sua barriga por cima do tecido, seus seios, sem me deixar apalpá-los, apenas provocando a ambos aquelas sensações de arrepio.

Instintivamente, com uma mão eu coloquei seus cabelos de lado e passei a beijar seu pescoço, enquanto minhas mãos como que tivesse criado vida própria massageava seu corpo, deixei a mão que segurava os cabelos livres e fiquei “de mãos dadas”, enquanto minha boca mordia o lóbulo de sua orelha, e beijava e sugava seu pescoço sem me importar nem por um segundo que deixaria marcas, minhas mãos já “inteligentes” deslizando por debaixo de seu vestido, sentindo os pelinhos que formavam uma depilação bem cuidada (na época era moda não raspar completamente a vagina), apenas um pequeno rastro de “pista de pouso”. Quando senti aquele calor do mel de sua vagina, por impulso puxei seu corpo para o meu, fazendo meu pênis pressionar um pouco mais sua bunda, enquanto a envolvia nesse abraço erótico.

Ela se virou e me jogou de volta ao sofá, disse que eu estava pegando o jeito, mas era ela quem ainda mandava. E eu só sorria de felicidade e de satisfação, vendo aquela deusa perfeita ali na minha frente, sendo completamente minha. Ela veio e se sentou de frente para mim em meu colo, me fazendo quase delirar em sentir aquele molhadinho de sua vagina exposta, e em um movimento único e habilidoso, retirou minha camiseta jogando do outro lado da sala. Voltou a ficar de pé e fez sinal com um dedinho me chamando em sua direção. Me fez ficar parado em sua frente e com suas mãos, passou a massagear meu tórax e minha barriga, subindo com as mãos, deslizando suas unhas ao contrário me causando arrepios. Ansioso por ver seu corpo nú, eu segurei as alças do vestido para baixa-los e expor seus seios, obviamente sem a mesma habilidade que à dela nesse departamento, mas pude finalmente ver aqueles seios tão lindos e perfeitos. Em uma época em que silicone nem sequer era projeto de se existir, ela tinha seios tão perfeitos quanto, durinhos, mal aproveitados.

Eu os segurei timidamente, brincando com os mamilos, que pareciam pequenas agulhas de carne, apontados em minha direção e eu me perguntava como pode algo ser tão perfeito. Ela me fez sentar novamente no sofá e disse que agora era com ela.

Uma segunda música já tocava no rádio, “Every Breath You Take”, do The Police, e com a mesma sensualidade, ela deixou seu vestido simplesmente cair, ficando completamente nua. E eu, que discretamente havia tirado os tênis e as meias, fiquei em pé, me aproximando lentamente, não apenas olhando para aquele corpo que desejava tanto, mas olhando dentro de seus olhos, como quem expressa todo o desejo que sente.

Senti a maciez de seu rosto, acariciando com carinho com minhas mãos, vendo seu sorriso lindo para mim, desci minha mão esquerda, deslizando pelo seu braço direito, levemente e sem pressa, não me importava mais com o tempo e a pousei em sua cintura, enquanto a puxava finalmente para beijá-la.

Não me lembro quanto tempo ficamos assim, apenas percebi que estava sem calça e sem cueca depois de um tempo, e apenas porque senti seu corpo junto ao meu, aquela sensação é outra de uma vasta coleção que eu nunca vou me esquecer.

Ela se sentou no sofá e abriu as penas, me mandando ajoelhar, disse que me ensinaria algo que seria essencial em minha vida sexual. Nessa lição, ela enfatizou algo muito importante que se eu me preocupasse o suficiente em primeiro satisfazer minha parceira antes de pensar em mim, eu seria o amante perfeito, não apenas para ela. Essa lição é outra que ficou guardada em minha memória.

Com suas orientações, fui beijando suas duas pernas, sem pressa, usando minha língua em pontos sensíveis, próximos às articulações, enquanto subia cada vez mais em direção à sua vagina. Ela foi me guiando em como usar a pressão certa dos meus dedos, e então, finalmente cheguei em sua virilha. Ela me guiou, para começar de forma circular e com a língua bem lubrificada de saliva, para lentamente a tocar, aproveitando o máximo que podia do sabor de sua vagina. Eu nunca havia sentido o cheiro antes, minhas transas com as namoradas haviam sido o básico do papai-mamãe e provavelmente o fazendo de forma terrível. Mas com a Cibele, sentindo o cheiro de sua vagina, eu percebi que poderia ficar ali para sempre, que poderia morrer ali naquele momento completamente feliz.

E então ela continuou suas lições, me guiando com a língua sendo auxiliada pelos dedos, explorando com delicadeza seu clitóris, até me explicou com paciência o porque era importante essa região e como eu poderia fazê-la gozar rapidamente dependendo da pressão e movimentos certos. O engraçado é que foi nesse dia que eu na minha ingenuidade descobri que a mulher também poderia gozar e que chamavam isso de orgasmo. Todas essas descobertas com a Cibele para mim eram fascinantes, era como se um mundo novo tivesse sido descortinado para mim e que somente aquele momento existia e importava.

Depois de muito explicar, ela deixou que eu fizesse sozinho um pouco daquelas carícias, pra comprovar se eu os havia aprendido e desejando não decepcioná-la, me empenhei com o máximo de cuidado possível em fazer tudo o que ela havia me instruído, lembrando também de alguns movimentos que havia visto em filmes pornôs, de fitas que assistia escondido junto com amigos, e alguns desses movimentos que fiz e que ela não havia ensinado em sua maioria a surpreendeu, arrancando alguns gemidos mais fortes e foi então que tive a idéia de como eu estava “sozinho e sem instrução”, como que “no comando”, me guiaria pelo som de seus gemidos.

Passei a chupá-la com fome, conforme seus gemidos aumentava, e em determinado momento enquanto pressionava a língua com mais firmeza na região do clitóris, deixei pressionado por alguns segundos e enquanto a masturbava com os dedos como ela havia me instruído antes. O sabor começou a ficar diferente, seus gemidos mais intensos e altos, suas coxas pressionavam minha cabeça e suas mãos me puxavam pelos cabelos, ela rebolava compulsivamente em minha boca, seu olhar totalmente perdido, e então senti aquela vibração de sua virilha e seus gemidos passaram a ser gritos, seu sabor era muito melhor e eu estava experimentando pela primeira vez na vida, um orgasmo feminino.

Quando conseguiu pelo menos falar, ela foi me instruindo a não parar totalmente as carícias, mas ir diminuindo gradualmente, respeitando a sensibilidade de seu clitóris e quando finalmente ela se recuperou, ela me disse: “eu sou sua, faça o que quiser comigo”.

Eu subi beijando seu corpo, sentindo sua pele se arrepiar, ainda sensível, e subi até sua boca para novamente beijá-la. Meu pênis passou a roçar em sua vagina que ainda estava ensopada e sentindo o calor de sua vagina, passei a esfrega-lo nessa região. Eu perguntei se deveria colocar camisinha, onde ela respondeu me perguntando se eu havia trazido. Com minha resposta negativa, ela disse que nem ela tinha e sendo assim, eu podia ir em frente porque ela não queria parar.

Eu acho que àquela altura, nem pra colocar camisinha eu teria saído daquela posição maravilhosa. Eu então senti meu pênis lentamente ser introduzido em sua vagina, sentindo aquele calor incrível, aquela sensação maravilhosa de penetrar uma vagina de uma mulher perfeita. Voltamos a nos beijar e comecei os movimentos de vai-e-vem, sendo novamente guiado por ela com suas mãos em minhas costas e bunda, ela me pressionando e até rebolando por baixo, enquanto nossas bocas não se desgrudavam.

Nossos movimentos se intensificaram, onde eu basicamente estava a penetrando com velocidade, quando após o que me pareceu uns 20 minutos, ela disse que me ensinaria uma nova lição. Disse para eu me movimentar lentamente com a virilha próximo da região da abertura de sua vagina, pois o contato de nossos órgãos seria muito maior e mais prazeroso. Quando eu finalmente peguei no ritmo, voltamos a nos beijar com calma e paixão, e agora, nesse novo movimento eu percebi que o pênis era muito mais prensado do que simplesmente no “bate-estaca” da penetração normal e percebi que desse jeito, o meu próprio gozo não demoraria muito, mas nada disse à ela, com medo dela querer parar, mas continuei e senti seu corpo esquentar novamente, assim como o meu, seus gemidos novamente passaram a ficar mais intensos, depois de alguns minutos, onde eu claramente estava me segurando para não gozar, os gemidos já novamente eram quase gritos, enquanto eu aproveitava minhas mãos para percorrer seu corpo, beijar sua boca e pescoço e lhe dizer o quanto ela era perfeita, e então a vi cerrar os dentes e dizer que iria gozar de novo, que eu era o melhor aluno do mundo, o melhor amante do mundo e era somente dela.

Ao dizer isso, eu disse que ela era minha Cibele, não mais do marido dela, era a minha putinha, e ela respondia que sim, somente meu, enquanto nossos movimentos passaram a ficar ainda mais agitados, tentando estar conectados e em movimento ao mesmo tempo, ela pressionando meu pau com sua vagina, como que estivesse o sugando e dizendo o quanto eu estava fazendo gostoso, do jeito que ela ensinou e então novamente senti a vibração em sua virilha, só que agora colada à minha e ela começar a gemer e dizer palavras que eu já não consegui compreender mais até que finalmente entendi que ela queria me ver gozando e então também aumentei o ritmo, ouvindo um “filho da puta, isso” e então veio, tudo o que estava preso, senti como se uma parte de mim estivesse sendo despejado dentro dela, como se estar ali, naquele momento com ela fizesse sentido e que fosse durar para sempre.

Demorei ainda um tempo dentro dela, alguns minutos até que meu pênis deu uma amolecida e senti ele sair de dentro dela. Vi o sêmen escorrer para os lençóis, mas isso não importava. Olhei o rádio-relógio do lado da cama e marcava próximos às 03h, mas eu queria continuar. Ela veio e passou a me beijar, me agradecendo pela melhor transa que ela tivera desde antes de ter se casado e por tê-la ouvido durante a transa. Disse para eu ficar tranquilo que ainda me ensinaria muito mais coisas e se eu cumprisse minha promessa, isso aconteceria muitas vezes.

Ficamos abraços, namorando pelo restinho da noite, eu não queria dormir, por mais que estivesse exausto, eu tinha medo de dormir e aquilo não ter acontecido, mas aconteceu. Antes de nos levantarmos para eu me arrumar pra ir embora, ela me segurou pelas mãos e disse para me lembrar que eu era dela, era o amante dela e de mais ninguém. Eu disse que era dela em todos os aspectos e ganhei um beijo longo e demorado como recompensa.

Fui embora já próximo às 05h30, depois dela me fazer uma café da manhã bacana, prometendo que continuaríamos nos dias que nos restavam e mesmo nos dias que tivéssemos oportunidades para fazermos escondidos.

E conseguimos aproveitar bem os dias, e muitos outros que se seguiram, até conseguimos uma casa emprestada com um primo meu, para nossos encontros secretos, demos um jeito de apresentar uma moça, amiga minha de longa data pra ele (e o engraçado é que estão juntos até hoje). Muitas lições ela me ensinou, inevitavelmente nos apaixonamos, em alguns momentos a diferença de idade foi uma barreira, mas ela me ensinou a amadurecer nesse 1 ano e meio de romance de tivemos. Ela me liberou pra namorar outras garotas e ter outros lances para despistar qualquer possibilidade de suspeita, continuei a frequentar sua casa pras lições de violão para também afastar qualquer dúvida.

Porém, o seu marido foi transferido, em algo que é como um rodízio de pastores entre as cidades e sem internet naquela época ou mesmo celular (que viria a ser popular apenas uns 4-5 anos mais tarde), perdemos totalmente o contato e nunca mais a encontrei, nem mesmo nas redes sociais.

Não importa quanto tempo passe, isso hoje já são mais de 16 anos desde que aconteceu pela primeira vez, porém, ela sempre será uma das mais importantes mulheres que passaram na minha vida e a considero como a minha primeira, mesmo não tendo sido de fato, mas foi a que realmente importou.

Novamente, se alguém tiver alguma sugestão quanto ao estilo da escrita, ou mesmo críticas, podem ficar à vontade. Peço desculpas pelo tamanho do texto, e por eventuais erros gramaticais. Essa é a apenas minha segunda publicação e tentei ser o fiel possível às minhas lembranças. Obrigado por lerem, por votarem e por comentarem.

Contato: eddyjdp@gmail.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Ryan Stone a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Cibele, minha musa!!! Saudades estou eu de você :-D

Eu adorei seus dois contos, principalmente sobre a sua primeira vez e tenho que admitir que senti um certo ciuminho dessa sua "traição"... :-P

hahaha

Espero que goste dos outros contos. E quando quiser matar a saudade, estarei aqui ;-)

Beijão minha musa!!! :-D

0 0
Foto de perfil genérica

Adelia.

É perceptível que você absorveu bem o que eu quis passar e fico muito feliz por tal fato. Tenho mais um arco publicado e logo mais publicarei novamente.

Mas me sinto honrado em saber que a autora deu alguns dos meus contos favoritos do site leu meu conto. São os "Dei para dois na excursão de ônibus..." (Tenho uma história parecida pra relatar no futuro nessa temática) e "A PRIMEIRA VEZ DO FILHO DA AMIGA, FOI COMIGO!". Parabéns pela narrativa.

Grande beijo.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Muito obrigado pela dica Astrogildo, realmente, não tinha pensado por esse lado. Deixarei ao leitor então, como sugerido. See ya!

0 0
Foto de perfil genérica

Escrita excelente, conteúdo agradável e preciso. Só teve algo que não concordo. Vc disse no início dessa história que avisaria quando o conto fosse fictício. Se aconteceu ou não, cabe a quem está lendo interpretar. Quando se pública um relato, ele deixa de ser apenas seu para ser de todos e assim cada leitor tem a livre conclusão de acreditar ou não naquele fato. No mais, espero que contribua bastante com seus contos. Parabéns

0 0