FODENDO COM UM, DESEJANDO OUTRO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1191 palavras
Data: 15/03/2017 00:46:04
Última revisão: 25/04/2017 15:51:23
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

A GOSTOSA DA GAFIEIRA - Parte 02

FODENDO COM UM, DESEJANDO OUTRO

-Quem é? - Perguntou Alba, ouvido colado à porta de entrada.

-Sou eu, sua galinha safada - ela ouviu uma voz masculina bem sua conhecida - Abra a porta que quero ter uma conversa séria com você.

A voz estava meio engrolada, mas Alba a reconheceu como sendo do seu ex-marido. E ele estava bêbado, com certeza. Se estivesse sóbrio, jamais bateria na porta dela àquela hora da madrugada.

- Vá para casa e, se amanhã estiver livre desse porre, venha aqui que conversaremos. Não estou afim de escândalos na minha porta.

- Pois se não abrir, arrombo essa merda e ainda te dou uns tapas.

- Com que direito? - desafiou ela - eu não vivo mais contigo.

- Mas eu eu ainda te banco, vadia - vociferou o homem - e não vou gastar meu mixo dinheiro contigo para você estar trazendo macho para casa...

- Está bêbado, mesmo. Eu estou sozinha, e Deus me livre de abrir a porta pra você nesse estado de embriaguez. Vá embora ou eu ligo para a polícia.

Fez-se um breve silêncio do outro lado da madeira, antes do sujeito voltar a bater com mais força.

- Abra, cadela. Já me disseram que você foi ao clube e trouxe um macho de lá. Quebro sua cara e a dele, se ousar me peitar. Dou dois minutos pra ele sair, senão derrubo essa porra!

Alba sabia que ele era bem capaz de fazer o que dizia. Por isso, correu de volta ao quarto, escondeu o "maranhão", vestiu uma roupa qualquer e voltou à sala. Quando abriu a porta, o cara adentrou a casa, empurrando-a de lado e dirigindo-se ao dormitório. Abriu o guarda-roupas, fuçou debaixo da cama, invadiu a cozinha e nada de achar quem quer que fosse. A mulher aguardou pacientemente, de braços cruzados. Quando, enfim, cansou de procurar, o cara desabou no sofá da sala. Começou a soluçar. Não de choro, e sim porque a cachaça lhe comia o juízo.

- Satisfeito? - Alba perguntou de mãos nos quadris, numa pose desafiadora - Agora, vá embora que eu não quero bebum na minha casa. Xô, dê lavrando!

O ex-namorado estava bêbado demais para se levantar. Bem que tentou, mas caiu de volta ao sofá. Alba aperreou-se. Não queria que ele dormisse em sua casa. Mas, fazer o quê? Não iria conseguir arrastá-lo dali para fora, principalmente por causa daquele barrigão enorme da gravidez de mais de seis meses. Aí, teve uma ideia: meteu a mão no bolso dele, à procura das chaves da sua casa. Encontrou-as, junto com uns trocados. Ainda pensou em surrupiá-los, mas desistiu. Devolveu o dinheiro aos bolsos dele e pegou apenas o molho de metal. Deixou a porta destrancada com o ex dentro de casa e saiu às ruas, disposta a ir dormir na residência dele. Percebeu movimento numa das casas vizinhas, mas não deu importância ao fato. Sabia que era a fofoqueira da rua espiando pela brecha da janela. Já dobrava a esquina quando um carro parou ao lado dela. Era o garçom do clube onde estivera.

- E aí, vadia? Já vai sair de novo? Marcou com o negrão lá do clube para ele só aparecer depois que teu marido saísse da tua casa?

- Não é da sua conta. E admiro você, tão zeloso com o meu ex-noivo, mas me cantando lá no clube. Ele vai gostar de saber dessa história, pra ver o amigo safado que tem.

- Tem amigo safado quem pode, vadia. E duvido muito que teu noivo cornudo irá deixar de acreditar em mim para dar ouvidos a você. Quer apostar?

Alba continuou andando, procurando não dar ouvido ao cara. Este a acompanhava, em marcha lenta, soltando pilhérias. Ela apressou os passos, assim que avistou a casa do ex. No entanto, quando já metera as chaves na fechadura, o garçom desceu do carro e a pegou pelo braço, apertando-o com raiva.

- Entra aí, ou eu te quebro o braço. Hoje você vai me dar ao menos uma chupadinha, se não quiser trepar comigo. Sempre tive tesão em você e não vou pra casa a seco - rosnou o garçom.

Aí o cara levou um murro violento que o deixou caído de bunda para cima. Ainda zonzo, procurou de onde veio a pancada. Reconheceu o ex-noivo de Alba.

- Filho da puta safado! Ligou pra mim denunciando onde você estava, se fazendo de meu amigo, mas querendo mesmo era me botar uns cornos. Levanta para apanhar, seu merda!

O garçom era um frouxo. Levantou-se de um salto e correu para o carro estacionado perto. Não ousava enfrentar o cara, mesmo ele estando bêbado. E contava que o sujeito, depois que curasse o porre, fosse bem capaz de esquecer aquele episódio. Era assim, todas as vezes que bebia. Melhor seria não cutucar a onça com vara curta. O amigo tinha fama de capoeirista e ele decerto levaria uma surra.

- Sujeitinho covarde. Mas amanhã eu pego ele... E você, meu amor, para onde está indo a essa hora da madrugada?

Alba olhou espantada para ele. Será que não se lembrava de que estivera em sua casa, fazendo escândalo, pouco minutos antes.? - pensou ela - O ex parecia mesmo não se recordar de nada antes de encontrar o garçom dando encima dela. E parecia ter-lhe passado o efeito da bebida, pois já não falava arrastado.

- E então, não vai me dizer? - depois pareceu ter tido uma ótima ideia: - Oh, que burro sou eu... Você veio aqui me procurar, não é, querida?

Alba pensou rapidamente: se ele não se lembrava de nada, não era salutar recomeçar a discussão. Por outro lado, o ex-noivo era bom de cama e ela ainda estava excitada, doida para foder bem gostoso. Lembrou-se que, antes de deixar o cara, ele vivia se esquecendo do que acontecera na noite anterior, quando bebia além do costume. Resolveu arriscar. Aplacaria o tesão que estava sentindo com o ex-noivo, apostando que ele não se lembraria de ter trepado com ela, depois.

Foi preciso não deixar o cara apagar. Por várias vezes, o ex ameaçou dormir em meio à foda. Mas permaneceu de cacete semi-duro e ela aproveitou-se bem. Fodeu aquela bilola bamba até gozar várias vezes nela. Urrou o nome do negrão, que não conseguia tirar da cabeça:

- Aaaaaai, Dalmo. Mete nessa buceta carente. Me mata de tanto foder. Diz que minha xoxota é apertadinha, vai.

O barrigão a incomodava, mas ela estava montada no corpo quase inerte do ex-noivo. Fazia, ela mesma, os movimentos de cópula, imaginando o negrão como parceiro naquela foda. Não demorou muito a ter um dos melhores orgasmos da sua vida. De repente, na sua imaginação, o negrão havia tomado o corpo do bebum e agora dominava as rédeas do coito. E como ele trepava bem! Então, o ex-noivo ejaculou. Depois virou-se de lado, livrando-se do peso do corpo dela e balbuciando alguma coisa que ela não entendeu bem. Parecia ter dito um nome de mulher. Ela também caiu de lado, frustrada. Não chegou a gozar mais uma última vez, como ansiava. Vestiu-se e saiu da residência do ex-noivo, às escondidas. Chegou em casa e tomou um demorado banho. Mas não conseguiu tirar o negrão da cabeça.

FIM DA SEGUNDA PARTE

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