Carente, manipuladora e perigosa: diz que me ama VI

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 3693 palavras
Data: 11/03/2017 02:55:58

Valéria ficou pasma e assustada com a reação de Raquel, seus olhos esbugalhados e suas veias saltadas pra fora. A menina doce e meiga tinha se transformado em alguém possuída de ódio. Lucas também se assustou e não conseguiu reagir. Seu nariz sangrava muito e ele não conseguia dizer uma única palavra. Marcelinho chorava, copiosamente, nos braços de Valéria, completamente o cenário de terror em que se transformou o quarto. Após os gritos, Raquel acompanhou Lucas até o outro quarto e o obrigou a arrumar suas coisas, pois iria embora naquela noite mesmo. Lucas ainda tentou ponderar, mas Raquel o mandou calar a boca e, tão logo a bolsa ficou pronta, ela mesma a carregou até a porta e a jogou no corredor. – Agora, se manda e nunca mais aparece na minha frente – disse ela. – Raquel, se você pensa que vou abandonar meu filho com você e aquela vagabunda, você tá muito enganada – afirmou Lucas. – Seu filho? Você é tão burro que ainda não entendeu que eu JAMAIS daria um filho a você? Eu nunca deixei de tomar remédio, idiota. Só parei quando decidi engravidar. Lembra daquele período em que disse que tava doente e não podia transar? Pois é. Você é tão estúpido que acreditou. Eu tava dando pra um homem de verdade, um macho, e ele me engravidou, não um bosta como você. Você foi corno esse tempo todo. Agora, pega a reta e desaparece. Passa – falou Raquel.

Antes que Lucas pudesse dizer alguma coisa, ela voltou pro apartamento e bateu a porta na cara dele. Viu Valéria, com Marcelinho no colo, no centro da sala, e riu. – Num disse que ia me livrar daquele traste? Agora, vou queimar os lençóis da nossa cama pra esterilizar. Você acha que precisamos chamar um padre pra benzer? – perguntou Raquel, voltando ao seu jeitinho costumeiro de menininha. – Já que ainda tá pelada e o Marcelinho parou de chorar, vamos transar? – propôs ela a uma Valéria que ainda não voltara ao normal. Além do susto pela reação de Raquel, uma frase ressoava em sua cabeça: “Já me livrei de gente muito mais importante que você”. Raquel tirou Marcelinho do colo dela e o levou de volta pro berço. Valéria a acompanhou com os olhos e foi à cozinha beber água. Ela se perguntava por que Raquel teria dito aquilo. Que pessoa mais importante era aquela? A loirinha voltou do quarto, sorrindo e sapeca com de costume, e a abraçou por trás. – Nosso bebê mimiu e deixou um beijinho pra mamãe dele. Vamos transar? – propôs de novo e, desta vez, Valéria aceitou. Não tocou no assunto.

Valéria estava completamente apaixonada por Raquel. Ela lhe dera tudo o que sempre sonhara com Simone, mas nunca tivera: uma família, uma relação sólida, um filho. Simone nunca quisera nada dessas coisas, sempre privilegiara sua vida de solteira, sua liberdade, sua independência, apesar de gostar muito de Valéria. Com Raquel, era totalmente o oposto. Ela se sentia, realmente, casada e responsável pela companheira. Raquel não tinha a independência de Simone nem fazia questão de liberdade. Raquel era sedutora e manipuladora. Com seu jeitinho de menininha, controlava Valéria como queria e ela fazia todas as suas vontades. Larissa começava a cair na sua teia também. Ela tinha o perfil ideal das “vítimas” de Raquel. Carente, presa a um casamento fracassado e ingênua. Como não trabalhava, passava o dia no apartamento de Raquel e a relação das duas se tornava cada vez mais íntima. Raquel amamentava seu filho Ivan, Marcelinho, Valéria e começara a amamentar Larissa também. Todos os dias, Larissa mamava no peito da vizinha e amava esses momentos. Raquel, aos poucos, passou a influenciar o casamento da outra.

O dia amanhecia e, após cuidarem de Marcelinho, Valéria mamava e ia trabalhar. Pouco depois, Larissa chegava com Ivan. Nesse dia, ela chegou, abriu a porta com a chave que Raquel lhe dera e entrou, empurrando o carrinho do menino. Raquel estava no sofá e se levantou ao vê-la entrando. Foi até ela e lhe deu um carinhoso abraço. – Que bom que você chegou, amor. Eu tava me sentindo tão sozinha. Depois que a Val vai trabalhar e o Marcelinho dorme, esse apartamento fica tão grande pra mim. Só você pra me salvar e me fazer companhia – disse ela. Larissa adorava ouvir isso, sentir-se importante e desejada. A abraçou e fez carinho em seus cabelos e costas. – Eu também amo vir ficar com você. Se não fosse o idiota do meu marido, eu vinha mais cedo, mas preciso esperar ele se arrumar, tomar café e ele demora uma eternidade para fazer isso. E, hoje, pra completar, ele ainda quis transar de manhã. Ele nunca quer, não sei o que deu nele. Eu precisei tomar um banho caprichado porque fiquei com o cheiro nojento dele no meu corpo e sei o quanto você odeia – respondeu Larissa. – Fez muito bem. Mas, eu odeio mesmo é ver você passar por isso, amorzinho. Você não merece se sujeitar a esse cara. Já devia tê-lo escorraçado da tua vida. Não soube do que eu fiz com o cornudo? Ele botou o rabo entre as pernas e saiu voado daqui. Foi lindo – gargalhou Raquel. – Eu quero fazer isso, mas não tenho tua força. Não sei como fazer – disse Larissa, triste. – Eu te ajudo. Vou te ensinar a se ver livre dele pra sempre – falou Raquel, puxando-a para o sofá.

Brincaram rapidamente com Ivan e se acomodaram no sofá, juntinhas. - Posso mamar um pouquinho? - pediu Larissa. - Lógico que pode, meu docinho. Você pode mamar sempre que quiser. Vem com a mamãe - respondeu Raquel. Larissa se deitou no colo dela e Raquel tirou sua camisola, ficando somente de calcinha. – Eu adoro teu cheiro – sussurrou a moreninha, acariciando, delicadamente, o seio da amiga. Beijou o mamilo, passou a língua, bem suave, por ele e começou a sugar. Raquel gemeu baixinho e acariciou os cabelos de Larissa. Desceu sua mão pelas costas dela, chegando à bundinha. Apertou, acariciou sua coxa e fechou os olhos, curtindo o tesão da mamada. Raquel passeava pelo corpo de Larissa, sentindo-o se arrepiar e se contorcer. Subiu por dentro da blusinha e encontrou seus seios. Soltou o fecho do sutiã e agarrou um dos peitos. Larissa não dizia nada, apenas gemia e suspirava, abraçando-a mais forte. Vendo-a dócil e receptiva aos seus carinhos, Raquel a virou e a deitou de costas no sofá. Deitou-se ao lado, apoiada no cotovelo, e ficou olhando nos olhinhos claros dela. Acariciou seu rosto afogueado e viu que Larissa arfava e tremia de tesão. - Você é tão linda, docinho. Posso te beijar? - perguntou. Larissa respondeu que sim, quase chorando de prazer e nervosismo.

O beijo das duas começou calmo e carinhoso. Contudo, foi ganhando intensidade. Larissa se mostrou uma excelente beijoqueira, uma felina no cio pronta para soltar sua libido. Raquel tentava controlar o beijo, mas ela não deixava. Larissa estava muito excitada, ardendo mesmo e devorava os lábios e a língua de Raquel. Esta encaixou o joelho entre as coxas de Larissa e pressionou sua boceta, fazendo-a ter seu primeiro orgasmo. Larissa gozou forte, segurando a perna de Raquel contra sua virilha. Raquel parou de beijá-la e se afastou um pouco. - Delícia. Agora, eu quero chupar você, mas antes vou te dar um banho. Não quero correr o risco de sentir o cheiro ou qualquer fluido nojento daquele inútil - falou Raquel. Ela se levantou e levou Larissa ao banheiro. Pararam em frente ao espelho de parede e começou a despir a vizinha, lentamente. Tirava sua roupa, peça por peça, olhando fixo nos seus olhos e acariciando ou beijando a pele que ia sendo descoberta. Larissa tremia e sua respiração estava pesada. Quando, finalmente, ficou nua, Raquel a virou de frente para o espelho, colocando-se em suas costas. A abraçou e envolveu seus peitos com as mãos. – Olhe bem para seu corpo. Veja o quanto você é linda, deliciosa. Se alguém se aproximar de você e não desejar, intensamente, devorá-la, esse alguém não te merece. E eu quero muito devorar – sussurrou no ouvido dela, fazendo Larissa ter palpitações de prazer.

Foram para o chuveiro. Raquel permanecia vestida, com a camisola e a calcinha. – Você não vai tirar sua roupa? – perguntou Larissa. – Ainda não, docinho. Primeiro, vou lavar bem você, cuidar de você e te deixar cheirosinha e ainda mais gostosinha. Depois, me preocupo comigo. Você será minha nenezinha – respondeu, sempre usando o inha ao falar com Larissa, derretendo-a cada vez mais. Raquel ligou o chuveiro, ajustou a temperatura da água, para deixá-la morninha, e pegou uma luva e uma esponja nova, bem macia. Derramou sabonete líquido na esponja e começou a ensaboá-la. Larissa fechou os olhos e suspirou com o toque delicado de Raquel. Sua mãozinha deslizava pelo corpo dela, começando pelo pescoço e descendo pelos ombros, braços, seios, barriga. Com a outra mão, Raquel repetiu o percurso, nas costas, a partir da nuca. A cada toque, um arrepio e um gemido baixinho de Larissa. Raquel se ajoelhou e passou a esponja nos pezinhos, subindo pela canela, panturrilha e coxas. Ela parava antes de chegar à virilha, deixando Larissa impaciente e ainda mais excitada. Após ensaboá-la, Raquel soltou a esponja, tirou as luvas e pegou o chuveirinho. Começou a tirar o sabão, de cima para baixo. Com seu braço esquerdo, apoiou as costas de Larissa, e mirou o chuveiro para sua xoxota. A garota sentiu uma fisgada na virilha e se abraçou à Raquel. – Isso, nenezinha, goza pra mamãe. Goza bem gostosinho – sussurrou. Larissa obedeceu e gozou intensamente, com espasmos fortes.

Terminado o banho, Raquel a tirou do box e a deixou, de pé, apoiada à pia. Pegou sua toalha e começou a enxugá-la. – Vou usar minha toalha para ela ficar com teu cheirinho e você sentir o meu. Mais tarde, quando a Val chegar e for tomar banho, vou fazê-la se enxugar com ela também. Assim, vou sentir o cheirinho das duas mulheres que eu amo – disse Raquel. Ela passou a toalha, suavemente, em Larissa, que ainda tremia do orgasmo, e a levou para a cama. A deitou, pegou um creme hidratante e espalhou pelo seu corpo. Novamente, Larissa se excitou e passou a se remexer na cama e a gemer. Raquel, com as mãos bem lambuzadas, enfiou três dedos de uma vez só, arrancando um grito na menina. Em seguida, a calou com um beijo forte. Raquel fodeu Larissa, com violência, e não parou nem mesmo quando ela gozou mais uma vez. Queria fazê-la gozar várias vezes e continuou fodendo e chupando sua língua. Larissa pulava na cama e seu corpo parecia que se arrebentaria de tão forte que eram seus espasmos. Nos movimentos, ela se virou de bruços e Raquel acompanhou sua virada. Se colocou por trás, abraçando-a e sem tirar os dedos de dentro dela. Sua boca começou a morder o pescoço de Larissa, com força. A menina se agarrava ao lençol, puxava os travesseiros e Raquel conseguiu: Larissa teve um orgasmo fantástico. Foi tão forte que ela se urinou, melando a mão de Raquel e o colchão.

Raquel lambeu seus dedos, mesmo mijados, e deu um último beijo na nova amante. Larissa não conseguia parar de tremer e respirava com muita dificuldade. – Pronto, bebezinho. Agora, durma que a mamãe vai tomar um banho. Você agora é minha menininha e vamos nos divertir muito, tá bom? – disse ela. A cobriu com o lençol e se levantou da cama. Tomou seu banho e foi à sala. Estava somente de calcinha e mais nada. Deitou-se no sofá e, de repente, começou a chorar. Pegou seu celular e discou um número. - Oi, tio Beto. É a coelhinha do paizinho. Tudo bom? Tô chorando sim, tio. Tô morrendo de saudade do meu paizinho. Como ele tá? O bichinho, naquela cadeia imunda, e tudo por causa daquela vadia ciumenta. É isso mesmo, tio. Defende ela não. Ela nunca cuidou dele. Eu, sim, cuidava. Ela mereceu o que aconteceu. Não me arrependo nem um pouco. Nasceu, titio. Ele é lindo, o pai todinho. Que nada, dei um pé na bunda daquele imbecil. Tô casada com a Val agora. Ela me ama, cuida de mim e do Marcelinho. Vou mandar uma foto nossa pra você mostrar pro paizinho. Fala que a coelhinha dele tá doida pra revê-lo. Arranja pra mim, tio. Jura? Num acredito. Tá, eu espero sim. Me avisa que vou correndo. Brigada. Beijos - Raquel desligou e saiu pulando pelo apartamento.

Valéria chegou e a encontrou brincando com os dois bebês. As duas se beijaram e ela foi tomar um banho. Mas, voltou em seguida. - Raquel, por que a Larissa tá dormindo na nossa cama e nua? - perguntou. - Ah, amor. Ela chegou tão tristinha por causa do inútil do marido e eu cuidei dela. Aí, ela dormiu - respondeu. - Como assim, cuidou dela, Raquel? Vocês transaram? - perguntou Valéria. - Não, amor. Ela tava triste. Eu sei banho, enxuguei, passei um creme e fiz ela gozar. Mas, não transamos não. Ela quis, mas eu falei que precisava perguntar se você deixava. Você deixa? - a pergunta de Raquel, na maior inocência, pegou Valéria de surpresa. - Você tá perguntando se eu deixo a minha esposa transar com outra mulher? - perguntou Valéria. - Estou. Eu jamais transaria com ela sem você deixar, amor. Ei, tive uma ideia. Por que nós duas não transamos com ela? Vai ser o máximo - propôs Raquel, abraçando Valéria e a beijando. - Só não pode gozar mais com ela do que comigo. Eu tenho ciúmes - falou. Valéria olhou pra ela, incrédula. Não respondeu e foi tomar banho.

Raquel voltou para os bebês, mas não ficou muito tempo. Deixou os dois brincando na sala e foi, correndo, até o quarto. Flagrou Valéria encarando o corpo nu de Larissa, na cama, atentamente, e a surpreendeu por trás. – Resolveu aceitar minha ideia, né? Ela é uma delicinha, amor, e goza bastante. Ela até mijou na cama – disse ela, rindo, abraçando Valéria pelas costas. Foi até Larissa, passou o dedo na sua bocetinha melada e trouxe de volta para Val cheirá-lo e sentir o gosto. – Delicioso, né? – perguntou. – Raquel, não gostei nada de saber que você transou com ela. Mesmo que ela não tenha feito nada com você, mas transou. Você é minha mulher, poxa – queixou-se Valéria. – Eu sei, amor. É que ela tava tristinha e eu quis deixá-la alegrinha. Como você fez comigo, lembra? A gente vai poder brincar muito com ela. Vou ensinar um jeito dela se livrar do inútil e ela passa a ser nossa. Nosso brinquedinho particular. Vai ser divertido – disse Raquel. Valéria, novamente, ficou sem saber o que dizer e preferiu ir tomar seu banho. Marcelinho chorou e Raquel voltou pra ele. Era hora de mamar.

Enquanto amamentava, Larissa acordou e foi ao banheiro. Tomou um susto ao ver Valéria, nua, toda molhada. – Ai, desculpa. Não sabia que você tava aqui. Perdão – disse ela, tampando os olhos. – Tudo bem, Larissa. Eu também vi você sem roupa. Agora, estamos quites – brincou a advogada. Larissa sorriu e olhou pra ela com jeitinho malicioso. Pegou uma toalha e levou no box. – Quer ajuda pra se enxugar? – perguntou. Valéria, que já estava muito excitada, puxou a garota pela mão, fazendo-a entrar, e começaram a se agarrar e se beijar debaixo do chuveiro. Beijou seu pescoço e sugou seus seios. Larissa gemia e se encostou à parede para não cair com a boca de Valéria devorando seu corpo. A esposa de Raquel se ajoelhou e ergueu uma perna de Larissa em seu ombro, abrindo sua xoxota para chupá-la. A menina segurou sua cabeça e urrou de tesão, empurrando a boceta contra a boca de Valéria. Seu corpo começou a tremer, sensível que estava da transa com Raquel, e gozou. Valéria bebeu seu melzinho e a chupou mais um pouco. Se reergueu e voltou a beijá-la, agora com seus lábios melados da gozada. – A Raquel tinha razão. Você é deliciosa, menininha – sussurrou Valéria, beijando seu pescoço e alisando seu corpo. – Vocês duas também são maravilhosas. Nunca tive tanto prazer na minha vida. Meu marido é uma negação na cama – respondeu Larissa.

Terminaram o banho, se enxugaram e saíram, juntas, do quarto, reencontrando Raquel e os pequenos na sala. – Eu num disse, Marcelinho, que a mamãe e a titia tavam de sacanagem no banheiro? Coisa feia, né, meu amor? – provocou Raquel, soltando uma risada gostosa. Larissa ficou vermelha de vergonha e Valéria repreendeu Raquel, pegando o bebê de seu colo. – Vem, gatinho lindo. Deixa essa mamãe doida que te pariu e vem comigo – disse ela. Raquel puxou Larissa pra se sentar ao seu lado e deu um beijão em sua boca. – Quem é mais gostosa, ela ou eu? – perguntou. – As duas são deliciosas – respondeu Larissa, ainda encabulada. – Agora, só falta você dar um pé na bunda daquele troço e vir pra cá. A Val cuida disso, né, amor? – falou Raquel. – Coelhinha, nós não podemos decidir isso. Ele é o pai do Ivan. Essa decisão de se divorciar ou não é da Larissa – ponderou Valéria. – É lógico que ela vai querer se livrar daquilo. Só de pensar naquilo nu, suado, argh. Dá nojo – falou Raquel. Larissa riu e confirmou que queria se separar sim, mas tinha medo de perder a guarda de Ivan. – Perder pra quem? Praquilo? Qualquer coisa, a gente rouba ele e foge. Compra um trailler e fica viajando pelo país – brincou Raquel. – Larissa, podemos conversar depois, só nós duas, longe dessa maluca – disse Valéria, de longe, a mais ponderada do casal. – Vocês querem é fazer putaria, isso sim – provocou Raquel.

Larissa foi embora com seu filho e Raquel colocou Marcelinho para dormir. Foi até Valéria, que trabalhava, e se sentou em seu colo, atrapalhando-a. – O que você tá fazendo? – perguntou, mexendo nos papeis dela. – Ei, para de mexer aí, buliçosa. São documentos sigilosos do escritório – disse Valéria. – Me ensina a ser advogada pra te ajudar – pediu. – Te ensinar? Ficou doida, maluquinha? Você precisa entrar pra faculdade, ficar quatro anos estudando, fazer a prova da Ordem e aí você vira advogada – ensinou. – Demora muito. Prefiro que você me ensine, lá no quarto. Aí, a gente vai pro julgamento, juntas, você dispensa a mocréia e eu fico debaixo da mesa, chupando você. Que tal? – propôs Raquel. Valéria começou a rir. – Ia ser lindo você me chupando na hora do julgamento. Nosso cliente ia adorar o trabalho dessas duas advogadas – disse ela. Raquel começou a rir também e a chamou pro quarto. – Oh, meu amorzinho, eu preciso ler esses processos. Voltei mais cedo pra ficar com você e o Marcelinho, mas preciso fazer isso aqui – explicou Valéria. – Você prefere esse monte de papel velho a ficar comigo? Tá bom. Vou pra cama, ficar peladinha, cheirosinha, me masturbando. Tchau – falou, se levantando e indo pra cama.

Valéria não conseguiu mais se concentrar no trabalho, pensando em Raquel nua, na cama, se masturbando. Guardou suas coisas e se levantou pra ir ao quarto. Abriu a porta e estava tudo escuro. Tateou, em busca do interruptor e, de repente, Raquel a empurrou pra cama e caiu por cima dela. – Eu sabia que você não ia resistir. Agora, vamos brincar bem muito – disse ela. Afastou o cabelo de Valéria e começou a morder seu pescoço, arrancando gemidos de dor na advogada. Raquel somente ria e mordia mais. Depois de várias dentadas, virou Valéria de frente e pegou um par de algemas, debaixo do travesseiro, prendendo suas mãos ao ferro da cama. – O que é isso, Raquel? O que você tá fazendo? – perguntou, meio assustada. Raquel se divertia com o nervosismo de Valéria. – Tá presa. Vai ficar assim até amanhã e não vai trabalhar. Só quando eu quiser – provocou. – Raquel, para com isso. Me solta – mandou Valéria. – Não solto não. Só se você disser que me ama – falou a loira. – Eu te amo – disse Valéria. – Muito falso. Só disse porque quer ser solta. Vai ter de fazer melhor. Volto já – Raquel se levantou e saiu do quarto. Valéria ficou chamando por ela, mas foi inútil.

Raquel voltou com uma taça de sorvete na mão, o que Valéria mais gostava. Subiu na cama e se sentou nas coxas da esposa. Fazia questão de tomar o sorvete de forma nada discreta, inclusive, deixando derramar em cima dela. – Raquel, vou te dar uma surra quando sair daqui – ameaçou Valéria, tentando alcançar os pingos que caíam, com sua língua. Raquel levou uma colherada para ela, fazendo aviãozinho. – Viu só? Você ameaça me dar uma surra enquanto eu trago sorvete na tua boquinha. E nem ganho um ‘eu te amo’ sincero – disse ela, fazendo beicinho. – Você dá mais trabalho do que o Marcelinho, sabia? Eu te amo, minha coelhinha linda e deliciosa, minha maluquinha, minha menininha, minha diabinha. Eu te amo – derreteu-se Valéria. Raquel jogou a taça longe e caiu em cima dela, dando um beijo forte e apaixonado. O beijou sufocou Valéria, que cruzou as pernas nas costas de Raquel, prendendo-a mais contra si. Raquel tirou a roupa de Valéria e a fez gozar, intensamente, gritando de prazer na língua e nos dedos dela. Valéria desabou na cama, destruída de tantos orgasmos e com os pulsos e braços doloridos. Finalmente, Raquel teve dó e a soltou, aninhando-se nos seus braços.

- Eu nunca amei ninguém na vida como amo você, minha coelhinha. Jamais duvide disso. Você enche minha vida de luz, alegria, prazer, me faz rir, me relaxa com suas ideias malucas. Eu sou completamente apaixonada por você e quero ficar contigo até morrer, bem velhinha – disse Valéria. – Eu também te amo, Val. Só amei, assim, meu paizinho. Ele foi a única pessoa que cuidou de mim de verdade. E tiraram ele de mim. Agora, eu tenho você. Ninguém vai tirar você de mim, ninguém – falou Raquel. – Ninguém, meu amor. Eu juro – Valéria a abraçou mais forte e beijou sua cabeça. Ficaram quietinhas, em silêncio, curtindo o corpo, o cheiro e os carinhos uma da outra. – Val, me leva pra Campinas? – pediu Raquel, de repente. – Campinas? O que você vai fazer lá, querida? – estranhou Valéria. – O tio Beto disse que vou poder ver meu paizinho. Me leva? – pediu outra vez.

P.S. A história vai chegando ao final. Agradeço aos comentários e peço que continuem comentando. Este capítulo vai começar a responder a algumas perguntas da história. Comentem e acessem https://mentelasciva.wordpress.com

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