QUANDO TUDO COMEÇOU CAP.05 RECOMEÇO

Um conto erótico de Lanzinho
Categoria: Homossexual
Contém 1895 palavras
Data: 31/03/2017 20:40:54

Quando ele fechou a porta atrás dele meu coração parecia que iria sair pela boca eu fiquei todo atordoado ele iria me bater ali mesmo já estava certo disso mas não ao invés de me bater ele veio e falou.

- Não pense você que eu esqueci de você não, você ainda me deve. O cara parecia louco novamente.

- Eu não te devo nada eu apenas me defendi, me vinguei pela vergonha que me fez passar e por tudo que fez pelos outros- Eu fui firme.

- Quer dizer que você agora é o vingador dos mais fraco, olha novato cada vez que você abre sua boca eu fico com mais raiva de você- Ele disse isso com um sorriso maldoso, que fez arrepiar mas não consegui identificar a sensação pois era nova pra mim.

- Eu não defendo ninguém eu apenas me defendo, aquilo foi pra você aprender a não se envolver comigo. Eu estava tirando força não sei de onde.

Naquele momento o sino soou graças a Deus não sei se aguentaria aquilo por muito mais tempo. Ele me encarou e disse.

- Hoje as 9 horas da noite te espero no celeiro e olha viadinho se você não for eu vou até a sua casa e conto para os seus pais tudo que vc fazia e faz com seu primo, viado escroto. Aquilo me atingiu como uma flecha como ele sabia daquilo o David não poderia ter dito, ele não poderia ter feito isso comigo.

As aulas foram normais para o primeiro dia não fizemos nada. Chegando em casa almoçamos e fomos para roça eu não sabia o que fazer se iria e corria o risco de levar uma surra ou ficava e pagava para ver. Na roça recebemos o patrão do meus pais que nos avisau que iria vender a fazenda e que já tinha até um novo comprador e que meu tio ele iria levar caso meu tio quisesse já meu pai não poderia ir, uma vez que nem morávamos na fazenda dele.

Meus pais ficar muito abalados com a notícia, não sabia o que iria fazer sem o trabalho.

- Zé não se preocupe Deus proverá. dizia minha mãe que sempre foi muito crente em Deus.

- É Sandra a gente precisa de um milagre mesmo só isso pra salvar a gente- disse ele aborrecido. Na hora que Alexandre marcou eu fui, quando cheguei ele estava lá sentado sobre os fenos com uma cara de poucos amigos.

- Achei que não vinha viadinho, ficou com medo de eu entregar você né. Falava isso quase gargalhando. Aquilo me enchia de ira.

- Não sei de onde você tirou isso. Eu só vim mesmo porque eu quero acabar logo com isso.

- Não sabe mesmo, foi o David que me contou ele me disse tudo o que vocês faziam e que ele não entendia porque vocês tinham parado. Ele dizia como se me questionasse a favor do David.

-Pois é aquilo foi um erro ao contrário do que você fala eu sou macho e aquilo está no passado. Eu falei e me mantive firme.

- Olha aqui gordinho não é assim se você fez uma vez, faz sempre você é viado. Ele disse isso se levantando e vindo em minha direção.

Eu não sei de onde tirei coragem e gritei com ele.

- Faz logo o que você quer comigo e me deixa em paz não aguento mais o inferno que minha vida se tornou depois que vim morar nesse lugar, depois que conheci você, perdi minha casa meus amigos moro nesse lugar ruim, você só me maltrata e agora vamos ter que nos mudar de novo não aguento mais. Disse isso já chorando.

Ele parou onde estava é não disse uma só palavra ficou onde ele estava, eu o provoquei.

- Anda me machuca logo não é isso que você quer, faz isso é me deixa em paz. Depois disso ele não falava nada só me olhava.

Eu por minha vez chorava copiosamente, nesse momento eu consegui perceber que Alexandre estava sem ação então ele quebrou o gelo depois de um tempo ouvindo meu choro.

- Olha novato eu tava sabendo que o seu patrão ia vender a fazenda mas achei que vocês fossem embora como seus tios vão o David me falou, eu perguntei se vocês iria e ele disse que sim. Ele foi calmo e sereno.

- Não ele disse para o meu pai hoje que como não moramos com ele não tem obrigações com meus pais. Eu chorava menos nesse instante, olhei para Alexandre e ele me olhava com pena, como as expressões dele poderiam mudar com tanta facilidade Alexandre era um mistério e um mistério lindo, como ele era lindo.

Ele deve ter ficado com pena de mim sei lá, coitado do novato que o pai vai ficar sem trabalho. Ele me disse para irmos para casa e continuaríamos aquele papo outro dia, que ele queria uma coisa de mim antes de ir embora.

-Amanhã nesse mesmo horário eu quero te ver aqui - disse ele todo amistoso

- Poxa cara se vai continuar com isso então faça logo, me deixa em paz de uma vez por todas- disse isso exausto

- Você está muito abalado amanhã a gente se fala nesse mesmo horário- disse isso e foi embora. Aquilo me deixou meio confuso porque ele havia mudado de opinião e o que aquele menino queria comigo, mais uma vez não conseguia dormir muito bem. Pois não sabia o que aconteceria comigo, o que aconteceria com meus pais e comigo e o Alexandre o que aquele menino iria fazer comigo.

No dia seguinte na escola o Alexandre passou por mim me deu bom dia como se fôssemos amigos, na escola as coisas não estavam nada boas para o Alexandre os professores passaram a ter uma marcação serrada com ele e com os alunos aquela popularidade dele tinha caído mais da metade, os meninos não o via mais do mesmo jeito depois de "tudo que ele fez" eu me sentia um pouco culpado por aquilo mas ao mesmo tempo eu adorava. A Leticia não voltou para o colégio fiquei sabendo que o pai dela tinha sido demitido e foi para outra fazenda, Alexandre ficava mais sozinho na escola não porque ele queria mas porque não era mais o garoto popular era mais um coadjuvante, eu conheci uma nova menina a Fernanda mas tinha um pouco de medo de me entregar a uma amizade depois de tudo que a Leticia havia me feito. No sábado o dono da fazenda nos avisou que havia feito o negócio é que ele iria embora no domingo meu tio ficaria mais uma semana. O novo dono não iria morar lá e precisava de uma pessoa para gerenciar toda a fazenda e meu tio indicou meu pai que aceitou prontamente. O Alexandre acabou esquecendo seja lá o que foi que ele queria comigo porque eu nunca mais fui no celeiro a noite. Meus primos foram embora e ele ficou ainda mais sozinho. Passados alguns dias já estávamos estabelecidos na sede da fazenda uma casa boa, tudo que plantavamos era só nosso, meu pai tinha participação no leite e o café era somente dele, as coisas estavam muito bem para meus pais. Numa tarde de sábado fui pescar num riacho perto da minha casa e levei um susto quando Alexandre chegou lá, ele parecia tão diferente não tinha aquela marra mais era mais educado mais gentil.

- Oi Alan- aquilo era novidade desde que nos conhecemos era a primeira vez que ele me chamava pelo nome jamais esqueceria aquele dia.

- Oi Alexandre tudo bem.

- Tudo, eu queria conversar com você sobre umas paradas - disse ele de cabeça baixa com os joelhos submersos na água

- Fala cara, pode falar.

- Queria te pedir desculpas, eu fui muito idiota com você não só com você na verdade mas com muita gente que conheci- ele falava e eu podia observar que era verdade.

- Poxa cara da minha parte não tenho que perdoar você, afinal eu descontei muito bem de você não se lembra - Eu sorri neste instante, só depois vi que não era momento.

- Pois é cara você foi foda.

- Mas está tudo bem passado e passado.

- Você se lembra daquilo que eu te falei sobre o David - ele dizia como se fosse a coisa mais normal. Naquele instante meu rosto parecia que iria pegar fogo.

- Sim me lembro e já te disse que era mentira. Ele estava sentando bem próximo de mim.

- Ele me disse que no início vocês só ficavam se esfregando mas que depois ele passou a te comer e tal e que você gostava.

Naquele instante eu fiquei muito puto com o David que menino desgraçado mentia e Mentia feio meu Deus.

- Não cara ele mentiu pra você. Disse isso com a cara ainda mais vermelha não conseguia olhar na cara dele.

- Não precisa mentir eu e ele também já fizemos só que entre a gente foi só punhetas ele batia pra mim e tal até me chupou um dia, ele me disse que você não deixava ele fazer em você. Ele ia falando e eu ia ficando com mais raiva dele ainda o David me pagaria quando eu o visse.

- Cara quer saber a gente fazia umas coisas sim, só que ele nunca me comeu e eu nunca chupei ele sempre era ele que fazia.

- Olha eu vou te falar que eu estranhei mesmo ele fazia muito bem.

- Claro fazia sempre em mim e gostava demais aquele mentiroso.

- Aquele dia no celeiro eu ia comer você a força , por isso que eu disse que iria te machuca e eu estava muito afim mesmo. Ele dizia isso e tinha vergonha no olhar.

- Eu não sei nem o que falar, mas tudo bem cara é passado e não eu nunca fiz e não curto.

- Mas depois eu percebi que eu estava afim disso é não era apenas pra me vingar eu tava afim de você.

Quando ele disse isso eu senti que irá explodir eu tava com muita vergonha aquela conversa estava me assusta onde ela iria nos levar.

- Mas como eu disse é passado, vamos esquecer isso tudo - ele me olhou nos olhos e disse

- Eu não quero esquecer isso eu quero estar mais próximo de você.

Eu ignorei a última frase dele e estendi a mão pra ele e disse.

- Amigos? Ele pegou e apertou minha mão e disse.

-Amigos Alan, e quem sabe algo mais um dia.

Os dia que se seguiram foram normais eu não parava de pensar no Alexandre o que estava acontecendo comigo. Na escola a gente se aproximou mais eu e a Fernanda também, cada dia mais unidos, a gente se tornou grandes amigos, melhores amigos. Na minha casa as coisas estavam muito bem se continuasse desse jeito rapidinho íamos está com nossa vida bem melhor. Os dias foram se passando e as coisas melhorando a cada dia eu e o Alexandre estávamos muito grudados aquilo me assustava um pouco não sabia onde aquilo iria chegar. Meu aniversário estava chegando e minha mãe resolveu fazer uma festa e convidou o Alexandre e algumas amigos da escola e todos os vizinhos. A festa já seria no sábado e meu níver era na sexta, chegando na escola ele estava me esperando com um embrulho na mão...

Continua....

Aí galera espero que estejam gostando.. E ai o que será que o Alê tem para o Alan.? Votem e comentem

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LINDINHOS. ASSIM QUE SE COMEÇA UM RELACIONAMENTO E NÃO COM BRIGAS E SEXO FORÇADO NA BRUTALIDADE,

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