Advertising - Entre Ternos e Gravatas Capítulo 25

Um conto erótico de Dr.Pepper
Categoria: Homossexual
Contém 2449 palavras
Data: 29/03/2017 19:02:10
Última revisão: 29/03/2017 19:28:37

Capítulo 25

- Ponto de vista do Greg –

Escondi sagazmente meu celular embaixo do banco do veículo, esperando que o Jon pudesse o rastrear, como já fizera anteriormente. Agradeço mentalmente a Lana por usar roupas sem bolsos e pelo Leo não ter tido a prudência de me revistar. Cruzo os dedos para que tudo acabe logo, mas quanto mais nos distanciamos da zona urbana, mais os meus medos me afligem.

- Por favor Leo, ainda dá tempo de parar com isso. Se vocês me soltarem prometo que não dou queixa! – Supliquei em vão.

- Cala a boca playboyzinho, ou vai levar outro soco. – Respondeu o homem ao lado que, pela primeira vez, se direcionou a mim.

Havia sido levado por meus sequestradores a um lugar distante da cidade, podia ver, a poucos metros de onde haviam parado o carro, um grande galpão de zinco abandonado, aparentemente. Minha esperança resumia-se a uma única pessoa: Jon, e nela me apeguei com todas as forças. O jeito como o tratei nas últimas semanas pesaram em minha consciência, trazendo à tona lágrimas de arrependimento.

- O veadinho já está chorando? Mas a diversão ainda nem começou! – Pronunciou o comparsa do Leo ao me tirar do carro. A perspectiva de ser agredido e violentado ou, principalmente, assassinado, me fez entrar em desespero e uma tremedeira apoderou-se do meu corpo. – Guarde o choro para quando estivermos fodendo, veadinho!

Fui levado para dentro do galpão, o local exalava um cheiro forte de mofo e móveis velhos. Um corredor iluminado apenas pela luz do sol que adentrava as frestas das janelas gradeadas dava em um pátio interno vazio e amplo, denunciando o que, no passado, seria algum tipo de fábrica. Em seu centro, uma corrente de elos grossos descia do teto e beirava o chão a poucos metros de distância e uma pequena mesa localizava-se nas proximidades com ferramentas que não pude distinguir.

- Bem vindo ao nosso playground, veadinho.

- Por favor, eu imploro, deixem-me ir! – Pedi mais uma vez na tentativa de tocar seus corações. O soco que levei na boca partiu meu lábio e o sabor metálico do sangue inundou minha boca. Meus braços foram atados à corrente e ficaram erguidos sob minha cabeça, as pernas, amarradas com uma corda, impossibilitando qualquer meio de me defender. De uma coisa eu tinha certeza, os monstros diante de mim não possuíam coração.

- Isso vai mantê-lo quietinho. – Bradou Leo, pondo um pedaço de fita adesiva em minha boca. – Vamos começar a brincadeira, prometo que, se você se comportar direitinho, fodo essa sua bundinha gostosa com carinho depois.

Assim que ele terminou de falar me atingiu com um soco nas costelas. Uma dor lancinante espalhou-se por meu torso e o grito de sofrimento que me escapa dos pulmões é abafado pela fita adesiva. Sou atingido com mais dois socos antes da minha visão ficar turva e as pernas perderem o equilíbrio, me deixando pendurado pelas mãos atadas.

- Isso foi pelos socos que o seu namoradinho me deu. – Cuspiu sarcasticamente. – Aquele filho da puta me deitou por três dias e agora é a hora da minha vingança.

Acompanhei seus movimentos com o olhar e o pouco de consciência que me restava, até um armário guarda-volumes metálico de onde tirou uma arma, caminhando de volta em minha direção.

- Esse aqui é o seu novo namorado. Dê um beijinho nele. – Ordenou puxando a fita que cobria meus lábios. Seu comparsa assistia a tudo com um brilho nos olhos e alisava seu pau por cima da calça. Relutei em atender sua ordem, o que fez com que ele abrisse minha boca violentamente e introduzisse o cano do revólver. – Isso, faz um boquete no seu namorado igual o que você faz naquele merda que te come. Eu estou mandando você beijar o seu novo namoradinho sua putinha!

Fiz como ordenado e as lágrimas cobriram meu rosto. Meus pensamentos voam para o Jonathan e se esse for o meu fim, pelo menos que seja com pensamentos alegres, que seja pensando na pessoa que eu amo. Um sorriso de canto se espalha por meus lábios.

- Parece que o filho da puta está gostando Leo, olha só o sorrisinho no rosto do safado. – Exclama o comparsa.

- Tem razão, parece que temos uma putinha selvagem aqui. Agora sei o que aquele desgraçado Stoch gostou tanto, parece que a nossa putinha gosta de apanhar.

Observo enquanto o Leo vai até a mesa e pega uma tesoura. Engulo em seco prevendo o que está por vir.

- O que você vai fazer? – Pergunto rouco.

- Cala a boca sua putinha. – Responde desferindo uma coronhada em minha cabeça.

Com a tesoura ele corta minha camisa de baixo para cima, fazendo questão que o metal frio da lâmina raspe em minha pele. Uma linha avermelhada desenha-se em meu tórax

- Olha só para você, que delícia de corpinho. Vamos fazer um bom uso dele. – Concluiu perversamente, caminhando até a mesinha e apanhando um chicote de tiras de couro.

Perco o contato visual quando o Leo se posiciona atrás de mim. A primeira chibatada deixa minha pele em chamas e a segunda reforça a dor da primeira. Perco a conta depois da décima quinta já sentindo o sangue escorrer pelas costas.

- Esses seus gemidinhos de dor estão me deixando de pau duro. Olha só pra ele!

Vejo o Leo ao meu lado exibindo seu membro como um troféu muito valioso. Sinto vontade de vomitar, fecho os olhos e abaixo minha cabeça para controlar a ânsia.

- Eu mandei você olhar porra! – Grita puxando meus cabelos. – Talvez você precise de algo mais... divertido! – Sorriu malignamente.

- Liam, vá até o carro pegar mais uns brinquedinhos que eu trouxe. – Ordenou.

- Ah, mas assim eu vou perder parte da diversão. – Argumentou o comparsa.

- Vai logo, caralho!

Vejo o tal do Liam ir ao armário metálico e pegar uma segunda arma antes de sair do galpão por onde havíamos entrado.

-Talvez esse seja realmente o meu fim. – Pensei.

-Ponto de vista do Jon –

- Jon, parece que ele está em um complexo industrial que fora interditado há alguns anos atrás. Vou mandar as coordenadas para o GPS do seu carro, já acionei a polícia que logo estará no local, aconselho que espere as autoridades. – Disse o Art.

- Uma porra que vou esperar a polícia enquanto o meu namorado está nas mão daquele psicopata!

- Jon, isso é sério, não sabemos se estão armados, alguém pode acabar saindo ferido dessa.

- E alguém vai, Art! E vão ser aqueles dois quando eu quebrá-los ao meio!

- Por favor, Jon, não faça nenhuma besteira.

- Adeus Art. – Respondi finalizando a ligação.

Acompanho atentamente a rota traçada pelo GPS. O complexo industrial localiza-se no exterior da área urbana, portanto o local é extremamente deserto.

- O lugar perfeito para um sequestro. – Penso.

Centenas de galpões se espalhavam por todo o complexo, alguns em pleno funcionamento, outros nem tanto.

Cerca de duzentos metros me separavam do suposto galpão em que o Greg estava. O carro em que ele havia entrado em frente ao aeroporto estava estacionado embaixo de uma estrutura de metal que servia como cobertura, o que me deu a certeza de que aquele era o lugar certo.

Pensei em esconder o carro e fazer uso do fator surpresa, mas fui surpreendido com um dos desgraçados indo até o carro. Não relutei em por o cinto de segurança e assim que ele saiu do carro com uma mochila em mãos, pisei fundo no acelerador.

Levou uma fração de segundos para que o atingisse em cheio, prensando-o contra o próprio carro, mas não antes que disparasse três vezes contra mim, acertando-me com um dos tiros no braço esquerdo e quebrando os vidros do carro.

Alguns segundos se passaram até que recobrasse a consciência. Os vidros do carro estavam estilhaçados e o airbag não passava de um saco murcho. O Verme encontrava-se convulsionando sob o capô do carro.

Aos desatar o cinto de segurança e sair do veículo uma forte dor no ombro esquerdo se manifestou e supus que estivesse quebrado.

- Desgraçado! Onde está o Greg? – Indaguei pegando a arma que caíra da sua mão com a força do impacto.

Suas convulsões logo cessaram e concluí que havia morrido.

- Ótimo, só falta o teu amigo. – Cuspi.

Verifiquei a arma e adentrei o galpão. Um corredor longo levava ao interior do galpão. Ao fim do corredor uma porta dava para um pátio extenso.

- Mais um passo e estouro os miolos da sua putinha! – Exclamou o desgraçado número 2.

Quando minha visão alcança o Greg meu coração estilhaça em desespero. Ele está amarrado com os braços erguidos e seus olhos tão inertes quanto os de um cadáver. Suas costas nuas estão em carne viva e vários hematomas começam a se formar em seu corpo. O tal do Leo aponta uma arma para sua cabeça e um sorriso maligno brota em seu rosto.

- Seu filho da puta, eu prometo que vou te matar! – Vocifero.

- Pode até ser que sim, mas o seu amado aqui vai junto. Olha só como nos divertimos!- Disse apontando para as feridas do Greg. - Será um prazer atormentá-lo por toda a eternidade. Agora ponha a arma no chão e chute-a para cá, se não quiser que o mate agora mesmo.

Hesito em ceder-lhe a arma que asseguraria nossa segurança, mas tendo em vista a situação, não me restam escolhas.

- Muito bem Stoch, estava prestes a comer a bundinha da sua puta e pensando bem, seria muito mais excitante com você assistindo. O que me diz disso? – Pergunta deslizando as mãos asquerosas no corpo do meu garoto.

- Não toque nele! Eu juro... eu juro que te mato! – Bradei em fúria.

Assisto-o transtornado enquanto ele abaixa as calças do Greg, deixando-o apenas com a cueca. Ele o encoxa por trás ainda apontando a arma em sua cabeça. Desvio o olhar para evitar olhar para aquilo.

- Olhe para nós, Stoch! – Grita vindo em minha direção com a arma em riste. – Quero que assista fodendo...

Um som alto ecoa de repente pelo pátio da antiga fábrica interrompendo o discurso do desgraçado. Quando olho em sua direção vejo-o caído no chão gritando de dor. Uma poça de sangue se forma em seu peito direito, manchando sua camisa branca de um vermelho escarlate. A arma cai de sua mão a alguns metros de distância.

Rapidamente avanço sobre seu corpo ferido, desferindo socos em sua maldita cara. Alguns dentes pulam de sua boca e seus gritos são afogados pelo sangue que jorra dela. A polícia invade o local intensamente armada e cinco oficiais são necessários para me tirar de cima do filho da puta.

Somente quando vejo o Greg ainda pendurado que o choque de realidade faz-me acalmar e um choro compulsivo toma conta de mim. Desamarro seus punhos com ajuda de alguns policiais e aperto seu corpo inerte contra meu peito.

Seus olhos miravam o nada e seu corpo encontrava-se gelado. Seu sangue misturava-se ao meu em nosso abraço.

- Meu amor, por favor, fica comigo! – Imploro plantando beijos em seu rosto. – Eu te amo, por favor. Prometo que nunca farei nada para te afastar novamente!

- Senhor, precisamos levá-lo ao hospital. – Pronunciou uma mulher trajando um uniforme verde. – Ele precisa dos primeiros socorros e atendimento médico especializado, você me entende?

- Sim, eu entendo. – Respondo.

Minha atenção vai para o Greg quando sinto-o se mover. Ele olha para minha direção e um leve sorriso percorre seus lábios.

- Eu sabia que viria, eu te amo. – Falou antes de desmaiar por completo.

– Eu também te amo, meu anjo... Eu também te amo. –Digo entre soluços. - Vou ficar ao seu lado meu amor, é uma promessa.

***

Sou encaminhado para o mesmo hospital que o Greg, onde meus ferimentos são tratados.

- O seu ombro está fraturado, teremos que operar para que o osso cicatrize da forma correta. - Disse a doutora.

- Eu quero ver o Greg, onde ele está? – Pergunto ignorando-a.

- Sr.Stoch, eu lamento pelo que ocorreu com vocês mas...

- Onde ele está? – Interrompo. – Se não me disser irei procura-lo sozinho em cada centímetro desse hospital!

- O Sr.Müller está na UTI em observação. Ele fraturou algumas costelas, teve algumas lesões internas e um pequeno traumatismo craniano.

Engulo em seco com o pesar de suas palavras. Eu não posso perde-lo.

- Ele vai ficar bem? – Pergunto apreensivo.

- É bem provável, agora precisamos cuidar do senhor.

- E aquele filho da puta?

- Refere-se ao Sr.Leonard? Ele não resitiu ao tiro no peito. Hemorragia é algo muito grave e se não for tratado com rapid...

- Eu não dou à mínima. Só quero ver o Greg. – Digo a interrompendo novamente.

- Poderá ver o Sr.Müller assim que ele sair da terapia intensiva, irei providenciar a sua radiografia. – Falou despedindo-se, deixando-me sozinho no quarto do hospital.

- Com licença, você que é Jonathan Stoch? – Pergunta uma mulher loira invadindo o meu quarto.

Reconheço-a como sendo a mãe do Greg e ao seu lado está seu marido.

- Sim, sou eu.

Continua...

Pessoal, desculpem pelo super atraso no capítulo, não vou procurar me justificar nem nada, até porque vocês não vão querer saber da minha vida chata KKKK, só peço perdão. Rs

Ps.:Não me matem por favor.

Respondendo aos comentários:

nayarah, mas sequestro é fácil mesmo, hj em dia toda hora tem sequestro relâmpago, meu pai é policial e sei bem como é isso rs, ainda mais quando não se anda armado né KKK ;)

Morennaa, Respiraa mulherr!! KKK bjsss

telma, baseado nos contos que você deu avaliação nota 10 vejo o porque de achar isso, vai ver seu Q.I é muito baixo pra acompanhar qualquer sequência lógica de acontecimentos. Recomendo ler: Gozando pro pé da amiga da minha tia. Deve fazer mais sentido para você já que avaliou como nota 8 : )

Quelsilva, né? Eu mereço esse tipo de mula. Desculpa a demora KKK S2

magus, De nada KKK, vai acabar mas pretendo um continuação com o primo do Greg em NY e eles inevitavelmente irão aparecer rs

Cintia C, KKKK desculpa a demora flor, vou terminar logo o conto o mais rápido possível. bjão

VALTERSÓ, será revelado a ligação dele com o Leo em breve. Lana agora ta sem whats KK abraço

Arthurzinho, Tentei melhorar ainda mais. Não tava gostando muito da minha escrita, mas tentei fazer melhor nesse cap. : )

Nick Yale, Jon é bruto, mas o pai do Greg n fica pra trás KKK

Marcos Costa, Acertou KKKK, já era o Iphone novinho :/

adriannosmith, Obrigadoooo! S2

paiper trovao, Agora a porra ficou serissíma KKK

M. Bahia, Fico contente que tenha gostado! Abraços!

BryanJohn, Obrigado!! Dos criadores de todo mundo odeia o Chris, vem aí, todo mundo ama a Lana. KKK Abraçoss

joao.matao.feliciano, oi joão, olha o novo cáp ai, desculpe a demora, em um dos capitulos anteriores deixei o meu e-mail, qualquer coisa é só entrar em contato por lá, abraços!!

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Comentários

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Nem sei o que dizer, estou lendo desde sábado. Só não li tudo no mesmo dia pois preciso dormir e trabalhar auhuhasashu. Não vejo a hora de ler a continuação 💛 Já virei seu fã 💛 Por favor, não demore para postar 💛

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Msm com a demora amei sua volta,já ansiosa pelo próximo cap.não some mais não,apaixonada pelo deu conto,se podesse daria nota 10000000000000000,mais só vai até o 10,parabéns

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poxa n faz mais isso vc sumiu ha tanto tempo que pensei que tinha abandonando a gente por favor n demora tanto assim n.

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Nossa achei que vc fosse ser apenas mais um abandonar a história, amei esse cap....

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