SACANAGEM EM FAMÍLIA – FINAL

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Homossexual
Contém 2699 palavras
Data: 20/02/2017 23:32:18

RECADO:

Primeiramente, Fora Temer.

Em segundo lugar, queria pedir desculpas pela demora e por esse ser o fechamento dessa história. Já havia começado-a anos atrás e parado nos três primeiros contos. Quando a retomei, ano passado, um conto puxou o outro e acho que cheguei a um número significativo de sacanagens. Peço desculpas por não ter tido tempo ou inspiração para terminá-la antes mas o fecho da contação das aventuras de Pedro é também um fecho de um ciclo para mim. O desfecho foi se criando conforme os personagens foram aparecendo na vida de Pedro e acho que esse é um encerramento digno para a história de qualquer um. Espero que apreciem.

E em terceiro, quero agradecer a você que acompanhou os contos e se encantou pelas sacanagens que leu. Espero que tenha sido tão boa a leitura quanto foi a escritura dessas putarias todas. Não tenho nenhuma outra história engatilhada no momento mas, como diz o ditado, nunca diga “dessa água não bebereis” pois vai que bebereis, não é mesmo? Um beijo, um aperto na mala e até a próxima.

-

Passei o resto do tempo que tivemos com Caíque, na sua casa. Fodas à parte, nós dói sentíamos que a situação ia ficando cada vez mais intensa e complexa, que a relação que havíamos inocentemente e despreocupadamente iniciado ganhava proporções e rumos próprios. Não lutamos contra isso nem nos adiantamos. Na verdade, nenhum dos dois falava muito sobre o assunto “relação”, logo essa não era uma relação metalingüística em que nossas conversas eram resumidas por discussões a nosso respeito, não. Simplesmente vivemos cada um dos dois que pudemos ficar juntos enquanto sentíamos o peito apertar com a iminente separação.

Nesse meio tempo,eu tinha outras preocupações. Elas tinham nome, endereço e uma porcentagem suficiente de genes compartilhados. O tempo em que passei com Caíque me impediu de manter contato com Lúis, meu pai, e o Tio Fabrício. No nosso último dia juntos, porém, eu sentia medo pelo que aconteceria quando eu voltasse para a casa. O sexo era delicioso, mais sacana do que com Caíque, embora com ele o lance fosse completamente único. Na ponta do lápis, estava eu perdido entre dois extremos que se excluíam, o que exigia uma decisão definitiva da minha parte.

Estava eu e Caíque deitados no sofá, a TV ligada só por estar, os dois quietos por um longo tempo cada qual perdido nos próprios pensamentos, quando ele falou.

- Pedro, acho que temos de resolver umas coisas.

- Hum?

Ele parecia relutante, por isso não pressionei. Em partes também porque eu estava com medo do que viria a seguir.

- Isso, eu e você, é novo para mim – ele suspirou – olha, não quero te magoar nem quero que fiquei bravo, mas... nesse tempo em que a gente se conheceu... cara, eu... ah, desculpa, sério, mas é que eu fiquei com outros caras.

Aquilo me pegou de surpresa e provocou uma sensação bastante desagradável na boca do estômago. Mastiguei as palavras antes de responder. Eu sabia que não tinha o direito de sentir ciúmes nem ficar magoado, por isso tentei encarar a questão da forma mais racional possível. Resolvi ser sincero.

- Caíque, sério, ta tudo bem, Aconteceu comigo também.

Foi a vez dele ficar em silêncio por um tempo muito mais longo.

- E... foi bom?

Eu revirei os olhos e bufei.

- Ah, Pedro, você entendeu. O que eu quero saber é... significou alguma coisa para você? Porque para mim não significou nada, na verdade foi próximo de quando nos conhecemos, só isso.

Eu sentei, olhando para ele.

- Não significou nada, é sério.

Ele sorriu, aliviado, mas logo fechou a cara novamente.

- Olha, tudo bem, eu vou entender se quiser que seja assim... não quero te prender, ou te pressionar, é só que depois desse tempo que passamos aqui as coisas meio que mudaram para mim...

Eu o beijei impedindo de continuar a falar.

- Mudaram para mim também. Não precisa se preocupar. Não é o que eu quero. Só acho que podemos aproveitar mais o tempo que temos juntos antes de entrarmos nessas obrigações de casal como DR, foto comprovando onde está...

Ele riu e me beijou. Acabamos por aproveitar o tempo que nos restava. Bem aproveitado.

Quando cheguei em casa, minha mãe estava terminando de preparar o jantar. Fui para o banho e voltei para a cozinha para podermos comer. Ela estava estranha, cheia de dedos, claramente querendo dizer alguma coisa. Não a pressionei. Esperei até que ela começasse a recolher a louça e me pedisse ajuda para enxugá-la. Estávamos de costas um para o outro quando ela puxou a conversa.

- Eu conversei com os seu pai dia desses.

Meu coração gelou.

- E?

- E nada, oras. Só conversamos. Parece que ele veio para ficar mesmo na cidade. Já encontrou com quase a família inteira. Marcou até churrasco.

- Ah, é?

- É. No sítio do Paulo, sábado. Ela parou um instante antes de continuar. Chamei o Carlos para ir também.

Fiquei pasmo.

- Vocês voltaram?

- Não, Pedro! E nem quero. Mas resolvemos agir feito adultos, manter a convivência saudável. Pelo que eu entendi ele está de enrosco com uma mulher aí. É que foram alguns anos, pensamos em só deixar tudo para trás nesse ano que ta chegando. Mas, então, vamos?

Pesei bem o convite e as implicações dele. Afinal, aceitei. Estaria, pelo que eu entendi, a família inteira reunida, não teria perigo algum. Embora Caíque e eu não tivéssemos chegado em nenhum acordo sobre a que passo estava nosso relacionamento, preferia cortar os laços com as minhas fodas enquanto estava longe, facilitar as coisas. Talvez uma reunião com a família toda reunida servisse para isso, para estreitar os laços familiares e enfraquecer a tensão sexual entre todos.

Assim, no sábado de manhã estávamos eu e minha mãe a caminho do sítio do tio Paulo. Quando chegamos lá, o espaço na frente da casa já estava tomado de carros, incluindo do tio Fabrício, meu pai e meu ex-padrasto. A área da churrasqueira estava cheia. Além dos três e Paulo, que cumprimentei de longe, o resto era só a mulherada. Notei a ausência do meu primo mas achei melhor assim. Sentia que a combinação dele com aqueles quatro homens, somando meu tio Paulo, não seria uma boa ideia e não sabia até que ponto resistiria a possibilidade do grupo transar sem mim.

A manhã, o almoço e o início da tarde foi tranquila. Me mantive afastado dos três, pelo menos até passar da quarta caipirosca. Chegamos a um ponto em que só a minha avó estava sã, cochilando sentada. O resto da família ria, todos sentados em roda. Meu pai de um lado, meu tio do outro e Carlos e Paulo, lado a lado, na minha frente. Conforme o álcool tomava conta dos meus sentidos, não pude deixar de reparar mais e mais neles três.

Meu pai usava sem camisa, uma bermuda jeans baixa na cintura, mais alguns centímetros e os primeiros pentelhos estariam aparecendo, o que me fez desconfiar se ele estava usando cueca. Tio Fabrício usava a tão famigerada regata branca e uma bermuda cargo. Paulo e Carlos pareciam ter combinado: calça jeans apertada e camisa de botões totalmente abertas. Eu estava de jeans e, inocentemente, sem cueca.

Conforme a tarde foi seguindo, as brincadeiras foram ficando cada vez mais, bem, bêbadas. Paulo e Carlos pareciam provocar, mantendo contato enquanto riam, apertando o mamilo do outro, a coxa, coçando demoradamente a mala e me lançando olhares demoradamente sacanas. Meu pai e meu tio Fabrício pareciam não deixar barato. Me cutucavam e brincavam de querer apertar minha mala,no que a ereção involuntária era cada vez mais difícil de esconder.

Lá pelas tantas, as mulheres foram para a cozinha preparar o café enquanto ficamos nós cinco lá fora.

- Ai ai – Tio Paulo encerrou uma risada. Todos ficaram quietos, trocando olhares bastante indiscretos. Foi ele quem falou primeiro – Carlos, borá subir ali no pomar da uma olhada. Desde que veio aqui, andei plantando umas mudas. Você também Luis, faz mó tempo que tu não vê o sítio.

Os dois aceitaram de prontidão, tio Fabrício indo atrás.

-Porra, Pedro, v’ambora! Meu pai me disse, me puxando da cadeira. Tentei inventar uma desculpa para ficar ali, mas Carlos me puxou pelo outro braço, me prendeu debaixo do seu e me arrastou junto com eles. Ele estava suado, um cheiro leve emanando, fazendo meu pau endurecer. Mesmo depois de eu seguir caminhando sem esforço ele manteve o braço no meu ombro. Caminhamos por entre as árvores, cada vez mais para dentro do pomar, os troncos mais pertos, árvores mais antigas e maiores.

- Guenta aí, galera, preciso bater um mijão aqui – meu tio Paulo soltou, parando e tirando o pau para fora, meia-bomba, sem cerimômias.

- Porra, acho que vou aproveitar também – soltou Carlos, me puxando para perto. Ainda me segurando, parou do lado de Paulo, abriu a barguila, arriou as calças até o meio da coxa e começou a mijar.

Ao meu lado, fechando o círculo, vieram Luís e Fabrício, também abaixando as bermudas e pondo o pau para fora. Ficaram assim, os quatro, num mijo interminável enquanto sacavam o pau um do outro.

- Porra Pedrinho, vai ficar só olhando? Pô Carlos, ajuda o garoto aí, cara! Paulo disse, rindo.

- Oh, é pra já! Carlos soltou o pinto, abriu a minha calça e abaixou-a de um único puxão, fazendo meu pau saltar duro no ar.

- Ê, filhão, não consegue manter esse garoto quieto, hein? Meu pai soltou. Os quatro riram. Eu estava sem reação por causa do álcool, só fiquei ali, sorrindo bêbado e deixando rolar.

- Ah, acabei... mas agora preciso me secar, merda! Vem aqui, Pedro! Meu tio Paulo chamou. Carlos me empurrou para perto dele. Paulo me agarrou pela nuca e me fez ajoelhar. Seu pau já estava duro. Fechei os olhos e deixei meu tio enfiar seu pau ainda molhado na minha boca. Senti um leve gosto salgado das gotas que ainda tinham ficado mas não me importei, nem com isso nem com nada: só chupei aquela rola enorme. Não demorou muito para outras duas rolas forçarem a entrada na minha boca. Mãos começaram a agarrar a minha bunda e reconhi o toque do Carlos forçando a entrada do meu rabo com o dedo. Era justo ele, que tinha me iniciado, dar início aos trabalhos daquela tarde.

E que trabalhos.

Chupei meus tios e meu pai enquanto meu padrasto em enrabava de quatro, semivestido, no pomar. Ele metia como sempre, gostoso, animalesco, intenso. Diferente do meu tio Paulo, que me fodeu depois: os dois eram como animais; enquanto Carlos era como um felino, certeiro mas com pegada, Paulo metia feito um cavalo, estocando forte, me fazendo gemer alto entre uma rola e outra. Não sei como mas acabamos todos pelados, as roupas estiradas no chão coberto de folhas. Depois de Paulo foi a vez de Fabrício me comer. E depois Luis. Os quatro se revezaram, cada um na sua vez, mas nenhum deles gozou. Depois de me comerem, Fabrício se abaixou comigo no chão e juntos mamamos os três caralhos dos coroas, se pegando enquanto era chupados, eu enfiando o dedo no rabo do tio Fabrício e do Carlos, Fabrício com três dedos enfiados no meu cu.

Ficamos de pé os cinco e o que aconteceu depois nem eu consigo explicar. Paulo me comia, enquanto eu comia Carlos. Luis fodia o Fabrício enquanto a gente se beijava. Trocamos de posição. Era Carlos me comendo, Paulo comendo ele e eu e meu pai comendo Fabrício. A penetração em si era desconfortável, mas o tesão de nós cinco, juntos, suando, foi indescritível. Não gozamos ali. Fabrício queria gozar mas foi obrigado a se segurar. Pegamos nossas roupas e descemos até a cachoeira. Continuamos nos pegando dentro d’água, revezando quem chupava quem. Quando Carlos, o que mais demorava para gozar, deu sinais de que estava em vias de esporrar, saímos da água e fomos para as pedras. Fabrício depé, aqueles três machos parrudos do meu lado, chupamos o pinto dele até ele gozar. Depois foi a vez do Carlos, em seguida tio Paulo e por último meu pai.

Eu fui o último a gozar. Minha boca, meus mamilos e todo o meu corpo já estavam sujos de porra. Os quatro estavam ajoelhados, de rola dura de novo, me chupando. Não me toquei para prolongar o tesão. Deixei que eles me chupassem até sentir meu pau pulsando e porra sendo sugada pelo meu tio Paulo. Fabrício recebia na garganta a segunda gozada dele enquanto Carlos gozava no rosto do meu pai.

Foi, sem dúvidas, a melhor foda da minha vida. Nos limpamos na água, nos vestimos e subimos rindo de volta para casa. Já de noite, começamos os preparativos para ir embora, eu e minha mãe. Ela teria de trabalhar no domingo, embora o resto da família fosse posar no sítio.

Mandei mensagem para Caíque. Me sentia culpado pela foda, por melhor que fosse, e queria vê-lo logo. Não que eu fosse contar a ele alguma coisa. Sentia que tinha tido minha despedida e que agora deveríamos decidir o próximo passo que daríamos. Eu queria dar esse passo. Estava pronto. Mais do que isso, sentia que precisava disso, quase como uma necessidade física, quase como o tesão incontrolável que sentia por aqueles quatro caras da minha família – só que maior, mais forte, mais incontrolável era meu desejo pelo Caíque. Era como se com ele eu pudesse aliar as duas coisas, os dois sentimentos, as duas sedes: com ele era completo.

Estávamos eu e minha mãe chegando até o carro quando dois faróis apareceram na curva da estrada e me cegaram. Olhei, imaginando que fosse meu primo, mas antes de mais nada reconheci o modelo do carro. Meu coração acelerou. Estava meio escondido atrás do carro da minha mãe, assim eu o vi primeiro. Parou, desligou as lanternas e se virou para o passageiro, meu primo Julio. Julio sorriu e se inclinou para frente. Caíque sorriu e fechou os olhos para receber o beijo. Então, quando Julio se preparava para sair, ele virou o rosto e nosso olhar se encontrou. Seu sorriso foi gradativamente esmaecendo e suas bochechas ficando coradas do flagrante; ele murmurou algumas palavras que eu não entendi, depois olhou confuso para os lados como se tentasse achar um jeito de resolver a situação. Não conseguiu. Me olhou envergonhado, os olhos meio marejados, passou a mão pela testa e fez um sinal discreto para que eu fosse até o carro. Eu sorri. Balancei levemente a cabeça e me virei.

- Mãe, se importa se eu posar aqui? Vejo com alguém para me deixar em casa.

- Claro, Pedro, só me avisa quando estiver saindo, ta? Beijos.

Ela entrou no carro e manobrou, virando-se de frente para Caíque. Ele me lançou um último olhar de desespero, deu meia-volta e arrancou.

- Conhece o carinha, primo? Julio perguntou, chegando do meu lado.

- Não, achei que conhecia. E você, é a primeira vez que ficam juntos?^

Julio sorriu.

- É como se fosse. Saímos algumas vezes, mas não sei... ele diz que não quer se prender, mas que gosta de mim e que quer dar um jeito nas coisas. Papinho de enrustido, sabe? Não sei o que eu faço.

Caminhamos juntos até a casa.

- Conselho de primo? Se acha que vale a pena, invista. Mas tenho certeza que ele diz a mesma coisa para a outra – ou outro.

Juliou aquiesceu.

- Eu sei. Não sei, vamos ver o que dá, né? E riu. Mas e você, hein, priminho? Curtiu a reunião em família? Eu senti a malícia na sua voz.

Eu só ri.

- Você não quis ficar?

Ele revirou os olhos.

- Ah, é bom de vez em quando, mas já perdi o encanto. Prefiro os novinhos.

Chegamos até onde o pessoal estava reunido. Meus tios, meu pai e padrasto ficaram surpresos de me verem ali.

- Resolveu, ficar, foi? Tio Paulo perguntou.

- Ah, tio, sabe como é que é – eu disse, sentando do lado dele e apoiando a mão na sua coxa – não aproveitei a cachoeira o suficiente hoje.

Todos riram, inclusive eu. Mas reservei um sorriso para os quatro que não deixava dúvidas de que era bom estarem bastante dispostos: a noite acabaria tarde e o dia não teria fim.

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Comentários

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Ai mano... li todo o conto hj... todos os capítulos...

Gostei da história em si mas o final foi como um soco na boca do estômago. Esperava q o casal desse certo... mas uma das coisas q eu mais odeio em contos aconteceu... esse tipo de traição...

Bom... darei uma nota boa pq realmente gostei, apesar desse final.

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Li todos e fiquei de cu duro em todos...delicia...

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