HIENAS – A TRAIÇÃO II

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Grupal
Contém 2882 palavras
Data: 15/02/2017 01:24:32

Acreditar que era a primeira vez que Morgana estava com uma mulher era uma missão quase impossível. O comportamento dela naquele motel foi algo difícil para se descrever em palavras.

Num primeiro momento, enquanto vestidas, ela fez o papel de tímida e pura. Somente com muita paciência, lábia e uma dose enorme de carinho Letícia conseguiu desnudar aquele corpo sensacional. A linda morena possuía um corpo escultural. Seios médios e durinhos, bumbum cheio abaixo de uma cinturinha fininha, barriga lisa e pernas esguias e torneadas foram se mostrando aos poucos e parecia querer recuar a cada beijo ou toque de Letícia. Porém, apesar dessa reação, em momento algum ela expressou verbalmente que não desejava estar nos braços da linda e loira Letícia. Sua pele arrepiava ao toque da unha da nova amante e aos poucos ela foi se entregando, submissa e pronta para o amor. Depois de ter sido beijada nos seios, na barriga, teve a boca da outra correndo por sua pele, cobrindo toda a barriga, o que provocou nela a reação de fechar firmemente as pernas. Letícia, mais uma vez dona do instinto de Líder da Matilha, soube como agir. Morgana não era, pelo menos ainda, um caso em que fosse necessário usar a energia, pois essa atitude poderia causar traumas e ela nunca mais querer saber de transar com outra mulher. Então não forçou, apenas seguiu adiante, beijando aquelas pernas lisas e macias até atingir os pezinhos delicados e bem tratados. Chupou cada um dos dedos enquanto ouvia Morgana praticamente sibilar tal a violência que sua respiração atingia. Então voltou a subir pelas pernas da morena, procurando beijar a parte interna das coxas e usando apenas a força necessária para que ela não fechasse as pernas e impedisse o seu progresso.

Finalmente Letícia atingiu o centro de prazer de Morgana. Apesar de lhe causar estranheza o grelinho dela ser do tamanho normal, haja vista que todas as outras integrantes de seu bando tinham a característica de terem o grelo enorme, ela ficou encantada com a beleza daquela bucetinha delicada. Bem cuidada, como todo o corpo dela, pelos aparados em forma da ponta de uma flecha cuja extremidade era no exato ponto em que desabrochava seu botãozinho, tinha os grandes lábios ocultos, mostrando apenas a união dos dois lados da xoxotinha. Letícia aproximou seu rosto e sentiu o cheiro inebriante de fêmea no cio que aquela garota exalava. Abocanhou o grelinho e o chupou conseguindo o primeiro gemido de Morgana que até agora apenas chiara. Com ambas a mão abriu a bucetinha que tinha a sua frente e viu a umidade que já brotava naquela fonte do prazer rosada que era um convite à língua ávida de Letícia que, sem resistir, literalmente fodeu a buceta da amiga com sua língua áspera. Então Morgana se rendeu finalmente ao prazer e seus gemidos se transformaram em verdadeiros ganidos, demonstrando que, apesar de seu grelinho pequeno, ela era realmente mais uma hiena a pertencer à matilha de Letícia.

As surpresas da líder, entretanto, não terminaram ali. Depois de se recompor de quatros orgasmos sucessivos que a deixou largada na cama, Morgana passou a tomar a iniciativa e se transformou totalmente. Daquela menina tímida que a princípio apenas sorria a cada toque, que somente a custo de muitos carinhos e paciência se deixara ser desnudada, passou a ser uma devoradora de mulheres. Atacou os seios de Letícia como se fosse uma criança faminta, explorou seu corpo com as mãos, boca, fazendo questão de cheirar cada pedacinho da pele da loira, lambeu e passou vários minutos curtindo as batidas do coração da amante, com o ouvido encostado no peito dela enquanto sua mão passeava pelo corpo febril dela e, quando finalmente usou a boca na buceta de Letícia, fez como seu sua existência dependesse apenas do prazer que proporcionava à gata que se retorcia sob seu ataque. Era como se tivesse a obrigação de fazer com que a outra se igualasse a ela em número de orgasmos, porém, se superou e Letícia gozou cinco vezes. Não que fossem gozos sucessivos, apenas, a incansável Morgana não abandonava aquela xoxotinha, cuzinho e grelinho quase levando sua parceira a um desmaio.

Repousaram trocando selinhos e carinhos amenos que foram se intensificando, preparando-as para a terceira rodada. Dessa vez, não houve caça ou caçadora, não houve dominadora ou dominada, pois as duas se engalfinharam em uma luta onde agiam e ao mesmo tempo eram dominadas e tocadas pela outra, até culminarem em um esplêndido sessenta e nove. Gozando ruidosamente uma na boca da outra e com dois dedos atolados em seus cuzinhos.

Entre se entregarem ao prazer, descansarem e voltarem a se pegarem, ambas passaram a noite e parte da manhã do outro dia no motel, resolvendo sair somente depois de Letícia ter recebido um telefonema de Renata, o que as trouxe de volta a realidade. Letícia foi levar Morgana no aeroporto e conseguiram um lugar em um voo que sairia em menos de uma hora, tendo ficado em companhia da morena até essa desaparecer na sala de embarque, não antes de enviar um beijinho para sua nova amante.

Como era o normal entre todas as integrantes do bando, Letícia não fez segredo da noite adorável que passara no motel em companhia de Morgana, provocando as mais variadas reações nas demais. Renata, a mais experiente, apenas chamou a atenção para o entusiasmo com que Letícia contara os detalhes. Rosana riu dela e depois confessou estar ansiosa para pegar aquela, segunda ela mesma, falsa puritana e transformá-la na verdadeira puta que ela era e Neila fez de tudo para desmerecer a história de sua líder, o que não passou despercebido pela outra que a olhou de forma que sua censura àquela reação não deixasse de ser notada. No final, Renata e Neila afirmaram que tudo não passara de apenas uma aventura e que nem Letícia, nem elas, jamais voltariam a colocar os olhos em Morgana. Rosana, no seu jeito alegre e de eterna felicidade, disse que não acreditava nisso, mas depois confessou que só defendia essa ideia porque gostaria muito de traçar, segundo suas próprias palavras, aquele piteuzinho. Letícia, ao contrário do que sempre fazia, não expressou sua opinião;

Não se passaram duas semanas para que ficasse provado que a dona da razão era Rosana. Numa quarta-feira ensolarada, quase no final do expediente, eis que surge Morgana, linda e toda sorridente na Agência, a procura de Letícia que não estava presente no momento, tendo sido ela atendida por Neila. Entre a frieza quase rude de Neila e o entusiasmo de Rosana que procurou ficar por perto da morena, a opção de Renata foi levá-la até seu escritório onde ela estaria a salvo dos olhares dos demais funcionários que não tardariam a notar o clima ruim que a presença daquela linda mulher provocou. Letícia não demorou vinte minutos para chegar a empresa e foi direto para a sala de sua sogra assim que soube da presença de Morgana lá, provando que a iniciativa de Renata fora correta, pois o reencontro das duas teria chamado a atenção de todos.

Morgana, assim que viu Letícia adentrar à sala, levantou-se da poltrona onde ficara conversando com Renata, correu ao encontro dela e a abraçou efusivamente, não demorando a procurar os lábios da loira com seus lábios perfeitos e carnudos, em um beijo que era pura paixão. Como não faltava muito tempo para encerrar o expediente, uma hora e alguns minutos depois, estavam todas as cinco fechadas na sala enquanto os demais funcionários se retiravam. A mais nova integrante do bando, Morgana, não entendeu quando viu a intimidade que existia entre aquele grupo, sendo necessário que Renata e Letícia levassem um longo tempo explicando para ela como era o relacionamento de ambas.

A princípio ela ficou até chocada e só não se retirou da Agência em virtude do desejo que nutria por Letícia. Depois, quando Neila e Rosana já se despiam uma a outra, entre beijos e toques em suas partes íntimas, foi se soltando um pouco, mas não o suficiente para aceitar uma transa com as demais. Nessa tarde, ela transou apenas com Letícia e demonstrou muito ciúmes quando Letícia foi literalmente atacada pelas outras três, com Renata e Rosana beijando cada um de seus seios enquanto Neila se deliciava em chupar sua buceta, levando-a a um orgasmo que piorou ainda mais o estado de espírito da moreninha. Ao final, quando Morgana se recusou a deixar que Letícia a levasse em casa, pois ela havia se utilizado de um taxi para chegar ali, Renata a levou em casa e explicou, com todas as letras, como era o relacionamento entre elas e não vacilou em informar que o bando poderia aumentar ainda mais e que, inclusive, estava estranhado por até agora Letícia não ter trazido nenhum macho para o bando. Morgana tentou argumentar que nunca mais voltaria à Empresa e também não participaria jamais de uma orgia daquelas. Foi quando Renata, em tom jocoso, a alertou:

– Pare de falar bobagens, isso é mais forte que você. Não dou quatro dias para você entrar naquela sala babando de tesão.

– Como você pode dizer isso. Você mal me conhece? – Rebateu Morgana se mostrando ofendida.

– Está bom. Vou fingir que acredito. Mas me diga uma coisa. Com quantas mulheres você já transou na sua vida?

– Só com a Letícia, lógico, você pensa que sou alguma sapatona?

– Então querida. Você não resistiu ao instinto que te levou a transar com ela. Como acha que vai resistir ao resto?

– Esse negócio de instinto para mim é pura bobagem.

E Renata estava certa. Dois dias depois, na sexta-feira, Morgana ligou para Letícia e pediu para encontrá-la longe da Agência, no que foi atendida e as duas foram parar num motel novamente para uma noite de muito prazer e satisfação para ambas. Mas quando ela ligou novamente no domingo, Letícia se recusou de ir ao seu encontro, resistindo aos apelos que a linda morena lhe fazia. Isso se repetiu mais dois dias até que, exatamente uma semana depois de ter aparecido na Agência, Letícia disse de forma direta e brusca para Morgana que, se ela quisesse vê-la, que fosse até a Agência. Letícia não gostou de tomar essa atitude, porém, a reação de Neila quando soube da transa das duas na sexta-feira anterior a fizera pensar melhor e resistir ao seu impulso de se atirar nos braços daquela linda mulher. Morgana chorou, apelou, ofendeu, mas tudo isso não adiantou nada e desligaram o telefone magoadas e com a promessa de Morgana que jamais Letícia a veria novamente.

Mas essa promessa também foi em vão. Dois dias depois, outra sexta-feira, uma semana depois da última transa, Morgana volta à Agência e é recebida por Letícia e Neila com uma frieza que beirava ao antagonismo. Não fosse a intervenção de Renata que ficou com pena dela e teria sido convidada a se retirar dali. Como resultado disso, as duas saíram assim que deu o horário do final do expediente, sendo que Letícia foi levar Neila em casa e, para variar, passaram em um motel onde permaneceram até a meia noite.

Enquanto isso, na sala de Renata, Morgana era consolada por ela e Rosana. Somente com muita paciência e conversa fizeram com que ela parasse de chorar e se lamentar e, depois de degustarem um bom vinho, o clima começou a ficar mais solto. Rosana, sempre mais afoita, começou a acariciar Renata, num convite claro para uma transa, logo conseguindo o seu intento e, sob os olhares vigilantes de Morgana, caíram no tapete, arrancando suas roupas e explorando uma o corpo da outra. A morena, assistindo àquele show de prazeres, foi se soltando e logo estava com a mão dentro da calcinha, tocando desesperadamente sua xoxota.

Foi Rosana que percebeu a reação que ela e sua amante provocava na outra e a puxou para junto delas usando a força necessária para isso. Logo eram três corpos enroscados, explorando uma à outras, gozando e fazendo gozar.

Assim, finalmente, e sem a participação de Letícia, Morgana foi introduzida de vez no bando das hienas. E ela não ficou muito satisfeita por sua amante não ter reclamado disso. Pois sua intenção era provocar nela uma crise de ciúmes.

Desse dia em diante, as coisas foram se normalizando e Morgana passou a ser apenas mais uma integrante do bando, porém, não dava para disfarçar que a química entre ela e Letícia era algo diferente e que, mesmo quando estavam as cinco envolvidas em um sexo grupal, elas acabavam se isolando em um canto e transando apenas entre elas. Neila, apesar de gostar muito de transar com Morgana quando tinha a oportunidade, não perdia oportunidade para alfinetá-la. Letícia se irritava com essa situação, porém, sempre dava um jeito de fazer algo para agradar à Neila, levando-a quase que regularmente a um motel onde as duas se amavam com muito prazer. Porém, era comum nessas ocasiões, ao deixar Neila em casa, se deparar com Noélia que, independente da hora que chegavam na casa delas, estava sempre a espera e não perdia oportunidade de tomar uma atitude de desafio em relação à Noélia. Foram várias as vezes que elas chegaram a trocar palavras bruscas, sem que nenhuma delas conseguisse evitar a antipatia que nutria pela outra.

Essa situação perdurou por dois meses e depois, de repente, começou a se modificar. Sem nenhuma explicação, Neila foi gradativamente mudando seu comportamento com relação à Morgana e, depois de um tempo, ambas já agiam como amigas, inclusive, se procurando mais na hora das transas em conjunto. Mas o clima só voltou novamente ao normal quando, depois de ter ido levar Neila em casa a pedido de Letícia, cujo carro encontrava-se na oficina, a loira informou com um enorme entusiasmo que havia passado a noite em um motel com sua agora amiga Morgana. Ao contrário do que se podia imaginar, aquilo foi algo que deixou Letícia contente em vez de ofendida, pois na cabeça dela não havia traição. Agora, com o clima normal, a transa entre elas ficava cada vez mais quente e ocorria sempre duas ou três vezes por semana.

Numa tarde de sábado, Letícia estava em casa descansando. As cinco integrantes do bando das hienas haviam transado na sala de Renata até as dez horas da noite e ela fora levar Neila em casa. Como foi provocada pela loira que começou a beijá-la no carro, foram parar em um motel de onde saíram por volta das quatro horas da manhã e Letícia fora acordada por seus pais antes das nove, motivo pelo qual estava sonolenta e não pretendia sair de casa. Mesmo porque, seu namoro com Lucas havia esfriado de tal forma que seria normal para qualquer um achar que haviam terminado o relacionamento. Assim, sem compromisso e sem planos, estava zapeando a televisão quando seu celular tocou. Viu que era uma ligação de Morgana e atendeu:

– Letícia, preciso de sua ajuda.

– O que aconteceu? – a voz de Morgana dava a entender que ela se encontrava com algum problema, o que assustou a Letícia.

– Eu saí com a Neila e ela está passando mal. Por favor Lê, eu não sei o que fazer?

– Onde vocês estão?

– Estamos naquele barzinho que vocês duas sempre vão. Quer dizer, estou no estacionamento ao lado, mas não encontro a chave do meu carro.

– Ela está muito mal?

– Não sei. Ela bebeu só um pouco e parece que está desmaiada aqui.

– Me espere que estou indo aí.

Letícia sabia exatamente de qual estacionamento Morgana estava falando, ela já se utilizara dele mais de uma vez. Assim, sem trocar o short que usava, vestiu apenas uma blusa por sobre o top que usava e saiu apressada de casa. Dirigiu perigosamente, passou por sinal vermelho e, vinte minutos depois, chegou ao estacionamento. Desceu do carro e avistou Morgana e Neila encostadas no carro da morena, não lhe ocorrendo que Neila não parecia estar tão mal assim. Correu para elas e, ao se aproximar, sentiu que o olhar que a loira lhe dirigia era totalmente agressivo, enquanto Morgana evitava encará-la, desviando os olhos e abaixando a cabeça. Então sua ficha caiu:

– O que está acontecendo aqui?

– O que está acontecendo aqui é que nós conversamos e chegamos a conclusão que não queremos mais você no bando. – Foi Neila que respondeu de forma rude.

– Morgana, isso é verdade?

– Desculpe Letícia, é que eu...

– Cale a boca Morgana, – ordenou Neila.

Essa atitude irritou Letícia que começou a sentir o seu instinto prevalecendo e se preparava para tomar as rédeas da situação, utilizando-se do recurso que sabia lhe dera a liderança do bando, porém, quando se preparava para desferir um tapa no rosto irado de Neila, ouviu uma voz ainda mais irritada atrás dela:

– Você não vai bater mais em minha irmã, sua vaca.

Letícia se virou e viu Noélia, quinze centímetros mais baixa que ela, vindo em sua direção e sabia de antemão o que estava para acontecer, se preparando para ser a mais rápida. Então, levantou a mão pronta para agredir a menina quando sentiu seu braço levantado ser agarrado por trás. Tentou usar a outra mão, porém, esse também foi imediatamente imobilizado e ela sabia que eram duas as pessoas que seguravam seus braços enquanto Noélia se aproximava furiosa.

Então o estalo do tapa que foi dado ecoou por todo o estacionamento...

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