Descobrindo o amor (74)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 6775 palavras
Data: 01/02/2017 22:58:40

Boa noite pessoal, gostaram do anjo da Alice ser a grande vilã da história? Vocês arrebentaram nos comentários hein!!!

Geomateus, que bom que chocou, rsrs. Mas porque eu mataria o Rodrigo? Mas uma pessoa vai morrer, eu disse que seria duas, o primeiro foi o Gustavo, agora será???

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Luk Bittencourt2, acertou?, vou ter que conferir isso depois, rsrs. De coitadinha a Alice não tem nada.

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Suara, Agora que a Alice conseguiu o que queria ela vai começar por os pes entre as mãos, sem contar que tem um monte de gente querendo o couro dela. Beijos.

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Guigo, kkkkk,pois é, ela é a grande vilã, espero que você fique ainda mais passado com esse capitulo, ela ainda vai aprontar muito.

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Ru/Ruanito, nada que uma terapia não resolva.

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onixy, pois é, a Simone pagou o pato, tb fiquei com dó dela.

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Ninha M, pois e, a Simone e o Marcio são inocentes, a única responsável por tudo é a cobra da Alice. Que bom que gostou, revelei um vilão que na verdade não é um vilão e depois o vilão verdadeiro, rsrs, vamos ver o que essa safada ainda vai aprontar. Beijos.

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Morennaa, que bom que chocou, bota falsiane nisso, rsrs.

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Plutão, opa, você é um excelente observador hein, pois é o que a Maria falou é verdade, o Antônio nunca recebeu carinho do pai, mas isso pode não significar nada, afinal um homem que tem coragem de esfaquear a esposa, acho difícil fazer carinho em alguém. Você ainda quer que eles não sejam irmãos? Acho que o amor deles já esta acima desse lance se são ou não irmãos, mas mais pra frente esse lance da infância será explicado.

Então a Alice já sabia que o Rodrigo era adotado e não suportava que ele fosse o preferido do pai para assumir os negócios, além de ciúmes, recalque e um monte de coisas. Pois é, já tenho na cabeça como a Alice será desmascarada e depois ela vai dar um golpe certeiro no Rodrigo, Maria e Antônio, ela vai botar o terror. O Antônio já foi o alvo, do Marcelo, e o Rodrigo era o alvo da Alice, mas nos dois casos o que tinha por trás era o dinheiro do Carlos. Abração.

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VALTERSÓ, pois é, leia esse capitulo e depois me diga se a Alice matou ou não a Elisa. Será que ela matou o Gustavo também? Já sobre o lance do caseiro acho que nesse capitulo vai da pra entender tudo, rsrs. O caseiro não confundiu não, ele viu mesmo a Simone no sitio, pelo menos ele acredita que aquela é a Simone, kkk. Agora tudo é possível, afinal a única pessoa que faz mal de verdade aos outros é a Alice e o Marcelo, o resto apenas erram, mas não por maldade.

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Oillian, o capeta ainda precisa estudar muito pra chegar aos pes da Alice. Também fiquei com dó da Simone, ela pagou o pato. Sobre o Marcio ser cumplice da Alice, esse capitulo vai responder sua pergunta. Obrigado pelo carinho, adorei seu comentário.

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William26, pois é, dessa vez aquele personagem mosca morta era na verdade a engrenagem da historia, que fazia movimentar as historias. Mas porque teve certeza que ela era a vilã quando foi chorar com o Rodrigo? O que você viu demais nessa parte? Não sei, será que a Alice ama o Rodrigo? Seria um outro incesto no conto? Gostei da sua sugestão.

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Monster, sem ar, precisa de respiração boca a boca então. Rsrsrs

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robinhuu19-87, acertou? Depois vou conferir se acertou mesmo, rsrs. Eu sempre jogo as pistas pra vocês e quando alguém chega perto eu jogo outras pra disfarçar, rsrs. A Cris é apenas uma enxerida, e a Simone reservada e desconfiada de todos, dai cada um pensa como quiser, rsrs. É isso mesmo, a Alice não admitia ter um irmão adotado que ia comandar tudo que é só dela. Sim, já esta na hora de aproximar o Rodrigo com os pais adotivos e como você mesmo falou, o que fazia com que os outros personagens pudessem ser o vilão na verdade são fichinha perto das coisas que a Alice é capaz de fazer. VOce pode odiar ou amar a Alice, pois ela vai aprontar muito ainda nesse finalzinho de historia.

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neterusso, errou mesmo, a Alice é doida de pedra, acho que é bi, tri, penta polar, rsrs. Sim e pode acreditar, ela é psicóloga. Kkk. Uhummm, bom observador, você hein, pois é o Antônio nunca recebeu carinho do pai, mas se ele for fruto de outro relacionamento ainda assim ele e o Rodrigo seriam irmãos.

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Hobbynho, kkk, parabéns hein, bom agora acho que não tem mais mistérios a serem revelados, ah quem matou o Gustavo? Se é que ele foi assassinado.

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Amygah22, que bom que gostou, a Alice vai aprontar muito ainda, rsrs, Viu não demorei pra postar.

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RAQU£L*-*, adoro surpreender vocês, que bom que ainda consigo mesmo depois de mais de 70 capítulos. Você disse o motivo no seu comentário, é exatamente o que você escreveu.

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Gabilobs, o motivo dela ser a grande vilã esta nesse capitulo de hoje. A ideia era essa, uma menina meiga, boazinha e no fundo ser capaz de fazer coisas que até Deus duvida, rsr. A Simone foi só uma peça que ela usou e serviu pra pagar o pato.

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magus, que bom que gostou, mas de mosca morta a Alice não tem nada, ela ainda vai aprontar horrores.

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Marcelo – O Gustavo tinha razão!!!

Marcelo – Quando ele me falou sobre você eu não dei muito crédito, mas eu me enganei.

Marcelo – Confesso que subestimei a sua inteligência, sua esperteza.

Marcelo – Você é pior do que eu imaginava.

Marcelo – Você enganou o Carlos, enganou o bosta do Rodrigo e o que é melhor...

Marcelo – Você fez com que todos acreditassem que a cretina da Simone fosse a grande vilã dessa história.

Marcelo – Você fez todo mundo de idiota.

A pessoa misteriosa permaneceu sentada na poltrona, mas agora sorrindo cinicamente para Marcelo.

Marcelo – Olha...perto de você eu sou um bandidinho pé de chinelo.

Marcelo – Porque você não vale nada.

Marcelo – Você é muito pilantra, muito ordinária, Alice!!!

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Alice levantou-se da poltrona e agora com o olhar sério encarou Marcelo. Por alguns segundos pairou um silencio no ar que só foi quebrado pela gargalhada diabólica que Alice soltou.

Alice – Eu pilantra? Eu ordinária?

Alice – Não meu querido, apenas sei aproveitar as oportunidades.

Alice – Não tenho culpa se estou cercada de gente fraca e idiota.

Alice voltou a se sentar e ficou apreciando seu copo de whisky.

Marcelo – Você é mais perigosa do que eu pensava.

Marcelo – Você não ficou com pena da Simone?

Alice – Acho que você não é a pessoa mais indicada pra me dar lição de moral. Pelo que me consta estamos pareo a pareo em termos de golpes baixos.

Marcelo – Muito bem, e quais seus planos pra mim?

Alice – Por enquanto você fica aqui. E nem reclame, pois graças a mim você não esta num buraco qualquer, ou pior, não esta numa cela lotada de marginais.

Alice – Se bem né, que no seu caso acho que você até gostaria de estar cercado de machos.

Alice voltou a gargalhar, fazendo graça com a cara de Marcelo.

Marcelo – Se eu fosse você não estaria rindo. A Simone pode...

Alice – A Simone não pode nada, eu liquidei com aquela biscate, atropelei e passei por cima daquele narizinho arrogante dela.

Alice – Será que ela realmente pensou que ia tornar-se presidente da minha empresa, mandar em tudo que é meu.

Marcelo – Então esse sempre foi seu plano, conquistar toda a fortuna da sua família.

Marcelo – Mas porque todo esse trabalho? Mais cedo ou mais tarde você ia ser dona de tudo.

Alice – Não, ia ter que dividir com o Rodrigo.

Alice mudou o tom de voz, e com o olhar de ódio despejou todo seu rancor.

Alice – Eu jamais iria permitir que aquele bastardo do Rodrigo ficasse com um centavo do que é meu. Eu que sou a filha legitima.

Alice – Já não basta tudo que ele me tirou durante a vida toda.

Marcelo – E agora você conseguiu, é a presidente do Grupo Santarém.

Alice – É, demorou mas eu consegui tudo o que quis. Eu fui persiste e soube aproveitar as oportunidades que apareciam na minha frente.

Marcelo – Só não entendi onde entra essa história da ex esposa do Rodrigo.

Alice – É simples, vou lhe explicar.

Alice – Desde sempre meu pai batia no peito que o Rodrigo iria comandar os negócios da família, já eu poderia ser qualquer outra coisa, ele não dava a mínima pra mim mesmo.

Alice – O Rodrigo sempre foi uma mosca morta, mas quando chegou a adolescência ele se transformou, virou um bad boy, aprontava uma confusão atrás da outra.

Alice – Achei que seria fácil tira-lo do meu caminho, já que até com drogas ele se metia. Bom, se ele não morresse de uma overdose, com certeza morreria bêbado num acidente de carro.

Alice – Até que aquela vaca da Elisa apareceu gravida.

Marcelo – Ainda não entendi.

Alice – O casamento deles começou errado, ele até tentou se separar mas ela ficou gravida novamente.

Alice – Dai ele teve um surto de responsabilidade e passou a ser o ai de família ideal. Meu pai ficou super feliz com isso e o Rodrigo passou a ficar mais responsável, a se interessar mais pela empresa.

Alice – Eu não podia deixar isso acontecer, então dei uma mãozinha pra acabar com esse casamento de comercial de margarina.

Alice – Mandei umas cartinhas pra louca, dizendo que o marido dela tinha uma amante.

Alice – Foi um tiro certeiro, ela passou a infernizar o Rodrigo e o casamento deles começou a desmoronar.

Marcelo – E você aproveitou essa historia para atazanar a Elisa.

Alice – Fiz melhor, eu me tornei a melhor amiga da Elisa. Uma palavra minha era um amem pra ela. Coitada, tão bobinha ela, tão influenciável, foi tão fácil.

Marcelo – E ela achou que fosse a Simone.

Alice – Lógico que ela achou que fosse a Simone, já que eles tiveram um lance na época que faziam faculdade.

Alice – Se eu soubesse que meu irmãozinho bastardo era um viado, com certeza seria mais fácil ainda.

Alice – Por um tempo meu plano deu certo, mas depois que ela morreu e Rodrigo voltou a trabalhar na empresa.

Marcelo – E foi ai que o Marcio entrou na história.

Alice – O Marcio foi só uma peça que eu usei.

Alice – O Rodrigo tinha um padrão de vida altíssimo, era logico que desviava dinheiro da empresa e que o Marcio sabia de tudo.

Alice – Me fiz de coitadinha e deixei o Marcio achar que estava me conquistando e não é que achei na casa dele um dossiê com todos os podres do meu irmãozinho?

Alice – Não pensei duas vezes e mandei para o meu pai e dai sim tudo começou a dar certo. O Rodrigo brigou com ele e depois perdeu aquelas duas pestes na rua e foi expulso de casa e da empresa.

Alice – O Marcio achou que ia me dar um golpe mas quando ele não foi mais necessário eu paguei uma prostituta pra dar em cima dele e depois flagrei os dois e fiz o papel de noiva traída.

Alice voltou a gargalhar, se gabando de todos os seus feitos.

Alice – Foi tão engraçado, confesso que tive que me segurar pra não dar risada.

Alice – O Marcio até que era gostosinho na cama, mas nada excepcional, mas precisava ser descartado.

Marcelo – E você só comendo pelas beiradas, pronta pra dar o bote.

Alice – Meu caro, é preciso saber a hora certa de agir, ter sangue frio e saber usar corretamente as pessoas.

Alice – Mas meu golpe de misericórdia foi quando eu descobri que o Rodrigo e o Antônio tinham um caso.

Alice – Logico que me fiz de irmãzinha best friend né, fui fofa, dei maior força pra eles.

Alice – Mas olha em quem, justo em quem eles foram confiar.

Alice – Meu pai já estava desconfiado e então mandei um e-mail pra ele com a foto do casalzinho apaixonado. Aliás foi nesse dia que conheci o Gustavo.

Alice – Até joguei um charminho pra ele, mas logo percebi que o negócio dele era outro.

Marcelo – Eu ainda não consigo entender o porque de você ter se aliado ao Gustavo, já que o plano era dar um golpe na sua família.

Alice – Pois é, eu sortuda mesmo né? Eu escutei a Simone falando com o Rodrigo no celular, ele queria que ela contratasse o Gustavo pra trabalhar na empresa e depois desmascara-lo.

Alice – Só então descobri que ele não era o verdadeiro Guilherme.

Alice – O plano de vocês não tinha o menor cabimento, você acha mesmo que iria dar um golpe na minha família?

Marcelo – Sua mãe que causou essa confusão toda, falando para o Anselmo que era tia do Antônio e do Guilherme.

Alice – Quando o Antônio foi até a empresa e deu a surra no Gustavo, eu o ajudei a fugir e dai abri o jogo com ele.

Alice – Ele não tinha mais nada a perder e fechou comigo.

Marcelo – Ele me contou sobre você, mas nem deu tempo de falarmos muito, dias depois o desgraçado do Antônio matou ele, afogado naquele hotel nojento.

Alice levantou-se e mudou o tom da conversa, mostrando sua outra face.

Alice – Você vai voltar na hora certa.

Marcelo – Eu quero me vingar do Antônio.

Alice – Você terá sua chance. Agora que sou a toda poderosa da empresa, ninguém mais pode comigo.

Marcelo – Você está segura demais hein!!! E se o seu pai perdoar a Simone?

Alice – Eu neutralizei a Simone de uma maneira que ela não conseguira de mover.

Alice – Eu mandei algumas cartas pra minha mãe, dizendo que o meu pai tinha uma amante.

Alice – Lógico que a primeira pessoa que veio a cabeça dela foi a Simone.

Alice – Na pior das hipóteses se meu pai perdoar a Simone, minha mãe jamais irá permitir que ela volte pra empresa, nem que seja pra ser de faxineira.

Marcelo – Ok, mas e o Rodrigo? Ele pode querer as ações dele de volta.

Alice – O Rodrigo esta em outra e se ele ousar atravessar o meu caminho eu atropelo ele.

Alice – Ele já tirou coisas demais de mim.

Marcelo – Você sempre soube que ele era adotado?

Alice – Claro que não. Eu descobri isso faz alguns anos, quando ouvi minha mãe dizendo para uma amiga que ele era adotado.

Alice – Você tem ideia do que senti?

Alice – Eu sempre responsável, sempre sendo a correta e nunca reconhecida.

Alice – Era só eu fazer qualquer coisa que pudesse chamar a atenção e o Rodrigo aparecia chamando todas as atenções pra ele, ou por alguma confusão, briga.

Alice – Ele sempre fez questão de diminuir o meu espaço, e justo eu que sou filha legitima.

Alice – Um bastardo adotado que meus pais devem ter pego numa lata de lixo qualquer era sempre o queridinho, sempre o mais importante, sempre o preferido, o que precisa demais atenção.

Alice – E eu sempre tive que bancar a compreensiva, a superior, a filha perfeita.

Alice – Lembro exatamente o que meus pais falavam: Tadinho do Rodrigo ele esta passando por problemas... O Rodrigo é o mais fraco, por isso merece mais atenção....Coitado, o Rodrigo esta sofrendo tanto...

Alice – Mas agora acabou, chegou a hora de eu dar o troco.

Alice falava com ódio, desprezo e antes que uma lagrima saísse de seu olhos, passou a mão no rosto, voltando a agir com firmeza.

Marcelo pegou o celular do bolso e ao mexer em algumas teclas, Alice voou pra cima dele, pegando o aparelho de sua mão.

Marcelo – O que é isso? Você ficou louca?

Alice – Me da isso, você esta gravando?

Alice ficou mexendo, vasculhando tudo.

Marcelo – Que gravando o que, só fui ver uma mensagem.

Marcelo – Você esta ficando neurótica hein!!!

Alice se recompôs, respirando ofegante, enquanto Marcelo guardava o aparelho.

Alice – Acho que esta na minha hora.

Marcelo – Isso ai, va pra casar dormir.

Alice – Dormir??

Alice – A noite pra mim esta apenas começando.

Alice passou as mãos nas costas de Marcelo, falando próximo ao seu ouvido.

Alice – Até que você é bem jeitosinho, acho que poderíamos nos dar muito bem.

Marcelo se desvencilhou e fez um olhar de indignação.

Marcelo – Me erra, a fruta que você gosta eu como até o caroço.

Alice caiu na gargalhada, pegando sua bolsa em seguida.

Alice – E você, trate de não me irritar.

Marcelo – Pode ficar tranquila, eu sei do que você é capaz.

Marcelo – Perigosa.

Alice – Bye bye bicha.

Alice entrou no carro e a primeira coisa que fez foi ligar o som no último volume. Em seguida pisou no acelerador e foi cortando todos os carros que apareciam em seu caminho.

https://www.youtube.com/watch?v=w8KQmps-Sog

Sentindo-se vitoriosa, começou a gritar no volante, gargalhando como uma louca desvairada. Tentando extravasar sua felicidade, colocou a cabeça pra fora do carro, sentindo o vento cortar seu rosto, voltando a gritar.

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Marcio empurrou Simone pra dentro do apartamento, que foi ficando acuada com as investidas do rapaz.

Simone – Já mandei sair do meu apartamento.

Marcio – Você achou mesmo que ia fazer tudo o que fez e sair impune sua desgraçada?

Simone – Não devo satisfação nenhuma a você. Você não passa de um verme, de coitado.

Marcio – Eu coitado? Pelo que me conste quem foi humilhada e botada pra fora da empresa feito um cachorro sarnento foi você.

Simone – Eu vou provar que fui vítima de uma armadilha.

Marcio se aproximou de Simone, segurando seus braços.

Marcio – Você matou a Elisa não é?

Marcio – Responde desgraçada.

Simone – Eu não fiz nada, me solta, me larga!!!

Marcio – Confesse, você não vai se safar sua bandida.

Marcio – Foi por inveja não é? Inveja do Rodrigo ter trocado você por ela.

Simone – Você esta louco.

Simone começou a se debater enquanto Marcio a acusava das piores safadezas.

Simone – Me solta!!!!!

Simone empurrou Marcio e pegou um vaso pra se defender.

Simone – Eu tenho pena de você Marcio. A Elisa esta morta e você ainda nutrindo por ela um amor que não foi possível nem quando ela era viva.

Marcio – Ela e o Rodrigo iam se separar mais cedo ou mais tarde e eu teria minha chance, mas você estragou tudo.

Simone – Eu não estraguei nada, fazia meses que eu ao via a Elisa.

Marcio – Mentira sua.

Simone perdeu a paciência e sem pensar nas consequências começou humilhar Marcio.

Simone – Eu estou de saco de cheio dessa história.

Simone – Vocês todos vão me pagar caro.

Simone – E quer saber? A Elisa nunca iria se apaixonar por você, porque você sempre foi um zero esquerda pra ela, sempre foi a sombra do Rodrigo, o amigo invejoso, recalcado.

Marcio – Cale a boca!!!

Marcio – Você sempre armou pra cima de mim não e?

Marcio – Amor pra Alice se separar de mim. Tenho certeza que você pagou pra aquela biscate dar em cima de mim e armou aquele flagra.

Simone estava exausta mas ao ouvir aquilo foi como se uma luz tivesse aberto sua cabeça e começou a pensar em um monte de coisas, como se tivesse um quebra cabeça com todas as peças.

Simone – Ah Alice!!! Sonsa.

Simone começou a recordar várias situações.

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Alice – Pai, você vai assinar esses documentos sem ler?

Carlos – O que é isso Alice, eu tenho confiança total na Simone.

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Delegado – O Gustavo estava trabalhando nessa empresa quando o Antônio apareceu aqui e o agrediu, eu gostaria das câmeras de segurança, precisamos saber como ele conseguiu sair desse prédio sem ser visto.

Alice – Claro, vou até a sala de segurança e providenciar as fitas.

Simone começou a juntar todas essas lembranças e mais uma série de situações que sempre ia para o mesmo ponto.

Simone – Desgraçada!!!

Marcio – Do que você esta falando??

Simone – Como eu fui burra, é logico...só pode ser aquela mosca morta.

Marcio foi totalmente ignorado e sentindo cada vez mais raiva, voltou a segurar Simone que começou a gritar enquanto dava tapas nele. Com a confusão os vizinhos invadiram o apartamento e expulsaram Marcio, que saiu profetizando que iria fazer e acontecer.

Alice dirigia pela cidade feito uma louca e depois de guiar por um bom tempo parou numa boate bem afastada de São Paulo.

Antes de sair do carro, sacou um batom vermelho e olhando no espelho deu uma de Nazaré Tedesco.

Alice – Gostosa!!!

Alice – Gostosa pa caralhooooo. Uhhhhhh.

Em seguida saiu do carro e abriu dois botões de sua camisa. Para completar o visual, enfiou as mãos no cabelo, sacudindo bem, deixando bem armado.

Disposta a se acabar na noite, Alice foi para a pista de dança e deu seu show particular. A mulherada se contorcia de inveja enquanto alguns homens se aproximavam, rodeando ela.

Fazendo caras e bocas, Alice mexia o corpo, fazendo poses sensuais, descendo até o chão, adorando estar rodeada de homens.

https://www.youtube.com/watch?v=YBHQbu5rbdQ&list=PLasRmh3771A9iLwUx9IllsIUmH1HS5fr3

Ela sentia alguém encoxa-la e para provocar ainda mais jogava o cabelo no rosto daquele desconhecido. Sendo o centro das atenções ela deu moral a todos, mas sempre deixando um gostinho de quero mais, provocando ainda mais seus pretendentes.

Ao escolher sua vítima, foi até ele e de maneira totalmente provocante foi descendo em sua frente, parando próximo ao zíper de sua calça.

O rapaz foi ao delírio e as luzes e aquela fumaça deixava o clima ainda mais picante.

Alice subiu seu corpo e virou-se de costas, dando uma rebolada no pau do rapaz, soltando um sorriso sacana.

A boate era muito afastada da cidade e não tinha a menor possibilidade de encontrar algum conhecido e mesmo se encontrasse seria difícil qualquer pessoa acreditar que aquela mulher era a doce e meiga Alice que todos conheciam.

Indo para o bar, Alice pediu uma bebida e o rapaz apareceu logo em seguida.

- Boa noite, nunca te vi por aqui.

Alice – Então hoje é seu dia de sorte.

- Tenho certeza que sim.

- Você é muito gata sabia.

Alice – Vamos parar com esse lenga lenga. Nós vamos pra um motel ou pra sua casa?

O rapaz se surpreendeu mas abriu um sorriso.

- Vou com você pra onde você quiser, só vou ali me despedir de um amigo.

Alice foi atrás e abordou o outro homem, se exibindo toda.

Alice – Tadinho, você vai deixar seu amigo sozinho?

Alice – Acho melhor ele ir com a gente.

- O que?

Os dois rapazes se assustaram, ficando sem ação.

Alice – Ou vai os dois ou não vai ninguém.

- Safada!!!

- Tem certeza? Olha que você não da conta.

Os dois espremeram ela, falando bem próximo ao seu ouvido. Alice estava adorando e empinou a bunda, roçando no de trás enquanto beijava o da frente.

Alice – Vamos embora, hoje vocês dois vão levar uma surra que nunca mais irão se esquecer.

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Já era madrugada e Rodrigo não conseguia dormir. Antônio apareceu no quarto e sentou-se na beirada da cama.

Rodrigo – Está sem sono também?

Antônio – Não, mas sei la, você não sai da minha cabeça.

Antônio – Parece que meu coração fica mais apertado quando você está com algum problema.

Antônio – Coisa de louco né?

Antônio fez um carinho no cabelo de Rafael e Arthur que estavam dormindo e em seguida segurou na mão de Rodrigo.

Rodrigo – Amor, o que vamos fazer?

Rodrigo – Quero escancarar pra todo mundo que estamos juntos de novo.

Antônio – Você sabe que vamos sofrer muito preconceito não é?

Rodrigo – Eu sei, mas é a nossa felicidade que esta em jogo.

Rodrigo – Não podemos parar nossa vida por conta do que as pessoas irão pensar, se irão aprovar.

Antônio – Você esta certo, coberto de razão, mas sabemos que as coisas não são simples assim.

Antônio olhou para os dois anjinhos e Rodrigo entendeu tudo.

Rodrigo – Eu tenho amigos, podemos fugir, sumir no mundo. Duvido que o Sidney coloque os olhos em cima dos meus filhos novamente.

Antônio – E nossa mãe? O que vai ser dela?

Rodrigo ficou sem ação, sem saber o que responder.

Antônio puxou o irmão para seu peito e ficou fazendo carinho em seu cabelo, seu rosto, acariciando sua mão.

Rodrigo – Eu te amo sabia!!!

Antônio – Não sei não.

Rodrigo – Ah não? Será que vou ter que provar a você que estou falando a verdade?

Rodrigo deu um beijo em Antônio, que retribuiu com paixão.

Rodrigo – É tão bom ficar assim no seu colo, nos seus braços. Você me traz paz Antônio.

Antônio sorriu, beijando o irmão.

Rodrigo – Tenho que aproveitar porque se essas tripas acordam, já era meu colinho.

Antônio adormeceu ali mesmo abraçado a Rodrigo mas acordou antes de amanhecer, voltando para seu quarto.

Antônio – Bom dia mãe!!

Maria – O café já esta saindo.

Antônio – Tudo bem, não vou sair mesmo.

Antônio – E vocês, porque acordaram cedo?

Rafael – O irmão fez xixi na cama tio.

Arthur – É mentira.

Maria – Já cansei de falar que antes de ir dormir tem que ir no banheiro.

Arthur – Mas vó o meu piru não tava com vontade de fazer xixi.

Os moleques caíram na risada, achando graça.

Antônio – O Rodrigo ainda esta dormindo?

Maria – Sim, deixa ele descansar. Depois do dia de ontem...

Antônio – Mãe, eu vou trabalhar mais tarde, mas vou sair cedo, com você no médico.

Maria – Não precisa filho, eu vou sozinha.

Antônio – Sem discussão Dona Maria.

Rafael – É, sem discussão Dona Maria.

Antônio – Nos encontramos la no consultório então.

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Stela – Bom dia filha, nem vi você chegar essa noite.

Alice – Fiquei até tarde la na ong.

Stela – Agora que você é a presidente do Grupo Santarém, você vai ter que deixar essas coisas de lado e se dedicar integralmente pra empresa.

Alice – Você está certa mãe, mas é que gosto tanto de ajudar os outros.

Stela – Você teve na casa do Rodrigo?

Alice – Tive sim, coitado, ele estava tão arrasado.

Alice – Também né, descobrir que a Simone foi capaz de todas aquelas canalhices.

Stela – A mim não surpreendeu nem um pouco.

Alice – Confesso que fiquei com pena dela.

Stela – Você é muito ingênua Alice, tem pena de todo mundo.

Stela – Eu não tive pena nenhuma. Pior foi ver a cara de decepção do seu pai, parecia que ele tinha sido traído mortalmente.

Alice – Tenho que ir, não quero chegar atrasada no primeiro dia.

Alice foi direto para a empresa e diferente dos outros dias agora ela estava com o olhar diferente, com uma postura diferente.

Usando um óculos escuro, passou pelo hall principal e agiu como se todos fossem invisíveis, não dando e nem respondendo bom dia de ninguém.

Ao chegar na sala que era ocupada pelo seu pai e trancou a porta e olhando para a cadeira da presidência foi se aproximando, passando as mãos no couro e sentando em seguida.

Ela estava em êxtase começou a sorrir sem parar, girando na cadeira, gargalhando cada vez mais alto.

Alice – Você está no topo, no topoooooo.

Alice – Hora de começar uma nova era nesse escritório.

Alice começou a mexer em tudo e iniciou seu reinado, que com certeza seria mais cruel do que o de Nero, quando comandou Roma.

Alice chamou a secretaria e começou a passar milhões de instruções.

- Mais alguma Alice?

Alice olhou sério para a moça e deu a primeira carcada com presidente.

Alice – Alice? É assim que você se reporta a presidente dessa empresa?

- Me desculpe é que acostumamos...

Alice – As pessoas se acostumam rápido demais com o errado, mas tenho certeza que você vai melhorar e se portar como uma secretaria que se preze.

- Claro, com licença.

Antes do horário de almoço Alice fez uma ronda por toda a empresa e reuniu todos os gestores, passando mais uma enxurrada de ordens.

- Nossa produtividade aumentou 15% no último semestre.

Alice – É pouco.

- Me desculpe mas diante do crescimento do mercado esse número é bastante relevante. Disse um diretor.

Alice – Precisamos cortar custos, mais custos.

Outro diretor se pronunciou.

- Mas a senhora tem alguma proposta?

Alice – Essa empresa esta inchada demais. Eu trabalhei no RH e posso falar isso com propriedade.

Alice – Vamos fazer um corte de pessoal.

Todos começaram a se manifestar, causando um tumulto na sala de reuniões.

- Desculpa, eu não concordo você Alice.

Alice odiou ser contrariada e mostrando sua verdadeira face, fez com que todos conhecesse seu outro lado.

Alice – Eu não convoquei vocês aqui pra dizer o que acham.

Alice – Como presidente dessa empresa eu estou comunicando que vou reduzir o quadro de colaboradores em 20% e a partir de hoje estou cortando todas as bonificações.

- Mas Alice, isso é inaceitável. Essa empresa foi pioneira na participação de lucros. Seu pai foi um visionário quando...

Alice – A época do meu pai já acabou, acho que vocês não entenderam isso ainda.

Alice – Estamos em outros tempos.

- Sim, mas...

Alice – Não interrompa quando eu estiver falando.

Alice – Mais uma coisa, a frota dessa empresa a partir de hoje só estará disponível para a presidência e os acionistas majoritários.

A sala de reuniões pegou fogo e Alice enfrentou todos, mostrando-se intransigente e autoritária.

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Maria – Já vai para o restaurante filho?

Rodrigo – Sim, o Fabio pediu pra eu ir mais cedo, pra ajudar ele em umas coisas la.

Rodrigo – O Antônio vai com você no medico né?

Maria – Vai sim, mas vocês hein ficam se preocupando demais comigo.

Rodrigo abraçou Maria, a bolinando toda.

Rodrigo – Quem mandou você ser gostosa assim, hein!!!

Maria – Para com isso, eu tenho cocegas, me larga menino.

Maria estava tensa mas era só Rodrigo fazer suas gracinhas que ela ficava toda relaxada.

Foi só o filho sair e Maria armou uma mentirinha. Ela ligou para Antônio dizendo que o horário da consulta tinha sido adiantado, não sendo possível Antônio acompanha-la.

Rodrigo chegou mais cedo no restaurante e foi para o vestiário onde os funcionários se trocavam. Ele estava sem camisa, ajustando o cinto de sua calça quando Fabio apareceu.

Rodrigo – Opa, blz?

Fabio tentou disfarçar seu encanto por Rodrigo, ficando ainda mais atraído por ele.

Rodrigo – Só estamos nos dois aqui?

Fabio – Pois é, queria sua opinião em alguns pratos que o chef propôs.

Rodrigo vestiu o uniforme branco, que era um pouco apertado, exaltando seu peito largo, estufado.

Rodrigo não percebeu, mas Fabio estava o comendo com os olhos. Os dois ficaram conversando na cozinha e o rapaz aproveitava qualquer situação para tocar nele, sempre sorrindo.

Fabio – Quem diria hein, você aqui trabalhando comigo.

Rodrigo – Qual a surpresa disso?

Fabio – Sei la, você sempre foi um playboy, sempre cercado de mulherada, de amigos.

Rodrigo – Pois é, mudei um pouco. Aquele Rodrigo acho que morreu, ou então ficou pouca coisa dele.

Fabio – Eu estou achando ótimo esse novo Rodrigo.

Rodrigo achou estranho o comentário mas ainda assim não achou que se tratava de uma cantada.

Alice estava em sua sala, tentando inventar algo pra atazanar a vida de alguém mas parou a ver um porta retrato do irmão em cima da mesa que era do pai.

Pegando a foto na mão, ele jogou na lata de lixo, quebrando o vidro.

Alice – Tem muita coisa pra mudar aqui.

Sidney – Boa tarde.

Alice – Sidney, o que faz aqui?

Alice – Minha secretaria não estava ai fora?

Sidney – Estava, mas acho que eu não preciso ser anunciado né?

Sidney – Vim ver como esta sendo seu primeiro dia e pelo que andei vendo todo mundo esta comentando suas primeiras ordens.

Alice – As pessoas não aceitam muito bem as mudanças, mas nada que não se acostumem.

Alice já estava incomodada mas Sidney disse logo a que veio.

Sidney – Vim ter certeza que aquela bandida não voltou pra ca.

Alice – Aqui a Simone não volta mais.

Sidney – Bom saber.

Sidney – Ah, você vai ficar sabendo mesmo então lhe dou a notícia em primeira mão.

Sidney – Eu consegui abrir o inquérito sobre a morte da Elisa.

Alice – O que!!!!

Sidney – Eu já estava providenciando isso, mas agora com tudo que aconteceu...

Alice – Mas porque isso? Na época você mandou investigar a foi provado que foi um acidente.

Alice – Eu sei que no fundo você sempre desconfiou do Rodrigo.

Sidney – Aquela bandida foi a última pessoa que viu minha filha viva, se ela omitiu isso até hoje pode ter certeza que teve um bom motivo pra isso.

Alice tentou disfarçar seu nervosismo mas sua vontade era esganar Sidney.

Sidney – Eu vou mover céus e terra mas vou descobrir o que aconteceu naquele dia e seja quem for o responsável pela morte da minha filha, pode ter certeza que vai pagar caro.

Sidney saiu e Alice pode se revelar, deixando sua raiva vir a tona.

Alice – Maldito, maldito. Velho Maldito.

Sem cabeça pra pensar em mais nada ela pegou sua bolsa e foi direto pra casa.

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Maria aguardava na recepção do consultório médico e tentou ler alguma revista mas seu nervosismo não permitia se concentrar em mais nada.

Depois de um tempo esperando a secretaria pediu que entrasse.

- Como vai Dona Ana Maria?

- A senhora esta sozinha?

Maria – Sim doutor, preferi vir sozinha.

Maria – Os exames ficaram prontos?

- Vamos nos sentar.

O médico começou a falar e Maria estava cada vez mais tensa.

- A senhora não quer mesmo esperar o filho da senhora ou chamar alguém?

Maria – Por favor doutor, fale o que tem nesses exames.

- O médico fez uma expressão mais séria e começou a falar.

Conforme o médico ia explicando Maria foi se retraindo e seus olhos foram se enchendo de lagrimas, chorando em seguida.

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Alice chegou em casa e subiu as escadas, antes de entrar e seu quarto ela entrou no antigo quarto de Rodrigo.

Alice – Inferno!!!! Inferno!!!

Alice – Era só o que me faltava.

Alice – Se acalme Alice, se acalme, você já enfrentou coisa pior.

Olhando para uma foto de Elisa ao lado da cama de Rodrigo, Alice começou a falar como se ex cunha estivesse ali.

Alice – Desgraçada, para de me olhar.

Alice – Esta rindo não é? Se você pensa que vai acabar comigo, você esta muito engana sua vaca.

Alice sentou-se na cama e aproximou seu rosto próximo ao porta retrato, olhando para Elisa.

Alice – Você não pode nada contra mim, você esta morta, apodrecendo dentro daquele buraco escuro.

Alice – Está tudo dando certo pra mim, não vai ser você que vai me atrapalhar.

Alice – Se for preciso eu venco você novamente, igual da última vez que nos vimos.

Olhando para Elisa, Alice começou a recordar do passado...

Carlos – Bom dia Maria, A Stela já saiu?

Maria – Ela saiu com uma amiga e a Alice foi caminhar aqui mesmo no bairro.

Maria – O senhor não vai pra empresa hoje?

Carlos – Não, tenho um compromisso de negócio mais tarde. O Rodrigo está la ele cuida de tudo na minha ausência.

Carlos – Ele esta tão responsável, acho que o nascimento do Arthur mudou um pouco ele.

Carlos – Ele e a Elisa acho que estão se acertando de vez. Se Deus quiser ele bota a cabeça no lugar e se torna um bom pai de família.

Maria – Deus te ouça. Mas o Arthur é uma gracinha, o Rafinha adorou ganhar um irmãozinho. Tenho dois netos lindo.

Carlos – Pare com isso, imagina se alguém escuta você falando isso.

Maria – Me desculpe.

Maria – Mas ainda estou com receios, o Rodrigo disse que a Elisa anda discutindo muito.

Carlos – Deve ser apenas brigas de casal, coisa de rotina, nada sério.

Carlos saiu e Maria continuou seus afazeres, não demorou e Elisa apareceu na mansão.

Elisa – Cadê ele?

Maria – Elisa, o que foi minha filha?

Elisa – Aquele safado veio pra ca? Não adianta acoberta-lo Maria.

Maria – Vocês estão brigando novamente? Mas porquê? Vocês estavam tão bem.

Elisa – Ele esta me traindo Maria, ele tem outra.

Maria – Pare de bobagem, ele esta tentando se acertar com você. Ele esta feliz pelo nascimento do Arthur.

Elisa – Eu tenho certeza que ele veio pra ca.

Elisa subiu as escadas enquanto Maria tentava sem sucesso acalma-la. Elisa procurou o marido no quarto mas ele não estava, em seguida foi até o quarto de Alice.

Elisa – Alice, você esta ai?

Elisa já estava saindo quando esbarrou na pasta e que caiu aberta no chão, mostrando um monte de papeis.

Elisa – O que é isso?

Ao ver o que estava escrito, Elisa veio que era o mesmo bilhete que recebia: SEU MARIDO TEM UMA AMANTE.

Elisa ficou confusa e ao por as ideias no lugar começou a entender tudo que estava acontecendo.

Elisa – Não pode ser.

UM tempo depois Alice chegou livre leve e solta.

Alice – Cade todo mundo?

Maria – Ainda bem que você chegou. A Elisa esteve aqui, acho que ela brigou com o Rodrigo.

Alice – Ela esteve aqui?

Maria – Estava la no seu quarto.

Alice correu para o quarto e a primeira coisa que viu foram os papeis espalhados todo em sua cama.

Alice – Imediatamente ligou para a cunhada mas o celular só dava caixa postal. Ficou horas tentando, até que ligou na casa de Sidney, onde uma empregada informou que ela havia deixado os filhos e ido sozinha para o sitio.

Alice – Desgraçada, a essa hora ela já deve ter descoberto tudo e contado pro Rodrigo.

Alice – Que droga, que droga. Eu não posso morrer na praia.

Alice pegou sua bolsa e partiu direto para o sitio de Sidney.

Elisa estava sentada no sofá, refletindo sobre tudo que estava acontecendo até que Rodrigo apareceu bêbado.

Elisa – O que você está fazendo aqui?

Rodrigo – Porque você veio pra ca? Você deixou os meninos na casa dos seus pais e correu pra ca?

Elisa – Você está bêbado.

Rodrigo – Eu não estou te traindo com ninguém. Você está louca, você fica ouvindo o que aquele velho do seu pai fica falando.

Elisa – Rodrigo, precisamos conversar. Eu vim aqui pra pensar, porque eu descobri...

Elisa tentava explicar mas Rodrigo estava tão bêbado que não falava coisa com coisa.

Vendo que seria impossível conversar com o marido, Elisa desistiu e Rodrigo acabou caindo no sofá, dormindo de tão bêbado que estava.

Alice correu o máximo que pode e ao chegar no sítio viu o carro de Elisa e Rodrigo.

Alice – Droga, o Rodrigo esta aqui.

Alice foi direto para a casa e ao passar pelo caseiro ignorou totalmente o homem.

- Como vai Dona Simone tudo bem?

O homem achou estranho, mas preferiu não se meter no assunto dos patrões.

Alice – Elisa!!!

Simone – O que você quer aqui?

Alice – O Rodrigo? O que houve? Ele esta bêbado.

Alice tentou fazer –se de inocente mas Elisa botou todas as cartas na mesa.

Elisa – Pare de me tratar de idiota, eu descobri tudo. É você que me manda aquelas cartas.

Alice – Não é o que você esta pensando.

Elisa puxou Alice pelo braço a levou pra fora da casa.

Elisa – Saia da minha casa. Você é uma falsa, uma fingida, sempre fazendo de me amiga mas na verdade é você que estava destruindo meu casamento.

Elisa – Porque Alice? O que você ganha com isso?

Alice – Não Elisa, você é minha irmãzinha.

Elisa – Eu já sei, você quer o lugar do Rodrigo né? É inveja dele né?

Elisa – Meu Deus como eu fui burra em dar ouvidos a você.

Elisa – Mas não tem problema, o Rodrigo acordando ele vai saber a cobra que você é.

Alice – Não Elisa, eu amo você, meus sobrinhos...

Diante da negação de Alice, Elisa deu uma bofetada no rosto da cunhada. Alice levou a mão no rosto e não suportando mais a situação deixou sua máscara cair e mostrou todo seu desprezo.

Alice – Eu odeio você, sua idiota, fútil.

Elisa – Você é louca.

Alice – Eu? Olha em quem você foi confiar.

Alice caiu na risada e começou a humilhar Elisa.

Elisa – Se você acha que vai ficar barato tudo que você fez, você esta muito enganada. E vou mostrar pra todo mundo a vadia que você é.

Alice – Você não vai atrapalhar meus planos, pois se não eu acabo com você.

Alice – Eu acabo com aquelas duas pestes que você pariu.

Elisa deu outra bofetada em Alice e as duas começaram a brigar.

Elisa – Eu vou agora na sua casa, vou contar para seu pai tudo que você fez.

Elisa empurrou Alice e correu para o carro, saindo correndo.

Sem saber como agir, Alice foi atrás da cunhada e começou a perseguir pela estrada.

Elisa corria o máximo que podia e em segundos Alice surgiu no seu retrovisor.

Alice tentou corta-la, mas Elisa jogava o carro na outra faixa.

Elisa – Me deixa em paz!!!

Alice chegou a encostar na traseira de Elisa que acelerou. Elisa ficou o tempo todo olhando no espelho e ao desviar de um buraco perdeu o controle do veículo.

O carro derrapou na pista de terra e quebrou uma mureta de proteção, saindo da estrada.

Alice vinha logo atrás e freou com tudo, saindo correndo de dentro do carro.

Em pé, na beira da estrada, Alice ficou imóvel, assistindo o carro de Elisa caindo na ribanceira.

Continua...

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Comentários

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Aquilo que eu sempre digo e muitos não acreditam, nunca confie em quem faz o curso de psicologia, e não segue na profissão, pois são as pessoas que mais tem problemas de cabeça, Alice é uma psicopata das piores que existe.

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dr vc v

num vai volta nao? quero saber o fim dessa história...

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Continuo na esperança de que continues o conto. Um abraço carinhoso para ti, Plutão

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Dr. Romântico, espero que não tenha acontecido nada grave contigo. Este está sendo o maior tempo sem publicar um capítulo (70 dias ou 2 meses e 10 dias). Por favor, publique pelo menos um comunicado. Desejo que tudo esteja bem contigo. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Há dois meses e três dias aguardo a continuação desta saga eletrizante. Por favor, continua! Um abraço carinhoso,

Plutão

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Pessoal como vão? Desculpa o sumiço mas está impossível continuar escrevendo, estou trabalhando de mais, envolvido em um monte de coisas ao mesmo tempo e pra completar estou terminando a faculdade. Falta poucos capítulos e assim que der volto a postar, só não vou dizer quando pois não quero correr o risco de prometer algo e não conseguir cumprir.

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Cara estou na espera pela continuação do conto o que a trama ainda promete e muito... Na espera..

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Ue dr agora q vc revelou o segundo vilao... nao vai posta mais nao? Vai deixae seus leitores sem saber o q vai acontecer?? To xhatiada com vc...

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Estou com urticária. Há um mês procuro a continuação deste conto e não encontro. Por Favor, Dr. Romãntico, continua a postá-lo. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Amei a continuação do seu conto. Passei um tempo sem ler pois estava em conclusão do bacharelado. Mais continua o conto. Nota 1000 pra seu conto

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Ue dr abandonou o conto justo aflgora q a brincadeira ta

Va focando boa... aguardo... anciosa

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Nossa quem diria... a filha quetinha e certinha... ser uma puta biscate to de cara...

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