Irmão adotivo: meu primeiro sexo, meu primeiro amor (Cap. 1)

Um conto erótico de Ursolino
Categoria: Homossexual
Contém 2568 palavras
Data: 01/02/2017 16:55:49
Última revisão: 07/02/2017 11:17:23

Olá, meu nome é José, mas todo mundo sempre me chama de Zézinho! Hoje tenho 25 anos e o que vou contar é como eu renasci e como descobri o amor. Quando eu tinha 11 anos, o que muitos podem chamar de tragédia, para mim foi o praticamente fim da minha vida à época!

No ano novo de 2003, estávamos todos reunidos em uma chácara alugada pelos meus avós para aquela ocasião! Estavam todos da minha família, que não era muito grande, incluindo eu, minha irmã mais nova de cinco anos, meus pais, avós de ambos os pais, minha tia e meus dois primos, Beto de 10 e Rodrigo de 14, exceto o ex-marido da minha tia, do qual ela havia se separado por violência doméstica. Era apenas a irmã da minha mãe, já que meu pai não tinha irmãos.

A festa corria com tranquilidade e eu e meus dois primos brincávamos com minha irmã de esconde-esconde! Eu tinha uma afinidade muito grande com o Rodrigo, a quem eu chamava de Drigo! Falávamos de tudo e, apesar do irmão dele ter quase minha idade, eu e ele sempre brigávamos, enquanto com o Drigo eu me dava muito bem! Eu havia até confessado a ele que queria que ele fosse meu irmão, já que eu achava minha irmã muito chata (certamente um ciúme de irmão mais velho, que se eu soubesse o que aconteceria naquela noite nunca teria existido). As brincadeiras iam soltas e do pouco que me lembro do momento do ocorrido foi de escutar gritos e os altos estampidos, que depois fui descobrir serem tiros!

Naquela noite, o Tio, pai de Beto e Drigo, daria cabo de uma dita vingança que teria acabado com toda a minha família!

Tudo que me lembro são gritos e mais estampidos e o rosto ensanguentado do Drigo em cima de mim me pedindo pra me fingir de morto até que o pai dele fosse embora, o que nunca aconteceu, já que ele se matou naquele dia!

Assim, eu acordei em uma cama de hospital, o que descobri ter acontecido dois dias após o incidente. Logo que abri os olhos, havia uma enfermeira, que prontamente disse:

—Oi meu jovenzinho! Você acordou! Que bom! Espera só um minutinho que vou chamar a Doutora Carmen. – disse isso saindo rapidamente.

Eu estava atordoado, com a visão meio embaçada e mal pude responder! Quando tentei me mover, logo chegou outra mulher, provavelmente a Doutora Carmen, e disse:

—Olá José! Tudo bem com você? – perguntou com afeição a moça loira de olhos azuis.

—Oi, estou meio zonzo! – disse sofregamente – O que aconteceu? Onde estão meus pais? – perguntei já com a fala mais próxima do normal e pressentindo que algo estaria errado.

—Calma menino! Está tudo bem agora! Você caiu e bateu a cabeça! Tem de se recuperar e ficar forte! Assim que terminarmos de avaliar sua saúde, eu volto a falar com você! Não se preocupe, tudo ficará bem! Primeiro vou te fazer algumas perguntas sobre como você se sente e depois conversamos mais sobre o que você quiser saber, certo?

—Tudo bem. – respondi eu cabisbaixo.

Ela examinou minhas pupilas, me pediu para olhar um quadro de letras na parede, mediu meus reflexos, pulsação e uma infinidade de outras coisas, que incluíram até amostra de sangue!

Assim que ela terminou, ela deu um suspiro e me olhou ternamente e disse:

—Pequeno, seus exames mostram que você está recuperado!

—Nossa, que bom doutora! Então quer dizer que posso ver meus pais? E a minha irmãzinha? – disse eu com afobação.

—Então, há uma situação da qual você precisa saber e eu serei o mais breve possível! Você não se lembra onde estava e como veio parar aqui? – disse ela suavemente.

Naquele momento, como flashes, eu pude escutar em minha mente os estampidos e gritos até que me veio a visão do Drigo me pedindo para ficar quieto embaixo dele até que o louco do pai dele fosse embora! Não podia ser verdade! Eu devia ter batido a cabeça brincando! Incrédulo, eu perguntei:

—Eles estão bem? Estão aqui não é? Bati a cabeça brincando com o Drigo?

A doutora sentou-se a meu lado, segurou a minha mão e disse então:

—Não se lembra mesmo? De nada? Tem certeza? – disse ela vendo que eu estava confuso.

—Não pode ser doutora! É como se houvessem gritos e explosões em minha cabeça! E me lembro do Drigo sangrando e mandando eu ficar quieto! Não pode ser! – disse eu com os olhos marejados e com a tensão tomando conta de meu corpo.

—Infelizmente pequeno, é verdade! Todos se foram! – Disse ela me fazendo um carinho na testa.

—Não é possível! Só pode ser mentira! Mas todos? Como ele pode? Minha irmã e o Beto? Todos? Meus pais, minha tia? – perguntei eu com afobação.

—Sim, infelizmente é verdade! Mas não se preocupe! Tudo se acertará! Você é forte e eu estarei com você por esta noite! Tome este remédio para que você se recupere melhor.

Tomei o remédio em minha mão e inocentemente tomei-o. Em poucos minutos já havia voltado a dormir.

Nos dias seguintes, fui informado que, por não ter mais parentes vivos, iria para um lar de jovens e que haveria de ser adotado. Fiz uma última visita à minha casa, onde peguei alguns poucos pertences e roupas. Mas onde também tive uma crise de choro que parecia não ter fim! A senhora do lar que me acompanhava era uma megera irascível e me arrastou de lá a força.

Deste modo, após alguns dias, onde tudo que me lembro foi de ser jogado em uma cama que seria onde eu dormiria por sabe-se lá quanto tempo e onde passei dias chorando, vi um menino perguntar:

—Oi menino! Porque você não sai da cama? Não fica triste não! Vem brincar com agente! – me falou ele com voz de pedinte.

Aquele menino me chamou a atenção, porque em todos os dias que estive ali, ninguém havia chegado perto de mim.

E assim fizemos amizade! Ele se chamava Romário e tinha 9 anos! Falava um monte de bobagens sobre sua futura família adotiva e sempre me fazia dar risadas!

Graças a ele e um ou outro menino que eu comecei a levantar e consegui voltar a estudar com os outros meninos, embora um vazio ainda me deixasse sempre pensativo e choroso quando o silencio pairava no ar.

Foi então que, para minha surpresa, antes que eu fizesse seis meses no lar, aparecesse um casal querendo adotar um menino com minhas características. Eles se chamam Dona Sônia e Senhor Carlos. Assim que vi Sônia, senti algo me tocar! Não só pela aparência física similar à de minha mãe, mas na meiguice e verdade em tudo o que falava!

Eles passaram a me visitar e então, pouco antes de ir para a casa deles pela primeira vez, eu conheci o Júnior, que seria meu irmão mais velho, de 13 anos.

Quando ele foi me visitar, ele chegou com um sorriso lindo no rosto, que mesmo pela minha pouca idade me deixou envergonhado! Ele me olhava nos olhos e logo veio com a mão alta para que eu o cumprimentasse:

—Olá, eu me chamo Carlos Júnior, mas pode me chamar de Júnior ou Juninho! Você parece maior do que me mostraram na foto! – disse ele me olhando bem nos olhos em um momento em que eu também o olhava nos olhos, ambos estávamos ruborizados.

O Senhor Carlos, que em pouco tempo eu chamaria de pai também, chegou e nos abraçou dizendo:

—E aí campeões, espero que isso seja o início de uma grande amizade entre irmãos! Estou orgulhoso de você Juninho, por ter nos apoiado! E de você também Zezinho, por ter nos aceitado em seu coração! Ebaaaaaa! – disse ele nos apertando cada vez mais forte, enquanto eu e Carlos não tirávamos os olhos um do outro.

Chegando em casa, o senhor Carlos e a senhora Sônia pediram para que o Juninho me mostrasse a casa e o quarto enquanto eles ajeitariam minhas coisas.

Foi tudo mágico! Juninho era muito legal comigo! O senhor Carlos e a senhora Sônia eram muito atenciosos e carinhosos, mas sabiam ser pais na hora que precisava! Principalmente quando eu e o Juninho aprontávamos as nossas! Também foi papel deles conversarem com o Juninho sobre o que havida ocorrido comigo, já que eu as vezes tinha pesadelos e acordava chorando.

Na segunda semana, já éramos melhores amigos! Eu havia me mudado no período de férias, o que favoreceu o crescimento da nossa amizade! Ele percebia que eu me sentia só durante o sono e perguntou se eu queria que ele dormisse comigo, o que eu aceitei alegremente! Aquela primeira noite eu acordei antes dele, pela primeira vez (já que ele sempre me acordava de algum pesadelo). A essa altura, já havíamos percebido que tínhamos muitas afinidades! Jogos de videogame, mesmo time de coração, mesmo gosto por filmes e brincadeiras! Tudo ia perfeito, até o dia que a mãe dele nos viu dormindo abraçados, ele de conchinha comigo:

—Carlos Junior, o que é isso meu filho? – perguntou dona Sônia com olhar de reprovação em direção a ele.

—Calma mãe! O Zezinho tem pesadelos! Eu durmo com ele as vezes pra ele não ficar tendo pesadelo!

Naquele momento, certamente nossa mãe percebeu que ambos éramos inocentes e que seu filho estava apenas consolando o irmão, já que sempre fora meigo e, considerando a tragédia singular e terrível que havia ocorrido com o “novo” filho, seria algo saudável para ambos compartilhar carinho desde cedo, já que em seu coração, o amor é uma “arma” poderosa para melhorar a vida das pessoas.

Sim, de fato éramos inocentes, mas eu mais que Juninho, que em sua puberdade já tinha lá suas “coisas”! Por várias vezes, acordei sentindo algo “duro” em minhas nádegas. Não era um objeto e eu fiquei curioso para saber o que acontecia com o Juninho que toda manhã ele acordava daquele jeito. Até que certo dia, consegui sair de seus braços pela manhã sem que ele acordasse. Resolvi procurar algo na cama que pudesse ser “duro” daquele jeito.

Então, meio sem jeito, acabei me deitando novamente, mas com a mão atrás da minha bunda! Foi aí que percebi o que era, o que me fez ficar inteiramente roxo de vergonha e acometido de uma imensa curiosidade! Seria mesmo o pinto dele que estava daquele jeito?

Eu tinha de descobrir e, aproveitando de seu sono aparentemente pesado, puxei seu short e cueca para cima, para dar uma espiada, quando eu vi que minhas suspeitas eram verdadeiras! O pinto dele estava duro!

Nesse momento, que eu soltei seu shorts ele acordou e eu me fiz de inocente e logo disse pra ele:

—Acorda aí dorminhoco! – disse eu dando um empurrãozinho nele e torcendo para que ele não tivesse me visto “olhando” ele.

Ele me puxou para perto dele e falou:

—Eu vi o que tu tava olhando Zézinho! – disse ele meio envergonhado.

Eu não podia acreditar! Naquele momento minha espinha gelou! Milhares de imagens se passavam na minha cabeça de minha volta para o lar, da perda do meu novo irmão e do senhor Carlos e da senhora Sônia, quando ele, ao perceber que eu fiquei tenso e preocupado, falou:

—Calma José! Eu sou seu irmão mano, não importa o que aconteça! Não precisa ter segredo entre agente! Você não precisa ter medo! Eu só te perguntei de curioso! Se você não quiser falar tudo bem! Mas confia no seu mano! Eu vou sempre te entender! Pode confiar! – falou ele me puxando pra um abraço tenro e carinhoso.

O dia seguiu normal, até a chegada da noite! Havíamos jogado bola com os meninos do condomínio e estávamos exaustos, quando nossa mãe nos mandou tomar banho. Eu fui na frente e devido ao cansaço, esqueci de fechar a porta. Foi então que o Juninho entrou no banheiro:

—Zezin, você não se importa de eu entrar enquanto você toma banho não né? Eu estou muito apertado!

Caro leitor, peço aqui desculpas por não ter feito a imagem de nossa casa! Ou melhor, apartamento! Morávamos em um apartamento com 3 quartos, sendo 2 suítes, um que era escritório do senhor Carlos e sala de estudos, com uma sala-copa-cozinha-americana bem amplos, com um banheiro social e um lavabo na lavanderia. No nosso quarto, haviam duas camas igualmente confortáveis, um armário bem grande com um lado para cada um de nós e um banheiro, com azulejos brancos móveis planejados e um box de vidro transparente, do qual ele me viu completamente desnudo!

Assim, minha primeira reação foi de tampar minhas vergonhas, enquanto ele abaixou seu short e sentou-se no vaso para fazer sua necessidade. Eu virei de costas e ele falou em voz baixa:

—Não precisa ter vergonha de mim! Você é meu irmão e eu te aceito do jeito que você é! E não precisa ter vergonha do que os outros digam, você é um menino muito lindo! Vira para mim vai? Por favor, confia em mim. – disse ainda baixinho mas com muito carinho.

Confesso que nunca outro menino tinha me visto nu, a não ser meus pais, hoje mortos. Porém, me lembrei de todo o carinho com que o Juninho havia me aceitado como irmão e decidi. Vagarosamente fui virando e tirei minha mão do meu pinto e quando vi, Juninho estava meio avermelhado! Então, ele fez aquele barulho no vazo, o que nos causou um momento de risadas!

Continuei meu banho, enquanto percebi que ele realmente estava fazendo cocô. Algo foi tomando conta de mim e eu não conseguia tirar da cabeça a visão de mais cedo, do pinto do Juninho, enquanto entreolhava ele e dava risadas. Nunca imaginei tamanha intimidade com outro menino! E aquilo me deu um calor no peito muito grande! Uma felicidade tomara conta de mim naquele momento.

O problema é que foi algo mais que felicidade! Depois de um leve momento de silêncio, entre a risada do barulho dele e eu voltar a me esfregar, Juninho começou a rir e quando eu vi, meu pinto estava meio durinho! Meu Deus, como aquilo havia acontecido? E antes que eu me tomasse por pavor novamente, Juninho falou baixinho de novo:

—Relaxa maninho! Isso acontece, e vai acontecer mais agora q você tá virando hominho! – disse ele se referindo ao meu aniversário de 12 anos, que estava se aproximando.

Ele deu descarga ainda sentado, pra não levantar muito daquele odor fétido, levantou-se e encostou a porta dizendo:

—Ou, a mãe desceu no mercado! Posso tomar banho com você rapidinho?

—Po... po... po... pode! – disse eu gaguejando.

Demos algumas risadas e ele entrou enquanto eu terminava de me ensaboar, ele começou. Logo percebi que seu pinto estava levemente duro também, enquanto ele ensaboava. Ficou um pouco de silêncio enquanto nos entreolhávamos quando ele disse:

—Você guarda um segredo Zezinho? – disse ele com a voz tremula.

—Qualquer coisa! Agente é irmão não lembra? Não precisa ter segredo! – disse eu meio ruborizado.

Aí quando eu menos percebi agente estava abraçado encostando nossos pintos totalmente duros e dizendo pro outro que o outro era o máximo!

$$$$$$$$$$$$$$$$

Continua!

Pessoal, desculpem! Eu queria fazer deste conto um só, mas meu tempo para escrever acabou por hoje!

Prometo que serão no máximo 3 capítulos e que eu publicarei até o fim do mês!

Quanto ao outro conto (Peripécias de um adolescente nômade), eu tentarei ainda este semestre terminar, pois a vida anda meio corrida!

Abraços.

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Comentários

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Poderia usar travessão para iniciar os diálogos: Ctrl Alt + sinal de subtração do teclado alfanumérico.

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Só não passa uma vida pra postar, pfvr

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Gostei bastante... Continua rs

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EXCELENTE. MAS ME RECORDO DE JÁ TER LIDO UM CONTO ASSIM AQUI MESMO.

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História interessante . muito bom

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