Gelo no Coração ou Coração de Gelo? cap 19

Um conto erótico de Stardust
Categoria: Homossexual
Contém 1500 palavras
Data: 13/01/2017 02:01:33

Voltei, depois de uma semana haha, aquela enquete rendeu, essa primeira fase está chegando ao fim, mas não é hoje, nem nesse capitulo, decidi fazer mais um e a pedido de uma leitora que me interroga sempre (muito obrigada, gosto da sua atitude), farei um bônus de capitulo único explicando sobre Ms. Charlote, a deusa que tem provocado o terror nessa história haha. Bora pro conto?

Continuando...

Quando acordei Ms. Charlote já não se encontrava mais, alguém bate na porta e era o serviço de quarto, o rapaz me entregou um bilhete.

“Precisei voltar pra Londres, já está tudo pago, faça o que achar melhor, não magoe a Cristina, ela não merece”

Ela foi embora e deixou um simples bilhete, realmente ela não parecia ter mudado nada, me pergunto se aquele papo todo era real, sinceramente preciso de um tempo. Ao chegar no meu apartamento e deixar as chaves na mesinha me deparo com a Cris no sofá com cara de quem “vou te matar”.

- Que susto Cris! – Falei eu surpresa com ela me esperando.

- Achei que vampiras não tivessem medo.

- Que bom que eu não sou uma. – Falei com um sorriso leve.

- Então Priscila tem algo a me dizer? – Ela me fuzilava com os olhos enquanto eu bebia água.

- Algo sobre?

- Você sumir o dia inteiro ontem, não atender as ligações e nem sequer mandar uma mensagem pra dizer se estava bem.

- Eu sei que devia ter dito alguma coisa, mas eu precisava de um tempo sozinha, não ia atrapalhar seus estudos com uma besteira.

- Besteira? É besteira eu me importar com quem amo? – Falava ela exaltada.

- Calma Cris, você está se estressando por algo inútil, por favor se acalme.

- Inútil? Você realmente deve estar querendo zoar com minha cara, nem pra dizer que sofreu um assalto.

- O Rodrigo contou. – Falei revirando os olhos.

- É o Rodrigo contou, deve ser por que ele se importa também, assim como eu.

- Obrigada Cristina, obrigada mesmo, por se importar e tudo. Mas eu precisava espairecer, será que não posso ter um espaço? Será que eu sumir do mundo é pedir muito! – Eu me exaltei também.

- Estou te sufocando é isso?

- Não, não está, mas você devia saber bem que sempre gostei de ter aquele momento só meu, longe de tudo e todos e que... que... – Minha respiração começou a fraquejar um pouco e começava a sentir dor.

- O que foi Priscila? Perdeu as palavras?

- Não, eu só... – Minha respiração fraquejava e eu topava no abdômen, até que sinto algo molhado nelas, era sangue, os pontos haviam rompidos.

- Priscila! Você tá sangrando, se senta logo. – Falava ela assustada.

- Eu estou bem, acho que os pontos romperam.

- Vou te levar ao hospital.

- Não precisa, estou bem. – Eu tava quase apagando já.

- Priscila, Priscila. Fala comigo.

E apaguei. Acordo no hospital, olhando uma bolsa de sangue ao meu lado e a Cris bem na minha frente.

- Como se sente? – Perguntava ela beijando minha cabeça.

- Não sei. Como eu cheguei aqui?

- Depois de você desmaiar, perder muito sangue durante o caminho, eu consegui te trazer aqui.

- Isso explica essa bolsa de sangue.

- É né...

- O que foi agora? Ainda vamos continuar naquela discussão boba?

- Discussão boba? Então você pensa assim?

- Cris, por favor né. Não vamos discutir por besteira, não sei por que tanta raiva sua.

- Deve ser por que minha namorada some, não dá notícias e acha que tudo está bem.

- Cris, eu não quero ter aquela mesma exaltação de antes, não vamos discutir, vamos conversar direito. Você precisa entender que por mais que eu goste de estar contigo, também preciso de espaço. Não pode me regular a vida toda, na verdade ninguém me regula mais.

- Eu quero ver se quando a gente casar vai ser assim.

- Cristina por favor, você já está pensando em casamento. Qual a parte do “vamos com calma”, que ainda não entendeu. Poxa, isso está sendo tecnicamente novo pra mim, coisas que prometi não fazer mais, estou fazendo, até falar a palavra amor estou dizendo.

- Sim Priscila, mas não é o destino de todo casal apaixonado morar junto, casar?

- Cris, eu sei que você não é criança, talvez fantasiosa, pensa em um conto de fadas com um final feliz, mas tens que entender que tudo apressado não dá certo, vamos esperar mais, planejar e tudo.

- Tá certo Priscila, entendi o recado, vê se melhora, tchau.

- Aonde pensa que vai? – Falei segurando seu braço.

- Embora, não mandou ter calma?

- Calma pra outras coisas, mas não mereço um beijinho?

- Não.

- Que fria, achei que esse lado fosse só meu.

- Aprendi com você, agora me solta.

- Nada disso. – Falei mordendo os lábios e puxando ela.

- Priscila, para, não pense que vai me amolecer com isso, ainda tô chateada.

- Vem cá vem, não ficar nessa raiva, só um beijinho.

Ela me deu um selinho e foi saindo.

- Só isso. – Perguntei.

- Ainda foi muito.

- Ah é? – Me levantei da maca e fui atrás dela na porta, com bolsa de sangue e tudo.

- Vai se deitar sua louca, vai desmaiar de novo. – Ela tentava fugir.

- Eu já devo estar melhor, senão, não estaria aqui lhe impedindo de sair.

- Pri, por favor.

- Então tá mais calma, me chamando até de Pri. – Falava enquanto beijava seu pescoço aos poucos, deixando ela excitada.

- Pri, estamos em um hospital, não vamos fazer isso.

- Tarde demais, já estamos fazendo. – Tirei a agulha da veia, tranquei a porta e fechei as cortinas.

- Você... humm... não podemos... aqui é um hospital...

- Dane-se.

A essa altura não tinha coisa certa, começou ali mesmo no sofá do hospital, beijo muito intenso, puxão de cabelo, roupa voando. Estava ficando mais forte, até que ela aperta minhas costas bem próximo ao abdômen.

- Ai! – Exclamei eu de dor.

- Machuquei você? – Perguntou ela assustada e ofegante.

- Não, deixa, onde paramos?

- Você mesmo doente, continua sendo tarada.

- O amor faz isso.

- Você disse amor?

- Sim, você é meu amor, você faz isso comigo. – Falava eu chupando seus seios e olhando pra ela. – Agora chega de papo, já brigamos muito.

O sexo já estava a um ponto, que a Cris gritava.

- Cris, fala baixo, o hospital inteiro deve ter escutado.

- Você... que inventou... agora aguente... ahhh... – Ela dizia isso com aquele ar excitado.

- Vamos ser presas por atentado ao pudor no hospital.

- Ahhh!.

- Cris... – Tapei a boca dela beijando-a.

Há essa hora, além de perder sangue no abdômen, minhas costas não estavam nada bem de tanto serem arranhadas, ela parecia uma gata selvagem, isso por que ainda estávamos fazendo tesoura, imagine quando eu comecei a penetrá-la, pronto, o barulho seria maior. Então eu penetrei-a, um vai e vem bem gostoso, mas ela queria gritar, e o único jeito seria tapar a boca dela beijando. Ficamos quase uma hora assim, o bom das brigas são as reconciliações. Ao acabarmos, melhor dizendo, ela acabou comigo, fomos nos vestir.

- Você mesmo doente, é um fogo. – Falava ela me dando um beijinho.

- Acho que preciso de um curativo para minhas costas, ela está toda arranhada.

- Força do amor faz isso.

A enfermeira bate na porta e lembramos que estávamos no hospital.

- Olá, escutamos alguns gritos, algum problema? – Perguntava o médico, acompanhado das enfermeiras.

- Não, nenhum, acho que erraram de quarto. – Falei eu tentando disfarçar.

- Bem, qualquer coisa, é só chamar. – Falou o médico bem educadamente.

- Na verdade, ela precisa que coloquem a bolsa de sangue nela, essa teimosa quis usar o banheiro e tirou. – Falava Cris.

- Ela foi ao banheiro tirando a bolsa, e as marcas de sangue vão até o sofá. – Observou o médico desconfiado.

- Eu fiquei segurando a bolsa, enquanto ela ia, fiquei no sofá por isso.

- Humm... A enfermeira vai colocar de volta. – Falou o médico.

- Aproveita e manda fazer curativo nas costas dela. – Falou Cris bem baixinho.

- O que? – Perguntou o médico.

- Nada não, ela deve estar cantando. – Respondi eu, tentando disfarçar.

- Humm...

A enfermeira, colocou a bolsa de sangue, Cris e eu ficamos curtindo um pouquinho até o sangue acabar e podermos ir. Eu queria dirigir no caminho da volta, porém ela não deixou, ficamos conversando até irmos à casa dela.

- Vamos jantar com seus pais? – Perguntei curiosa.

- Também.

- Também?

- Sim, como você ainda está se recuperando, vai passar o resto da semana aqui.

- Cris... – Ela me interrompe.

- Sem mas, descanse um pouco, e depois vamos almoçar, precisa se alimentar.

- Não devia estar na faculdade?

- Não vou mais hoje, ficarei aqui cuidando de você.

- Cris, pode ir, sério, eu vou ficar bem, nem tem como sair daqui desse jeito haha, não perca suas aulas.

- Ok, mas vou no horário da tarde só, e se tentar fugir, vou colocar o Bob fazendo companhia contigo e suas sandálias.

- Tá bom haha.

“Antes de adormecer fiquei pensando um pouco, talvez Ms. Charlote não estivesse tão certa assim, nos entendemos bem, ou não. Afinal, sexo é relaxante, isso é fato, porém vamos esperar pra ver, o aniversário da Cris está chegando, vamos ver no que vai dar, mas por enquanto, quero entender por que aquela britânica foi embora enquanto eu dormia.”

CONTINUAAAA...

#TeamCristina #TeamCharlote

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Comentários

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Muito Bom! Reconciliações é sempre muito bom. Obrigado pelo capítulo e bjs.😘

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Tá bom s.veneno kkkkk, logo logo eu posto outro

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#TeamCristina hahahaha amo perfeito não some mais assim em rum *.*

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